O samba “Não quero mais” foi gravado em 1936 por Aracy de Almeida e traz, no selo do disco, Carlos Cachaça e José Gonçalves, o Zé da Zilda, como compositores, mas na verdade ele é de Cartola e Cachaça. Mais tarde, Zilda do Zé negociou com os autores para que o marido – que tinha roubado o samba – passasse a ter em novos discos uma parceria com Cartola, Cachaça. A partir da gravação de Paulinho da Viola, de 1973, a música ficou com o título de “Não quero mais amar a ninguém”.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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Do Rio para o mundo
O samba-exaltação “Rio de Janeiro” foi composto por Ary Barroso em 1944 para o filme norte-americano “Brazil” e chegou a ser indicado ao Oscar de canção original. Não venceu, mas a música ficou para sempre no cancioneiro nacional. Em 1951, foi gravada por Dalva de Oliveira, que começava carreira solo depois de deixar o Trio de Ouro.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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A última marcha de Lamartine
A marcha-rancho “Os rouxinóis” foi a derradeira contribuição de Lamartine Babo para o carnaval, festa da qual foi um dos seus mais importantes compositores. Fez sucesso no carnaval de 1958, gravada pelo grupo Os Rouxinóis de Paquetá, formado por coristas anônimos da gravadora Todamérica. A música foi composta a pedido do rancho do mesmo nome, da Ilha de Paquetá, e fez parte da revista “Bom mesmo é mulher”, cantada por Araci Côrtes.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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Sucesso de vários gêneros
“Quem é”, de Osmar Navarro e Oldemar Magalhães, teve sete gravações em 1959, seu ano de lançamento. Nos rótulos desses discos ora era classificada como rock-balada (como é o caso desta de Roberto Amaral), ora como bolero-mambo e até mesmo balada-fox. Todas essas versões estão disponíveis no site Discografia Brasileira. A romântica “Quem é” tem letra sutil, não identifica diretamente o sujeito que cobre a amada de beijos, satisfaz seus desejos e muito a quer.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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À moda de Juca Chaves
Juca Chaves apareceu em meio à bossa nova com um jeito diferente de cantar e também de se apresentar, sempre descalço. Mas “Por quem sonha Ana Maria?”, composta e gravada por ele em 1960, é uma modinha. No site Discografia Brasileira, você pode ouvir o outro lado artístico de Juca Chaves. Ele, de nariz avantajado, apresenta a sátira bem-humorada “Nasal sensual”.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
Programa produzido pela Rádio Batuta com a missão de pescar pérolas pouco conhecidas do acervo musical do Instituto Moreira Salles (IMS), voltado principalmente para discos em 78 rotações. A seleção dos fonogramas é do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos. O acervo está disponível no site discografiabrasileira.com.br.