A orquestra de Silvio Mazzuca era uma das maiores big bands nacionais quando, em 1958, ele gravou a rumba-rock “Tequila”, do americano Chuck Rio. Mazzuca era uma versão paulista de Ed Lincoln, o rei dos bailes de formatura do Rio de Janeiro. Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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O balanço de Cyro e Mariuza
Cyro Monteiro já estava em cena desde meados dos anos 1930 – um cantor moderno de voz ao mesmo tempo balançada e bonita – quando, em 1955, gravou “Tem que rebolar”, de José Batista e Magno de Oliveira, num dueto com Mariuza. A cantora faria apenas outras duas gravações e desapareceria, sem deixar referências biográficas nos dicionários da música brasileira.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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O samba sincopado de Germano Mathias
“Falso rebolado”, de Venâncio e Jorge Costa, uma gravação de 1957, é citada como um clássico em qualquer conversa sobre samba sincopado. O intérprete é Germano Mathias, paulistano da Barra Funda. Ele marcava o ritmo na tampa da lata de graxa, herança dos antigos engraxates e sambistas negros da Praça da Sé, no Centro de São Paulo.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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Um samba que Wilson Batista vendeu
O samba “Não tenho lágrimas”, também conhecido como “Quero chorar”, foi lançado em agosto de 1937, atravessou todo o final do ano e acabou explodindo como um dos sucessos do carnaval de 1938. Oficialmente, os autores são Max Bulhões e Milton de Oliveira. Wilson Batista seria um dos autores originais, mas cedeu a vez a Milton em troca de 30 mil réis. O samba teria muitas gravações, entre elas as de Nat King Cole, nos anos 1950, e Nara Leão, nos anos 1970. A original é de Patrício Teixeira.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
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Dalva responde a Herivelto
“Que será”, de Marino Pinto e Mário Rossi, gravado por Dalva de Oliveira em 1950, tem todos os dramas inerentes a um bom bolero – e com o plus de que é tudo verdade. A gravação é um dos capítulos da separação entre Dalva e o compositor Herivelto Martins, uma briga que foi parar nosdiscos. A cada música de Herivelto apontando Dalva como vilã, a cantorarespondia com outra. “Que será” é uma dessas respostas.Apresentação: Joaquim Ferreira dos SantosEdição: Filipe Di Castro
Programa produzido pela Rádio Batuta com a missão de pescar pérolas pouco conhecidas do acervo musical do Instituto Moreira Salles (IMS), voltado principalmente para discos em 78 rotações. A seleção dos fonogramas é do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos. O acervo está disponível no site discografiabrasileira.com.br.