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Octavie Laroque
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5 de 109
  • #102 NATÁLIA SOARES - A TERCEIRA GRAVIDEZ, NÃO PLANEJADA: MEDO, ALEGRIA E LUTO GESTACIONAL
    Como lidar com o não planejado?Quando se viu grávida pela terceira vez, Natália já era mãe de dois meninos: Gustavo, de 3 anos, e Pedro, de 1.Ela já tinha atravessado o medo do parto da primeira gestação e o medo de não amar o segundo filho da mesma forma. Já tinha vivido a demissão após a licença-maternidade e se reinventado profissionalmente. Empreendedora no universo da parentalidade, Natália estava feliz no seu novo equilíbrio. Até esse novo teste de gravidez.Como se preparar para um novo parto, um novo puerpério, um outro ciclo de amamentação, a reorganização da própria vida, quando o corpo decide antes da mente?Natália fala aqui das dúvidas sobre seguir com a gravidez, da solidão que acompanhou esse questionamento e do papel da psicanálise em ajudá-la a escolher com consciência, dignidade e, finalmente, alegria.Ela também compartilha o luto e a culpa que vieram após a perda desse bebê.Obrigada, Natália, por falar sem tabu da ambiguidade dos sentimentos na maternidade. 
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    58:17
  • #101 CAMI GRINOVER - O PUERPÉRIO DA MÃE ADOTIVA: CORPO, MENTE E TRABALHO
    Para muitas mulheres, o caminho da maternidade segue um roteiro: alguns meses de tentativa, uma gravidez e, logo depois, a chegada de um filho. Mas para outras, é diferente. Tudo depende de terceiros, de instituições e do tempo que elas determinam. Essa é a realidade das mães adotivas.Cami sempre quis ser mãe, mas não se sentia atraída pela ideia de engravidar. Quando a infertilidade do marido foi diagnosticada, a adoção se tornou o caminho. Ela conta aqui como Giulio e Francesco entraram na sua vida, fala do seu puerpério: o hiperfoco, a hipervigilância, as mudanças corporais. É preciso dizer alto: a mãe adotiva também vive o puerpério, no corpo e na mente, e merece ser vista, ouvida e acolhida ; exatamente como qualquer outra mãe. Com a Cami conversamos sobre a sua abertura à vida, a volta às origens italianas, a culpa no trabalho e a grande pergunta da maternidade : que tipo de mãe quero ser? Obrigada, Cami, por ser esse exemplo de coragem — no sentido latino do termo — de quem age com o coração.Gravamos à distância, entre Roma e São Paulo.
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    1:01:30
  • #100 OCTAVIE LAROQUE - O QUE APRENDEMOS EM 99 EPISÓDIOS? É PRECISO CUIDAR DAS MÃES - INDIVIDUAL E COLETIVAMENTE
    Este é o nosso episódio número 100. São quase dois anos de conversas sobre gestação, parto, puerpério e maternidade no Brasil. Noventa e nove ondas que ecoaram histórias de mulheres, de corpos, de vozes. E hoje, quero pensar junto com vocês: o que aprendemos em dois anos de podcast? O que esses noventa e nove episódios nos ensinaram sobre o que é ser mãe no Brasil e sobre por que precisamos cuidar das mães? Cuidar individualmente e coletivamente.Porque, afinal, quem protege as mães? Fazer a Onda me mostrou algo que me encanta:os brasileiros têm uma relação com a língua diferente dos franceses. Lacan dizia que o inconsciente é estruturado como uma linguageme eu vim para o Brasil com a curiosidade e a vontade de escutar o inconsciente. Eu sabia que aqui se falava com poesia.Mas eu não sabia como se falava de maternidade, especificamente. Nesses noventa e nove episódios, ficou claro que a maternidade é um risco, e talvez o risco mais radical da vida. O risco do deslocamento identitário.O risco de se desfazer de si. O risco da metamorfose. O risco do amor por um ser que podemos perder. Se a maternidade é esse lugar de vulnerabilidade e metamorfose, então cuidar das mães é, além de um dever clínico, uma ética social.É sustentar a dignidade e a autonomia das mulheres. Descobri, com muita alegria, em cada relato da Onda uma fala que sustenta a alma.Vocês, brasileiras, falam com a alma! Agora, vamos ouvir o que essas noventa e nove mulheres nos ensinaram sobre ser mãe no Brasil? 
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    36:30
  • #99 MARIANA GAVIOLI - GRÁVIDA E COM CÂNCER: O TRATAMENTO, O MOVIMENTO DA VIDA E A
    “Você tem que estar bem para o João Pedro ficar bem”, ouviu Mariana aos vinte e quatro semanas de gestação, ao descobrir um câncer de mama triplo negativo ; um tipo particularmente agressivo. De repente, ela precisou cuidar da própria vida e da vida que crescia dentro dela. Fez a mastectomia grávida: uma decisão guiada pela graça, mas também pelo medo de entrar em trabalho de parto. Apesar da seriedade da doença, Mariana viveu a gravidez com alegria — o seu bebê era um presente da vida.Ela conta aqui sobre o puerpério que veio junto com o tratamento, a impossibilidade de amamentar, e o vínculo com o filho que nasceu no olhar, dando a mamadeira.Num país onde a pressão social para amamentar é grande, vale lembrar: cada mãe, junto com o filho, encontra seu próprio jeito de cuidar, de criar o vínculo, de amar. Com Mariana, falamos sobre a doença que a fez repensar o corpo, o tempo e o trabalho; sobre a recidiva; e sobre a dimensão espiritual que sustenta a sua vida.Obrigada, Mariana, por nos lembrar, neste Outubro Rosa, que o cuidado com o corpo também é um ato de amor e que toda cura começa pelo vínculo que criamos com a vida.Gravamos a distância entre Belo Horizonte e São Paulo. 
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    51:32
  • #98 MARIE HENRIQUETA FERREIRA CAVALCANTE - MISSIONÁRIA NO MARAJÓ: UMA VIDA DE LUTA CONTRA O ABUSO E À EXPLORAÇÃO
    Na Onda, sempre sonhei em entrevistar as mães do Brasil inteiro. Mas diante da imensidão do país, nem sempre é fácil chegar até elas.Foi então que assisti ao filme Manas, de Marianna Brennand. Na estreia, estava presente Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante, defensora dos Direitos Humanos e missionária no Marajó, que foi consultora para o filme. Eu a convidei para compartilhar o que significa ser mãe no Marajó, e o que pode ser feito em relação às gravidezes infantis que marcam a região.Com muito pudor e delicadeza, Marie Henriqueta fala de sua vocação religiosa, da falta de políticas públicas, da dignidade das mulheres marajoaras e da sua luta cotidiana.Obrigada, Marie, por ser essa mulher que cuida das meninas e das mulheres que enfrentam a violência e o abuso. Por ter a coragem do combate, mesmo sabendo que defender essas vidas significa expor também a própria.Uma conversa atravessada pelos 2.000 km que separam o Pará de São Paulo, e que nos aproximam pelo testemunho de resistência e esperança.
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    25:57

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Sobre onda.podcast

Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras. O que é ser mãe no Brasil? Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros. Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências. Um podcast sem tabu!
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