Powered by RND
PodcastsDesporto

Desporto

Desporto
Último episódio

Episódios Disponíveis

5 de 73
  • Portugal apurou-se para o Mundial 2026
    A Selecção Portuguesa de futebol masculino apurou-se para o Mundial de 2026 que vai decorrer no México, no Canadá e nos Estados Unidos.  Três selecções lusófonas vão participar no Campeonato do Mundo da FIFA: Cabo Verde, em estreia absoluta, Brasil, 23ª participação, sendo totalista, e Portugal, que vai estar presente pela nona vez.  A última selecção lusófona a ter garantido o apuramento foi Portugal.  No domingo 16 de Novembro, a Selecção das Quinas precisava de ganhar no Estádio do Dragão, no Porto, frente à Arménia.  Após um início balbuciante, em que Portugal abriu o marcador, aos 7 minutos, pelo defesa central Renato Veiga, mas viu a Arménia empatar apenas dez minutos depois por Eduard Spertsyan, os jogadores portugueses acabaram por esmagar os arménios.  Apesar de jogar sem Cristiano Ronaldo, estando suspenso após a expulsão na derrota frente à Irlanda, a Selecção Portuguesa acabou por golear por 9-1. Os golos foram apontados por Gonçalo Ramos e por Francisco Conceição, bem como por Bruno Fernandes e João Neves, estes dois últimos jogadores tendo apontado três tentos cada um.  Portugal assegurou assim o primeiro lugar no grupo F com 13 pontos e apurou-se directamente para o Mundial-2026. Após o jogo, em declarações à imprensa, Roberto Martínez, seleccionador espanhol de Portugal, realçou a atitude dos seus jogadores.  Um jogo que ficou marcado com a estreia pela Selecção Portuguesa de Carlos Forbs, avançado que actua na Bélgica, no Club Brugge.  Convocado pela primeira vez, disputou os primeiros minutos com a camisola da Selecção das Quinas e vestindo o número 7, mítico número de Cristiano Ronaldo ausente devido à sua suspensão.  Carlos Forbs, que sofreu uma falta que originou uma segunda grande penalidade para Portugal, convertida por Bruno Fernandes, falou com a RFI no final do encontro.  Em declarações à RFI, Carlos Forbs, avançado luso-guineense de 21 anos, admitiu ter cumprido um sonho.  Carlos Forbs, avançado de 21 anos, já vestiu as camisolas do Sporting CP em Portugal, do Manchester City e do Wolverhampton na Inglaterra, do Ajax nos Países Baixos e do Club Brugge na Bélgica.  De referir ainda que, no outro encontro do Grupo F, a Irlanda venceu por 2-3 na deslocação à Hungria e assegurou o segundo lugar com dez pontos, garantido assim a presença no play-off de acesso ao Mundial.  Os húngaros, que estiveram a vencer por duas vezes, e ainda acreditavam poder ultrapassar Portugal, acabaram por terminar na terceira posição com oito pontos e estão fora do Mundial, bem como a Arménia que terminou no último lugar com apenas três pontos.  Nos outros grupos, que ficaram encerrados no domingo, de notar que a França, a Inglaterra e a Noruega terminaram na liderança dos respectivos grupos e carimbaram o passaporte para o Mundial.  Isto enquanto os segundos classificados, a Ucrânia, a Itália, a Albânia e a Irlanda vão disputar um play-off de acesso ao Campeonato do Mundo de futebol masculino.  De notar que na Zona Africana já decorreram os play-offs. Nas meias-finais, a Nigéria derrotou o Gabão por 4-1, enquanto a República Democrática do Congo venceu os Camarões por 1-0. Na final a RDC venceu por 4-3 na marcação das grandes penalidades, após o empate a uma bola no tempo regulamentar, frente à Nigéria.  No entanto, a República Democrática do Congo terá ainda de ultrapassar um último play-off para garantir um lugar no Mundial de 2026. Neste primeiro Mundial com 48 equipas, dois históricos do continente Africano, com presença assídua nas fases finais, não vão marcar presença: Camarões e Nigéria.   
    --------  
  • Mundial 2026: França alcança qualificação enquanto Portugal perde na Irlanda
    A selecção francesa venceu a Ucrânia por 4-0 em Paris e marcou a viagem para o próximo Mundial de Futebol. Já Portugal continua a marcar passo e a sofrer quando podia ter a qualificação assegurada. A derrota na Irlanda por 2-0 adia tudo para domingo. No mesmo dia vai também decidir-se o último qualificado da zona africana: República Democrática do Congo ou Nigéria. A França carimbou o passaporte para o Mundial de Futebol de 2026, que vai decorrer entre Junho e Julho nos Estados Unidos, México e Canadá. Num dia carregado de emoção para o país, devido à comemoração dos dez anos dos atentados do 13 de Novembro, em Paris, a seleção gaulesa superou a equipa da Ucrânia num jogo que só ficou desbloqueado na segunda parte. Apesar de jogar em casa, foi necessário um penálti para a França abrir o marcador. Chamado a converter, Kylian Mbappé não falhou. Estavam decorridos 55 minutos de jogo. A França voltou a marcar por Michael Olise. Aos 76, Mbappé aumentou o contador pessoal aos 83 e Hugo Ekitike fechou a contagem aos 88 minutos. 4-0 foi o resultado final. Ao conseguir a qualificação antes do último jogo, os gauleses fizeram aquilo que os portugueses buscam há dois encontros, sem sucesso. Irlanda 2 – Portugal 0 Ontem, em Dublin, a seleção de Portugal perdeu contra a Irlanda por 2-0 e viu Cristiano Ronaldo ser expulso na segunda parte, por agressão a um adversário. Troy Perrot foi o herói da partida ao marcar aos 17 e aos 45 minutos. Para o selecionador de Portugal, Roberto Martínez, foi um dia onde tudo o que podia correr mal, correu mal, reconheceu na conferência de imprensa no final da partida. Conversámos com o jornalista português Rodrigo Cortez, do jornal "O Jogo", para tentar perceber o que correu mal na noite de quinta-feira: “Portugal começou a tentar jogar com a bola pelo chão, ali com umas iniciativas criativas do Vitinha, com o Vitinha a tentar fazer aquilo que sabe melhor. Mas a Irlanda estava muito fechada, muito fechada atrás, num bloco, num bloco médio baixo, mais para baixo e dificultou as coisas. O jogo começou bem para Portugal, estava a fazer algumas jogadas bonitas, só que a Irlanda, não sei se o Martinez tinha o jogo bem estudado, mas a Irlanda tinha de certeza.” Mérito da Irlanda “A Irlanda começou a meter muito respeito aos portugueses com aquelas saídas venenosas para o contra-ataque. Depois aqueles contra-ataques muito rápidos deles, sempre com muito espaço, sobretudo na esquerda da defesa de Portugal, foram semeando muita dúvida na equipa portuguesa, criando muito respeito e aquela genica inicial foi desaparecendo aos poucos e poucos. Houve muito mérito da Irlanda nessa diminuição da qualidade do jogo de Portugal.” Meio-campo “Não se percebe como é que o Vitinha e o João Neves não têm na seleção os mesmos papéis que têm no PSG. Acho que o Martinez só tinha uma coisa a fazer. Tem o PSG, que é a melhor equipa do mundo, uma das duas ou três melhores que joga o melhor futebol do mundo e muito deve ao Vitinha e ao João Neves. Portanto, acho que o Martinez devia replicar esse modelo, pelo menos no meio-campo.” Bons defesas, má defesa “Notaram-se algumas debilidades defensivas, sim, o que se deve à falta de trabalho. Mas isso também é um bocado aquele problema crónico das selecções que têm pouco tempo para ensaiar movimentações. A qualidade dos jogadores é boa. Rúben Dias é um dos melhores defesas centrais no mundo. Um grande líder. O Dalot também é bom a defender e nas bolas altas o Cancelo também não é nenhum anão, também sabe jogar por alto. Talvez ali a falta de trabalho, de mecanismos, dos posicionamentos que se ganham com trabalho. Mas não sei se se queixam de falta de tempo ou se há falta da procura dos mecanismos corretos. Não sei, só estando dentro dos trabalhos para se perceber como é que eles trabalham.” Cristiano Ronaldo “Acho que devemos ser agradecidos ao que o Ronaldo fez em toda a carreira. Um dos melhores jogadores da história do futebol, que já deu tantas alegrias a Portugal. É sempre problemático estar a demonstrar alguma ingratidão. Quer dizer, eu acho que ele também não é o principal problema de Portugal, embora sim possa haver melhor em certos momentos do jogo. O Gonçalo Ramos, por exemplo, ontem entrou muito bem e acho que o Gonçalo Ramos vai estar de certeza à altura da responsabilidade. Tenho a certeza que o Gonçalo Ramos tem mais do que capacidades para ser titular e para fazer um bom jogo. Aliás, no PSG também poderia ter mais oportunidades, porque ele sempre que é chamado, corresponde e faz sempre bons jogos. Por isso acho que a ausência do Ronaldo não vai ser problema nenhum, de certeza absoluta. Agora, estar a questionar a qualidade do Ronaldo não acho que o problema da seleção… não tem sido o Ronaldo.” Portugal joga a qualificação no domingo, no Porto, contra a Arménia. Se vencer, a turma portuguesa qualifica-se para o Mundial. Qualificação africana Na quinta-feira jogaram-se também as meias-finais do playoff para encontrar o último qualificado da zona africana. A República Democrática do Congo venceu os Camarões por 1-0 e a Nigéria goleou o Gabão por 4-1, com três golos marcados no prolongamento. RDC e Nigéria tem encontro marcado para o próximo domingo.
    --------  
  • "Todo o Mundo estará com os olhos postos em Angola" durante jogo com a Argentina
    Fernando Alves Simões, presidente da Federação Angolana de Futebol, defende a realização do jogo amigável entre a selecção angolana e a Argentina, dizendo que os olhos do Mundo estarão em Luanda. Em Angola, a actualidade desportiva está a ser marcada pelo aguardado jogo, na sexta-feira, dia 14 de Novembro, entre a selecção nacional angolana e a selecção da Argentina. Este é um encontro que está a despertar muitas críticas devido ao elevado custo da deslocação dos argentinos a Luanda, mas, ao mesmo tempo, interesse, com uma grande procura de bilhetes. Em entrevista à RFI, Fernando Alves Simões, presidente da Federação Angolana de Futebol, mantém que a partida é custeada por empresários angolanos e que a democracia permite críticas a todos os eventos. "Num país onde impera a democracia, todos são livres de fazer a sua análise, fazer as suas críticas, mesmo as vezes sem terem o profundo conhecimento daquilo que aconteceu. Aliás, o nosso ministro da Juventude e do Desporto, numa entrevista que deu, disse que foi um grupo de empresários que se juntaram e queriam estar junto a nós para trazer a seleção argentina e brindar-nos com esse importante evento na semana da nossa independência. Então, agora as pessoas são livres de fazer as suas críticas, mesmo sem saber as razões de fundo como é que a Argentina vem? Num país democrático, temos que aceitar como é em Portugal, como é em França, como é em Itália, todos criticam todos e muitas vezes sem ter razão", disse o responsável. Estima-se que a Argentina receba ceca de 12 milhões de euros para jogar em Angola e a isto somam-se os custos de viagem, hospedagem e segurança de mais de 80 pessoas da comitiva argentina em Luanda. Os custos podem chegar a 20 milhões de euros, segundo estimativas de algumas organizações não-governamentais que se opõem à utilização deste dinheiro para a organização deste jogo. Para Fernando Alves Simões será uma oportunidade para que todo o Mundo tenha os olhos postos em Angola, algo importante nos 50 anos da Independência do país. e tendo em conta o amor que o país tem pelo futebol. "Temos consciência de que todo o mundo estará com os olhos postos em Angola neste jogo. Claro que é sempre bom, não é? Os nossos jogadores vão poder mostrar a sua qualidade, a sua competência, Embora já joguem também em grandes palcos na Europa. Mas é sempre bom representar com dignidade a sua selecção", indicou. A venda dos bilhetes para este jogo na internet foi suspensa, devido à ciculação de possíveis bilhetes falsos na internet, e os bilhetes podem ser adquiridos na sede da Federação Angolana de Futebol e na Cidadela Desportiva.
    --------  
  • Futebol é "o maior factor de unidade nacional" em Angola
    Envolvido em críticas, o jogo entre Angola e a Argentina, está também a despertar interesse. Para João Armando, director do jornal “Expansão”, o futebol teria de ter sempre o seu lugar nos 50 anos da independência do país já que é um factor de coesão nacional, embora este seja um evento mais político do que desportivo. Em Angola, a actualidade desportiva está a ser marcada pelo aguardado jogo, na sexta-feira, dia 14 de Novembro, entre a selecção nacional angolana e a selecção da Argentina. Este é um encontro que está a despertar muitas críticas devido ao elevado custo da deslocação dos argentinos a Luanda, mas, ao mesmo tempo, interesse, com uma grande procura de bilhetes. Em entrevista à RFI, João Armando, director do jornal “Expansão”, considera que a selecção angolana é um dos maiores factores de união nacional e que teria sempre de ser incluído nas celebrações dos 50 anos da independência do país. "Dizemos aqui que o maior factor de unidade nacional sempre foi a selecção nacional de futebol. A participação no Mundial em 2006 foi fundamental, depois da assinatura dos Acordos de Paz em 2002 e no início da desmobilização das forças militares em 2004. Ou seja, o futebol é o factor de maior unidade nacional. E obviamente que seria um erro - nem seria possível comemorar 50 anos sem o futebol estar presente. Agora, poderia-se escolher a forma do futebol estar presente, com uma iniciativa um pouco mais adaptada à nossa realidade", explicou o jornalista angolano. Tendo em conta o avultado custo do evento e a diferença desportiva entre as duas equipas, João Armando defende que este é um evento político e levado a cabo para ser falado no exterior, tendo em conta a envergadura da equipa da Argentina e o perfil internacional de estrelas como Lionel Messi. "Isto não tem a ver com o interesse desportivo. A nossa selecção está-se a preparar para o CAN, que se vai disputar entre o final deste ano e o início do próximo ano. Obviamente que isto não é um jogo de preparação da selecção. É um momento mais político, como é óbvio. Lionel Messi vai a Luanda e comenta-se em tudo, em todos os jornais do mundo. Os principais jornais desportivos do mundo falam disto. É uma questão política. Não é uma questão desportiva nem de preparação da selecção", explicou. ainda segundo João Armando, o jogo está a despertar o interesse nos angolanos que procuram agora bilhetes para conseguir assistir a este momento histórico. Tanto o plantel de Angola como o plantel da Argentina já são conhecidos e Lionel Messi deve mesmo jogar no estádio 11 de Novembro já na próxima sexta-feira.
    --------  
  • E-Sports: "A sociedade precisa ser educada sobre o que são os jogos de vídeo e como devem ser jogados"
    Em 2025, entre audiência e jogadores, estima-se que mais de 640 milhões de pessoas participem nos e-sports, ou jogos de vídeo que podem ser jogados em computadores, consolas ou telemóveis. A organização Grow Up E-sports trabalha há mais de 20 anos para acompanhar os jovens em Portugal que jogam, mas também educar sobre a boa utilização dos jogos de vídeo. Os videojogos já não estão só nos computadores ou nas consolas, mas passeiam-se nos nossos bolsos criando uma indústria que movimenta milhares de milhões de dólares no Mundo inteiro, a indústria dos e-sports. Entre alguns dos jogos mais populares estão League of Legends, Counter-Strike, Dota, Fornite ou Valorant, com milhões de pessoas a acederem diariamente em todo o Mundo a estas plataformas. Não só actualmente é mais comum jogar-se jogos de vídeo, como há campeonatos internacionais, prémios relevantes e ainda atletas de e-sports que se tornam estrelas mundiais. Em Portugal, de forma a acompanhar os jovens nos jogos de vídeo, nasceu no início dos anos 2000 a associação Grow Up E-sports, que actualmente junta mais de 2.000 membros de todo o Mundo, tem uma representação em Macau e organiza o evento Girl Gamer. Telmo Silva, fundador e director-geral da Grow Up E-sports, explicou em entrevista à RFI o papel pedagógico desta organização. "É uma grande indústria, mas é toda uma sociedade que precisa ser educada relativamente ao que são os jogos e da forma como devem ser jogados os jogos. E eu acho que é muito este papel que é necessário. Este papel educativo e pedagógico é necessário não só para educar os jovens, mas também as famílias e as próprias escolas", explicou. A nível local, a Grow Up tem uma parceria com a Câmara Municipal de Sintra, em que os jovens que melhoram as suas notas têm acesso à Arena da associação na cidade, com mais de 25 mil jovens a terem passado por este espaço. Em 2017, a associação criou o evento dedicado às mulheres e raparigas, Girl Gamer, que jogam para ultrapassar as barreiras no mundo dos jogos de vídeo. "Elas sofrem desde assédio, a bullying, basta elas ligarem o microfone e têm outro tipo de barreiras que os homens não têm - apesar de também haver toxicidade para todos. Elas queriam mostrar as suas capacidades, mas não conseguiam fazê-lo e nós percebemos isso e temos equipas com essas dificuldades. Nós quando quisemos criar um evento, um evento global, quando nos surgiu esta oportunidade, nós sentimos que podíamos fazer a diferença. E foi aí que nós quisemos criar um evento que fosse focado nelas enquanto mulheres, com as capacidades que elas têm nos jogos", detalhou Telmo Silva. Recentemente, Telmo Silva esteve em Angola para participar num evento de e-sports e considera que o país tem potencial, mas tem de ultrapassar ainda algumas barreiras de forma a acompanhar mais os jogadores e criar uma comunidade. "Esta comunidade precisam de voz e deste lado educacional para as famílias poderem apostar mais e para as empresas poderem apostar mais nos jovens. Neste lado lúdico e de entretenimento que os jovens têm ligado aos videojogos. Há imenso potencial e é preciso criar uma plataforma, criar sinergias. Muitas vezes as comunidades estão dispersas e não têm este lado de união. E os jogos permitem isso mesmo", concluiu.
    --------  

Sobre Desporto

Semanalmente, em média, damos-lhe conta da actualidade desportiva. Destaque para o desporto lusófono, nomeadamente em África, diáspora e a França.
Site de podcast
Aplicações
Social
v7.23.12 | © 2007-2025 radio.de GmbH
Generated: 11/19/2025 - 1:35:57 PM