Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras.
O que é ser mãe no Brasil?
Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros.
Mã...
# 56 KAMILA SIGNORELLI - MORTE SÚBITA: O NASCIMENTO, O LUTO E A ESPERANÇA
A morte súbita de um bebê é uma das coisas que mais assusta os pais.
Em junho desse ano, numa quinta-feira, o coração de Theo parou de bater. Ele tinha um ano e oito meses.
Raiva, revolta, desespero, incompreensão é o que a gente imagina. Mas Kamila não é essa pessoa. Kamila é diferente. Ela é a mãe de Theo. Um menino que olhava para o céu, o por do sol, as arvores e os bichos. Um menino que enxergava a beleza do mundo. Tal filho, tal mãe. Para Kamila, foi uma coisa espiritual. Theo tinha aquele tempo com os pais, um tempo para fortalecer o amor nesse lar.
Ela conta nesse episódio o parto dolorido, em plena tempestade, o puerpério que lembra o luto e a vida com Theo e Raul, seu marido. Ela fala da sua fé, da felicidade que um dia voltará, do convívio com a saudade e do livro que está escrevendo.
Obrigada Kamila pela sua confiança e por mostrar a presença na ausência.
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1:04:19
# 55 PATI BECK - SER MÃE NA PATAGÔNIA: A LACTOGESTAÇÃO, A POTÊNCIA DA MULHER E A REALIZAÇÃO DE UM SONHE
Eu tenho uma pergunta para você: você está vivendo a vida que sempre desejou antes de ser mãe, ou a maternidade veio mudar os seus planos?
Enquanto estava trabalhando como modelo, Pati tinha um sonho : ser mãe e viver na natureza. Hoje com dois filhos, morando no meio da Patagônia depois de perder tudo num incêndio, o seu sonho está se realizando.
Pati conta nesse episódio a mudança de vida, o nascimento do Benjamin e o parto domiciliar da Cora. Ela fala da lactogestação e da amamentação que durou 5 anos. A catarinense, que escreveu quatro livros infantis, compartilha suas conquistas profissionais e a convicção de que ela e seus filhos têm a melhor vida possível.
Obrigada Pati por mostrar que a maternidade é uma fonte de coragem para as sonhadoras.
Gravamos a distância, ela no silêncio das montanhas chilenas e eu no agito da capital paulista.
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47:38
# 54 DÉBORA LEAL MOTA - MÃE E EMPREENDEDORA: A ESCOLHA PELA CESÁRIA, A VOLTA AO TRABALHO E O TERCEIRO FILHO
Na véspera dos 40 anos, Débora, criadora da marca de sapatos Manolita, estava prestes a fechar um ciclo, o ciclo das gravidezes e dos bebês. Era pelo menos o que achava, mas, com a chegada do seu aniversário, um desejo, velado, apareceu, e Débora engravidou. Uma menina, Ada, depois do Tito e do Antonio.
Então como nasce o desejo de ter um terceiro filho? Como tomar essa decisão de passar de dois a três? Para muitas mulheres não é nada obvio.
Grávida de 8 meses, Débora conta nesse episódio essa terceira gestação, fala do medo do parto vaginal e da realidade da cesárea. Ela relata a dificuldade que teve de voltar a trabalhar aos dois meses do seu primeiro filho, e o dia em que foi parar no hospital por conta de uma crise de ansiedade. Foi aí que tomou essa decisão : a decisão de nunca mais adoecer por culpa materna.
Obrigada Débora pelo seu entusiasmo e vida longa a essa nova família de cinco !
Segue mais um episódio da série #MergulhoNaGravidez
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49:18
# 53 YOHAMA ESHIMA - MÃE ATÍPICA: CRER NO INCRÍVEL, VER O INVISÍVEL E RECEBEL O IMPOSSÍVEL
Quando Yohama escutou de um médico que não poderia engravidar por conta de uma menopausa precoce, ela pensou: “quem é você para me falar o que é impossível?”. De fato, Yohama age e acredita. Para que um diagnostico não se tornasse um destino, ela se movimentou, corpo e alma. E funcionou. Yohama engravidou. Então, como, depois dessa vitória, dessa prova de energia vital, recebe-se a notícia de que seu bebê, ainda na barriga, sofre de uma mutação genética complexa e rara: a esclerose tuberosa?
Yohama conta aqui a vida com o seu filho Tom, a solidão e a exclusão social que sofre por ser uma mãe atípica. Ela fala também do seu amor renovado pela profissão de atriz, da necessidade de ficção nas nossas vidas, e de como hoje usa sua voz para falar da esclerose tuberosa e incentivar a busca pela cura.
Obrigada Yohama por mostrar que é crendo no incrível, vendo o invisível e recebendo o impossível que se muda o mundo.
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59:54
# 52 FERNANDA CHATELARD - UM PARTO PÉLVICO, UM PARTO "RELÂMPAGO": AS DIFERENÇAS CULTURAIS, O PODER DA PALAVRA E A FORÇA DA MULHER
Entre a França e o Brasil existem inúmeras diferenças culturais e nas práticas relativas à gravidez e ao parto. Em vários momentos da gestação, essa comparação deixou Fernanda, mineira que mora na França, angustiada.
Nesse contexto, o que fazer e a quem ouvir ao descobrir que a sua bebê, que não virou, está pélvica? Deveria escutar o médico francês que aconselhava um parto vaginal ou dar ouvidos a família brasileira que denunciava os riscos do parto normal e preferia a cesárea?
Fernanda escolheu confiar no seu médico e viveu toda a potência do seu corpo parindo. Ela conta aqui a angustia de não engravidar, as palavras da parteira que ressoam como um destino e as palavras das amigas que tranquilizam. Ela relata também como pariu sozinha a sua segunda filha e a vitoria que é dar a vida.
Obrigada Fê pela sua sinceridade e por mostrar com tanta generosidade essa transformação pessoal que a maternidade pode trazer na vida de uma mulher.
Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras.
O que é ser mãe no Brasil?
Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros.
Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências.
Um podcast sem tabu!