Por que estou saindo do Spotify: sobre o fenômeno da Enshittification
O podcast continua, e continua firme no https://www.youtube.com/@AetiaEditorial, e em alguma plataforma gratuita que eu encontrar em um futuro próximo. Mas estou saindo do Spotify. Neste episódio explico os motivos, tratando dos conceitos de Enshittification de Cory Doctorow e de reputação corporativa paga.
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Rap e horror em Memphis. Teorias da conspiração em torno do horrorcore
Memphis Rap é um subgênero do hip-hop do Sul dos EUA caracterizado por uma produção lo-fi, batidas frias e temas como violência, insanidade e o sobrenatural. A maioria de seus discos saiu em fitas K7 caseiras, não em CD ou vinil. Quanto mais danificada uma fita era, mais ela adicionava à ideia amplamente difundida de que esses artefatos seriam possuídos por espíritos sinistros. Tratamos de teorias da conspiração que alegam que rappers de Memphis fizeram músicas usando samples dos gritos de vítimas de assassinatos reais para selar seu pacto com o demo; do Satanic Panic nos anos 90 e a vida de jovens em uma das cidades mais violentas do continente americano.Pesquisa e texto: F.V.SilvaSeleção de músicas: Al Kapone. Cold Hearted Killa2 Low Key. On that Devil shitManiac. Totally InsaneDa Koopsta Knicca. Lay it downTriple Six Mafia. Mask and da GlockChildren of the Corn. InterludeTen Wanted Men. Nine 2 Yo’ SkullMr. Tinimaine. 19 Tini 5Lil Fly. Anna got me clickin’Criminal Mafia. Devil ShitPsycho/Thy Wizard. Undercover copN.O.D. Niggaz of DestructionGangsta Black. Killaz off South ParkwayLinks de documentários: Lord Infamous: The Legend Of The Scarecrow do Canal Clout Cancún - https://www.youtube.com/watch?v=cTFLCusCVvM New World Order, com Da Koopsta Knicca (2012) https://www.youtube.com/watch?v=kT5YFjQiNdcKulturgut Memphis Rap, do canal ARTE - https://www.youtube.com/watch?v=82JsVDpKZxk Links de artigos:"Still Runnin-N-Gunnin: The Rebirth of Memphis Rap Legend Tommy Wright III" . Torii MacAdams, 2018.https://daily.redbullmusicacademy.com/2018/11/tommy-wright-iiiJeff Terich. “How Memphis rap tapes in the ’90s spawned a chilling legend”. Treblezine, 2021. https://www.treblezine.com/memphis-rap-tapes-90s-chilling-legend/Gino Sorcinelli. “From “Deep Into The Woods” to “Devil Shit,” Grimm Revisits Childrenof the Corn“. Medium, 2017. https://medium.com/micro-chop/from-deep-into-the-woods-to-devil-shit-grimm-revisits-children-of-the-corn-ed44fdcd5cbbComentário de Colin Feely, https://www.reddit.com/r/memphisrap/comments/7hashu/sigils/Sarig, Roni. Third Coast: Outkast, Timbaland, and How Hip-Hop Became a Southern Thing. Da Capo Press, 2007.
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Saco de Ossos, de Stephen King
O tema do luto na literatura de horror psicológico, diálogos entre King e Daphne du Maurier; sobre a crise de criatividade de King nos anos 90 e o fim de seu contrato com a Viking Press.Música de desfecho: Black Brothers - Huembello (Papua Nova Guiné, 1977)
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27:25
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A geografia do trauma de Stephen King // "It grows on you"
King declarou o fim de Castle Rock, mas continuou a escrever sobre ela. "It grows on you", conto de Pesadelos e Paisagens Noturnas (1993), nos leva a uma área até então desconhecida da cidade para contar a história trágica da família Newall e dos traumas que deixaram na população local.
Trilha sonora: “愛” - 飑 fears (2024; https://tephco.bandcamp.com/album/--13)
The Caretaker - Everywhere at the end of time, Phase 3 (2019, https://thecaretaker.bandcamp.com/album/everywhere-at-the-end-of-time)
Bibio - Segee and the Indian (2009; https://bibio.bandcamp.com/album/ovals-emeralds)
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27:00
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Trocas macabras, de Stephen King
É difícil acreditar, mas Castle Rock é destruída pelo consumismo. Sobre Leland Gaunt e sua loja "Needful Things", o casal Alan Pangborn + Polly Chalmers, e donas de casa trocando facadas em plena luz do dia.
Referências: Stephen King. Needful Things: the Last Castle Rock Story. NY: Viking, 1993.
Sherwood Anderson. Winesburg, Ohio. NY: B. W. Huebsch, 1919.
Artigo sobre o livro: Cedrini, M., Dagnes, J., & Akdere, Ç. (2021). Stephen King’s “Needful Things”: a dystopian vision of capitalism during its triumph. Journal of Post Keynesian Economics, 44(3), 341–364. https://doi.org/10.1080/01603477.2021.1932525
Música de desfecho: This Amber Phase // Aletheia phrikodes (2024)
Brasil