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Hora Americana - Podcast de História das Américas

Podcast Hora Americana - Podcast de História das Américas
Hora Americana
Podcast criado com o objetivo de discutir temas relativos à História das Américas. Ajudem-nos a divulgar e sigam nossas redes sociais: instagram.com/horaameri...

Episódios Disponíveis

5 de 83
  • #83 - A Guerra do Chaco
    No episódio dessa semana iremos tratar sobre a Guerra do Chaco, seu contexto, causas e desdobramentos. Esta guerra teve como palco uma região que é considerada a maior floresta tropical seca do continente sul-americano. O Chaco é uma vasta planície que faz parte dos atuais territórios da Argentina, Bolívia, Paraguai e uma pequena parte do Brasil. Devido ao clima seco, calor sufocante e escassez de água, a região recebeu o apelido nada carinhoso de “Inferno Verde”.A razão principal da guerra do Chaco foi a disputa pela posse do Chaco Boreal envolvendo Bolívia e Paraguai entre os anos de 1932 a 1935. As origens deste conflito remontam ao período colonial, quando a região permaneceu praticamente inexplorada pelos espanhóis por ser considerada inóspita e de difícil ocupação. Durante as independências, o Chaco se tornou objeto de disputa de diversas nações, como foi o caso da Argentina, Bolívia e Paraguai. Após o fim da Guerra do Paraguai, o litígio pela posse do Chaco se intensificou. A Bolívia reivindicava a posse do território chaquenho devido ao seu enclausuramento marítimo, situação semelhante a do Paraguai, que não tinha saída para o mar e contava com os vizinhos para acessá-lo. O conflito boliviano-paraguaio recrudesceu devido à descoberta de reservas de petróleo na região e também por causa dos efeitos negativos que a crise de 1929 teve nas economias destes dois países. O estopim para o início da Guerra do Chaco foi o ataque boliviano contra o Fortim paraguaio “Carlos Antonio López”, nos arredores da lagoa Pitiantuta.O conflito teve uma marcante dimensão geopolítica, envolvendo diversos países do continente, mesmo que indiretamente, como foi o caso de Brasil e Argentina, que disputavam a hegemonia da região. O Paraguai saiu vitorioso, obtendo 75% da área que foi reivindicada, enquanto a Bolívia ficou com os outros 25%. A guerra do Chaco deixou um saldo de 100.000 mortos e foi marcada por uma letal falta d’água, diversos atos de violência e inúmeros traumas que marcaram a vida e a memória das pessoas. Neste episódio buscamos compreender os motivos que levaram Bolívia e Paraguai a um conflito armado em 1932. Também discutimos a importância do Chaco para os dois países beligerantes, bem como o posicionamento de outras nações durante o conflito. Abordamos as principais consequências da guerra para a Bolívia e o Paraguai e finalizamos com a análise de algumas questões negligenciadas sobre a disputa boliviano-paraguaia. Nosso convidado foi o professor Marcelo Pereira da Silva Berman, mestre em História pela USP.Imagem do episódio: La Guerra del Chaco en la historia del Paraguay | Guerra del Chaco. Arquivo De Sanctis | Disponível em: https://cutt.ly/MraF4Blj | Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:19:10
  • #82 - Independência da Argentina
    A história das independências é muitas vezes interpretada a partir de uma narrativa que antecipa a ideia de nação antes mesmo da ruptura com a metrópole. No entanto, assim como em outras regiões da América, o processo de independência na Argentina foi muito mais complexo. Se olharmos com atenção, podemos identificar que os movimentos revolucionários se motivaram muitas vezes pela defesa de prerrogativas específicas, como o foro militar e o acesso à terra, e não por um ideal abstrato de “pátria”. É importante entender em nome do que se buscou a ruptura com a Espanha, já que não havia um projeto nacional unificado e nem uma identidade argentina.  Nos anos que precederam a independência, o Vice-Reino do Rio da Prata já possuía focos de autonomia política, com cidades e províncias assumindo papeis importantes no autogoverno local e na formação de identidades. A Revolução de Maio de 1810 e a formação do Cabildo Abierto em Buenos Aires marcaram o início de uma tentativa de estabelecer um sistema de autogoverno em um contexto de crescente tensão política, intensificado pelo centralismo defendido por Buenos Aires. O Congresso de Tucumán, em 1816, proclamou a independência das Províncias Unidas do Rio da Prata, mas o conceito de "independência" não foi consensual. Os anos de revolução foram também anos de guerra, que moldaram identidades políticas entre o centralismo e a autonomia das províncias. Neste episódio buscamos entender desde a situação do Vice-Reino do Rio da Prata no contexto que antecede os processos de independência até os mitos que persistem ainda hoje sobre a independência deste país. Discutimos o papel das guerras intra-europeias do período na redefinição das identidades políticas rio-platenses e as disputas dos distintos projetos políticos regionais que se apresentavam naquele contexto. Também debatemos sobre o que foi a Revolução de Maio e quais as suas principais lideranças, procurando entender se a ideia de independência já estava colocada pelas elites naquele momento. Discutimos os conflitos existentes no Congresso de Tucumán, as indefinições políticas daquele momento e a problemática da representação das províncias. Por fim, conversamos sobre a participação de negros, indígenas e mulheres no processo de emancipação argentino e a batalha cultural para reposicionar alguns dos protagonistas dos processos de independência que está em curso na Argentina contemporânea. Nossa convidada foi a Professora Dra. Maria Elisa Noronha de Sá, que atua na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem experiência na área de História das Américas, principalmente nos temas de revoluções de independências, pensamento político latino-americano nos séculos XIX e XX, república argentina (século XIX), entre outros. Imagem do Episódio: El triunfo de la independencia | Óleo de Francisco Fortuny (1865-1942) | Asociación Cultural Sanmartiniana Mi Tebaida | Disponível em: https://cutt.ly/keKiVob3 Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:20:08
  • #81 - O ensino de História da América Latina na educação básica
    O ensino de História desempenha um papel fundamental na construção de uma identidade latino-americana. No Brasil, currículos, livros didáticos e práticas em sala de aula frequentemente refletem uma escassa identificação dos brasileiros com seus vizinhos, e vice-versa. Esse distanciamento é muitas vezes reforçado por uma narrativa nacionalista predominante na disciplina, o que exige reflexões sobre como superar essa narrativa e o desconhecimento das histórias compartilhadas com outros países da região para que se construam identidades mais inclusivas e abertas, que não alimentem xenofobia ou racismo. Nas últimas décadas, o ensino de História das Américas no Brasil tem enfrentado desafios significativos, como a rigidez do currículo e as limitações impostas pelo “Novo Ensino Médio” e pela plataformização do ensino, que dificultam ainda mais a abordagem de temas que antes já eram marginalizados. Nesse contexto, é crucial compreender como a História das Américas é ensinada nos diferentes países da América Latina e do Caribe, promovendo uma visão mais integrada e comparativa, que favoreça a construção de um entendimento compartilhado sobre a região. Neste episódio discutimos o espaço ocupado pela História da América Latina nas salas de aula brasileiras. Apresentamos um projeto de pesquisa que envolveu investigadores de sete países e que fez uma análise comparativa do ensino de História na região. Procuramos conhecer o nível de interesse dos estudantes latino-americanos pela História da América Latina, investigando não apenas os temas, eventos e personagens que mais se destacam, mas também se há diferenças de gênero ou de interesse político entre eles. Outro ponto importante abordado é o impacto das novas fontes de informação, como a internet, sobre o interesse dos estudantes pelo tema. E, para encerrar, conversamos sobre a metodologia quantitativa utilizada nesse projeto, sua importância para as pesquisas históricas e os desafios que surgem ao aplicar esse tipo de abordagem. Nosso convidado foi Luis Fernando Cerri, professor associado da Universidade Estadual de Ponta Grossa e pesquisador de cultura histórica, didática da história, consciência histórica, identidade social e ensino de história. Imagem do Episódio: Fotografia de Mariana Yampolsky | Disponível em: https://cutt.ly/UeGP7XAl Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    58:59
  • #80 - História da Jamaica
    Neste episódio do Hora Americana, te convidamos a explorar um pouco da rica e complexa história da Jamaica, a terceira maior ilha do Caribe. A ilha, que era ocupada pelos povos Aruaque, passou pela colonização espanhola no século XVI e a subsequente dominação inglesa. Atualmente, a Jamaica é uma democracia parlamentar e monarquia constitucional, sendo o rei inglês Carlos III o Chefe de Estado e a mais alta figura cerimonial. Vale dizer, o rompimento com a Inglaterra passou a ser recentemente discutido, já que a tradição reforça vínculos com o passado colonial e escravista. A introdução massiva de africanos escravizados criou um desbalanço demográfico tenso e produziu revoltas como a Guerra Batista, até que a abolição da escravidão se fez em 1833. Em se tratando do empoderamento e união entre africanos e afrodescendentes, a Jamaica foi o berço de Marcus Garvey, idealizador de uma corrente de pensamento que influenciou figuras como Malcolm X e Nelson Mandela, inspirou o movimento pelos direitos civis nos EUA e contribuiu para o surgimento do rastafarianismo. A independência da Jamaica, em 1962, foi seguida por um período turbulento de rivalidade entre o Partido Trabalhista e o Partido Popular Nacional, exacerbado por conflitos entre facções armadas nas ruas do país. Em 1978, Bob Marley, que havia sido vítima de um atentado dois anos antes, participou de um histórico concerto pela paz, onde fez os líderes políticos rivais darem as mãos no palco, gerando uma imagem emblemática que escolhemos para ilustrar o episódio. Durante a entrevista, buscamos conhecer o período colonial da Jamaica, disputada por espanhois e ingleses, o funcionamento do sistema escravista e as rebeliões de escravizados. Discutimos também como foi a abolição e como se relacionavam os diferentes estratos da população. A conversa passou pelo surgimento do movimento rastafari, suas raízes religiosas e como ele se transformou em um grande símbolo de resistência. Por fim, debatemos o processo de Independência da Jamaica, suas origens e os impactos de determinadas ideias dentro e fora do próprio país, as fortes disputas políticas pós-independência e o possível rompimento com a Inglaterra. Nosso convidado foi Danilo Rabelo, professor Associado da Universidade Federal de Goiás e pesquisador, entre outros temas, de História da Jamaica Pós-Colonial. Imagem do Episódio: Bob Marley unindo as mãos de Michael Manley e Edward Seaga no One Love Peace Concert em Kingston, Jamaica, em 1978 | Disponível em: https://cutt.ly/PeDdAyl1 Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    59:35
  • #79 - A história do conceito de América Latina
    Neste episódio te convidamos a conhecer a história do conceito de América Latina. Embora seja um conceito utilizado corriqueiramente, nem sempre nos perguntamos o que significa América Latina - e quando foi que esse significado se estabeleceu. No século XX, o conceito foi utilizado em diferentes âmbitos, como o diplomático, econômico e cultural, mas quando e como ele surgiu? Um dos aspectos mais marcantes das discussões que envolvem o conceito de América Latina é a questão identitária, o que remete ao surgimento do conceito no século XIX, no contexto pós-independência, atrelado à construção de uma identidade americana em oposição às antigas metrópoles europeias. Durante a entrevista, procuramos compreender quais são as origens deste conceito, por quem foi formulado e a que tipo de demandas ele atendia. Conversamos também sobre as denominações utilizadas para a região antes do surgimento do conceito de América Latina e a popularização do termo, principalmente nos Estados Unidos, onde ainda hoje é muito utilizado. Também abordamos questões envolvendo o Brasil: Qual o papel do nosso país no processo de criação deste conceito? Até que ponto e para quem o Brasil seria parte da América Latina? Por fim, debatemos a utilização deste conceito no âmbito acadêmico atual.  Nosso convidado foi Valdir Donizete dos Santos Junior, doutor em história pela USP e professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP - Campus São Paulo - Pirituba).  Imagem do Episódio: Fotografia do Memorial da América Latina | Daniel Cymbalista | Disponível em: https://cutt.ly/6ePRDn4U Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:19:49

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