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Literatura Oral

Podcast Literatura Oral
Sabrina Siqueira
Leitura comentada, análise literária, leitura crítica e sugestões literárias

Episódios Disponíveis

5 de 145
  • #121 MADAME BOVARY - GUSTAVE FLAUBERT - FINAL
    O farmacêutico lê sobre um novo método de curar pés tortos. Ele e Emma convencem Charles a estudar a respeito para curar o pé torto de Hippolyte, carregador de malas da pensão que mancava. Só que o cara nem queria ser operado, vivia bem daquele jeito. Conseguia trabalhar e tudo. O farmacêutico enche a cabeça de Emma que se desse certo, Yonville seria a primeira cidade a realizar o procedimento e Charles ficaria rico. Pronto! Essa possibilidade bastou pra Emma achar o marido interessante!
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    1:23:43
  • #120 MADAME BOVARY - GUSTAVE FLAUBERT
    já tava na hora de comentar esse clássico, que eu até falei nele em muitos outros episódios. Mas agora temos um episódio todinho pra saber mais sobre Madame Bovary. Antes de começar, se for a tua primeira vez por aqui, peço que te inscreva no canal. E vale lembrar que, os comentários que eu vou apresentar aqui, as chaves de leitura que eu vou sugerir, não substituem a tua leitura pessoal da obra! Combinado? Madame Bovary foi publicado em 1857 e foi um escândalo. Flaubert chegou a responder a um processo. Mas por que será que isso aconteceu? Mesmo quem não leu o romance ou só conhece a história por cima, sabe que a protagonista é uma mulher casada que tem casos extraconjugais. Mas o que levou a obra a ser criticada e o escritor a ser processado não foi a história de uma mulher adúltera, somente, mas a criação de uma personagem, com a autenticidade peculiar a um Romance Realista, que ousou. Emma ousou buscar sua felicidade e ousou rompeu paradigmas. Flaubert foi processado porque Emma poderia influenciar (mal) as leitoras. Em sua defesa, o escritor declarou “Emma Bovary sou eu!”, numa tentativa de mostrar que a insatisfação pessoal que acometeu a personagem poderia ocorrer a qualquer pessoa.
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    1:13:54
  • #119 FELIPPE D'OLIVEIRA
    Felippe D’Oliveira nasceu em Santa Maria, em 1890, e faleceu em Paris, em 1933. Era jovem, tinha 43 anos, morreu em um acidente de carro. Os organizadores da obra dizem de Felippe que ele “sempre buscou se refazer frente às inovações de seu tempo”. Foi erudito, participante ativo da vida literária da sua época. Foi uma personalidade complexa e um poeta de projeção nacional. Morou anos no RJ do começo do século XX. Então ele experimentou a corrente modernista e viveu o período da Bélle Epóque. Felippe teve uma vida intensa. Nasceu 12 dias depois que o pai foi assassinado por questões políticas. E ele próprio foi engajado em atividades políticas. Com o irmão, João Daudt de Oliveira, trabalhou pela vitória da Aliança Liberal, em 1930, numa tentativa de possibilitar ao RS participar do poder federal. Felippe D’Oliveira foi a pessoa designada para ir a Pernambuco tentar a adesão do governador desse estado à Aliança Liberal. O pai dele era de Pernambuco. Getúlio Vargas era o candidato da AL, que perdeu pra um paulista, Julio Prestes. Só que teve a Revolução de 30 e Getúlio acabou presidente. Essa revolução foi um movimento armado, um golpe de Estado, que impediu o presidente eleito de tomar posse. Quando Vargas assumiu, em novembro de 1930, foi o fim da República Velha. Vargas impôs um governo provisório e com isso membros da AL ficam contra, inclusive Felippe, que assumiu a liderança do movimento revolucionário no RJ contra o Estado provisório imposto por Vargas. Assim, o poeta foi condenado à prisão ou ao exílio, e passou a ser procurado pela polícia federal de Vargas. A última carta de Felippe pro Brasil foi em 31 de dezembro de 1932, e o acidente em que ele perderia a vida aconteceu no fevereiro seguinte. Então Felippe D’Oliveira morreu exilado. Eu comentei esse pedacinho da História política do Brasil pra mostrar como o poeta, que nasceu aqui no interior do RS, teve envolvimento na política nacional, além da sua poesia também ter tido expressividade nacional. Isso já seria muito pra uma vida, mas Felippe ainda foi um empresário bem sucedido, no ramo farmacêutico/laboratorial, que era a área de trabalho do tio, que assumiu a função de pai na criação dele. E também se destacou na publicidade da empresa da família, como editor e como atleta, tendo participado na idealização da primeira piscina olímpica do Brasil!
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    42:24
  • #118 A VISITA - MAEVE BRENNAN
    A história de The Visitor, ou de A visita, é a seguinte: Anastasia volta para Dublin, capital da Irlanda, pra casa da avó. Ela cresceu nessa casa e quando tinha 16 anos se mudou pra Paris, com a mãe. Agora ela tá retornando com 22. A história começa no trem chegando em Dublin, em uma noite chuvosa. Anastasia é a protagonista. Outras personagens importantes são a avó, que só conhecemos pelo sobrenome, Sra. King. Katharine, que é a governanta da avó. E uma amiga da família, Norah Kilbride. Anastasia retorna pra morar com a avó porque a mãe dela faleceu, mas a avó deixa claro desde o início que não quer a neta ali. Por que será? *Atenção para não confundir quando eu me refiro à nora da Sra. King, que é a mãe da Anastasia, uma personagem sem nome, e quando me refiro a Norah, que é uma amiga da família. A pronúncia é a mesma. Durante a edição, percebi que poderia gerar dúvidas. Fiquem atentos!
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    1:08:57
  • #117 A FALÊNCIA - JÚLIA LOPES DE ALMEIDA - FINAL
    No último episódio, vimos que FT faliu porque investiu muito do seu capital na bolsa de valores, e ele não entendia desse tipo de investimento. Confiou em um amigo, o Inocêncio Braga, e perdeu tudo, em função da baixa do preço internacional do café. FT trabalha com exportação de café. O restante do capital dele tava investido em outras empresas do mesmo ramo, que também faliram com a oscilação dos preços internacionais. A atitude dele foi drástica. Ele se matou e em pouco tempo a família se viu sem nada, nem casa, nem reservas, nem nada. E foram morar numa casinha que FT tinha dado à Nina, que foi salva da falência porque estava no nome da sobrinha. Pessoal, a Jucelia, que acompanha o LO, comentou no último episódio algo que eu não tinha me dado conta. A falência de Francisco Teodoro é a segunda falência na vida da Camila. Lembram lá no início do romance, quando a mãe dela começa a conversar com FT na casa das tias, na noite em que ele foi conhecer Camila? A mãe diz que Camila é a filha mais velha e mais instruída, porque pegou os tempos das vacas gordas na família, quando o pai exercia um cargo lucrativo. E da mãe de Camila, FT teve a impressão de ser uma rainha destronada, quer dizer, alguém que teve posses, que experimentou uma vida de luxo, e perdeu tudo. Por duas vezes, Camila empobrece pela inabilidade dos homens em gerir o capital. Primeiro foi o pai que faliu, depois o marido.
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    36:46

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