Bernardo Mello Franco analisa a votação do marco temporal no STF nesta quarta-feira, que pode mudar o que foi aprovado na Câmara dos Deputados. O comentarista lembra que é um risco das terras que já foram demarcadas e são questionadas na Justiça por ruralistas e fazendeiros: 'o texto é claro, mas ruralistas querem mudar a noção com o marco temporal'.

Bernardo Mello Franco repercute as divergências entre o presidente Lula e o presidente da Câmara. Baseado na aprovação da MP dos ministérios, que foi segurada até a última hora, o jornalista discute os motivos reais pelos quais a medida poderia caducar ou até ser derrotada. 'Lira quer mostrar o governo Lula como refém', afirma. O comentarista destaca também que o tipo de articulação do Centrão é baseada no acesso a cargos, verbas e emendas, que deixa Lula com a faca no pescoço.

Bernardo Mello Franco analisa a reunião entre os presidentes da América do Sul, que aconteceu em Brasília. Para ele, foi um 'gol diplomático' e uma forma do país retomar a liderança natural que já tem no continente. Contudo, as declarações do presidente Lula sobre a Venezuela 'ofuscaram' o resultado final, já que quatro presidentes sul-americanos divergiram do petista.

Bernardo Mello Franco faz um balanço do encontro entre Lula e Nicolás Maduro. O presidente venezuelano veio ao Brasil para participar da Cúpula de Países da América do Sul, após 8 anos. Classificado como 'momento histórico' por Lula, o jornalista destaca os erros e acertos da reunião marcada por retomada de relações e por suporte político a Maduro.

Bernardo Mello Franco explica as mudanças articuladas pelo deputado Isnaldo Bulhões, relator da MP que reorganizou a Esplanada no governo Lula, vão fatiar o Ministério do Meio Ambiente. Pelo texto, a Agência Nacional de Águas será transferida para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. A pasta, comandada pelo União Brasil, também deve assumir o controle da política nacional sobre recursos hídricos. O Cadastro Ambiental Rural será incorporado ao Ministério da Gestão. E a gestão dos resíduos sólidos ficará com o Ministério das Cidades, feudo do MDB de Bulhões. Ouça 'Marina Silva está mais isolada do que nunca'