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Hora Americana - Podcast de História das Américas

Hora Americana
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  • #89 - A Guerra do Paraguai: Troféus de guerra, reparação e justiça nas américas
    Nessa semana abordamos alguns aspectos do maior e mais letal conflito armado ocorrido na América Latina: A Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança. O conflito ocorreu entre os anos de 1864 e 1870, envolvendo o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.As principais causas do conflito estão relacionadas à disputas territoriais por interesses econômicos. O Paraguai estava buscando uma saída para o mar para uma maior influência regional, enquanto haviam fortes tensões relacionadas ao controle das rotas comerciais e à navegação dos rios da Bacia do Prata, considerados estratégicos para os países envolvidos.Em 1864, a partir da ação de Francisco Solano López, presidente do Paraguai no período, ocorreu a invasão do território brasileiro para chegar ao Uruguai. Diante desse e outros eventos, houve a formação da Tríplice Aliança pelos governos do Brasil, Argentina e Uruguai, que buscavam defender seus interesses e se impor como potências regionais.A Guerra impactou profundamente todas as nações beligerantes. No entanto, foi o Paraguai que sofreu as piores consequências, com uma derrota nacional de grandes proporções, converteu-se em um espaço de intervenções em sua política e economia por parte do Brasil e Argentina.Atualmente o conflito possui variações interpretativas. Porém, o que não podemos deixar de reconhecer é que foi uma guerra longa e muito violenta, sendo responsável por cerca de 280 mil combatentes paraguaios mortos. Grande parte dessas mortes foi causada por doenças que atingiram os soldados e a população durante o conflito, mas também pelos ferimentos das violentas batalhas.Como o Paraguai era antes da eclosão da guerra? O que foi a guerra do Paraguai? Como os países envolvidos saíram do conflito? Quais memórias existem a respeito do maior conflito bélico ocorrido na América do Sul no século XIX? Para responder essas e outras questões, temos a honra de conversar com a professora Ana Beatriz Ramos de Souza, Doutora em História pela UERJ.Imagem do episódio: Igreja São Carlos Borromeu | https://cutt.ly/ZrESNhUk | Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:18:05
  • #88 - Os EUA na América Central e Caribe: Intervenções, golpes e ocupações
    No episódio desta semana abordamos o imperialismo estadunidense na América Central e Caribe, trazendo pontos como as intervenções, golpes e ocupações nessas regiões. Um dos aspectos mais marcantes nas discussões é a ideia tão difundida da América Latina como um quintal dos EUA. Sabemos que a hegemonia do país sobre a região foi marcada por ocupações militares, ações políticas e econômicas. Essas ocupações resultaram no enraizamento de traços culturais, aprofundamento das relações econômicas e contatos militares.Amparado pela Doutrina Monroe (1823) e o famoso lema “América para os americanos”, o governo estadunidense tentou justificar sua interferência nos assuntos dos países latino-americanos sob o pretexto de proteção da influência européia. Porém, sabemos que a política, na verdade, serviu aos interesses econômicos e geopolíticos norte-americanos.Em meados do século XIX, os Estados Unidos, impulsionado por uma série de fatores, se expandiu, alcançando a dimensão continental da qual ainda se caracteriza na contemporaneidade. Foi em meio a um cenário de inúmeras transformações políticas, sociais e intelectuais, que a América Central e o Caribe tornaram-se palco do imperialismo externo ao subcontinente norte-americano. Nesse período também houve uma importante atuação dos flibusteiros para a criação de colônias privadas na América Central.O estabelecimento de zonas de influência e a obtenção de terras que garantissem o acesso a áreas econômicas estrategicamente importantes - como o Canal do Panamá -, tanto quanto a ação política para viabilizar tais aspectos, foram fundamentais para o imperialismo. No episódio, falamos sobre como os interesses dos EUA na América Latina não são estáveis, mas mudam a partir da política interna do país e dos processos políticos latino-americanos. Mas, como se deu essa atuação dos EUA ao longo dos anos? Quais são os marcos fundamentais dessa longa e diversa história de intervenções? Como ocorreu o processo que levou à construção do Canal do Panamá? Afinal, Porto Rico pode ou não ser considerado uma colônia dos EUA? Como podemos entender o status deste território em relação aos Estados Unidos? Qual o papel que imigrantes e descendentes de latino-americanos exercem hoje em dia na sociedade e na política dos EUA? O historiador Filipe Figueiredo, responde à essas e outras questões.Imagem do episódio: Gloriosa Vitória (1954) | Diego Rivera | https://cutt.ly/QrmS6n8o |Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:43:46
  • #87 - A Escravidão na América Espanhola
    O episódio 87 está no ar!No episódio desta semana abordamos a escravidão nas Américas, um longo processo, marcado por extrema violência e exploração, que durou séculos e foi uma das principais bases econômicas da colonização europeia no continente.Ainda que existisse grande concentração de população indígena na Mesoamérica, nos Andes e em outras regiões, o emprego de africanos no trabalho forçado também é fundamental para compreendermos a formação das sociedades na América Hispânica. Apesar de os espanhóis terem menos acesso aos mercados africanos do que portugueses e, assim, adquirirem escravizados de traficantes de outras nacionalidades, em diferentes momentos e regiões, a escravidão negra configurou-se em um regime de trabalho essencial para o funcionamento da ordem colonial espanhola. Dessa forma, na América Hispânica, a mão-de-obra escravizada africana conviveu com a exploração do trabalho indígena, que se dava em outras modalidades, como a mita e a encomenda. Assim como ocorria em outras partes, a escravidão na América Hispânica se sustentava em complexos arranjos de costumes e leis. Enquanto administradores coloniais, religiosos ou leigos, buscavam regulamentar o regime escravocrata, senhores resistiam, defendendo que a autoridade senhorial não podia ser contestada pelas ações do Estado. Esse choque entre senhores e administradores coloniais gerou faíscas regularmente, o que em diferentes oportunidades ocasionou conflitos e disputas. Por outro lado, a ação dos escravizados em busca da liberdade e de melhores condições de vida, marcou a trajetória do escravismo também na América Hispânica. A formação de palenques, como ficaram conhecidos os quilombos entre os espanhóis, foi constante. Em alguns casos, lideranças negras conseguiram negociar com autoridades espanholas que, em certos casos, acabaram aceitando a existência de comunidades autônomas de africanos e descendentes no interior do Império.Como a escravidão na América espanhola se desenvolveu? Qual o papel da legislação nesse processo? Quais são suas particularidades e o que tem em comum com o Brasil? Para responder a essas e outras questões, trouxemos Waldomiro Lourenço da Silva Jr, professor da Universidade Federal de Santa Catarina. Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:21:31
  • #86 - Os Povos Maias
    No episódio dessa semana, falamos sobre os Maias, um dos povos mais citados em sites, documentários ou livros didáticos que abordam a América pré-colombiana, mas, ao mesmo tempo, muito desconhecido.A região em que se desenvolveu a Civilização Maia corresponde ao que hoje é a Península do Iucatã, no México, entre outras partes da chamada Mesoamérica. Os primeiros sinais do que poderíamos denominar como cultura maia remetem há cerca de 2000 a.C e se estendem até hoje.O desenvolvimento de cultivos como o milho e os contatos com diferentes culturas fizeram com que as cidades se multiplicassem ao longo do tempo. No período denominado por alguns autores como “clássico”, a região chegou a ter centenas de cidades, algumas delas com várias dezenas de milhares de habitantes. Apesar disso, não houve um processo de centralização do poder. Ainda que houvesse alianças e outros tipos de relação entre diferentes cidades, nunca existiu algo que poderia ser identificado como um “reino” ou um “império” maia, com as comunidades se organizando em cidades-Estado.Com o tempo, muitas dessas cidades foram abandonadas ou diminuíram de tamanho e importância. Esse processo levou alguns autores a identificar um “colapso maia”, imagem que, apesar de ainda ser muito difundida, vem sendo cada vez mais questionada por pesquisas recentes, levando os historiadores a substituir a noção de colapso pela de transformação.A ideia de colapso também é problemática por sugerir o desaparecimento dessa cultura séculos atrás. Contudo, é preciso estar atento ao fato de que, ainda hoje, existem grupos que se denominam como maias em regiões dos atuais México e Guatemala, por exemplo, o que reforça a ideia de transformações ao longo do tempo, ao invés de um desaparecimento.Quais são as principais características dos maias? De que formas eles se organizavam e relacionavam entre si e com outros povos? Como se deu o contato com os europeus a partir do período colonial? Para essas e outras perguntas, conversamos novamente com Eduardo Natalino dos Santos, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo.Imagem do episódio: Cerimônia de vestimenta de um sumo sacerdote | Murais de Bonampak | https://cutt.ly/arzYEVhK |Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:28:37
  • #85 - Os Jesuítas e a América
    No episódio dessa semana, falamos sobre os jesuítas, ordem religiosa fundada por Inácio de Loyola em 1534, dentro do contexto das reformas religiosas.A Companhia de Jesus exerceu um papel muito importante nos esforços de evangelização em territórios como a China, o Japão, a Índia e as Américas. No Brasil, os jesuítas chegaram em 1549, liderados por Manuel de Nóbrega. Nas décadas seguintes, começaram também a atuar em diferentes partes das colônias espanholas.Apesar de não serem os únicos religiosos a estabelecerem este tipo de organização social, os jesuítas foram muito conhecidos pelas missões, fundadas em regiões como a Amazônia, o norte do México e territórios da Argentina, Paraguai e do sul do Brasil. A Companhia também exerceu um papel central em relação à educação durante o período colonial. As primeiras instituições de ensino no Brasil foram criadas por membros da ordem. A cidade de São Paulo, por exemplo, foi fundada a partir de um colégio jesuíta.Ao longo de sua trajetória, os jesuítas tiveram confrontos com diferentes grupos, como bandeirantes, funcionários da Coroa ou mesmo membros da própria Igreja. A visão negativa sobre a sua atuação se ampliou durante o século XVIII, relacionada ao acúmulo de poder e terras controladas pela ordem, o que gerou reações por parte das coroas ibéricas. Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e suas colônias. Poucos anos depois, em 1767, decisão semelhante foi tomada pelos espanhóis.A reabilitação dos jesuítas só ocorreu ao longo do século XIX, com membros da ordem voltando a atuar em solo americano, de onde saiu o primeiro integrante a ser eleito Papa: Jorge Mario Bergoglio, que adotou o nome de Francisco. Como e quando surgiu a Companhia de Jesus? Qual foi a sua atuação na América durante o período colonial? Como foram criadas e funcionavam as missões jesuíticas? Para responder a essas e outras questões, temos a honra de conversarmos hoje com Maria Cristina Bohn Martins, professora da Unisinos.Imagem do episódio: Sete Povos das Missões | As ruínas jesuítas de São Miguel das Missões, na Região das Missões. Patrimônio da Humanidade desde 1983 no estado do Rio Grande do Sul | https://cutt.ly/4rjRgdqG |Hora Americana, seu podcast quinzenal de história das Américas. Acompanhe nossas redes sociais: @HoraAmericana
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    1:16:07

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