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  • Bruxelas alerta para situação "extremamente grave" de seca no sul da Europa
    Bruxelas alertou para uma situação "extremamente grave" de seca no sul da Europa. A situação de seca meteorológica agravou-se na Península Ibérica no mês passado. Nos últimos dois meses, não houve chuva, registaram-se "três ondas de calor durante o mês de Abril” e têm estado “temperaturas médias e máximas bem acima do normal”, indicou a Comissão Europeia. "Este é um reflexo das alterações climáticas e até sabemos, aproximadamente, qual vai ser a tendência no que respeita as secas mais frequentes e intensas. Em Portugal tivemos um recorde de três ondas de calor em Abril, um sintonma do que se está a passar na escala global", afirma o presidente da associação Zero, professor na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Francisco Ferreira. Portugal enfrenta uma seca em 40% do território nacional com impactos não apenas para os agricultores, mas também porque pode contribuir para a subida dos preços no consumidor. "Temos todo um conjunto de consequências em diferenciados sectores. No que diz respeito à agricultura isso tem um reflexo no preço dos bens alimentares, mas também  no próprio turismo. As temperaturas mais elevadas, o maior número de ondas de calor e nas paisagens, que na primavera já parece quase uma paisagem de verão, são factores que interferem na oferta turística", descreve. Segundo o relatório “Estado do Clima Europeu 2022”, as temperaturas na Europa estão a subir duas vezes mais que a média global e este aumento é mais rápido do que em qualquer outro continente. "Ainda vamos a tempo de, pelo menos, minimizar as alterações climáticas. Há um trabalho que pode e deve ser feito no sentido de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa para não agravar aquilo que está a ir mais rapidamente do que o que os cientistas tinham previsto", aponta o presidente da associação zero.
    19/05/2023
    7:50
  • Paralisia cerebral infantil: "uma pequena evolução é um grande ganho"
    Estima–se que em Cabo Verde existem cerca de 2 mil pessoas com paralisia cerebral e menos da metade é conhecida. A presidente da Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar), Teresa Mascarenhas, considera que "muitas coisas já foram feitas, mas ainda  temos um longo caminho a percorrer". A associação Acarinhar é uma ONG de solidariedade social criada em 2007 por um grupo de pessoas preocupadas pela situação em que vivem as crianças e jovens com paralisia cerebral. A presidente da Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar), Teresa Mascarenhas, considera que "muitas coisas já foram feitas, mas ainda  existe um longo caminho a percorrer". A maioria das crianças com limitações motoras vivem em zonas de difícil acesso. "Os desafios são muitos, principalmente no que diz respeito à sustentabilidade da própria organização porque trabalhar nesta área exige recursos económicos e humanos. A situação geográfica de Cabo Verde impõe barreiras. O que é feito numa ilha deveria ser feito nas outras ilhas", defende Teresa Mascarenhas.  Em Cabo Verde, as crianças e adultos com paralisia cerebral ainda não têm o acompanhamento que deveriam ter, afirma a responsável da associação Acarinhar. "O hospital Agostinho Neto já conta com uma equipa que dá respostas a um grupo de crianças, um grupo muito reduzido. A nível nacional não existe esta equipa, quanto muito há um ou dois casos, mais agudos, que se deslocam à Cidade da Praia para fazer tratamentos, mas que depois regressam para a ilha de origem", descreve.  As crianças com paralisia cerebral dificilmente têm acesso a profissionais, falta pessoal técnico especializado; "não temos terapeutas ocupacionais, os terapeutas da fala, também existem em número reduzido e nem todas as pessoas têm acesso à fisioterapia", sublinha Teresa Mascarenhas. "Vamos continuar a acompanhar as famílias, mas é necessário fazer-se um registo das crianças com paralisia cerebral. Temos algumas referências, dadas pelo Instituto Nacional de Estatísticas, mas são dados não publicados. É preciso ter registos do número de crianças, onde se encontram e como estão para podermos intervir", afirma a presidente da Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral. Teresa Mascarenhas lembra, ainda, que há casos de sucesso como uma criança conheceu com 8 anos de idade. "Esta criança não andava nem falava. Houve uma intervenção pluridisciplinar intensiva e esta criança começou a andar, a falar. Neste momento esta crianças é um jovem que está no ensino secundário. Se houver intervenções com continuidade é possível haver muitas evoluções", concluiu.
    19/05/2023
    13:46
  • Start-up moçambicana quer biovaletas sustentáveis em Maputo
    A arquitecta moçambicana Khiusha Uaila é a mentora da Xi Bassile, uma start-up que quer implementar biovaletas com materiais reciclados para uma gestão mais sustentável das águas pluviais. A iniciativa chegou à final da ClimateLaunchPad, uma competição internacional que apoia ideias de negócios verdes. O objectivo, agora, é implementar o projecto-piloto num bairro de ocupação informal em Maputo. O projecto Xi Bassile nasceu durante o mestrado,na Irlanda, da jovem moçambicana Khiusha Uaila, no âmbito do curso de Arquitectura, Urbanismo e Acção Climática. Antes disso, ela formou-se como arquitecta e urbanista na Universidade Federal de Santa Catarina, no Brasil. Depois dos estudos no estrangeiro, Khiusha Uaila voltou para Maputo, onde tem trabalhado como arquitecta e agora quer implementar um projecto que ajude a gerir a água da chuva e as inundações.   “RFI: O que é a Xi Bassile?” Khiusha Uaila, Arquitecta: “A Xi Bassile é uma empresa social, é uma ‘start-up’ que está agora na sua fase de pesquisa e desenvolvimento de produto. Temos a missão de focar em soluções sustentáveis e baseadas na natureza para resolver problemas urbanos. Focamos agora, principalmente, na gestão de águas fluviais com a solução da biovaleta e, também, com uma solução de um kit simplificado de recolha de água da chuva. A intenção, à medida que a gente for crescendo, é trabalhar com diversas outras soluções, incluindo consultoria em projectos urbanos.”   “Em que consiste essa biovaleta sustentável?” “Essa biovaleta foi um produto do meu mestrado. Biovaletas são soluções que já existem há algumas décadas, apesar de não serem ainda a solução mais recorrente. É um sistema de gestão de águas pluviais que utiliza os solos e a vegetação para absorver e também para filtrar a poluição das águas da chuva. É uma solução mais sustentável que está baseada na natureza e também ajuda na regeneração ambiental, além de reproduzir o ciclo natural da água, mantendo um ecossistema um bocadinho mais equilibrado em comparação com as soluções mais convencionais de engenharia que a gente tem nas cidades e que simplesmente têm o objectivo de retirar a água da chuva das áreas urbanas o mais rápido possível.”   “A biovaleta também usa material reciclado?” “Isso é a inovação da nossa valeta na Xi Bassile porque reutilizamos resíduos sólidos - podem ser garrafas Pet, podem ser betão reciclado de lixo de construções e demolições - como elementos constitutivos dentro do sistema da biovaleta para aumentar a porosidade do sistema e, assim, aumentar a capacidade de absorção e aumentar a capacidade de armazenamento temporário dessa água da chuva, reduzindo a inundação e água estagnada nas superfícies das ruas. Então, é uma solução de baixo custo, sustentável e baseada na natureza. É uma abordagem completamente diferente do que tem sido feito ultimamente nas cidades moçambicanas e que se baseava em estruturas feitas em betão, que também é um material poluente, que no seu processo de fabricação emite bastantes gases que contribuem para as mudanças climáticas. A gente tenta buscar uma abordagem mais sustentável para resolver esses problemas urbanos que são tão recorrentes nas cidades moçambicanas, infelizmente.”   “Relativamente ao kit de recolha de águas das chuvas, as pessoas poderão ter acesso a este kit?” “Na verdade, é uma versão simplificada de armazenamento de água da chuva, mas que tem uma componente de filtragem. Utiliza areia e membranas geo-têxteis para armazenar e filtrar a água da chuva. Muitas vezes, é um grande problema quando se trata de recolher água da chuva porque essa água recolhida vem cheia de sujidades e isso restringe um bocadinho a utilização daquela água. Esta é uma solução que foi inspirada num estudo desenvolvido pela Universidade de Brasília que estudou diferentes materiais alternativos e de baixo custo para soluções de drenagem e de gestão de água. Com base nisso, a nossa ideia é fazer um projecto-piloto onde se faz a implementação dessas duas soluções em paralelo: a biovaleta que ajuda a fazer a gestão das águas fluviais e o kit de recolha de água da chuva que ajuda a reduzir a quantidade de água que chega no chão e, consequentemente, ajuda a aliviar a pressão no sistema de drenagem pluvial urbano.”   “Ainda está na fase experimental. Quando é que esse projecto-piloto pode ser implementado?” “Nós temos um plano de acção que envolve um projecto de aproximadamente 42 meses. Os primeiros seis meses são o desenvolvimento e a análise do protótipo. Depois, nos meses seguintes, é o projecto-piloto propriamente dito, que é a implementação dessas soluções, através de um processo participativo que inclui os moradores de um bairro de baixa renda que é onde a gente gostaria de iniciar os nossos trabalhos. Seria um bairro de ocupação informal porque existem muitos em Maputo que têm uma carência muito grande de infra-estrutura urbana e o foco principal dos nossos produtos é justamente essas regiões que estão em situação mais crítica e que também têm menos recursos e poderiam aproveitar-se desta solução que é de baixo custo. É importante trabalhar o lado social, por isso, a ideia é fazer a implementação dessas duas soluções através desse processo participativo que engaja a comunidade em actividades de transferência de conhecimento e de capacitação também dos residentes que estiverem interessados em participar na construção e na manutenção das biovaletas. Depois disso, a gente teria evidências suficientes tanto da performance em termos mais técnicos das soluções, quanto do impacto social e ambiental que elas podem ter. A partir daí, poderemos expandir a nossa produção.”   “Este é um sistema de drenagem urbana sustentável. O saneamento e gestão de águas pluviais é um problema em Maputo e não só que também tem a ver com a expansão urbana e a construção desordenada de casas. O projecto Xi Bassile não é uma gota de água no oceano estrutural de problemas de gestão de água no país?” “Infelizmente sim. Os problemas são muitos e complexos e têm que ser abordados de uma forma sistémica. Esta é uma contribuição, não é a solução que vai trazer a resposta a tudo, mas é uma solução que vai contribuir para uma série de esforços que precisam de ser feitos em simultâneo para melhorar a situação nas cidades. A questão do ordenamento territorial é extremamente importante. Hoje em dia, a gente tem ocupações em áreas indevidas que bloqueiam linhas naturais de escoamento da água e isso é algo que tem que ser atacado e combatido porque se se continua a construir e a ocupar terras da forma como tem sido feito até agora, realmente, por mais que apareçam novas soluções como a Xi Bassile propõe, não vai ser algo que vai trazer uma solução. Mas, trabalhando em conjunto, é muito importante que haja esse tipo de soluções que são mais sustentáveis e que utilizam a natureza como suporte. Em termos de gestão de águas pluviais, eu acredito que é o caminho a seguir: infra-estruturas verdes e soluções baseadas na natureza são uma estratégia muito forte para fazer a regeneração ambiental que é necessária, tanto fora quanto dentro das cidades.”   “O que significa Xi Bassile?” “Xi Bassile significa ‘está limpo’ em Changana, uma língua do sul de Moçambique. O que a gente visualiza na ‘Xi Bassile’ é um caminho tão limpo quanto a água. A gente quer tanto que as nossas estradas sejam bonitas e bem mantidas, quanto que a nossa água seja gerida de uma forma sustentável e eficiente e que esteja em harmonia com os ecossistemas. Por isso, xi bassile, tá limpo!”
    09/05/2023
    9:26
  • Livro recentemente lançado na Praia conta história da informática em Cabo Verde
    Neste magazine "Ciência", debruçamo-nos sobre a história dos computadores e das tecnologias da informação em Cabo Verde e a forma como mudaram o quotidiano da população do arquipélago em quase 50 anos, tema de um livro recentemente lançado na cidade da Praia, intitulado "Versão 1.0 da História da informática em Cabo Verde". Esta obra que é o fruto de cinco anos de uma investigação conjunta de dois especialistas da área, José Manuel Duarte dos Santos e Juvenal Pereira, conta-nos a chegada do primeiro computador ao país em finais dos anos 70, as suas aplicações no sector bancário e, em seguida, na comunicação social, educação e saúde, até aos dias de hoje, com Cabo Verde a olhar para o futuro com a ambição de se tornar um "hub digital". A RFI falou com um dos co-autores deste livro, o engenheiro informático e professor Juvenal Pereira que nos falou dos tempos nem tão distantes em que os computadores eram uma novidade. "A informática entrou em Cabo Verde entre os anos 1976 e 1977, logo após a criação do Banco de Cabo Verde. O banco precisava de automatizar algumas das suas operações, sobretudo o processo de fixação de cambio, e o então ministro das finanças e o governador do banco convidou o professor (português) Mário Valadas para conduzir essa operação de informatização", começa por contar o investigador referindo que a chegada dos primeiros computadores ao país permitiu igualmente a realização do primeiro censo informatizado da população no começo dos anos 80. Durante essa década, conta o engenheiro, o Banco de Cabo Verde "também desenvolveu uma estratégia de capacitação dos seus quadros" e "promoveu várias palestras para que também quadros de outros sectores tivessem a oportunidade de entrar em contacto com a informática e desenvolver competências nesta área". Hoje, quase 50 anos depois, "vários cabo-verdianos dominam a informática. A partir dos anos 1990, começamos a verificar a procura do curso de engenharia informática ou cursos afins e de outro modo, as universidades disponibilizam hoje cursos ligados à informática que têm tido muita procura e a própria sociedade já utiliza os equipamentos digitais de uma forma normal", refere Juvenal Pereira reconhecendo contudo que "há ainda uma certa percentagem de iliteracia digital em Cabo Verde. Os dados do Instituto Nacional de Estatística de 2019 indicam que mais de 60% de cabo-verdianos têm conhecimentos do nível básico em termos do digital. Entre 10 a 12% possui conhecimentos de nível avançado, ou seja 10 a 12% consegue programar um computador, consegue instalar um sistema operativo, substituir um programa, o resto enquadra-se num nível de conhecimento básico". Questionado sobre a chegada em 2021 do EllaLink, cabo submarino em fibra óptica que liga Cabo Verde à Europa e à América do Sul, o investigador considera que isto representa um avanço para o país, mas que serão necessários investimentos adicionais. "É claro que é uma aposta estratégica para o futuro do país no domínio do digital e terá certamente um grande impacto a nível da economia digital na redução de custos de acesso à internet, na implementação de programas de desenvolvimento que requerem uma banda maior. Nós temos que melhorar a rede que existe a nível local para que possamos usufruir o máximo possível da maior banda que é o EllaLink", diz Juvenal Pereira. Quanto à possibilidade de o seu país se tornar um "hub digital", conforme ambicionado pelo governo cabo-verdiano, o engenheiro informático considera que este objectivo é realista. "Há uma visão ao nível da governação para isto e o facto de haver essa visão já é muito bom. O EllaLink é um exemplo da concretização dessa visão. Mas existem outros investimentos, outras iniciativas importantes que são desenvolvidas para que essa visão se concretize de facto", comenta o especialista para quem "se estes investimentos forem continuados e acelerados, Cabo Verde poderá ser dentro de pouco tempo um 'hub tecnológico'".
    08/05/2023
    18:05
  • Grupo de investigadores lusófonos descobre primeiro berçário de tubarões no Atlântico Este
    Em Cabo Verde, um grupo de investigadores portugueses, cabo-verdianos e são-tomenses descobriu um berçário de tubarões ao largo da baía de Sal Rei, na ilha da Boa Vista. Uma descoberta importante para ajudar na conservação dos tubarões nesta região, mas também porque este berçário acolhe entre cinco a sete espécies diferentes de tubarões juvenis, incluindo o popular tubarão-martelo. Em entrevista à RFI, Rui Rosa, investigador do Centro de Ciências e Mar e do Ambiente, que dirige este estudo explicou como aconteceu esta descoberta, incluindo a cooperação com os pescadores locais, e as medidas a tomar agora para proteger estes tubarões juvenis. "Do ponto de vista de conservação é fulcral conhecermos os locais onde os tubarões colocam a sua descendência. Estas áreas de berçário são zonas costeiras onde os tubarões juvenis passam grande parte do seu tempo e, portanto, descrever estas areas tem grandes consequências na sua conservação", defendeu Rui Rosa. Esta identificação foi, segundo o investigador, um trabalho pioneiro que terá importantes consequências na conservação da população de tubarões ao largo desta ilha. "Este trabalho foi pioneiro porque conseguimos reunir uma quantidade de informação preciosa ao longo de seis anos na ilha da Boavista, em Cabo Verde, e conseguimos mostrar de forma categórica que a ilha da Boavista, nomeadamente a Baía de Sal rei é uma zona bastante única, porque é a primeira vez que se descreve uma zona destas naquela região de África", indicou. Numa altura em que as populações de algumas espécies de tubarões foram reduzidas em 70%, neste berçário foram identificadas entre cinco a sete espécies de tubarões, incluindo o tubarão martelo, mas também o tubarão doninha, o tubarão bicudo, o tubarão limão e o tubarão gata. Esta descoberta deve agora servir para criar áreas de conservação em cooperação com o Governo de Cabo Verde, mostrando à população local o interesse em salvaguardar os tubarões e evitar a pesca excessiva nas costas de Cabo Verde. O estudo foi desenvolvido no âmbito do projecto de investigação NGANDU, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela Rede Aga Khan para o Desenvolvimento.
    02/05/2023
    8:44

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