# 108 GEO NUNES - DUPLA MATERNIDADE: O RELATO DA MÃE NÃO-GESTANTE
Geo sempre soube que queria ser mãe, mas não queria gestar. E era perfeito, porque a mulher dela, Carol, queria.Geo vendeu o carro e, juntas, foram a uma clínica de fertilização: o óvulo da Geo, o corpo da Carol.Aqui, ela conta a espera, a gravidez, a cesárea e o momento em que o Gui nasceu: ele parou de chorar assim que ouviu a voz dela. Ele reconheceu a Geo. Ali, ela nasceu também como mãe, segura de que estava exatamente no seu lugar.Com ela, falamos sobre a licença-maternidade na dupla maternidade, dos desafios cotidianos e do Coletivo dupla maternidade que a Geo coordena. Obrigada, Geo, por lembrar que a maternidade não depende de um ventre, mas de um vínculo que se constrói seguindo o caminho próprio de cada mãe.Gravamos entre São Paulo e Lauro de Freitas, na Bahia, ao som dos passarinhos.—Link na bio.
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#107 GABI MIRANDA - MEU PARTO DOMICILIAR: A EXPERIÊNCIA DE UMA OBSTETRIZ
Você já pensou em parir em casa? Se para voce não é uma opção e se você não quer de jeito nenhum mudar de ideia, então não escute esse episódio! Apesar de ser obstetriz, Gabi sempre planejou um parto domiciliar. Ela temia o agito e a pressa do hospital, as violências obstétricas e neonatais que tantas mulheres enfrentam.O que ela desejava era calma, autonomia e respeito.Aqui, Gabi conta tudo: sua visão como obstetriz, sua experiência com o parto hospitalar, sua escolha pelo parto domiciliar e essa passagem que é o nascimento. É técnico, sensível, doce e cheio de informação. É um presente ouvir.Com ela falamos da presença da sua mãe no parto e de como essa companhia revela o movimento psíquico que está em jogo no nascimento. Se tornar mãe, pela primeira vez, implica um deslocamento interno: deixar a posição de filha, abandonar a idealização dos próprios pais e aceitar que agora eles pertencem a outra geração.Pelas palavras e pela presença, a mãe da Gabi criou as condições para que ela entrasse na maternidade, para que a nova geração pudesse começar.E se a força do parto viesse justamente daí? Da própria mãe ?Obrigada, Gabi, por contar o nascimento da forma mais pura que existe.Você é gigante mesmo.
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#106 NICOLE BIALESKI - ABERTA À VIDA: AS SEIS CESÁREAS, AS GESTAÇÕES DE RISCO E A RELAÇÃO COM DEUS
Nicole tem 36 anos e é mãe de 6 : de uma adolescente de 14 anos a um bebê de 2 meses.Ela, que sempre sonhou com uma família grande, se casou com alguém que não queria ter filhos. Mas a vida não é feita de certezas e, após a chegada de Olivia, a terceira criança, a fé entrou na vida dela como uma força transformadora. E, com essa conversão, veio também a abertura à vida : a decisão de acolher cada filho que Deus enviasse. Com Nicole, conversamos sobre seu caminho de fé, suas gestações de alto risco, as 6 cesáreas e como ela concilia a abertura à vida com sua saúde física e mental.Obrigada, Nicole, pela sua confiança. Gravamos à distância, entre Florianópolis e São Paulo.
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#105 LILITH NEIMAN - HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA: VER O PARTO E O FILHO PARA ALÉM DA CONDIÇÃO DE SAÚDE
Já pensou o quanto a experiência da maternidade vai trazendo clareza e firmeza para a nossa vida?Lilith descobriu, às 24 semanas de gravidez, que seu bebê tinha uma hérnia diafragmática : uma malformação grave que exigiria uma cirurgia logo após o nascimento. A partir daí, começou uma intensa busca por informação e uma série de decisões importantes: trocar de equipe, rever o plano de parto, mudar de maternidade.Nesse caminho, Lilith encontrou uma doula que lhe explicou a importância do tempo do parto vaginal; um tempo de preparação para encarar o que viria depois. Encontrou também uma pediatra que lhe lembrou de algo essencial: o seu bebê era muito mais do que um diagnóstico. Lilith começou então a enxergar o seu filho para além da sobrevivência. Hoje, mãe de um bebê de 4 meses, Lilith conta aqui seu percurso para engravidar, as pressões por uma cesarea, as dificuldades com a amamentação e os meses de hospital ao lado de seu filho, Vital.Obrigada, Lilith, por usar esse espaço para elaborar a sua história viva.
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#104 TULA LAURINDO - ADOTAR AOS 50 ANOS: O TEMPO DA MATERNIDADE E DA VERDADE
Enfermeira e advogada, duas vocações que revelam um desejo de cuidar e de lutar, Tula tem 57 anos e é mãe de Matheus, de 8. Foram cinco anos de espera na fila de adoção até que, um dia, o telefone tocou: havia um bebê esperando por ela.Tula conta aqui esse encontro de almas e o que significa criar um menino negro no Brasil.Ela fala também do desafio que a acompanha diariamente e que tantas famílias adotivas compartilham: como contar ao filho que ele é adotado? Será que existe um momento certo? Como evitar sofrimento? Como ajudá-lo a compreender sua origem da melhor forma?Obrigada, Tula, por dividir conosco esse tempo de preparação, de escuta e de cuidado que compõe o seu caminho para a verdade.
Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras.
O que é ser mãe no Brasil?
Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros.
Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências.
Um podcast sem tabu!