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Octavie Laroque
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  • #100 OCTAVIE LAROQUE - O QUE APRENDEMOS EM 99 EPISÓDIOS? É PRECISO CUIDAR DAS MÃES - INDIVIDUAL E COLETIVAMENTE
    Este é o nosso episódio número 100. São quase dois anos de conversas sobre gestação, parto, puerpério e maternidade no Brasil. Noventa e nove ondas que ecoaram histórias de mulheres, de corpos, de vozes. E hoje, quero pensar junto com vocês: o que aprendemos em dois anos de podcast? O que esses noventa e nove episódios nos ensinaram sobre o que é ser mãe no Brasil e sobre por que precisamos cuidar das mães? Cuidar individualmente e coletivamente.Porque, afinal, quem protege as mães? Fazer a Onda me mostrou algo que me encanta:os brasileiros têm uma relação com a língua diferente dos franceses. Lacan dizia que o inconsciente é estruturado como uma linguageme eu vim para o Brasil com a curiosidade e a vontade de escutar o inconsciente. Eu sabia que aqui se falava com poesia.Mas eu não sabia como se falava de maternidade, especificamente. Nesses noventa e nove episódios, ficou claro que a maternidade é um risco, e talvez o risco mais radical da vida. O risco do deslocamento identitário.O risco de se desfazer de si. O risco da metamorfose. O risco do amor por um ser que podemos perder. Se a maternidade é esse lugar de vulnerabilidade e metamorfose, então cuidar das mães é, além de um dever clínico, uma ética social.É sustentar a dignidade e a autonomia das mulheres. Descobri, com muita alegria, em cada relato da Onda uma fala que sustenta a alma.Vocês, brasileiras, falam com a alma! Agora, vamos ouvir o que essas noventa e nove mulheres nos ensinaram sobre ser mãe no Brasil? 
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    36:30
  • #99 MARIANA GAVIOLI - GRÁVIDA E COM CÂNCER: O TRATAMENTO, O MOVIMENTO DA VIDA E A
    “Você tem que estar bem para o João Pedro ficar bem”, ouviu Mariana aos vinte e quatro semanas de gestação, ao descobrir um câncer de mama triplo negativo ; um tipo particularmente agressivo. De repente, ela precisou cuidar da própria vida e da vida que crescia dentro dela. Fez a mastectomia grávida: uma decisão guiada pela graça, mas também pelo medo de entrar em trabalho de parto. Apesar da seriedade da doença, Mariana viveu a gravidez com alegria — o seu bebê era um presente da vida.Ela conta aqui sobre o puerpério que veio junto com o tratamento, a impossibilidade de amamentar, e o vínculo com o filho que nasceu no olhar, dando a mamadeira.Num país onde a pressão social para amamentar é grande, vale lembrar: cada mãe, junto com o filho, encontra seu próprio jeito de cuidar, de criar o vínculo, de amar. Com Mariana, falamos sobre a doença que a fez repensar o corpo, o tempo e o trabalho; sobre a recidiva; e sobre a dimensão espiritual que sustenta a sua vida.Obrigada, Mariana, por nos lembrar, neste Outubro Rosa, que o cuidado com o corpo também é um ato de amor e que toda cura começa pelo vínculo que criamos com a vida.Gravamos a distância entre Belo Horizonte e São Paulo. 
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    51:32
  • #98 MARIE HENRIQUETA FERREIRA CAVALCANTE - MISSIONÁRIA NO MARAJÓ: UMA VIDA DE LUTA CONTRA O ABUSO E À EXPLORAÇÃO
    Na Onda, sempre sonhei em entrevistar as mães do Brasil inteiro. Mas diante da imensidão do país, nem sempre é fácil chegar até elas.Foi então que assisti ao filme Manas, de Marianna Brennand. Na estreia, estava presente Marie Henriqueta Ferreira Cavalcante, defensora dos Direitos Humanos e missionária no Marajó, que foi consultora para o filme. Eu a convidei para compartilhar o que significa ser mãe no Marajó, e o que pode ser feito em relação às gravidezes infantis que marcam a região.Com muito pudor e delicadeza, Marie Henriqueta fala de sua vocação religiosa, da falta de políticas públicas, da dignidade das mulheres marajoaras e da sua luta cotidiana.Obrigada, Marie, por ser essa mulher que cuida das meninas e das mulheres que enfrentam a violência e o abuso. Por ter a coragem do combate, mesmo sabendo que defender essas vidas significa expor também a própria.Uma conversa atravessada pelos 2.000 km que separam o Pará de São Paulo, e que nos aproximam pelo testemunho de resistência e esperança.
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    25:57
  • # 97 MELISSA KAWAHARA - SER MÃE SEM A MÃE POR PERTO: QUANDO A MATERNIDADE PEDE NOVOS COMEÇOS
    Como ser mãe sem a sua mãe por perto?Melissa não sonhava em ter filhos. Mas, quando perdeu a própria mãe, surgiu o desejo de manter vivo o laço materno. Foi no luto que o desejo de gestar nasceu: diante da falta, a maternidade se revelou como um novo começo, mas também como a continuidade da relação da Mel com sua mãe.Afinal, o que nossos filhos herdam dos nossos pais?Mel conta aqui como foi ser madrasta antes de ser mãe, a decisão de ter um filho e o processo de reversão da vasectomia do marido. Ela fala também sobre os desafios da cesárea intraparto e da amamentação interrompida por uma mastite grave que exigiu até cirurgia.Obrigada, Mel, por nos lembrar que a maternidade é começo e continuidade.
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    51:35
  • # 96 FERNANDA STANISCUASKI - MÃE & CANSADA & CIENTISTA : A MATERNIDADE E A VIDA ACADÊMICA
    Você já pensou em escolher entre a sua carreira e a sua maternidade?Existem carreiras onde a maternidade ainda parece ter pouco espaço. A academia é uma delas. Fernanda é cientista, mãe de 3 filhos e enfrentou dificuldades e desafios para se manter na faculdade após a maternidade. Por isso fundou o Parent in Science uma iniciativa que apoia mães e pais na academia através de ações e programas em todo o Brasil. Ela conta aqui como a carga horária intensa e a visão de uma carreira “sem pausas” muitas vezes entram em choque com a vida real das mães. Com Fernanda falamos sobre preconceitos, respeito às escolhas das mães em relação ao parto, os desafios de se adaptar a uma nova rotina quando nasce um filho, a experiência da amamentação prolongada de seus três filhos, e sobre o que significa ter sucesso e construir uma carreira dentro da ciência.Obrigada Fernanda por nos lembrar que a permanência das mães na academia não é apenas uma questão de justiça, mas também de diversidade e excelência científica. Gravamos à distância, entre São Paulo e Porto Alegre.
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    24:00

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Sobre onda.podcast

Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras. O que é ser mãe no Brasil? Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros. Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências. Um podcast sem tabu!
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