Programa produzido pela Rádio Batuta com a missão de pescar pérolas pouco conhecidas do acervo musical do Instituto Moreira Salles (IMS), voltado principalmente...
Raul Sampaio nasceu em Cachoeiro de Itapemirim e é o autor de “Meu pequeno Cachoeiro”, imortalizado pelo conterrâneo Roberto Carlos. Como cantor, chegou a participar de uma das formações do Trio de Ouro. Em 1961, no auge da bossa nova elegante, ele fez sucesso gravando o bolero “Quem eu quero não me quer”, parceria com Ivo Santos.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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Proparoxítonas musicais
A dupla paulista Alvarenga e Ranchinho cantava o Brasil rural da primeira metade do século XX. Sempre com bom humor. “Drama da Angélica”, de M.G. Barreto, gravada em 1942, é toda rimada em proparoxítonas, do mesmo jeito que, em 1971, Chico Buarque faria na letra de “Construção”. Exímios também no humor político, Alvarenga e Ranchinho chegaram a ser presos no Estado Novo de Getúlio Vargas.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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Na toada do sertão
Há quem considere a toada “Luar do sertão”, de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense, uma espécie de “hino afetivo brasileiro”. Ela apareceu em 1914, em meio a muita discussão sobre sua autoria, com alguns defendendo que a música era adaptação de um tema folclórico. Vicente Celestino foi um de seus intérpretes notáveis, numa gravação de 1952.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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4:58
Rock pioneiro
“Marcianita”, uma versão de Fernando César, era considerada em 1960 um fox-trot, mas entrou para a história como um dos primeiros rocks nacionais. A gravação é de Sérgio Murilo, estudante de Direito. Tudo muito delicado, de palavras fofas, como era o espírito da música jovem. Rita Lee disse que roqueiro brasileiro tinha cara de bandido, mas isso foi bem mais tarde.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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O frevo de Tom
Em sua obra de mais de 300 músicas, Tom Jobim deixou apenas um frevo, de nome “Frevo”, com letra de Vinicius de Moraes. A primeira gravação é de 1959. “Frevo” faz parte da trilha sonora do premiadíssimo “Orfeu negro”, dirigido por Marcel Camus, ganhador em 1959 da Palma de Ouro do Festival de Cannes e em 1960 do Oscar de melhor filme estrangeiro.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
Programa produzido pela Rádio Batuta com a missão de pescar pérolas pouco conhecidas do acervo musical do Instituto Moreira Salles (IMS), voltado principalmente para discos em 78 rotações. A seleção dos fonogramas é do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos. O acervo está disponível no site discografiabrasileira.com.br.