#106 NICOLE BIALESKI - ABERTA À VIDA: AS SEIS CESÁREAS, AS GESTAÇÕES DE RISCO E A RELAÇÃO COM DEUS
Nicole tem 36 anos e é mãe de 6 : de uma adolescente de 14 anos a um bebê de 2 meses.Ela, que sempre sonhou com uma família grande, se casou com alguém que não queria ter filhos. Mas a vida não é feita de certezas e, após a chegada de Olivia, a terceira criança, a fé entrou na vida dela como uma força transformadora. E, com essa conversão, veio também a abertura à vida : a decisão de acolher cada filho que Deus enviasse. Com Nicole, conversamos sobre seu caminho de fé, suas gestações de alto risco, as 6 cesáreas e como ela concilia a abertura à vida com sua saúde física e mental.Obrigada, Nicole, pela sua confiança. Gravamos à distância, entre Florianópolis e São Paulo.
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#105 LILITH NEIMAN - HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA: VER O PARTO E O FILHO PARA ALÉM DA CONDIÇÃO DE SAÚDE
Já pensou o quanto a experiência da maternidade vai trazendo clareza e firmeza para a nossa vida?Lilith descobriu, às 24 semanas de gravidez, que seu bebê tinha uma hérnia diafragmática : uma malformação grave que exigiria uma cirurgia logo após o nascimento. A partir daí, começou uma intensa busca por informação e uma série de decisões importantes: trocar de equipe, rever o plano de parto, mudar de maternidade.Nesse caminho, Lilith encontrou uma doula que lhe explicou a importância do tempo do parto vaginal; um tempo de preparação para encarar o que viria depois. Encontrou também uma pediatra que lhe lembrou de algo essencial: o seu bebê era muito mais do que um diagnóstico. Lilith começou então a enxergar o seu filho para além da sobrevivência. Hoje, mãe de um bebê de 4 meses, Lilith conta aqui seu percurso para engravidar, as pressões por uma cesarea, as dificuldades com a amamentação e os meses de hospital ao lado de seu filho, Vital.Obrigada, Lilith, por usar esse espaço para elaborar a sua história viva.
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#104 TULA LAURINDO - ADOTAR AOS 50 ANOS: O TEMPO DA MATERNIDADE E DA VERDADE
Enfermeira e advogada, duas vocações que revelam um desejo de cuidar e de lutar, Tula tem 57 anos e é mãe de Matheus, de 8. Foram cinco anos de espera na fila de adoção até que, um dia, o telefone tocou: havia um bebê esperando por ela.Tula conta aqui esse encontro de almas e o que significa criar um menino negro no Brasil.Ela fala também do desafio que a acompanha diariamente e que tantas famílias adotivas compartilham: como contar ao filho que ele é adotado? Será que existe um momento certo? Como evitar sofrimento? Como ajudá-lo a compreender sua origem da melhor forma?Obrigada, Tula, por dividir conosco esse tempo de preparação, de escuta e de cuidado que compõe o seu caminho para a verdade.
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#103 CAROLINY PEREIRA A FORÇA DA MATERNIDADE: SER MÃE SOLO E CONSTRUIR UMA CARREIRA NA FRANÇA
Ao ouvir Caroliny contar sua história de maternidade, que começou há mais de 20 anos, transparecem tranquilidade e sabedoria. Foram muitos recomeços na vida dessa mulher de Uberlândia, mãe de Pablo, de 21 anos, e Miguel, de 15, que há uma década vive em Paris, onde dirige uma empresa de design.Aos 19 anos, veio a primeira cesárea. Seis anos depois, outro parto marcado por uma infecção grave. Mas foi nessa experiência de vulnerabilidade que nasceu uma nova consciência: a de ser dona das próprias escolhas.Sozinha, mas acompanhada dos dois filhos, Caroliny embarcou para Paris para fazer um mestrado. Sem falar a língua e sem ter família por perto.Caroliny conta aqui a maternidade jovem, o parto pélvico que acabou em cesárea, a separação do pai de seus filhos e a vida na França. Conversamos sobre o que é ser mãe de adolescentes e criar filhos em outro país.Obrigada, Caroliny, pela reflexão sobre a maternidade como caminho para conquistar mais segurança, firmeza e liberdade na vida.
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#102 NATÁLIA SOARES - A TERCEIRA GRAVIDEZ, NÃO PLANEJADA: MEDO, ALEGRIA E LUTO GESTACIONAL
Como lidar com o não planejado?Quando se viu grávida pela terceira vez, Natália já era mãe de dois meninos: Gustavo, de 3 anos, e Pedro, de 1.Ela já tinha atravessado o medo do parto da primeira gestação e o medo de não amar o segundo filho da mesma forma. Já tinha vivido a demissão após a licença-maternidade e se reinventado profissionalmente. Empreendedora no universo da parentalidade, Natália estava feliz no seu novo equilíbrio. Até esse novo teste de gravidez.Como se preparar para um novo parto, um novo puerpério, um outro ciclo de amamentação, a reorganização da própria vida, quando o corpo decide antes da mente?Natália fala aqui das dúvidas sobre seguir com a gravidez, da solidão que acompanhou esse questionamento e do papel da psicanálise em ajudá-la a escolher com consciência, dignidade e, finalmente, alegria.Ela também compartilha o luto e a culpa que vieram após a perda desse bebê.Obrigada, Natália, por falar sem tabu da ambiguidade dos sentimentos na maternidade.
Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras.
O que é ser mãe no Brasil?
Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros.
Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências.
Um podcast sem tabu!