149 - Um covil de salteadores
Templo do Senhor, Templo do Senhor![Luke 19.45-48; Jer 7.4]I. IntroduçãoJesus em movimento1. No dia de hoje, no domingo que antecede a Páscoa, a tradição cristã celebra o Dia de Ramos, Domingo de Ramos, ou de Palmas2. Desde o capítulo 9 do Evangelho de Lucas, Jesus inicia e prossegue com uma longa jornada para Jerusalém que ocupará o restante do Evangelho de Lucas até chegar à cruz, como se ele não mais retornasse a Galileia a partir daquele ponto;a. Luke 9:51 (NAA) 51 E aconteceu que, ao se completarem os dias em que seria elevado ao céu, Jesus manifestou, no semblante, a firme resolução de ir para Jerusalém.3. Quando se aproxima de Jerusalém (no cap 19), orienta seus discípulos a organizar sua entrada na cidadea. Eles lhe trazem um jumentinho, Jesus o monta e começa o descer o monte das oliveiras, e as pessoas estendiam as suas capasb. As pessoas proclamavam que Jesus representava a chegada do Reino do Senhor pelos milagres, sinais e curas que ele fazia.c. Jesus fazia agora em Jerusalém uma entrada digna de um rei para ser condenado à morte alguns dias depoisd. o ousado anúncio da chegada do Reino de Deus se materializa com um carpinteiro, um rabi pobre de Nazaré, montado em um jumentoe. era um homem adulto montado em uma animal de carga, cumprindo a profecia de Zacarias 9.9i. Zechariah 9:9 “Alegre-se muito, ó filha de Sião! Exulte, ó filha de Jerusalém! Eis que o seu rei vem até você, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta.”f. o povo acompanhava o salvador aos berros: Hosana, salva-nos Senhorg. mas era um momento tenso para as autoridades romanas, devido à Páscoah. vinham judeus de todas as partes do mundo com as expectativas messiânicas à flor da pelei. bastava um grito para que uma revolta sem precedentes acontecessej. a entrada de Jesus certamente seria acompanhada de muitas pessoas interessadas,k. qualquer gesto subversivo seria vigiado de muito perto e poderia ter consequencias trágicasl. mas sua entrada humilde e despretenciosa certamente desapontou muita gentem. por outro lado, um mestre galileu, popiular e carismático, entrando na cidade com símbolos messiânicos, durante a maior festa judaica???n. Isso está no texto abaixo:Luke 19:36–40 (NAA)36 À medida que Jesus avançava, as pessoas estendiam as suas capas no caminho.37 E, quando Jesus se aproximava da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou, com muita alegria, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. 38 Diziam: “Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!”39 Alguns dos fariseus lhe disseram em meio à multidão: — Mestre, repreenda os seus discípulos! 40 Mas Jesus respondeu: — Eu afirmo a vocês que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão.4. Os fariseus provavelmente se procupavam com a reação romana acerca daquela passeataa. Quando Jesus se aproxima de Jerusalém, ele chora sobre a cidade antevendo tempos de dor, agonia, aflição com o cerco e destruição da cidade que aconteceria décadas adiante5. Jesus continua sua jornada em direção à cidade santa, é ovacionado pela multidão que acompanha seus passos, sob os olhares preocupados, furiosos de pessoas que, insistentemente se recusam a crer que ele seja quem ele claramente está provando ser;6. Mas eu gostaria de abordar, não o significado da entrada triunfante de Cristo em Jerusalém, que é repleta de significados, mas o que aconteceu depois, na entrada do templo, no átrio dos gentios...