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Cosme Rímoli

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  • 'DEI UM SOCO NO PEITO DO EX-TREINADOR DE PORTUGAL. COM GOSTO'
    'Pô, Cosme... Não vou mudar nunca. Aquele garoto da Mooca, espontâneo, segue vivo dentro de mim.'Edu Marangon, um dos mais talentosos meias das décadas de 80 e 90, segue com a mesma energia e sotaque 'italianado', que lhe valeu o apelido de 'Boy da Mooca'. Não parece ter 62 anos. De jeito algum.Meia clássico, talentoso, driblador e dono de um dom único para bater na bola, para cobrar falta ou lançar. Foi o melhor camisa 10 da Portuguesa, em todos os tempos.Desde garoto, inúmeros clubes se interessaram. Inclusive a Seleção Brasileira. Por onde ganhou os títulos do Pré-Olímpico Sub-23, os jogos Panamericanos de 1987 e a taça Stanley Rous.O assédio ficou enorme a ponto de o presidente Oswaldo Teixeira Duarte prometer. 'Enquanto eu mandar no Canindé, você não vai embora.' O ditatorial OTD acabou segurando Edu por longos quatro anos. Mas seu futebol ficou maior do que a Portuguesa. Foi para o Torino. Teve uma passagem que não foi melhor por ter sido sabotado. Por quem menos esperava. "Mas não quero falar quem foi, não." De lá, foi 'a peso de ouro' para o Porto. 'Tinha tudo para me dar muito bem. Só que encontrei o treinador Arthur Jorge (homônimo do ex-técnico do Botafogo). Ele era brigado com o presidente Pinto da Costa. Fiquei no meio dos dois. Acabei perseguido pelo treinador. E um dia, ele me tirou com cinco minutos de jogo. O resultado. Acabei dando um soco no seu peito." Nunca mais jogaria no Porto.No entanto, o destino de Edu reservava o Flamengo. Ele foi escolhido como substituto de Zico. "Foi uma emoção incrível vestir aquela camisa 10." Mas entrei em conflito com a imprensa carioca que não aceitava um paulista substituindo o Zico. O bairrismo era demais." O Flamengo atrasou salários, não teve como pagar o que combinou com o meia.Surgiu em seguida, o Santos. "Aí foi demais. Receber a 10 do Pelé. Privilégio único. Formamos um bom time, mas faltava dinheiro." 'Fui para o Palmeiras, time sempre torci. Eu e a minha família. Meu pai era fanático. Não dei sorte porque o clube estava ainda fechando com a Parmalat. Era muito bagunçado. Houve um problema entre o Nelsinho Baptista que afastou o Evair, o Jorginho, o Andrey e o Ivan. Entrei para apaziguar. Não apaziguei e ainda não tive o contrato renovado. E olha que eu estava jogando bem e ajudando na chegada da Parmalat, já que eu falo italiano.'Muito talentoso, teve algumas convocações para a Seleção. Principalmente com Falcão. "Mas de novo a imprensa carioca. Ela sabotou o Falcão e me atrapalhou, por conta das discussões que tive quando estava no Flamengo."Edu foi para o Japão, atuar no Yokohama Flugels. Ganhou a Copa São Paulo, como treinador da Portuguesa. Mas largou a profissão. 'É muito difícil ser honesto neste meio. Principalmente para os técnicos iniciantes. Eu sou e resolvi parar.'Por falar em honestidade, até hoje ele não se conforma com o rebaixamento da Portuguesa, na Justiça, em 2013. 'Alguém teve interesse e saiu lucrando. Não sei onde e quem. Mas é uma vergonha!' Atualmente é empresário de produtos de divulgação."Mas, Cosme, morro de saudade da rotina do futebol. Até de xingar vocês, jornalistas..."
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    2:01:42
  • 'ME DÓI VER O SANTOS DE HOJE. O TIME NÃO PODE CAIR DE NOVO...'
    Juary sempre foi direto.Jogador de muito talento, velocidade, goleador.Atrevido, homem de personalidade forte, um líder.Com seu 1m62 não se amedrontava diante da violência dos zagueiros, que nas décadas de 70 e 80, tinham licença poética para entradas violentíssimas. Respondia com gols.Marcou história no futebol.É venerado no Porto. Deu assistência e marcou o gol decisivo, na final da Champions League, contra o Bayern, de Munique, em 1987. Vitória marcante que levou o clube ao título Mundial, diante do Peñarol.Jogou no Avellino, na Inter de Milão, no Ascoli, Cremonese, Portuguesa, Moto Clube, Vitória.Mas foi no Santos que encontrou o 'clube de sua vida'."Minha família dividia ovos para sobreviver. Se não fosse o futebol, tenho certeza que poderia acabar mal. O tráfico já era o caminho para os jovens da minha idade, onde eu morava, no Rio. "Por racismo, que sofri no Fluminense, quase não jogo futebol. Foi tão traumatizante para um garoto, que eu já tinha desistido. Até que meu pai me levou, sem avisar, para o Santos. E minha vida mudou. Como não vou amar esse clube?"Juary mostrou talento desde os primeiros treinos. 'Como o meu amigo João Paulo te falou, tudo era muito difícil na Vila Belmiro. Por conta do fantasma do Pelé. Todos tinham medo que o Santos não voltasse a vencer, depois que ele se despediu e foi para o Cosmos."Mas o Pelé amava o Santos. Vinha treinar quando estava no Brasil. Eu tive o privilégio de treinar com ele. O maior de todos os tempos. Me ensinou muito. Principalmente a disciplina, o segredo para desenvolver aquele talento especial que Deus deu para ele. Ele treinava mais do que todos. Era um atleta perfeito. Incrível."Juary sabe o quanto foi importante na história do Santos, o título paulista que conquistou em 1978. "O clube estava na fila desde 1973, quando dividiu o Paulista com a Portuguesa, por um erro do Armando Marques. O tempo não era longo. Mas ninguém acreditava no Santos sem o Pelé. E estava uma bagunça, por conta desse medo. Havia gente demais. Chegamos a ter quatro times treinando, para serem escolhidos 11 para jogar."O segredo, para Juary, foi a geração de atletas que se juntou. E sob o comando de Chico Formiga. 'Ele não era um estrategista. Mas soube, como ninguém, juntar o talento dos garotos que estavam no Santos. Eu, João Paulo, Nilton Batata, Pita. E o Aílton Lira, que não era jovem, mas tinha um potencial incrível. Daí surgiram os 'Meninos da Vila'. Formamos um time maravilhoso. Ofensivo, vibrante. Fomos campeões, empolgamos o país. Eu fiz 29 gols."Por necessidade financeira, o time durou pouco, com a direção vendendo suas principais peças. 'Jogador, antes da lei Pelé, era tratado como escravo. Fui vendido para o México, sem querer. Estava acertado com o Flamengo. Mas fui para o Universidade de Guadalajara, antes de ir jogar na Itália."No futebol italiano, reencontro com o racismo. "Fui um dos primeiros negros estrangeiros por lá. Me chamavam de macaco. Já era homem feito, não me afetava mais. No futebol era comum." Juary revela que teve um encontro com Telê Santana e soube que perdeu a Copa de 1982 por conta de uma contusão. "O Telê me disse que iria para a Itália para me ver. Eu fazia parte dos seus planos."Juary teve uma carreira importante. Mas, como muitos jogadores, foi enganado por assessores. Perdeu muito dinheiro. Não gosta de revelar quanto. Foi trabalhar na base do Santos. Atualmente está em um projeto com garotos, em Curitiba, de onde veio para São Paulo, só para esta entrevista.E, lógico, falou do atual momento do Santos. "Eu já sofri muito com o rebaixamento do Santos. Nunca pensei que fosse acontecer. E agora, a situação está bem ruim. Os jogadores precisam saber a importância do clube que estão. Respeitar a camisa que o Pelé vestiu. Se eu estivesse em campo, jamais aceitaria perder por 6 a 0 para o Vasco, da forma passiva que o time reagiu. Quando o Vasco fizesse 4 a 0, o jogo acabaria. De um jeito ou de outro. Essa passividade é inacreditável para mim.
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    1:56:25
  • 'CHORO DE AMOR PELO SÃO PAULO. GANHAR O MUNDIAL E TRÊS BRASILEIROS FORAM OS MEUS PRESENTES AO AMOR DA MINHA VIDA.'
    A relação de Aloísio José da Silva com o São Paulo Futebol Clube é incomum.As lágrimas escorrem de verdade ao tentar explicar o que viveu com a camisa tricolor. E recorre a Deus, para explicar como um garoto que cortava cana no interior de Alagoas acabou sendo fundamental no Japão, para fazer o clube que ama ser tricampeão do mundo. Tricampeão brasileiro."Não consegui passar da quarta série primária. Não sei o que seria da minha vida. Aí o destino, a mão de Deus, me levou para o CRB, para o Flamengo, para o Goiás, para o Saint-Étienne, para o Paris Saint-Germain, para o Rubin Kazan, para o Athletico Paranaense. Até chegar finalmente ao seu lugar no mundo: o São Paulo Futebol Clube."Senti que minha vida iria mudar profundamente. Eu jogaria no clube que amava desde a infância. Passei pelas orientações do Romário, fui parceiro do Ronaldinho Gaúcho, meus amigos. Mas a pessoa mais importante na minha  carreira estava me esperando: era o 'patrão'. Rogério Ceni. Ele fez tudo por mim. Me orientou, foi meu amigo, parceiro de todas as horas. E despertou essa competitividade para ser tricampeão do mundo."Aloísio, relembra a decisão contra o Liverpool. "O 'patrão' teve a melhor atuação de um goleiro de todos os tempos. Eu tinha de fazer a minha parte. Quando a bola chegou forte no meu peito, eu a dominei e dei um passe de trivela, espetacular, para o Mineiro. Quando ele fez o gol, o mundo do futebol parou. Nós sabíamos. Ninguém iria tirar o título mundial do São Paulo. Foi a maior alegria da minha vida", diz, chorando.Aloísio é transparente. Mostra o quanto é feliz. "Eu nem ousava sonhar em ser campeão mundial com o meu time de infância, colhendo cana. A vida foi boa demais comigo. E retribui a quem mais me ajudou. Batizei meus filhos de Aloísio Romário e o outro de Rogério Ceni."Aos 50 anos, Aloísio segue muito grato à vida, à carreira espetacular que teve. E retribui, ajudando crianças carentes na sua cidade Atalaia. "Sei o quanto é difícil viver no interior de Alagoas, sem apoio. Vejo a tristeza da fome, de não ter onde morar. Faço tudo o que posso e ajudo centenas de pessoas, sem ajuda do governo. Se Deus me deu uma vida privilegiada, tenho a obrigação de repartir, ajudar quem precisa."Eu sou assim. Vou morrer assim. Grato a Deus e retribuindo tanta alegria que o futebol me deu."
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    1:50:09
  • 'PARA JOGAR A FINAL DE 77, APELEI. MENTI. FALEI QUE O FILHO MORTO DO BRANDÃO ME QUERIA EM CAMPO.'
    "Eu quero e mereço um busto no Parque São Jorge. Por tudo que eu fiz."A idade não mudou Vaguinho, não. Pelo contrário. Ele consegue ter o olhar mais claro sobre tudo que viveu. Sua importância aos clubes que defendeu, principalmente o Atlético Mineiro, e, lógico, o Corinthians."Sei da minha relevância nos gols, nas assistências e, também no espírito, na personalidade dos títulos que conquistei.'A primeira grande história no futebol de Vaguinho demonstra a força de sua personalidade. Contratado pelo Corinthians, junto ao Atlético Mineiro, em 1971, encontrou o clube sob o domínio de Rivellino. Ele era o craque e tinha o apelido de Reizinho do Parque."Nunca baixei a minha cabeça para ninguém. Logo em um dos meus primeiros jogos eu dominei a bola, ele pediu, mas eu resolvi chutar e ela foi fora. Ele passou a gesticular, me jogar contra a torcida. Quando descemos para o vestiário, começamos a nos xingar. Não tive dúvida. Dei um tapa na cara do Rivellino, sim. A partir daquele disse, passou a me respeitar. Hoje somos amigos. Foi uma situação de jogo, mas importante para ganhar meu espaço no Corinthians."Outra foi a final do Paulista de 1974, contra o Palmeiras. O Brasil todo esperava que o Corinthians acabasse o jejum de 20 anos sem títulos. "Eu sempre achei uma maneira de ganhar dinheiro além do futebol. E criei uma agência de jogadores. E vendi o Ronaldo, ponta direita do Atlético Mineiro, para o Palmeiras. E foi justo ele que marcou o gol do título contra nós...."E ele viu o Rivellino ser massacrado pela mídia, pela torcia. Foi escolhido culpado pelo fracasso. "Ele chorou desesperado no vestiário. Sabia que o mundo cairia em cima dele. E caiu. Foi uma enorme covardia o que fizeram com ele. Eu o apoiei como pude. Tudo partiu do presidente Vicente Matheus. E o vendeu para o primeiro clube que apareceu, o Fluminense."Uma história singela com Zé Maria. O lateral, sinônimo de masculinidade, sempre foi sério na concentração. Um certo dia, Vaguinho, resolveu dar um tapa na sua bunda diante dos companheiros de time. Zé Maria não teve dúvida. Pegou um revólver e o colocou na cabeça de Vaguinho e dizendo que ele repetisse o tapa, iria tomar um tiro. "O que eu pensei? Que ele fosse atirar. Amo o Zé Maria, ele é meu irmão. Foi uma brincadeira boba. Que eu nunca mais repeti, lógico..."Até que chegou a inesquecível decisão do Paulista de 1977. Contra a Ponte Preta. A relação de Vaguinho e Brandão sempre foi instável. Embora artilheiro, jogador importantíssimo o treinador acreditou que depois da primeira vitória dos três jogos, na segunda partida, deveria atuar com Basílio. E deixar Vaguinho na reserva. "Eu fiquei louco. Como assim? Primeiro trancaram os portões da concentração e os auxiliares do Brandão passaram a me seguir. Eu queria fugir, ir embora. Quando vi que não iria começar o segundo jogo, que tinha tudo para ser o decisivo, apelei."Sabia que o Brandão acreditava em vida após a morte. E ele tinha perdido um filho. Falei que havia sonhado com o filho. E ele tinha me dito que o Corinthians perderia o título se eu não jogasse. O Brandão ficou com aquilo na cabeça, tenso."Veio a segunda partida. Vaguinho seguia irritadíssimo e decidiu entrar com os 11 titulares em campo. O Corinthians teve 12 atletas agradecendo a torcida, o que era absurdo, na época. "Eu não iria sair na foto histórica? De jeito algum." Veio o jogo. E a Ponte venceu. 2 a 1. Vaguinho procurou Brandão. "Seu filho não tinha falado?"Chegou a terceira partida. E lógico que Vaguinho foi titular. E o Corinthians conseguiu quebrar o tabu. Campeão Paulista de 1977, depois de 23 anos. "Fizemos história. Sempre com recursos limitados."
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    2:04:13
  • 'RENATO NÃO FOI CORTADO DA COPA PELA FARRA. MAS POR SER DRIBLAR'
    Ele é o melhor preparador físico da história do futebol brasileiro.Disputou seis Copas do Mundo. Quatro com a Seleção e uma pela Arábia Saudita e outra pelos Emirados Árabes.54 títulos na carreira.Se o Brasil ganhou a de 1994 foi porque ele recuperou Romário e Branco.Ganhou dois títulos mundiais com o São Paulo, além de duas Libertadores, Brasileiro.Dois técnicos, que mudaram o futebol deste país, e de formações completamente diferentes, disputavam o privilégio de trabalhar com ele: Telê Santana e Carlos Alberto Parreira.Moracy Sant'anna.40 anos de profissão. Muito mais profundo do que os números, Moracy revolucionou a preparação física no Brasil, individualizando o trabalho. Trazendo métodos científicos de outros esportes. Para desenvolver o futebol arrojado pensado pelo genial, e genioso, Telê Santana, na Copa de 1982 e nas conquistas das Libertadores e dos Mundiais do São Paulo, eram necessários atletas fortes, velozes, com explosão muscular, fôlego e com capacidade mental para as disputas.Com o pragmático, e estudioso, Carlos Alberto Parreira, vencer a Copa do Mundo dos Estados Unidos, acabando com o jejum de 24 anos, jogando no escaldante verão, ao meio-dia, só um trabalho meticuloso. E usando o que a Ciência tinha de mais moderno. Além do poder de convencimento para treinos fortíssimos, com temperaturas que beiravam os 40 graus.'Moracy é um dos segredos do sucesso do futebol brasileiro. Se o Brasil ganhou a Copa de 94, ele tem muito mérito. Seu trabalho foi espetacular", resumiu Parreira. "O Moracy fez do São Paulo uma máquina de jogar futebol. Foi fundamental para os títulos mundiais e as Libertadores do São Paulo", resumiu Telê Santana.Nos seus 40 anos de carreira como preparador, além de trabalho revolucionário, sério, muitas vezes ele foi psicólogo. E enfrentou a lógica, quando colocou Branco para jogar o Mundial de 1994, quando a maior parte da Comissão Técnica o queria cortado. E foi recuperado para decidir o jogo mais importante da Copa, contra a Holanda.Foi assim também com Romário, que chegou para a Copa dos Estados Unidos desgastado, com péssima condição física. E Moracy o recondicionou. A tal ponto que foi o melhor jogador do Mundial. E do Mundo.Mas também viveu momentos de tensão. 'O Ronaldo Fenômeno chegou com oito quilos acima para a Copa de 2006. O Adriano? Nove. O Emerson, seis. Ronaldinho Gaúcho, dois e meio. Estavam gordos, pesados. Como um atleta chega para uma Copa desse jeito? Caiu tudo nas minhas costas, como se eu tivesse sido responsável. Uma loucura."Moracy, nesta rara e preciosa entrevista, revela o verdadeiro motivo do corte de Renato Gaúcho da Copa de 1986. "Não foi porque ele e o Leandro fugiram da concentração. Aliás, quase os seguranças atiram neles, quando estavam pulando o muro para voltar. O Renato foi cortado porque o Telê havia avisado para ele, quando chegasse na linha de fundo, cruzasse. Falou várias vezes. Quando chegou um amistoso pouco antes da chamada final, Renato insistiu em driblar e driblar. Telê o tirou no intervalo e avisou. 'Teimoso aqui só eu.' E não o convocou.'Aos 74 anos, Moracy deixou um legado estupendo. E que merece ser valorizado.Ele é o melhor preparador físico da história deste país.Algumas de sua lições são divididas nesta fundamental entrevista.
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    2:29:09

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Sobre Cosme Rímoli

Jornalista esportivo Cosme Rímoli entrevista grandes nomes do universo do esporte em um bate-papo sobre o que rola dentro e fora de campo.
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