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Podcast Vai Se Food
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Meu nome é Ailin Aleixo e sou sua host no Vai Se Food, podcast sobre gastronomia e sustentabilidade, comida e consciência. Escrevo sobre gastronomia há 20 anos,... Veja mais
Meu nome é Ailin Aleixo e sou sua host no Vai Se Food, podcast sobre gastronomia e sustentabilidade, comida e consciência. Escrevo sobre gastronomia há 20 anos,... Veja mais

Episódios Disponíveis

5 de 130
  • #130 O mar (não) está pra peixe, com Cintia Miyaji
    Sobrepesca, poluição, contaminação por microplásticos, aquicultura, aquecimento global: o cenário atual dos pescados, de água doce e salgada, não é nada bom. Alguns dados:Já perdemos metade dos nossos recifes de corais e manguezais – alguns dos habitats mais produtivos da Terra. E levamos muitos estoques de peixes cruciais ao ponto de colapso, ameaçando os meios de subsistência e a segurança alimentar das pessoas – e prejudicando outras espécies, incluindo aves marinhas, tartarugas e golfinhos. (fonte: WWF)O consumo global de alimentos aquáticos aumentou a uma taxa média anual de 3,0%, desde 1961 – quase o dobro da taxa de crescimento anual da população mundial – e atingiu 20,2 kg per capita, mais que o dobro do consumo na década de 1960. (Fonte: Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação)O número de estoques sobrepescados em todo o mundo triplicou em meio século e hoje um terço das pescarias avaliadas no mundo estão sendo empurradas além de seus limites biológicos. (Fonte: Our World in Data)  Globalmente, jogamos cerca de 10% dos peixes e animais marinhos que capturamos de volta ao oceano (em sua maioria, mortos). Somado a isso, as perdas e desperdícios na cadeia chegam a 35% do volume pescado. (Fonte: A 20-year retrospective review of global aquaculture)Brasil está entre os 20 países no mundo que mais contribuem para a poluição plástica nos oceanos. Um estudo inédito, disponibilizado pelo projeto, aponta que cada brasileiro pode ser responsável por 16 quilogramas de resíduos no mar por ano. A ingestão de alimentos e água contaminados com microplásticos é a principal via de exposição humana. Os produtos da pesca são uma importante fonte de microplásticos na dieta humana.(Fonte: Rede Blue Keepers)Minha entrevistada é  Cintia Miyaji, bióloga, mestre e doutora em Oceanografia Biológica pela Universidade de São Paulo, idealizadora do primeiro Guia de Consumo Responsável de Pescado do Brasil e fundadora da Aliança Brasileira pela Pesca Sustentável. Também é fundadora da Paiche Consultoria e Treinamento e membro da Conservation Alliance for Seafood Solutions.Support the show
    26/05/2023
    56:20
  • #129 Turismo Regenerativo: do que se trata?, com Pedro Treacher
    Turismo de massa é uma atividade com grande valor econômico para diversas cidades e regiões no mundo, porém possui efeitos destruidores, com grandes impactos ambientais e sociais. Alguns efeitos do overtourism (turismo em excesso):  moradores são “expulsos” porque os aluguéis por temporada dominaram a área ou elevaram os preços de forma insustentável; negócios locais (como padeiros e floriculturas) fecham as portas por não conseguirem competir com lojas de cadeias internacionais; a construção de resorts e condomínios de casas causam desmatamento e uso indevido dos recursos naturais, como a água.Mas há outras formas de turismo, como o Regenerativo. O turismo regenerativo analisa o ecossistema local e cria benefícios tais como gerar emprego e condições de trabalho decentes para a comunidade em questão; desenvolve relações com a população do lugar e favorece a conexão do turista consigo mesmo e com a região em que está visitando; incentiva práticas ligadas à agricultura local, que melhoram a fertilidade do solo e garantem o acesso à alimentação para a comunidade; cultiva condições para que todos os integrantes desse ecossistema desenvolvam seu potencial. Ou seja: além de possuir a natureza como eixo central, o turismo regenerativo leva em consideração os pilares social, econômico, político e espiritual. Para conversar sobre turismo regenerativo, meu convidado é  Pedro Treacher. Pedro é turismólogo e trabalha na área desde 2004. Já foi representante de vendas de resorts nacionais, teve uma pequena agência de ecoturismo e cuidou de operações de enormes grupos para Europa. Atualmente, dirige hotelaria do grupo  que administra as Pousadas Trijunção, no Cerrado; Pousada Tutabel, em Trancoso; a Pousada Literária e a Fazenda Bananal em Paraty (além de outros empreendimentos com foco em conservação e sustentabilidade) e é Vice-presidente de sustentabilidade da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association).Support the show
    15/05/2023
    51:38
  • #128 Mercado financeiro e o sistema alimentar global, com João Paulo Pacífico
    "Neste ano, a produção gaúcha de arroz deverá ser 100 mil hectares menor do que a do ano passado, justamente pela maior atratividade de culturas destinadas à exportação. Enquanto a produção de arroz e de feijão caiu, a da soja cresceu 159% e a do milho 138%". (Fonte: Folha de São Paulo)Não é à toa que os preços de alimentos como arroz, feijão e mandioca tem aumentado vertiginosamente nos últimos anos: tanto as políticas públicas quanto o mercado financeiro jogam bilhões de reais na produção de commodities - como soja e milho voltados à exportação, cujo objetivo é alimentar porcos, galinhas e outros animais de criação - em detrimento dos plantios de grãos, legumes, verduras e frutas voltados a alimentação humana. Mesmo com o efeito devastador do avanço das monoculturas (desmatamento, desertificação, expulsão de povos originários e quilombolas de seus territórios, uso massivo de agrotóxicos, uso desmedido dos lençóis freáticos para irrigação, entre outros), isso não importa para o mercado financeiro, que comemora as 'safras recorde' de soja enquanto ignora os 33 milhões de famintos no Brasil.Como o mercado financeiro molda o sistema alimentar atual? Qual a participação dele na desigualdade social e no caos climático? É sobre isso meu papo com João Paulo Pacífico, CEO de Investimentos de Impacto do Grupo Gaia.João Paulo atua exclusivamente com investimentos de impacto socioambiental e realizou operações financeiras inovadoras, como o investimento em Cooperativas MST. Também é Cofundador da Gaia+, ONG de educação socioemocional que atua com professores e alunos de todo o país,  Conselheiro do Greenpeace Brasil e autor dos livros Onda Azul e Seja Líder como o Mundo Precisa.Support the show
    05/05/2023
    1:02:20
  • #127 Você sabe mesmo o que tem no seu vinho?
    Há tempos queria fazer um episódio do @vaisefood sobre as mentiras que nos contam sobre o vinho, a tal bebida dos deuses: é saudável, faz bem pro coração, carrega todo o terroir de onde veio, blá-blá-blá. Só “esquecem” de dizer COMO a maior parte dos vinhos industriais é produzido, desde o campo até a garrafa. “Esquecem” porque o negócio não tem NADA de sublime.São centenas de pesticidas, acaricidas, fungicidas e herbicidas autorizados no cultivo da uva - e não só no Brasil, não.Na vinificação, a lei brasileira permite usar albumina de ovo, leite desnatado, gelatina e até bexiga natatória de peixe pro vinho ficar “limpo” e transparente. Detalhe: NADA disso precisa vir descrito na lista de ingredientes. * Para acessar o documento do MAPA sobre aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, clique aqui* Para acessar o documento da EMBRAPA Agrotóxicos registrados para a cultura da Videira - Safra 2021/22, clique aquiSupport the show
    28/04/2023
    22:44
  • #126 O que é café especial?, com Isabela Raposeiras
    O Brasil é o maior produtor de café do planeta - seguido por Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia - mas isso não significa que a bebida que tomamos seja de boa qualidade. Na verdade, grande parte do café vendido no país é de qualidade, no mínimo, questionável. Por séculos, o Brasil exportou seus melhores grãos e deixou por aqui o que "sobrava". Com isso, nosso paladar se acostumou a um café feito com grãos ruins, torrado excessivamente (para homogeneizar o sabor) e vendido, em sua maioria, já moído, o que impede o consumidor de saber exatamente o que existe ali. Exemplo? A lei da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que regula sujidades toleradas em alimentos,  permite que cada 25 gramas de café torrado e moído possa conter até 60 fragmentos de insetos e que até 1% do volume do pacote seja "casca, pau e detritos provenientes do cafeeiro";  tem produtor que aproveita para elevar esse índice para até 3% e dar uma 'reforçada' com milho, cevada, triguilho, açúcar mascavo e soja.Esse cenário começou a mudar há cerca de 20 anos, quando surgiu por aqui o conceito de "café especial". O café especial tem valores de saca bem maiores do que os do café commodity, é sensorialmente muito mais complexo, tem cadeia de produção rastreável e segue parâmetros sócio-ambientais (nada de trabalho análogo a escravidão, uso intensivo de agrotóxicos ou desmatamento). Com a valorização desse produto tão importante - Segundo a Organização Mundial do Comércio, o café é a segunda mercadoria mais valiosa exportada pelos países em desenvolvimento, depois do petróleo -houve um boom de boas cafeterias e torrefadores pelo país, centenas de lojas online especializadas em cafés especiais surgiram e a valorização dos produtores de grãos de excelência veio para ficar. Para aprendermos mais sobre o que separa um café padrão de um especial, minha convidada é um ícone do setor, Isabela Raposeiras. Barista, mestre de torra e proprietária do Coffee Lab (cafeteria multipremiada e a maior escola de baristas do mundo), em São Paulo, Isabela foi pioneira ao pagar o valor merecido (até cinco vezes mais que a média) aos produtores de cafés de qualidade e criou métodos de torra adaptados aos cafés especiais que garimpava pelo Brasil. Foi ela também quem, pela primeira vez, colocou os produtores como protagonistas, estampando nas embalagens seus nomes, a variedade de café e o tipo de torra. Support the show
    20/04/2023
    50:52

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Sobre Vai Se Food

Meu nome é Ailin Aleixo e sou sua host no Vai Se Food, podcast sobre gastronomia e sustentabilidade, comida e consciência. Escrevo sobre gastronomia há 20 anos, pesquiso os impactos sócio-climáticos-ambientais da cadeia de produção de alimentos, sou sócia da Akuanduba Consultoria e não canso de repetir: o que comemos molda o mundo.
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