Powered by RND
PodcastsArteIlustríssima Conversa
Ouça Ilustríssima Conversa na aplicação
Ouça Ilustríssima Conversa na aplicação
(1 200)(249 324)
Guardar rádio
Despertar
Sleeptimer

Ilustríssima Conversa

Podcast Ilustríssima Conversa
Folha de S.Paulo
A equipe de jornalistas da Ilustríssima, da Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

Episódios Disponíveis

5 de 180
  • Juliana Dal Piva: Militares mataram Rubens Paiva de diferentes maneiras
    O episódio deste sábado (8) do Ilustríssima Conversa recebe a jornalista e pesquisadora Juliana Dal Piva, autora de "Crime Sem Castigo: Como os Militares Mataram Rubens Paiva" (editora Matrix). O livro traça um panorama das informações disponíveis sobre o assassinato do ex-deputado e revela o esforço jornalístico para encadear descobertas da investigação que levou à identidade dos culpados. Na entrevista, Dal Piva explica como os rastros deixados em documentos históricos ajudaram a expor mentiras em depoimentos e a desmontar a versão criada pelos militares para justificar o “desaparecimento”. A história de Eunice Paiva, esposa de Rubens, e sua luta por posicionamentos do Estado brasileiro sobre o crime contra o marido são o tema de "Ainda Estou Aqui", filme com três indicações ao Oscar e que já rendeu a Fernanda Torres o Globo de Ouro de melhor atriz.Produção e apresentação: João RabeloEdição de som: Raphael ConcliSee omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    50:06
  • Leonardo Weller: Direita brasileira deixou de conter extremistas
    O Ilustríssima Conversa recebe nesta semana o historiador Leonardo Weller, professor da FGV São Paulo. Weller é coautor, com Fernando Limongi, de “Democracia Negociada: Política Partidária no Brasil da Nova República”. O livro analisa os pilares do sistema político brasileiro e oferece uma interpretação de momentos-chave da história do país das últimas décadas, como a aprovação da Constituição de 1988 e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Na entrevista, Weller explica por que o livro defende que a construção de consensos caracteriza melhor o funcionamento da política brasileira que o embate aberto entre forças antagônicas. O pesquisador também fala sobre os fatores por trás do que chama do período glorioso da Nova República, os quase 20 anos de governos federais do PSDB e do PT. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    48:45
  • Lattes pagou o preço de ser cientista brasileiro, dizem biógrafos
    No fim da década de 1940, Cesar Lattes tinha pouco mais de 20 anos, mas já vivia anos de glória. Pouco tempo depois de chegar a Bristol, na Inglaterra, ele se firmou como um figura-chave na pesquisa sobre o méson pi, uma nova partícula atômica, descoberta que rendeu o Prêmio Nobel de Física a Cecil Powell, chefe do laboratório em que trabalhou. O próprio Lattes recebeu sua primeira indicação ao Nobel em 49, e a reputação internacional transformou o físico nascido em Curitiba e formado pela USP em um inesperado cientista-celebridade no Brasil. Comprometido a voltar ao país e usar suas credenciais para impulsionar a física brasileira, Lattes recusou convites de universidades de ponta no exterior e logo se viu mergulhado em um cipoal de burocracia, falta de recursos e instabilidade política, que culminou com um caso de corrupção, denunciado por ele, no CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), instituição que tinha se empenhado em criar. Aos 30 anos, o físico enfrentou um episódio de depressão que o obrigou a abandonar o trabalho e ir se tratar nos Estados Unidos. Tanto o diagnóstico quanto o tratamento eram muito mais frágeis que hoje, mas Lattes se deparava com os sintomas do transtorno bipolar. No centenário do seu nascimento, comemorado em 2024, o livro "Cesar Lattes, uma Vida: Visões do Infinito" revisita a trajetória extraordinária de um dos mais importantes cientistas brasileiros da história. A obra é assinada por Marta Góes e Tato Coutinho e tem organização de Maria Cristina Lattes Vezzani, a segunda filha do físico, e Jorge Luis Colombo. Góes e Coutinho, convidados deste episódio, lançam luz sobre a importância de Lattes em momentos cruciais da física do século passado, mencionam seus embates com o transtorno bipolar ao longo da vida e o situam nas tramas políticas e da ciência brasileira das décadas em que viveu. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    44:55
  • O que explica o boom da psicanálise na ditadura militar, segundo autor
    Além de sobreviver ao regime militar, a psicanálise brasileira floresceu durante a ditadura. Esse aparente paradoxo foi um dos pontos de partida da pesquisa de doutorado de Rafael Alves Lima, professor colaborador da USP. O trabalho, publicado sob o título "Psicanálise na Ditadura (1964-1985)", compõe uma história do campo psicanalítico do país nessas três décadas, além de investigar sua configuração às vésperas do golpe de 1964. O pesquisador discute, por exemplo, as estratégias que um grupo de psicanalistas de São Paulo empregou para projetar uma imagem de prestígio e questiona o conformismo que dominou boa parte dos consultórios durante a ditadura, apesar de os militares não enxergarem os psicanalistas como uma ameaça. Neste episódio, o autor aborda a imagem pop de Freud e da psicanálise no Brasil em pleno regime militar e debate a hipótese de que o boom do campo nos anos 1970 está relacionado a mudanças mais amplas nas formas de nomear o sofrimento psíquico: em uma sociedade que se transformava muito intensamente, a psicanálise e outras terapias ofereciam uma nova gramática tanto para conceber o mundo quanto para se entender nele. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Raphael Concli See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    51:21
  • Ernesto Rodrigues: Globo foi mais espelho do Brasil que Grande Irmão
    Ernesto Rodrigues, que acaba de lançar o primeiro volume de uma trilogia sobre a história da Rede Globo, diz não acreditar em isenção no jornalismo. Para ele, um esforço sincero para apresentar as várias interpretações de um acontecimento é o melhor caminho. O autor afirma ter se guiado por esse princípio ao escrever sobre os quase 60 anos da Globo, a partir, principalmente, dos depoimentos do acervo institucional da emissora. O retrato que surge do primeiro livro, "Hegemonia: 1965-1984", é mais comedido que outros trabalhos sobre a Globo. Rodrigues narra, o imbróglio relacionado ao acordo com o grupo americano Time-Life, o alinhamento de Roberto Marinho com a ditadura militar e a parcialidade em coberturas históricas, como as greves do ABC e o comício na praça da Sé em janeiro de 1984. O jornalista, por outro lado, recusa a ideia de orquestração deliberada para manipular a opinião pública do país. Em sua opinião, a Globo foi, ao longo da sua história, mais espelho do Brasil, tanto na dramaturgia quanto no noticiário, que um Grande Irmão que tentou dominar a mente dos brasileiros. Produção e apresentação: Eduardo Sombini Edição de som: Lucas Monteiro See omnystudio.com/listener for privacy information.
    --------  
    47:09

Mais podcasts de Arte

Sobre Ilustríssima Conversa

A equipe de jornalistas da Ilustríssima, da Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.
Site de podcast

Ouça Ilustríssima Conversa, Rádio Companhia e muitos outros podcasts de todo o mundo com o aplicativo o radio.net

Obtenha o aplicativo gratuito radio.net

  • Guardar rádios e podcasts favoritos
  • Transmissão via Wi-Fi ou Bluetooth
  • Carplay & Android Audo compatìvel
  • E ainda mais funções

Ilustríssima Conversa: Podcast do grupo

Aplicações
Social
v7.8.0 | © 2007-2025 radio.de GmbH
Generated: 2/21/2025 - 9:42:38 PM