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O Poema Ensina a Cair

Raquel Marinho
O Poema Ensina a Cair
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5 de 232
  • Teresinha Landeiro:"Eu acho que cantar é mais natural para mim e é aquilo que eu faço todos os dias, diariamente. Mas a escrita é o que me faz sonhar, é aquilo que me faz ter vontade de cantar. "
    "Um dos poemas que eu trago aqui, já o cantava na escola, esaiu-me na escola, num teste de Português. - Qual era? ‘A Escada Sem Corrimão’, David Mourão-Ferreira. "Teresinha Landeiro tem 29 anos, 3 discos, muitos anos passados em casas de fado, uma vida que começou por se fazer em Azeitão e se mudou para Lisboa para acompanhar as guitarras, os fadistas, e os sonhos por cumprir. Chegou a pensar ser médica, formou-se em gestão, mas adada altura o fado impôs-se. Ao longo desta conversa, ficamos a conhecer a sua relação precoce com a palavra, com a poesia mas também com o fado; o que pensa disto de ser artista ou de escrever canções. Acompanhamos a sua biografia a partir dos poemas que elege para a conversa. Poemas: 1 - David Mourão-Ferreira – Escada Sem Corrimão2 - Sebastião da Gama – Quando eu Nasci 3 - Cecília Meireles – Canção (Naufrágio)4 - Mário Cesariny – Estação 5 - Fernando Pessoa – Contemplo o lago mudo 6 - Adília Lopes – A propósito de estrelas7 - Daniel Faria – ‘a criança fecha os olhos no muro’ 8 - Mário Quintana – Da felicidade 9 – Mário Quintana – Rua dos Cataventos 10 – Alexandre O’ Neill – Poema pouco original do Medo 11 – Alberto Caeiro – Eu nunca guardei rebanhos(excerto)  12 – Sophia de Mello Breyner – 25 de Abril 13 – Paulo Leminski – um bom poema leva anos
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    1:38:37
  • Luiza Mussnich: 'A poesia usa das mesmas palavras que a gente usa para comprar pão, para falar com cachorro, para pedir um copo de água, mas ao mesmo tempo ela tem uma outra espessura.'
    "Eu acho que ser poeta ou não ser poeta não tem a ver só com escrever versos ou não. Acho que tem a ver com uma maneira de a gente estar no mundo, de a gente se relacionar com o mundo."Luiza Mussnich nasceu no Rio de Janeiro, em 1991. É mestre em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio e autora dos livros de poesia “Todo o resto é muito cedo”  (Bazar do Tempo, 2024) ; “Tudo coisa da nossa cabeça” (7Letras, 2021) e “Lágrimas não caem no espaço” (7Letras, 2018). Tem poemas publicados em suplementos literários como o jornal Rascunho e o caderno Pensar do jornal Estado de Minas. Colaborou para as revistas Piauí, 451 e Vogue Brasil.Aproveitámos uma visita sua a Lisboa para gravar este podcast, e foi um belo encontro, uma vez que só nos conhecíamos virtualmente. Luiza trouxe 10 poemas para a conversa, que listamos abaixo, e mais umas surpresas curtas, a que chamou 'bónus', e que deixamos para o final da conversa. Poemas:1 – Cristina Peri Rossi, A Paixão2 – Vinicius de Moraes, Poética 3 - Laura Wittner, ‘vão meus filhos uns metros à frente’4 – Mary Oliver, ‘Mistérios, sim’ 5 – Laura Erber, ‘eu também quero sentar ao teu lado atrásdas cortinas fechadas’6 - Anne Stevenson, O casamento 7 – Álvaro de Campos/ Fernando Pessoa, Poema em linha recta8 – Julio Cortázar, O Futuro9 – Paulo Leminski, ‘os dentes afiados da vida’10 – Carlos Drummond de Andrade, Poema de sete faces
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    1:29:21
  • J. P. Simões: "Se por um lado a poesia sempre foi uma coisa que esteve presente, e com carinho, por outro lado para mim também é uma espécie de buraco negro."
    "Há em muitos poemas do Pessoa um certo descontentamento por as palavras não terem sido aquela coisa mágica. Então, não sei se de algum modo eu não apanhei essa doença pessoana de miúdo."Cantor, compositor, letrista, contista e dramaturgo, JP simões nasceu em Coimbra, em 1970. Para usar as suas palavras, cresceu enfiado nos seus “redemoinhos interiores”, sempre com uma “sensação de desajuste”. Ao longo desta conversa conta como, com o passar dos anos, percebeu que esse desajuste - tendo sido um período difícil - é também o lugar onde foi buscar inspiração para algumas das coisas que lhe trazem felicidade, como fazer canções. Estudou Ciências da Comunicação e é mestre emTeoria da Literatura pela Universidade de Lisboa (FLUL). Integrou os Pop Dell’Arte, os Belle Chase Hotel, um álbum do Quinteto Tati, antes de iniciar, em 2007, uma discografia em nome próprio com o álbum “1970” – o ano do seu nascimento. Mais recentemente fez um disco que é uma homenagem a José Mário Branco, cantor que descobriu aos 12 anosquando escutou pela primeira vez o tema Inquietação. Poemas:Fernando Pessoa – Qualquer música Mário de Sá-Carneiro – Cinco horasAlexandre O’ Neill – Um Adeus Português Herberto Helder – Lugar Lugares (Os Passos em Volta)Konstantinos Kavafis – À espera dos bárbaros Konstantinos Kavafis – IntelectoLivro:J. D. Salinger – À espera no centeio
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    1:47:10
  • Leituras com Pedro Mexia: "Agora, na verdade, não estamos a voltar ao campo, estamos a dizer-lhe adeus definitivamente."
    Neste novo episódio da rubrica 'Leituras com Pedro Mexia' , gravado ao vivo no Templo da Poesia, em Oeiras, o ponto de partida para a conversa são 2 livros bastante diferentes: ABC da Leitura, de Ezra Pound, publicado originalmente em 1934, agora disponível para os leitores portugueses numa edição da Maldoror, e Adeus, Campos Felizes, Antologia do Campo na Poesia Portuguesa do Século XIII ao Século XXI, seleção e ensaio de Rui Lage. Como costuma acontecer, a partir desas duas sugestões, a conversa convoca muitos outros autores e referências, como, por exemplo Aquilino Ribeiro, Miguel Torga, Gil Vicente, Eça de Queiroz, Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda, Luís deCamões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, A. M. Pires Cabral, Ferreira de Castro, Camilo Castelo Branco, Rui Knopfli, Andreia C. Faria, Armando Silva Carvalho, Nuno Júdice, Rui Pires Cabral, José Miguel Silva, T. S. Eliot, W. B. Yeats, Baudelaire, Dante, Shakespeare, Lord Byron, Gavin Douglas, Geoffrey Chaucer, Confúcio e Homero, Ovídio, Catulo e Propércio, Dante, Villon,Voltaire, Stendhal, Gustave Flaubert, Arthur Rimbaud. Sapho, William Wordsworth, Wallace Stevens, W. H. Auden, Ernest Hemingway, Graham Greene, Franz Kafka, Robert Musil, Óssip Mandelstam, Rainer Maria Rilke, Alfred Tennyson, Novalis, Friedrich Hölderlin, Almeida Garrett, Konstantínos Kaváfis, Sophia de Mello Breyner Andersen, Paul Éluard, Herberto Helder, Machado de Assis ou Harold Bloom.
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    2:08:24
  • Amalia Bautista: "Provavelmente, a poesia é uma forma de indulgência para comigo também, de conseguir ser um pouco mais carinhosa comigo."
    Amalia Bautista é poeta e jornalista. Licenciada em Ciências da Informação, publicou o primeiro livro de poesia pouco tempo depois de ter começado a trabalhar como jornalista na área da Ciência. Amplamente traduzida e publicada em Portugal, e, podemos dizer, muito gostada, estudou jornalismo porque, conta, tinha mais jeito para escrever do que para fazer outras coisas, e acreditava que não teriaoutras possibilidades para ganhar a vida. No trabalho com a linguagem não acredita, no entanto, que o jornalismo e a poesia tenham muita relação. Nesta conversa para a qual escolhe alguns poemas de que gosta muito, incluindo um português, fala-nos das três feridas referidas pelo poeta Miguel Hernández num poema - o amor, a morte e a vida - , explicando que não lhe ocorrem muitas mais coisas fora desses três conceitos que impulsionem a criação. Poemas:Desamor - Rosário Castellanos Volta até mim no silêncio da noite – Nuno JúdiceSoneto XXXVII - Garcilaso de la VegaVietnam - Wisława SzymborskaHerido de Amor - Federico García LorcaSoneto CXXVI - Lope de Vega
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    1:16:47

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Sobre O Poema Ensina a Cair

Perseguindo a ideia de Lawrence Ferlinghetti - "a poesia é a distância mais curta entre duas pessoas" - esperamos, através das escolhas poéticas dos nossos convidados, ficar mais perto deles e conhecê-los melhor. Usamos o verso de Luiza Neto Jorge “O Poema Ensina a Cair” para dar título a este podcast sobre os poemas da vida dos nossos convidados. Um projecto da autoria de Raquel Marinho. "Melhor podcast de Arte e Cultura" pelo Podes 2021 - Festival de Podcasts.
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Generated: 5/11/2025 - 2:47:34 AM