#33 - Do Museu ao XPRIZE e os bastidores de uma ciência colaborativa, com Simone Dena
O que acontece quando biólogos, engenheiros, programadores, antropólogos e comunidades locais se unem para enfrentar um dos maiores desafios do nosso tempo: mapear e conservar a biodiversidade das florestas tropicais? Hoje, no Dia do Biólogo(a), um episódio especial com Simone Dena, pesquisadora do Museu de Diversidade Biológica da Unicamp e integrante do time brasileiro que conquistou o 3º lugar no XPRIZE Rainforest. Falamos sobre como a ciência feita em museus pode transformar a sociedade, os bastidores dessa competição internacional que exigiu soluções de ponta para monitorar a floresta sem sequer entrar nela, e a importância da colaboração entre áreas tão diversas quanto biologia, robótica e antropologia.Uma conversa inspiradora sobre trajetórias possíveis na biologia e sobre como a ciência, quando colaborativa, pode ter impacto muito além da academia.___________Simone Dena é bióloga, gestora/líder e educadora do Museu de Diversidade Biológica (MDBio), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atua especialmente na curadoria e no gerenciamento das coleções científicas de sons (Fonoteca Neotropical Jacques Vielliard FNJV), vídeos, fotos e coleções de vertebrados. É bacharela e licenciada em Ciências Biológicas pela UNICAMP e mestre em Ecologia pela mesma universidade. Possui experiência nas áreas de coleções audiovisuais, monitoramento acústico, bioacústica, comunicação animal e ecologia de populações e comunidades. Também atua no desenvolvimento e na execução de ações educativas vinculadas às exposições permanentes e itinerantes do Museu. Além disso, coordena o grupo de Bioacústica do Brazilian Team uma das equipes que participaram da competição internacional XPRIZE Rainforest e conquistaram o terceiro lugar geral. O grupo se dedica ao desenvolvimento de soluções para amostragem, análise e identificação de sons de animais em florestas tropicais, utilizando ferramentas de robótica e inteligência artificial.