O samba-canção “Se é por falta de adeus” é a primeira música de autoria de Dolores Duran e também a primeira parceria dela com Tom Jobim. Naquele momento, em 1955, a cantora era muito mais conhecida que o jovem arranjador de gravadoras, compositor iniciante e pianista da noite. Dick Farney gravou “Se é por falta de adeus” em 1959, num arranjo enxuto e já influenciado pela bossa nova, que João Gilberto estreara um ano antes.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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O romantismo de Catulo
Catulo da Paixão Cearense foi o primeiro grande letrista brasileiro. “Ontem, ao luar”, com melodia de Pedro Alcântara, é um de seus primeiros sucessos. Tinha um método às vezes polêmico de composição, adaptando versos alheios e botando letras em melodias sem autorização, mas o resultado aqui é uma das mais belas canções românticas nacionais. Vicente Celestino foi o primeiro a gravar “Ontem, ao luar”, em 1917, e bisou o feito em 1952. É esta gravação que apresentamos.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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A felicidade de Lupicínio
O título “Felicidade”, da toada de Lupicínio Rodrigues, é enganoso. Ainda não é dessa vez que o compositor gaúcho trata de um amor bem-sucedido. A novidade é que, ao contrário de seus sambas-canção, ele não está tomado pelo ódio, pedindo vingança ou que a ex role pela estrada como uma pedra qualquer. “Felicidade” é uma toada de dor elegante. Foi gravada em 1947 pelo Quarteto Quitandinha.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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O samba do Quatro Ases e um Coringa
Os cearenses do Quatro Ases e um Coringa estavam no auge quando, em 1950, gravaram “Boneca de pano”, um samba do baiano Assis Valente. Eram modernos. Assim como seus rivais Anjos do Inferno, Os Cariocas e Namorados da Lua, interpretavam sambas, baiões e marchinhas de carnaval, além de seguir as últimas novidades dos conjuntos vocais americanos.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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As vozes do Trio de Ouro
O Trio de Ouro existiu de 1937 até meados de 1970, com diversas formações e ótimos serviços prestados à música brasileira. O que gravou o bolero “Negro telefone”, de Herivelto Martins e David Nasser, em 1953, já não tem mais Dalva de Oliveira, sua voz feminina original. É formado por Lourdinha Bittencourt, Herivelto Martins e Raul Sampaio.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
Programa produzido pela Rádio Batuta com a missão de pescar pérolas pouco conhecidas do acervo musical do Instituto Moreira Salles (IMS), voltado principalmente para discos em 78 rotações. A seleção dos fonogramas é do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos. O acervo está disponível no site discografiabrasileira.com.br.