Teoria marxista e as relações de trabalho mediadas pelas plataformas digitais
Produção acelerada, máquinas cada vez mais inteligentes... mas nossas horas de trabalho só aumentam. Onde está o ganho? 🤔No episódio #103 as petianas Nina Costa e Maria Eduarda Veras recebem a professora Bianca Bonente e a doutoranda Maria Laura Paiva para uma conversa sobre teoria marxista e sua aplicabilidade nas relações de trabalho atuais, principalmente aquelas mediadas por plataformas digitais. Abordando conceitos como mais-valor, precarização do trabalho, mercadoria e mecanização, as entrevistadas deflagram algumas das várias contradições do capitalismo e afirmam a atualidade dos escritos de Marx para entendermos a realidade que vivemos. Dessa forma, nossas entrevistadas mostram como a precarização do trabalho no capitalismo é algo inerente ao seu funcionamento, e desse modo, tende a se manter e se reproduzir a partir da expansão do capital. Assim, o exemplo de trabalhadores por aplicativo evidencia como o avanço da tecnologia acelera o fluxo de trabalho e reforça a exploração do mais-valor. 📚 Para saber mais: PAIVA, Maria Laura. Veículos da exploração no século XXI: o trabalho mediado por plataformas digitais à luz das categorias de Marx. Revista Marx e o Marxismo – Revista do NIEP-Marx, 2025.📱Nossa redes sociais: Instagram e tiktok: @pethistoriauff / Twitter @pethistoria / Facebook: PET-História UFF Niterói Roteiro e apresentação: Nina Costa e Maria Eduarda Veras / Edição: Gabriela Magalhães / Revisão: Nathalia Athanazio
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#102: O Funk carioca e a repressão estatal
No episódio #102, Rafael Valero e o estreante Eduardo Barreto recebem o professor Dennis Novaes da UFRJ, para uma conversa sobre funk carioca e repressão.Discutimos o impacto do movimento do funk nas comunidades do Rio de Janeiro a partir do seu surgimento nos anos 80 e 90, bem como a popularização do ritmo em seus diversos estilos.A conversa passa também pelas raízes históricas da repressão às manifestações artísticas do povo preto e periférico, como o samba, até chegar na perseguição ao funk e especialmente aos MC’s e produtores, como Rennan da Penha e MC Poze, além de discussões mais recentes, como a do Projeto de Lei “anti-Oruam”.📚 Para saber mais:ESSINGER, Silvio. Batidão: uma história do funk. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2005. FACINA, Adriana. Eu só quero é ser feliz”: quem é a juventude funkeira no Rio de Janeiro. Revista Epos, v. 1, n. 2, p. 0-0, 2010.PEREIRA, Maria Alice Arrais. Baile da Gaiola: representação do funk carioca entre 2018 e 2021. (87 f). Dissertação (Mestrado em História Social) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2024.Podcast “Do Soul ao 150”. Apresentação de Dennis Novaes. Disponível em: <https://open.spotify.com/show/4WMNxcOgHqBJDZdYudgoYz?si=b63a3a30c313415a>.📱Nossa redes sociais:Instagram e TikTok: @pethistoriauff / Twitter @pethistoria / Facebook: PET-História UFF NiteróiRoteiro e apresentação: Eduardo Barreto e Rafael Valero / Edição: Maria Eduarda Veras / Revisão: Nina Costa
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#101: História Digital e o uso de tecnologias no ensino de História
No episódio #101, os petianos Kamile Lima e Rafael Valero recebem a professora Adriene Tacla, do Departamento de História da UFF, para uma conversa sobre história digital e a utilização de tecnologias no ensino de história.O episódio toca em temas importantes, como as desigualdades no processo educativo e no acesso às novas tecnologias, e a importância da inserção do profissional de história nas novas formas de lidar com o ensino mediado tecnologicamente. Discutimos também a relação da História com as humanidades digitais, e a interdisciplinaridade desses conhecimentos.A questão dos alunos também é abordada, e na facilidade de um processo de aprendizagem mais imersivo por meio da realidade virtual, que possa cativar o interesse dos alunos, colocando-os no centro do processo de ensino-aprendizagem.Por fim, a professora abre uma discussão importante quanto à tecnologia e sua relação com as fontes históricas e arqueológicas.Para saber mais:Projeto “Luces para aprender” - Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI). Disponível em <https://oei.int/oficinas/secretaria-general/programas/luces-para-aprender/>.Projeto De Moedas e Reis, colaboração entre a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade de Exeter (Reino Unido). Disponível em <https://ofcoinsandkings.exeter.ac.uk>.ALVES, D. 2016. As Humanidades Digitais como uma comunidade de práticas dentro do formalismo académico: dos exemplos internacionais ao caso português. Ler história, 69, pp.91-103. Disponível em: <https://journals.openedition.org/lerhistoria/2496>.RIBEIRO, A.E. 2018. Escrever, Hoje. Palavra, Imagem e Tecnologias Digitais na Educação. São Paulo: Parábola.
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#100: Especial comemorativo de 100 episódios do PETcast
O PETcast, o podcast oficial do Programa de Educação Tutorial do Curso de História da UFF, acabou de chegar à marca de #100 episódios. Para celebrar essa conquista com nossos ouvintes, fizemos um episódio especial em vídeo. Com um total de quatro blocos, explicamos mais detalhadamente sobre o que fazemos no PET-História, entrevistamos nossa tutora Renata Vereza e nosso antigo tutor Paulo Terra, conversamos com petianos de gerações anteriores e apresentamos o atual elenco de petianos, compartilhando nossas memórias favoritas no programa. O episódio #100 é, além de um projeto de memória, um manifesto em defesa da Universidade Pública e do Programa de Educação Tutorial. Todas as etapas de produção do episódio foram feitas com muito carinho por membros do programa, com seus próprios equipamentos. Aos ouvintes fiéis do Programa, agradecemos pelo apoio a nossa iniciativa. Aos que estão nos conhecendo agora, esperamos que gostem do Projeto e continue acompanhando nossas produções :)Nos acompanhe nas redes:Instagram: @pethistoriauff / Twitter: @pethistoria / Facebook: PET - História/UFF Niterói
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#99: A cidade de Niterói entre memórias e apagamentos
No episódio #99, as petianas Alice Dias e Gabriela Doscher recebem o professor do Instituto de História da UFF Paulo Terra para conversar sobre a história de Niterói, a partir do eixo da memória construída sobre a cidade. Se, por um lado, a imagem de Araribóia é evocada de forma mítica na narrativa sobre a gloriosa fundação da cidade, os povos indígenas que habitam o território atualmente seguem subalternizados perante a sociedade e o Poder Público. Além disso, o episódio também aborda o apagamento do passado escravista de Niterói, que foi um importante ponto de chegada para os navios que transportavam escravizados, especialmente durante o período de proibição do tráfico transatlântico. Por fim, encerramos a discussão tratando do apagamento da participação da cidade na repressão no período da ditadura militar. 📚 Para saber mais: CARULA, Karoline; CÔRTE, Andre; MARTINS, Ismênia; TERRA, Paulo (org.). Niterói 450 anos : capítulos de sua história. São Paulo: Alameda, 2024Documentário "Niterói de memórias". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jrqjixBszFA . Acesso em: 02/04/2025Texto "Niterói é terra indígena: abrindo caminhos para um debate sobre a memória do colonialismo". Disponível em: https://opoderpopular.com.br/niteroi-e-terra-indigena-abrindo-caminhos-para-um-debate-sobre-a-memoria-do-colonialismo/Centro de Memória Fluminense (CEMEF): https://bibliotecas.uff.br/cemef/📱Nossa redes sociais: Instagram e tiktok: @pethistoriauff / Twitter @pethistoria / Facebook: PET-História UFF Niterói Roteiro e apresentação: Alice Dias e Gabriela Doscher / Edição: Gabriela Doscher / Revisão: Maria Eduarda Veras
Podcast oficial do Programa de Educação Tutorial do curso de História da Universidade Federal Fluminense. Abordamos diversos temas, de diferentes tempos, sempre sob a perspectiva histórica.
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