“Mãe, vamos embora!” — filhos com “pilhas sociais” curtas
É daquelas pessoas que se envolvem activamente no jantar de amigos, mas por altura da sobremesa já está cansado e só quer fugir dali e voltar para casa? Tem um filho que não tolera a confusão de uma festa durante muito tempo? Então este episódio do Birras de Mãe é para si. Tendemos a pensar que esta impaciência é resultado de uma baixa tolerância à frustração ou, pura e simplesmente, egoísmo ou má educação, mas há uma teoria que defende que pode ser explicada por uma grande capacidade de absorver com o máximo de eficiência a experiência. Já conversou, já ouviu, já contou, e agora precisa de regressar a um ambiente neutro, para digerir o que viveu. Mas há outras explicações para os adultos e as crianças com menos “pilhas sociais”, que são muitas vezes cruelmente julgadas. Juntas, avó e mãe, discutem sobre como manter o equilíbrio entre respeitar estas características num filho e ajudá-lo a aprender a viver numa sociedade com expectativas sociais elevadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
12:11
Pais, não escondam os problemas dos vossos filhos
O instinto leva-nos a procurar proteger os nossos filhos de todas as tempestades. A dar-lhes a infância cor-de-rosa que sentimos que merecem, poupando-os a grandes angústias. Mas se faz sentido não os sobrecarregar com problemas que não podem resolver, não lhes podemos roubar a oportunidade de partilhar as nossas dores, de aprender connosco a superar os obstáculos e a vencer os momentos menos bons da vida, mostrando-lhes que há sempre luz do outro lado do túnel. Se não formos capazes de abrir o jogo numa situação de desemprego, quando enfrentamos dificuldades profissionais ou financeiras, injustiças ou até questões de saúde, quando chegar a vez de terem de enfrentar dificuldades semelhantes, podem imaginar que as coisas más só lhes acontecem a eles, podem imaginar que não são tão bons ou tão capazes como os seus pais foram. De tal forma que, também eles, em lugar de pedirem ajuda optem por esconder o que se passa, por medo de desiludir as pessoas à sua volta. Neste episódio do Birras de Mãe, uma avó, que também é mãe, e uma mãe, que é igualmente filha, reflectem sobre onde está o ponto de equilíbrio entre a protecção e a missão dos pais de tornar as suas crianças mais resilientes. Junte-se a elas nesta conversa com muitas interrogações e poucas certezas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
11:33
É precisa uma certa loucura para ser (boa) mãe!
Nada nos prepara para a realidade de ser mãe, ainda que muitos nos queiram convencer de que sim. Aqui pelas Birras de mãe perguntamo-nos se cursos, livros e influencers da parentalidade nos estão a tornar mais aptos ou, pura e simplesmente, mais medrosos e incapazes de gozar o processo... A avó confessa que não perdeu noites a ponderar se era justo ou injusto colocar um filho neste mundo, nem tão pouco se estaria a altura do desafio, mas reconhece que o facto de ter sido mãe muito cedo a fez provavelmente embarcar nesta viagem com uma ingenuidade feliz. Junte-se a nós neste episódio que tem uma convidada especial, para reflectirmos sobre qual o grau de loucura necessário para se ser uma boa mãe. Feliz Dia da Mãe para todas as mães birrentas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
12:26
Perguntas a fazer à sua mãe (antes que seja tarde de mais!)
O tempo corre muito depressa e, quando por infelicidade perdemos os nossos pais, constatamos com angústia que há tantas coisas que queríamos saber sobre eles, sobre nós, e que nunca chegámos a perguntar. Por vezes recordamos pequenas partes de histórias que nos contaram, mas onde estávamos com a cabeça, porque agora que queremos apanhar o fio à meada, o essencial parece escapar-nos. É claro que subjacente a este fenómeno deve estar a nossa incapacidade de acreditar que alguma vez vamos ficar sem eles, que haverá um dia em que não estarão ao nosso lado ou à distância de um telefonema ou de uma mensagem, mas à verdade é que nem os nossos pais escapam às leis da vida e da morte. Mas enganamo-nos se imaginamos que os vamos assustar com estes interrogatórios porque o que vai acontecer é precisamente o contrário: todos gostamos de falar sobre nós próprios, mais ainda quando são os nossos filhos e netos que estão dispostos a escutar-nos. Por isso, comece já hoje, seguindo as perguntas sugeridas pelo actor Anthony Hopkins, que podem servir de ponto de partida.See omnystudio.com/listener for privacy information.
--------
11:53
Alerta, avós! Como (não) alimentar os netos
Todos os dias somos bombardeados por recomendações de ingredientes milagrosos cheios de nutrientes e benefícios físicos e emocionais. No reel seguinte somos avisados de que estamos a consumir veneno e culpabilizados por o dar aos nossos filhos.Os pais millennials entusiasmam-se a dar estas instruções a avós cépticos que aprenderam a “sorrir e acenar” enquanto passam aos netos um bocadinho de chocolate e reclamam que “no meu tempo comia-se o que havia e já era uma sorte!”Ana e Isabel Stilwell exploram as loucuras destas recomendações guiadas pela ironia e pelo humor.See omnystudio.com/listener for privacy information.