O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou estado de emergência zoossanitária em todo o país por causa da detecção da  influenza aviária de alta patogenicidade em aves silvestres no Brasil. O Ato vale por 180 dias e é mais uma medida do Ministério da Agricultura e Pecuária para evitar que a doença chegue na produção de aves de subsistência e comercial.  A declaração de estado de emergência possibilita a mobilização de verbas da União e a  articulação com outros ministérios e com organizações governamentais e não governamentais para assegurar força de trabalho, logística, recursos financeiros e materiais tecnológicos para as ações necessárias para evitar a propagação da doença. Segundo o ministro Carlos Fávaro, não há mudança no status brasileiro de livre da Influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial.  Até o momento, foram confirmados oito casos de influenza aviária em aves silvestres, sendo sete no Espírito Santo e um no estado do Rio de Janeiro. O Ministério da Agricultura e Pecuária alerta a população para que não recolham as aves que encontrarem doentes ou mortas. Os principais sintomas da doença nas aves são torcicolo, andar cambaleante, dificuldade para voar ou respirar.  A Influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem pelo consumo de ovos.

Nos primeiros meses de 2023, o Brasil recebeu autorização para iniciar as exportações de produtos agropecuários para 18 novos mercados. Os comunicados que autorizam as vendas foram enviados ao Ministério da Agricultura e Pecuária pelas autoridades sanitárias de cada país envolvido. Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a abertura de novos mercados é fruto do trabalho técnico do Ministério da Agricultura e dos elevados controles sanitários e fitossanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros.  O Brasil registrou recorde nas exportações do agronegócio no primeiro trimestre deste ano, com 35,9 bilhões de dólares. O setor representou, neste período, 47,2% das exportações totais brasileiras.

Mapa na China| A comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária encerrou a missão oficial na China, com a participação no “Seminário Econômico Brasil-China” que contou com a presença de autoridades governamentais e empresários dos dois países. Na abertura do evento, o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, comemorou os resultados da visita ao país asiático, que iniciou no dia 22 de março.  Entre as conquistas obtidas durante a viagem à China está o anúncio do governo chinês de levantar o embargo às importações de carne bovina brasileira, que estavam suspensas desde fevereiro.  O ministro Fávaro também destacou a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas brasileiras para exportar para a China, o que não ocorria desde 2019, além da retomada de duas plantas frigoríficas que estavam suspensas.  Durante a visita na China, a delegação do Ministério da Agricultura recebeu uma carta da Administração Geral de Alfândegas da China, a GACC, reconhecendo a qualidade, a segurança e a credibilidade do sistema de defesa brasileiro.

Notícias do Mapa na China | O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, acompanhado da delegação brasileira, participou nesta sexta-feira, em Pequim, de dois seminários com representantes de entidades do Brasil e da China para debater oportunidades de investimentos no setor agropecuário.  Fávaro ressaltou o fortalecimento da parceria comercial com a China, com a garantia da qualidade e segurança dos produtos agropecuários do Brasil.  Outra agenda do dia em Pequim foi uma reunião com a empresa chinesa de investimentos no agronegócio brasileiro, que manifestou o interesse em ampliar parceria com o Brasil. Em reunião com o ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Tang Rejan, o ministro Fávaro reforçou a proposta de parcerias técnicas e científicas na área de pesquisa agropecuária.

Notícias do Mapa na China |  Após reunião do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, com o Ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa, Yu Jianhua, nesta quinta-feira, em Pequim, o governo chinês decidiu que vai levantar o embargo à carne bovina brasileira.  As importações do Brasil estavam suspensas desde fevereiro após a confirmação de um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (conhecida como mal da “vaca louca”), identificado em uma pequena propriedade no Pará. Desde a descoberta do caso, o Ministério da Agricultura e Pecuária vem trabalhando com transparência e tomando todas as providência necessárias conforme protocolo de importação internacional. Nesta manhã, em Pequim, o ministro Fávaro anunciou a liberação da importação de carnes bovinas pela China. A Administração Geral de Alfândegas da China anunciou também a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas do Brasil, que poderão passar a exportar para o país asiático. São duas plantas de Rondônia, uma do Espírito Santo e uma do Pará.  Outros dois frigoríficos que estavam com as exportações suspensas poderão voltar a vender para  a China: um abatedouro bovino no Mato Grosso e um frigorífico de frangos no Rio Grande do  Sul. Segundo o ministro Carlos Fávaro, outras empresas estão com pequenas pendências junto ao governo chinês, que devem ser resolvidas ainda durante a missão do Ministério da Agricultura na China.