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  • Final de competição de MMA acontece no Benim com dois atletas lusófonos
    A final do campeonato do PFL Africa, com lutadores de MMA africanos, vai contar com uma final entre dois lusófonos: o angolano Shido Boris Esperança, conhecido como “The Machine” ao guineense Yabna N’Tchala, conhecido como “The Black Panther”. O campeonato PFL Africa, ou Professional Fighters League, que opôs durante vários meses os melhores lutadores de MMA do continente chega ao fim já no dia 20 de Dezembro, em Cotonou, no Benim.  São quatro combates em quatro categorias diferentes com um prémio total de 400 mil dólares, o que dará aproximadamente 100 mil dólares ao vencedor de cada combate. No entanto, é também uma porta de entrada para a profissionalização de uma parte destes atletas que nos últimos meses têm aumentado a sua visibilidade a nível mundial. Assim, para além do prémio monetário, este é um campeonato que pode abrir portas a outras ligas e eventos do MMA, nomeadamente à poderosa liga UFC. A UFC organiza cerca de 500 eventos por ano em 28 países diferentes e estima-se que cada evento tenha cerca de 2 milhões de espectadores em todo o Mundo. Esta liga é também difundida em vários canais desportivos pelo Mundo, nomeadamente a ESPN, nos Estados Unidos, onde mais de 100 milhões de pessoas acompanham essas emissões. Uma das finais do PFL Africa, a de peso meio-médio, ou seja para lutadores entre os 70,3 aos 77,1 quilos, é 100% lusófona e vai opôr o angolano Shido Boris Esperança, conhecido como “The Machine” ao guineense Yabna N’Tchala, conhecido como “The Black Panther”.  Para Shido Boris Esperança este combate é um degrau para atingir os seus objectivos. "O meu sonho vai mais além do que vencer esse combate, pois para mim é mais um combate. Ele não é diferente dos outros adversários que eu já tive. Para mim vai ser uma oportunidade para cumprir meu sonho. Eu sempre sonhei grande. É um degrau grande sim, que a gente vai dar, mas não é o fim do sonho", explicou. Estando um título em jogo, o combatente de MMA angolano diz estar a investir numa preparação especial para combater contra Yabna N’Tchala. "Vamos lutar mais rounds, vamos jogar cinco em vez de três, portanto há uma diferença. E segundo, tenho feito algo que raramente faço, que é a preparação física específica. Eu geralmente não gosto muito de fazer preparação física, basicamente porque eu ganho muita massa muscular com muita facilidade. Isso prejudica-me na hora da pesagem. Estou agora mesmo com muita massa muscular", concluiu.
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  • Cabo Verde no Mundial 2026: Um sorteio entre gigantes e a vontade de competir
    Cabo Verde prepara-se para uma estreia histórica no Mundial de 2026 sob a liderança de Bubista, que pede coragem, união e ambição perante Espanha, Uruguai e Arábia Saudita. O seleccionador rejeita complexos, reforça a identidade da equipa e faz do sorteio um teste para provar que os Tubarões Azuis chegam ao torneio “para competir e não para passar férias”. Cabo Verde vive semanas de expectativa inédita. Pela primeira vez, a selecção insular participa num Campeonato do Mundo, integrada no exigente grupo H, ao lado de dois campeões mundiais: Espanha e Uruguai, e da Arábia Saudita, responsável por uma das surpresas da última edição ao derrotar a Argentina. A dimensão do desafio não intimida Pedro Leitão Brito, Bubista, que reconhece o peso dos adversários, mas recusa qualquer fatalismo. “Tudo vai depender da nossa coragem”, afirma. “Temos que encarar como até agora: com humildade, com respeito, mas sem receio.” A estreia, carregada de simbolismo, vai ser também um manifesto de identidade. Bubista quer uma equipa destemida desde o primeiro minuto: “Temos de ter valentia para jogar sem medo. Conhecemos o poder da Espanha, mas dentro de campo é sempre 11 contra 11.” Organização, união e ambição vão ser, garante, os pilares da abordagem cabo-verdiana: “Vamos lutar pelos pontos nos três jogos, sem excepção.” Quanto a eventuais surpresas tácticas, o seleccionador é prudente. Cabo Verde tem já uma estrutura consolidada, sublinha: “Temos uma matriz bem definida.” Mas diante de adversários tão distintos, a preparação vai exigir estudo meticuloso. “Temos meses para analisar profundamente cada equipa e procurar deixar a nossa marca.” A disparidade de experiência não o inibe: “O nosso caminho faz-se com confiança, com a nossa união e com a força do nosso povo espalhado pelo mundo.” Se muitos viram no sorteio um fardo, Bubista encontrou nele uma oportunidade: “Para mim, correu bastante bem. Numa estreia, jogar contra equipas de alto calibre é a melhor forma de sabermos quem somos e de mostrar que estamos aqui para competir.” A frase condensa o espírito de um grupo que prefere transformar a adversidade em combustível competitivo. O seleccionador cabo-verdiano comentou ainda o percurso das restantes selecções lusófonas. “Brasil e Portugal são favoritos”, reconhece, embora sublinhe que “num Mundial é preciso ter atenção a todas as equipas”, num cenário marcado por crescente equilíbrio e maturidade táctica. A logística do torneio, distribuído pelos Estados Unidos, México e Canadá, acrescenta complexidade. Cabo Verde vai jogar em Atlanta, Miami e Houston, cidades separadas entre si. “Será muito difícil por causa dos voos e da constante mudança de ambiente”, admite. Mas confia na capacidade de organização: “Hoje em dia as equipas estão preparadas para minimizar o impacto dessas deslocações.” A diáspora surge como trunfo emocional determinante: “Temos mais gente nos Estados Unidos do que em Cabo Verde”, recorda Bubista, convicto de que a selecção estará sempre bem acompanhada. “Tenho a certeza de que, em todos os jogos, haverá uma grande onda de apoio cabo-verdiano.” E sublinha o alcance histórico do momento: “A nossa bandeira estará à vista do mundo inteiro; queremos fazer coisas positivas para que o nosso povo sinta orgulho.” Por fim, Bubista reflecte sobre o novo formato do Mundial, agora com 48 selecções. Para o técnico, trata-se de um passo na direcção certa: “É uma oportunidade para selecções pequenas poderem discutir a qualificação dentro do campo.” A presença de Cabo Verde é, para si, prova disso mesmo: “Mostra que selecções que não são ricas também têm condições para lutar.” E conclui com a ambição que quer imprimir ao grupo: "Cabo Verde entrou no mapa mundial e não veio para ser figurante".
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  • Futebol: Definido futuro de Cabo Verde, do Brasil e de Portugal no Mundial de 2026
    O sorteio dos grupos do Mundial de 2026, que vai ter lugar nos Estados Unidos, no México e no Canadá, vai decorrer nesta sexta-feira 05 de Dezembro. Em Washington, em território norte-americano, 42 nações vão ficar a conhecer quais vão ser os adversários na fase final do Campeonato do Mundo de futebol masculino. No total, 12 grupos de quatro selecções vão ficar definidos neste sorteio que conta com três nações lusófonas. O Brasil e Portugal integram o Pote 1, enquanto Cabo Verde está no Pote 4, isto significa que duas selecções lusófonas podem ficar no mesmo agrupamento. Neste sorteio, as selecções da mesma confederação não se podem defrontar, excepção feita para a Europa, visto que há 16 nações europeias. Por enquanto são conhecidas 42 nações, faltam ainda seis que ficarão definidas nos play-offs no início de 2026. De notar que várias nações vão participar pela primeira vez no Mundial: Uzbequistão, Jordânia, Curaçau e Cabo Verde. Outras equipas vão estar presentes apenas pela segunda vez: Qatar, Panamá e Haiti. A RFI falou com Angelico Dangervil, futebolista que nasceu no Haiti, viveu no Canadá, país organizador, e agora actua no GD Portel em Portugal. Ao microfone da RFI, Angelico Dangervil afirmou que o apuramento de Haiti não foi uma surpresa e admitiu que tem dúvidas sobre o sucesso total deste Mundial sobretudo com jogos em países onde o futebol é apreciado, mas não é o desporto-rei, como nos Estados Unidos e no Canadá. Angelico Dangervil, de 22 anos, também nos revelou como surgiu a paixão pelo futebol, uma modalidade que pode permitir aos jovens haitianos emigrarem. Recorde-se que na história do Mundial de futebol, apenas uma vez houve três selecções lusófonas a participarem, foi em 2006, na Alemanha, com Brasil, Portugal e Angola. Aliás a selecção angolana tinha integrado o grupo dos portugueses. Em 2006, Angola foi eliminado na fase de grupos, o Brasil ficou fora nos quartos, enquanto Portugal terminou no quarto lugar, após uma derrota nas meias-finais frente à França. O vencedor tinha sido a Itália nessa altura.  
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  • Futsal: Portugal prepara defesa do título no Europeu
    O ano de 2026 vai arrancar com o Campeonato da Europa de futsal que vai decorrer de 21 de Janeiro a 07 de Fevereiro com uma selecção lusófona, Portugal, que vai defender os títulos consecutivos conquistados em 2018 e em 2022. A selecção Portuguesa, bicampeã europeia, integra o Grupo D na fase de grupos do Europeu de futsal que vai decorrer na Eslovénia, na Lituânia e na Letónia. Portugal terá pela frente a Hungria, a Polónia e a Itália no Grupo D que será integralmente disputado na Eslovénia. Até ao arranque da prova europeia, a selecção das Quinas tem acumulado vários jogos de preparação, pelo menos dois por mês desde Setembro até Dezembro. Em Novembro, Portugal recebeu duas vezes a selecção da Eslovénia em Braga, em território português. No primeiro encontro, na AMCO Arena, os portugueses dominaram os eslovenos e venceram por 3-1. Os golos lusos foram apontados por Tiago Brito e por Carlos Monteiro que bisou. Em entrevista à RFI, no fim do encontro, Carlos Monteiro mostrou-se feliz pelos golos apontados apesar de não ter um lugar garantido na equipa que vai participar no Europeu. Carlos Monteiro, atleta de 23 anos que representa o SL Benfica, ele que também vestiu a camisola da ADCR Caxinas Poça Barca. Igualmente ao microfone da RFI, Jorge Braz, seleccionador português, admitiu que estes encontros servem de preparação, independentemente do resultado. No dia seguinte, as duas equipas voltaram a marcar encontro na AMCO Arena, em Braga, no norte de Portugal. Desta vez os atletas portugueses foram derrotados por 2-4 pela Eslovénia, num jogo em que os lusos estiveram a perder por 0-4 antes de reduzir o marcador até ao fim dos 40 minutos regulamentares de jogo. Em entrevista à RFI, Afonso Jesus, que completou 75 internacionalizações, desvalorizou a derrota, apontando para uma boa actuação no Europeu. Afonso Jesus, atleta de 27 anos que representa o SL Benfica, ele que também vestiu a camisola do Sporting CP. Igualmente ao microfone da RFI, Jorge Braz, seleccionador de Portugal, afirmou que conta com todos os atletas para o Europeu e que será fácil escolher os eleitos para a prova. Neste mês de Dezembro, a selecção portuguesa vai defrontar duas vezes a Ucrânia, em Tavira, no Sul de Portugal. Recorde-se que o Europeu de futsal decorre com 16 equipas, incluindo Portugal e a França. De referir que a Espanha é recordista da prova com sete triunfos, à frente da Itália e de Portugal com dois, e da Rússia, excluída por enquanto das competições europeias, com apenas um título.
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  • Vitinha e Cardoso Varela, sortes diferentes no PSG e no Dínamo Zagreb
    A semana futebolística ficou marcada pelas três competições europeias: Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência. Uma jornada marcada pelos atletas lusófonos. Os ingleses do Arsenal lideram a tabela classificativa da fase regular da Liga dos Campeões europeus de futebol masculino com 15 pontos. Na quinta jornada da prova, os ‘Gunners’ venceram por 3-1 os germânicos do Bayern Munique em Londres, a capital inglesa. Um dos três golos do Arsenal foi apontado pelo brasileiro Gabriel Martinelli. Logo a seguir temos quatro equipas com 12 pontos, Bayern Munique, Inter de Milão, Real Madrid e Paris Saint-Germain. Os parisienses venceram por 5-3 os britânicos do Tottenham num jogo que decorreu em Paris, a capital francesa. O jogo ficou marcado pelos três golos apontados pelo médio português Vitinha. Em entrevista à RFI, Vitinha, médio de 25 anos, analisou o triunfo colectivo e também deixou uma palavra de agradecimento para os adeptos. Vitinha, médio português de 25 anos, já representou o FC Porto em Portugal, o Wolverhampton na Inglaterra e o Paris Saint-Germain em França. No que diz respeito aos outros clubes franceses, o Marselha venceu por 2-1 os ingleses do Newcastle, enquanto o Mónaco empatou a duas bolas na deslocação ao terreno dos cipriotas do Pafos. De notar ainda que os dois clubes portugueses venceram nesta quinta jornada. O Benfica triunfou por 0-2 na deslocação ao terreno dos neerlandeses do Ajax, enquanto o Sporting CP derrotou os belgas do Club Brugge por 3-0. Os dois golos dos benfiquistas foram apontados pelo sueco Samuel Dahl e pelo luxemburguês Leandro Barreiro, enquanto os três tentos dos sportinguistas foram marcados pelos portugueses Geovany Quenda e Francisco Trincão, e pelo colombiano Luis Suárez. Na tabela classificativa, o Sporting CP está no oitavo lugar com 10 pontos, o Marselha no 21° com seis pontos, o Mónaco no 23° com seis pontos, e o Benfica no 30° com três. A sexta e antepenúltima jornada decorre entre 09 e 10 de Dezembro. Na Liga Europa, segunda maior prova organizada pela UEFA, três equipas lideram a tabela classificativa: os dinamarqueses do Midtjylland, os ingleses do Aston Villa e os franceses do Lyon. Nesta quinta jornada, o Lyon, comandado pelo português Paulo Fonseca, esmagou os israelitas do Maccabi Tel Aviv por 0-6, num jogo que decorreu na Sérvia, visto que os jogos não podem decorrer em Israel. Um dos golos do Lyon foi apontado pelo defesa brasileiro Abner Vinícius. No que diz respeito aos outros clubes franceses, o Nice perdeu por 3-0 na deslocação ao terreno dos portugueses do FC Porto, enquanto o Lille venceu por 4-0 os croatas do Dínamo Zagreb. Um dos quatro golos do Lille foi apontado pelo português Félix Correia, enquanto do lado do Dínamo Zagreb, o jovem luso-angolano Cardoso Varela entrou no decorrer do jogo, mas não conseguiu fazer o gosto ao pé. No fim do encontro, em entrevista à RFI, Cardoso Varela, avançado de 17 anos, abordou a derrota perante o Lille, mas também admitiu que a equipa está bem encaminhada para garantir o apuramento para a próxima fase. Cardoso Varela, avançado luso-angolano, representou o FC Porto nos escalões de formação antes de assinar pelos croatas do Dínamo Zagreb. A equipa croata ocupa actualmente o 23° lugar com sete pontos na classificação e estaria apurada para a próxima fase visto que os oito primeiros seguem para os oitavos-de-final, enquanto as equipas da 9ª à 24ª posição vão disputar um play-off. De referir ainda que os portugueses do Sporting de Braga empataram a uma bola na deslocação ao terreno dos escoceses do Rangers. Na tabela classificativa, o Sporting de Braga está no 7° lugar com 10 pontos, o FC Porto no oitavo com 10 pontos, o Lille no 11° com nove pontos, e o Nice 36° e último sem nenhum ponto alcançado após cinco jornadas. A próxima jornada decorre a 11 de Dezembro com particular destaque para o encontro luso-francês entre o Nice e o Sporting de Braga. Por fim na Liga Conferência, a única equipa francesa, o Estrasburgo, venceu por 2-1 os ingleses do Crystal Palace. Na tabela classificativa, os franceses estão na liderança da prova, juntamente com os turcos do Samsunspor, com dez pontos após quatro jornadas. De notar que a terceira prova da UEFA conta com apenas seis jornadas na fase regular, contrariamente às oito jornadas na Liga dos Campeões europeus e na Liga Europa. No futebol masculino, ainda, destaque para o título mundial conquistado por Portugal nos Sub-17. Na final, a selecção portuguesa derrotou a Áustria por 1-0 com o único tento a ser apontado pelo avançado Anísio Cabral. Para além do título mundial, conquistado pela primeira vez na história em sub-17, os portugueses arrecadaram troféus individuais: Mateus Mide foi eleito melhor jogador, enquanto Romário Cunha foi o melhor guarda-redes. Em entrevista à RFI, Hugo Marques, internacional angolano de 39 anos do Petro de Luanda, que vestiu a camisola de Portugal no Mundial Sub-17 em 2003, antes de decidir representar Angola nos seniores, felicitou a selecção portuguesa pelo triunfo alcançado. De notar que este Mundial Sub-17 foi o primeiro com 48 nações.
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Semanalmente, em média, damos-lhe conta da actualidade desportiva. Destaque para o desporto lusófono, nomeadamente em África, diáspora e a França.
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