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Tempo ao Tempo

Rui Tavares
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5 de 33
  • Se a campainha tocar ninguém atender, não é um marciano: é Orson Welles e uma emissão de rádio num mundo à beira da guerra em 1938
    No dia 30 de outubro de 1938, Orson Welles fez história ao transmitir a célebre encenação radiofónica de “A Guerra dos Mundos”. Um episódio marcante da história da rádio, da cultura popular e da sociologia, porque em todas estas dimensões permanece como mito e advertência Na véspera da véspera de Halloween, o mundo parecia protegido de grandes ameaças. Mas era um tempo envolto por um ambiente propício a terrores imaginados, criaturas alienígenas, suspense e inquietação. A partir desse momento, a crónica do pânico que se seguiu tornou-se lendária: multidões inteiras confundiram o real com o fabricado, angustiadas pelo medo propagado pelas ondas do rádio. Ou não terá sido bem assim? Ou terá tudo não passado de uma hipérbole mediática? Certo é que este episódio não foi indiferente e resiste até hoje no imaginário coletivo do que é a manipulação de massas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    28:21
  • Joel Mokyr, o historiador laureado com o Nobel da Economia
    Neste episódio, é com especial regozijo que Rui Tavares celebra a rara distinção de um colega pela Real Academia Sueca das Ciências: Joel Mokyr, historiador reconhecido internacionalmente pela sua investigação sobre a história da ciência e da tecnologia. O trabalho de Mokyr, cuja relevância e originalidade foram agora distinguidas com o Prémio Nobel da Economia, reflete o profundo impacto do conhecimento científico e tecnológico no progresso económico e social. Mas o que torna um historiador uma referência incontornável na economia? Neste podcast, ficamos a conhecer o pensamento de Joel Mokyr, a forma como analisa a evolução científica e tecnológica e o papel crítico dessas transformações no desenvolvimento dos sistemas económicos modernos. A reflexão de Mokyr ilumina a ligação entre passado e futuro, mostra como o avanço do conhecimento moldou as sociedades e os mercados ao longo da história.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    15:10
  • O único dia em que Espinosa se irritou: os filósofos também se passam
    Que episódio insólito provocou a ira de Bento Espinosa, ou Baruch Spinoza, o filósofo do século XVII judeu português? Rui Tavares mergulha na extensa biografia escrita pelo historiador Jonathan Israel para tentar responder à pergunta: Terá Espinosa inventado a modernidade? Um dos mais influentes historiadores do Iluminismo, Jonathan Israel, professor britânico que integrou o Institute for Advanced Study de Princeton, publicou recentemente “Spinoza, Life and Legacy”, uma impressionante biografia de Bento Espinosa, a quem Israel atribui o título de verdadeiro fundador do Iluminismo Radical — corrente filosófica que lançou as bases das ideias modernas de democracia. Baseando-se nas mais de 1300 páginas desta extensa obra, Rui Tavares detém-se num episódio que Israel optou por omitir: aquele em que Espinosa, ao confrontar um crime bárbaro de motivação política, revela uma faceta intensamente humana e apaixonada, perdendo as estribeiras. Que evento terá provocado tamanha irritação no autor do “Tratado Teológico-Político”? Neste episódio, somos convidados a redescobrir a biografia, o pensamento e a pertinência do legado filosófico e político de Espinosa, trazendo à luz uma reflexão que ressoa nos desafios contemporâneos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    29:59
  • O suicídio de um parlamento: o dia em que o Reichstag se rendeu a Hitler
    Diferente de outros momentos perdidos na memória, o colapso da democracia alemã em 23 de março de 1933 tem uma particularidade: podemos ouvi-lo. A gravação sonora da sessão plenária do Reichstag, registada naquele dia decisivo, captura o instante em que o Parlamento alemão concedeu ao Partido Nazi plenos poderes. Este documento sonoro torna tangível uma realidade que normalmente se imagina apenas em relatos escritos ou análises históricas: o som do consentimento que silencia a liberdade. Nesse ambiente carregado, as vozes sobrepõem, resistem e, por fim, emudecem. Mas ainda ecoa a voz de Otto Wels, deputado social-democrata, cuja voz proferiu a frase emblemática: “Podem tirar-nos a liberdade, podem tirar-nos a vida, mas a honra não.” Rui Tavares convida a experimentar a história de forma sensorial: não apenas pelas palavras, mas pelo vazio, pela tensão e pelo silêncio contidos na gravação – o próprio som do instante frágil em que um parlamento sucumbe e a democracia colapsa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    24:38
  • Como se cria um mártir para a causa Nazi? A história de Horst Wessel
    Como se cria um mártir? Qual o poder político da narrativa do sacrifício pela ideologia? Rui Tavares relata a sucessão de episódios que, não sendo directamente de natureza política, foram instrumentalizados pela propaganda do partido Nazi para a criação da sua narrativa. Conheça a história de Horst Wessel, o nazi que imortalizou a ascensão de Hitler O que foi anunciado como sacrifício de Horst Wessel, membro do Partido Nazi, em 1930, esteve na base da narrativa de perseguição ideológica, e na diabolização da esquerda na Alemanha nos anos seguintes. A morte de Wessel como evento, a performance política ao redor do seu funeral, um hino que o imortalizou, e um oportuno incêndio no Parlamento serviram o mote que faltava na narrativa épica do Partido Nazi. Às portas da ascensão de Hitler ao poder, qual o papel de Horst Wessel? Partindo deste evento no início do ano de 1930, Rui Tavares traça o caminho que, nos três anos seguintes fortaleceram a popularidade da ideologia nazi e levaram à tomada política do Reichstag.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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    26:44

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Sobre Tempo ao Tempo

Tempo ao Tempo é um podcast de histórias da História, de passado, presente e futuro, e da mudança da memória no tempo. Aqui vamos percorrer a micro-história e a História global, a História europeia e a História nacional, sempre com o objetivo de atualizar os dilemas das pessoas do passado e colocar em perspetiva histórica os nossos dilemas do presente. Com o tempo, vão aparecer texturas e um padrão narrativo, que ajudará a fazer sentido do todo. Mas o todo será sempre multímodo, polifónico e eclético. De muitos caminhos. Todas as quintas-feiras um novo episódio escrito e narrado por Rui Tavares, com apoio à produção de Leonor Losa. A sonoplastia de Tempo ao Tempo é de João Luís Amorim e a capa é de Vera Tavares e Tiago Pereira Santos.
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