Episódio 59 - Black music - Soul brasileiro (Lado A)
O Bororó de hoje começa uma série dedicada a um movimento. Vamos falar do funk e do soul brasileiros, com ênfase no que acontece entre fins dos anos 60 e o começo da década de 70. Falaremos de artistas como Tim Maia, Cassiano, Tony Tornado e tantos outros que colaboraram com a cena black brasileira, incluindo o movimento Black Rio e a criação da Chic Show, em São Paulo.Bororó também é cultura.
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Episódio 58 - Erasmo Carlos (Lado B)
Neste segundo episódio dedicado a Erasmo Carlos, Alexandre da Maia traz os discos da maturidade, passeia pelo lado pop dos anos 80 e desemboca no disco-tributo "Erasmo Esteves", lançado em 2024.Bororó também é cultura.
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Episódio 57 - Erasmo Carlos (Lado A)
O Bororó de hoje é o primeiro de uma série de dois episódios dedicados a ERASMO CARLOS, um dos compositores mais importantes da história da nossa música popular.Alexandre da Maia trata hoje das origens, das primeiras gravações com The Snakes e Renato e Seus Blue Caps, passando pelo período do Iê-Iê-Iê representado pelo programa Jovem Guarda até chegarmos no "Carlos, Erasmo...", de 1971.Bororó também é Cultura.
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Episódio 49 - Ana Mazzotti
Ana Mazzotti nasceu em Caxias do Sul, mas foi criada em Bento Gonçalves. Desde muito criança despertou interesse por música, tocando harmônio, acordeom, violão e finalmente o piano, instrumento pelo qual ficaria conhecida pela sua habilidade e virtuosismo.
De cantora a regente do coral da igreja local, Ana Maria Mazzotti (1950-1988), ainda adolescente, criou seus primeiros grupos até fundar com o seu marido, o baterista Romildo T. Santos, o grupo Desenvolvimento, para tocar em bailes.
Neste episódio, Alexandre da Maia nos mostra a trajetória da cantora, compositora, multi-instrumentista e arranjadora, cuja obra desperta cada vez mais interesse na pesquisa musical contemporânea.
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Episódio 48 - Linda & Dircinha Batista
Linda e Dircinha Batista foram duas das mais importantes vozes da música popular brasileira no século XX, moldando a identidade da canção nacional durante as décadas de 1930, 1940 e 1950. Nascidas no Rio de Janeiro, em uma família de forte inclinação musical, as irmãs se destacaram por suas interpretações marcantes, carisma e contribuições essenciais ao rádio, que era o principal veículo de difusão cultural da época.
Linda Batista, a mais velha, ficou conhecida como "A Rainha do Rádio", título que conquistou por onze anos consecutivos, entre 1937 e 1948, em um feito histórico. Dona de uma voz aveludada e expressiva, interpretou clássicos como "Vingança" (Lupicínio Rodrigues), sucesso absoluto em 1951, e "Ninguém Me Ama" (Fernando Lobo e Antônio Maria), um dos maiores sambas-canção do período.
Dircinha Batista, mais jovem e igualmente talentosa, iniciou sua carreira ainda criança, consolidando-se como uma das maiores intérpretes da era do rádio. Sua versatilidade permitiu transitar entre sambas e marchinhas de carnaval, imortalizando canções como "Se Eu Morresse Amanhã" (Benedito Lacerda e Nelson Gonçalves) e "A Mulher que Ficou na Taça" (Lourival Faissal e J. Júnior). Foi aclamada como uma das vozes mais afinadas de sua geração.
As irmãs Batista representaram o auge do glamour da música brasileira no rádio, mas também viveram o declínio dessa era, à medida que a indústria fonográfica e a televisão ganharam força. Suas trajetórias, marcadas por êxitos e desafios pessoais, refletem a transição cultural do Brasil no século XX. Linda e Dircinha permanecem como símbolos de uma época em que o rádio era a alma da música popular brasileira.
Programa semanal sobre a história da música no Brasil do século XX, produzido e apresentado por Alexandre da Maia e Raphael Dorsa Neto. Produção e locução das vinhetas: Fábio Iarede (@podcastdofiarede). O Bororó é transmitido todas as segundas-feiras, 21h, com reprise nas quartas-feiras, 11h, na Rádio Cultura FM de Brasília - 100,9 FM, a rádio pública do Distrito Federal.
Aqui a gente conversa sobre pessoas, movimentos, ritmos, gravadoras, lugares e tudo aquilo que interessa à história da música brasileira do século XX. Afinal, Bororó também é cultura.