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Anderson Soares
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  • 50 - Exílio EM Caetano Veloso (ENTREVISTA: historiadora Márcia Fráguas- RJ)
    a historiadora Márcia Fráguas construir importante pesquisa sobre todo o contexto em torno do exílio de Caetano Veloso. Abordando os processos subjetivos, os efeitos dos traumatismos que fomentaram a produção de canções profundas e inquietantes, que acabam por sustentar o que a autora conceituou como uma poética do exílio. Os três emblemáticos discos são esmiuçados em suas particularidades e processo de produção, que era alimentado pela nostalgia, dor da saudade e sentimento de inadequação com a realidade londrina, etc. Obra recomendada para aqueles que desejam entender a relação entre autor, obra e contexto de produção.
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    47:18
  • 49 - 'Mal-estar da civilização' na contemporaneidade (ENTREVISTA: pesquisadora Nina Saroldi - RJ)
    Nina Saroldi fala sobre seu livro, com reflexão contextualizada sobre ‘O mal-estar na civilização’ (obra de Sigmund Freud lançada originalmente em 1929) com base num inquietante subtítulo: As obrigações do desejo na era da globalização. A autora com base em pilares freudianos, corrobora que, a civilização resulta da renúncia à satisfação direta das pulsões e que esta mesma renúncia à satisfação pulsional, pressuposta por Freud como estrutural à constituição do processo civilizatório, é o que nos retira do estado de NATUREZA e nos faz ingressar no estado de CULTURA. Mas a sua obra propõe refletir sobre este tema numa fértil contextualização com o tempo contemporâneo, o que inclui a relação sujeito, cultura e seus sintomas. A partir disso, como podemos pensar a relação entre desejo e processo civilizatório, numa atmosfera em que o princípio da realidade “está em baixa” e tendo que se justificar para o imperioso princípio de prazer. Nina Saroldi nos lembra que, No contexto cultural do começo do século XX, a liberdade era sacrificada em nome da segurança e em dias atuais, acontece exatamente o contrário. Podemos pensar (de forma contextualizada) a permanente inquietação desta citada relação com base na atual infantilização da sociedade e no empobrecimento dos recursos simbólicos dos sujeitos diante da incapacidade de metabolizar derrotas e com cada vez menores condições de negociação de seus ímpetos pulsionais diante das implicações  civilizatórias. São questões cada vez mais evidentes em dias atuais, em que facilmente podemos perceber uma violenta falência do sentimento de coletividade nas práticas e discursos das sociabilidades contemporâneas. A autora resume que: “Nos tempos de Freud, havia uma configuração psíquica calcada na renúncia e na submissão aos ditames de um pai ainda severo. Hoje o pai severo se tornou, muitas vezes, um adolescente crescido, e a função paterna, como diria Jacques Lacan, parece ter ficado vaga na sociedade” (p.162).
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    56:49
  • 48 - Nelson Rodrigues e a Psicanálise (ENTREVISTA: psicanalista/escritora Fernanda Hamann - RJ)
    A psicanalista e escritora Fernanda Hamann trouxe pilares centrais de sua publicação: a compreensão da obra de Nelson Rodrigues a partir de conceitos psicanalíticos. Já que a obra deste polêmico autor traz à tona uma estética do excesso e o permanente drama dos sujeitos no lidar com o permanente conflito entre o imperativo moral e o imperativo do gozo pulsional. Pulsão compreendida aqui como força motriz que pulsa ininterruptamente na exigência de satisfação que acossa o sujeito. A pesquisa de Fernanda Hamann utiliza a obra de Nelson Rodrigues para também trazer à tona a importante confluência entre psicanálise e literatura, que são práticas calcadas na palavra, lidam com a enunciação, com as formações do inconsciente e tratam o real pela via simbólica, reconhecendo a presença do indizível na experiência humana.
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    52:23
  • 47 - Psicopolítica (LIVRO: filósofo Byung-Chul Han - 2018)
    Neste episódio: reflexões sobre as novas técnicas de poder do neoliberalismo, apontadas por este autor como resultantes das mutações do capitalismo. Através de um panoptico digital e com moderadores invisíveis, investe nas emoções e em fragilidades do psiquismo dos sujeitos para obter produtividade e submissão. Neste contexto, com ausência de proibições e comunicação intensa nas redes, o sujeito contemporâneo (despsicologizado) se torna vítima e carrasco de si mesmo num permanente processo de auto-exploração e auto-exposição.
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    11:38
  • 46 - Microfísica do poder (LIVRO: Michel Foucault - 1978)
    Neste episódio apresentamos reflexões sobre conceitos centrais desta obra de Michel Foucault, que aponta o poder como um feixe de relações e não como algo unitário e centralizado, como o Estado. As táticas de dominação vão se aperfeiçoando através de técnicas disciplinares (poder deixando de ser soberano para se tornar disciplinar) que visam obter docilidade e produtividade dos corpos, sem precisar suplicia-los através de explícitas violências. O poder é algo que circula, que produz saberes e que ninguém escapa dele.
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    11:41

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Sobre Historicizar

Produzido por Anderson Soares (historiador e psicanalista) que objetiva manejar conexões de saberes pouco exploradas, que nos levam a desnaturalizar e desconstruir permanências discursivas em torno do sujeito singular e suas implicações históricas, culturais e subjetivas. Os saberes históricos e psicanalíticos dão suporte às nossas reflexões sobre este sujeito singular, atravessado por uma cultura, historicidade e processo intersubjetivo. Cada episódio se resume a reflexões sobre os condicionantes históricos e sintomas do mal-estar da sociedade contemporânea e sua complexidade. Também YOUTUBE
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