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Octavie Laroque
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  • #82 CAROL RAGAZZI - DO ASSÉDIO MATERNAL À AÇÃO: A DENÚNCIA, O NOVO OLHAR SOBRE A MATERNIDADE E O ATIVISMO
    Por muito tempo, Carol acreditou que o que se dizia sobre o machismo no mundo corporativo não aconteceria com ela. Mas a realidade mostrou outra coisa: ao voltar de suas três licenças-maternidade em um grande banco americano, enfrentou discriminação e assédio.Afinal a maternidade — longe de ser apenas uma experiência pessoal — revela, de forma crua, as inequidades de gênero, raça e classe que estruturam a nossa sociedade.Hoje, Carol conta sua história como forma de cura e de ativar uma mudança maior. Com ela, conversamos sobre o assédio contra mães no trabalho, os impactos na saúde mental e a urgência de repensar a licença-paternidade.Mas, sobretudo, falamos do “dever de não se omitir” que move Carol — esse compromisso com o próprio desejo, com aquilo que dá sentido e autenticidade à existência. Agindo assim, Carol mudou seu olhar sobre a maternidade: de algo automático e ditado pela tradição, passou a ser algo consciente e transformador.Isso me lembra a ética da psicanálise do Lacan, segunda a qual é fundamental “não ceder sobre o seu desejo”, ou seja não se trair e buscar o seu proprio jeito de estar no mundo, sempre.Obrigada, Carol, por nos lembrar que a maternidade também pode ser uma experiência analítica.
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    1:01:10
  • #81 JUJU AFFONSO FERREIRA - TRÈS PARTOS, QUATRO FILHOS E UMA REINVENCÃO: MATERNIDADE, CRISE DE IDENTIDADE E TRABALHO
    No Brasil, as famílias numerosas estão em declínio. Segundo dados do IBGE, a média nacional é de 1,6 filho por mulher. Longe dessa estatística, Juju, fundadora da marca Isolda, tem quatro filhos — todos com menos de seis anos. E, como toda mãe de família grande, desperta curiosidade e admiração.O que significa, de fato, ser mãe de quatro crianças pequenas? Qual o impacto disso no cuidado materno e na construção da identidade? O que acontece com o eu feminino quando ele é atravessado por múltiplas maternidades? Existe espaço para o trabalho e para a realização pessoal?Juju compartilha aqui suas três gravidezes, cada uma com sua história. Fala sobre os pensamentos intrusivos, a hipervigilância, a experiência da UTI neonatal, e o delicado equilíbrio entre o desejo de estar presente para os filhos e a necessidade de manter viva a sua empresa.Com ela, falamos também da crise de identidade que pode surgir depois da maternidade: quem sou eu agora? O que gosto de vestir, comer, fazer? Que estilo nasce junto com a mãe?Obrigada, Juju, por nos lembrar que não há manual para ser mãe — e que cada filho é um convite único para reaprender tudo de novo.
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    45:45
  • #80 DÓRIAN PEREZ - SER MÃE POR OVODOACÃO: AS FIV, O LUTO E O LIVRO
    Você já ouviu falar em ovodoação?A ovodoação é um tratamento de reprodução assistida no qual uma mulher recebe óvulos doados por outra, geralmente em casos de falência ovariana, idade avançada ou outras condições que impedem a gravidez com óvulos próprios.Dorian tinha 36 anos quando ouviu do médico que sua reserva ovariana era compatível com a de uma mulher de mais de quarenta. A partir daí, a ovodoação se tornou uma possibilidade — que ela encarou sem medo e com muita gratidão.Começou, então, um longo caminho de custos financeiros e emocionais. Várias FIVs e transferências, duas doadoras até que Dorian finalmente engravidou e deu à luz Vitória. Depois disso, publicou um livro — Meu Jardim Arco-Íris — em que conta a história da sua vitória.Com sinceridade, Dorian mostra que, para algumas mulheres, o caminho até ter um filho no colo leva mais tempo e passa por mais etapas. Hoje, ela vive o luto de uma gravidez interrompida recentemente, com 21 semanas.Com ela, falamos sobre o custo da reprodução humana assistida, a falência ovariana precoce, o tabu da ovodoação e a força da epigenética.Obrigada, Dorian, por mostrar que cada história de maternidade tem o seu próprio ritmo.
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    44:31
  • # 79 FLORA E ROBERTA BELOTTI - ENTRE MÃES: ESPECIAL DIA DAS MÃES SOBRE A VOLTA AO TRABALHO
    No mês das mães, a Onda apresenta uma série especial em dois episódios sobre um tema profundo e íntimo: a volta ao trabalho depois da maternidade.Pela primeira vez, deixo o meu lugar de entrevistadora e entrego o microfone para duas mães viverem uma conversa entre elas.Nesta série, queremos escutar uma mãe e a sua filha. Escutar o que fica de fora das narrativas prontas. Escutar o que acontece no tempo da volta — aquele tempo invisível, mas que muda tudo por dentro.Queremos também refletir: o que se perde, o que se ganha, o que se transforma nesse caminho? E como o mundo do trabalho lida — ou deveria lidar — com essa travessia? E sobretudo: o que eu ainda não disse para a minha mãe? O que eu ainda não ouvi da minha filha?Dois episódios, duas perspectivas.Hoje recebo Roberta e Flora, mãe e filha, sócias da marca Le Soleil d’Été.Com a chegada dos filhos, surgem perguntas pragmáticas: Posso continuar vivendo como antes? Como vou ganhar dinheiro?Flora, com formação artística, decidiu abrir mão de um trabalho puramente autoral para encontrar caminhos que garantissem, junto com a sua felicidade, mais sustento. Roberta, que foi mãe muito jovem — aos 24 anos já tinha três filhos —, reinventou sua trajetória mais de uma vez, equilibrando a vida familiar com o trabalho.Esse episódio é sobre os caminhos que a maternidade vem desenhando — sobre criação, renúncia e os modelos que passamos, ou escolhemos abandonar.
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    24:37
  • # 78 ALE LEVY E DEBBY - ENTRE MÃES : ESPECIAL DIA DAS MÃES SOBRE A VOLTA AO TRABALHO
    No mês das mães, a Onda apresenta uma série especial em dois episódios sobre um tema profundo e íntimo: a volta ao trabalho depois da maternidade.Pela primeira vez, deixo o meu lugar de entrevistadora e entrego o microfone para duas mães viverem uma conversa entre elas.Nesta série, queremos escutar uma mãe e a sua filha. Escutar o que fica de fora das narrativas prontas. Escutar o que acontece no tempo da volta — aquele tempo invisível, mas que muda tudo por dentro.Queremos também refletir: o que se perde, o que se ganha, o que se transforma nesse caminho? E como o mundo do trabalho lida — ou deveria lidar — com essa travessia? E sobretudo: o que eu ainda não disse para a minha mãe? O que eu ainda não ouvi da minha filha?Dois episódios, duas perspectivas.Hoje, convidei Déborah e Alessandra, ou melhor Debby e Ale. Debby foi uma mãe que se dedicou inteiramente aos filhos. Para ela, a vocação estava no cuidado e na presença. Assim como sua mãe, Ale pensou que a maternidade seria sua missão única. Mas, com o tempo, descobriu que não precisava anular a sua carreira profissional e que ela poderia se reinventar. Pela primeira vez, mãe e filha se reuniram para falar sobre como foi ter filhos e como se libertaram dos modelos que acreditavam ter que seguir.Um episódio sobre encontrar sua própria vocação, se distanciar das expectativas e, acima de tudo, se reconectar com o prazer de ser quem se é.
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    39:10

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Sobre onda.podcast

Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras. O que é ser mãe no Brasil? Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros. Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências. Um podcast sem tabu!
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