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  • #33 - Ouça Quando Estiver Com Raiva
    Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjudaSite | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTokTranscrição: Ei, eu sei. Você está com raiva agora? Seu corpo está quente. Sua mandíbula está travada. Talvez o seu pescoço e seus punhos estejam até travados. Talvez você queira neste momento gritar ou até mesmo quebrar algo. Eu sei. Está tudo bem. Respira fundo comigo, agora, bem devagar. Inspira pelo nariz. Um. Dois. Três. Quatro. Segura Um. Dois. Três. Quatro. Solta pela boca. Um. Dois. Três, quatro. Pronto, Você acabou de dar ao seu corpo uma pausa desse fogo interno. Se você está ouvindo isso agora, provavelmente algo te machucou, te frustrou, te desrespeitou. Talvez alguém tenha cruzado os seus limites. Talvez você tenha sido injustiçado. Talvez você esteja cansado de engolir sapos. Este não é um episódio normal. Este é um espaço seguro e nos próximos minutos eu vou te guiar para processar essa raiva sem explodir e também sem reprimir. Eu sou o Renan, Daniel e eu vou. Não vou te pedir para se acalmar. Eu vou te ensinar a usar a raiva sem ela te usar. Salve esse episódio e ouve quando seu sangue estiver fervendo. Prometo que vai te ajudar. Respira comigo novamente. Primeiro deixe eu te dizer algo importante. A raiva que você está sentindo é válida e provavelmente faz muito sentido. Você não está exagerando. Você não está sendo problemático. Você não está perdendo o controle. Raiva é uma emoção legítima. Ela existe para te proteger, para te dizer que algo está errado. Um limite foi violado, Uma injustiça aconteceu ou você foi desrespeitado. Um estudo de dois mil e quinze mostrou algo crucial. Raiva suprimida cronicamente, ou seja, por muito tempo aumenta riscos de doenças cardíacas em até cinquenta por cento. Ou seja, engolir raiva também te adoece. Mas raiva expressada de forma destrutiva também vai te destruir. Só que destrói os seus relacionamentos, a sua reputação e você mesmo. Então vamos fazer algo diferente agora. Respira fundo e repete mentalmente comigo Eu estou com raiva e está tudo bem sentir raiva. E esta raiva está me mostrando algo importante para mim. Eu posso sentir isso sem agir de forma destrutiva. Pronto, Você acabou de validar a sua raiva sem dar permissão para explodir. Isso já é um ato de força. Agora vamos fazer uma estratégia da TCC para raiva identificar o que está por baixo dessa fúria. Raiva raramente é primária. Geralmente ela é reação de algo mais profundo dor, medo, frustração, impotência, desrespeito e injustiça. A TCC ensina que a raiva é sinal de necessidade não atendida ou limite violado. Então vamos pausar a fúria e perguntar o que essa raiva está protegendo? Pense agora por baixo dessa raiva. O que você está de fato sentindo? Você está com raiva porque foi desrespeitado? Então é uma necessidade de respeito porque algo injusto te aconteceu. É uma necessidade de justiça porque você se sente impotente. Necessidade de controle ou até autonomia Porque alguém machucou você ou alguém que você ama? Necessidade de proteção e segurança. Então identifica. Dá um nome a pôr por baixo dessa raiva. Tem dor? Há por baixo dessa raiva? Tem medo de ser desrespeitado novamente? Só identifica sem julgar. E pronto. Ao nomear, você criou distância. Você não é a raiva. Você está sentindo raiva por uma situação. É uma razão válida. Respira novamente bem devagar. Agora vamos testar se a intensidade da raiva corresponde ao tamanho real da situação. Não é negar a raiva, é calibrar a resposta. Se a raiva é eu vou explodir com essa pessoa, explodir vai resolver ou piorar? Pense honestamente se você gritar, xingar, atacar, a situação melhora. Ou você cria mais problema, mais mágoa, mais arrependimento. Viu? Raiva? Vale. É válida. Mas e a raiva? É válida? Mas a explosão não é a solução. Se a raiva é, eu nunca vou perdoar isso. Guardar raiva eterna machuca quem? A outra pessoa pode nem saber que você está com raiva. Mas você carrega isso todos os dias, né? E pesando na sua vida, viu? Processar a raiva não é perdoar necessariamente. Mas se libertar desse peso, desse veneno. Se a raiva é isso, arruinou tudo. Não vai. Nada vai dar certo. Agora, tudo ou uma parte importante. Sim, a. A situação pode ser ruim, dolorosa, injusta, mas realmente ela destrói tudo. Ou é essa raiva Pintando tudo, pintando uma parte, como tudo sabe, viu? A ideia é validar a dor aqui, sem catástrofe. E agora respira fundo. A raiva? Ela já. Ela vai continuar, Mas você criou um espaço entre sentir e agir. E esse espaço é onde mora a inteligência emocional. Agora nós vamos transformar essa raiva em uma coisa mais construtiva. Se era, eu vou explodir com essa pessoa agora e eu estou com muita raiva. Vou esperar e me acalmar antes de falar. Aí eu vou comunicar o meu limite com firmeza e não com agressão, repete. Eu sinto raiva, mas vou comunicar a minha raiva com firmeza quando eu me acalmar. Se era, eu nunca vou perdoar isso agora. E isso me machucou profundamente. Eu não preciso perdoar agora, Mas não vou deixar a raiva me consumir. Vou processar no meu tempo. Então repete. Fui machucado. Vou processar isso sem me consumir. Se era isso, arruinou tudo agora. E isso é muito difícil e doloroso, mas não define tudo. Eu posso sentir raiva e ainda ter coisas boas na minha vida, repete. Isso dói muito, mas não define tudo. Sente como isso canaliza a energia? Raiva tem uma energia muito poderosa. Ela pode destruir ou pode construir muita coisa. Você que escolhe como usar. E treino, assim como um músculo, respira fundo novamente. Agora nós vamos liberar a raiva no corpo de uma forma segura, porque a raiva fica presa nos músculos. Então aperte os seus punhos com uma força máxima. Conta até cinco. Toda a tensão nos punhos. Agora solta de repente e sacode as suas mãos. Agora trave a sua mandíbula e aperte os seus dentes. Conta até cinco. Agora solta. Move a mandíbula devagar. E relaxe. Agora você vai tensionar todo o seu corpo, ombros, braços, pernas, tudo conta até cinco. Agora solta de uma vez, respira fundo novamente, coloca as mãos no peito e sinta sua respiração. Você liberou fisicamente. Seu corpo está menos tenso. E diga Eu sinto raiva e eu tenho o controle sobre como expressar ela. Pronto, Você processou a raiva sem explodir. E sem reprimir. Isso é maturidade emocional. Antes de você de te dizer adeus, deixa eu falar algumas verdades sobre a raiva. Raiva não é uma emoção ruim. É uma emoção de proteção. Ela te mostra que algo importa. Use essa informação de uma forma estratégica. Você não é descontrolado por sentir raiva. Você seria descontrolado se agisse impulsivamente. Você está aqui processando. Isso é controle. Sentir raiva não te torna uma má pessoa. O que? O que? O que importa é o que você faz com ela? Você tem direito de estabelecer os seus limites. Se alguém te desrespeitou, você pode comunicar isso com firmeza. Quando se acalmar e essa raiva vai passar, a intensidade diminui. Você não vai sentir isso para sempre. Se esse episódio te ajudou. Ouve de novo. Quando a raiva voltar, cada vez vai ficando mais fácil de processar antes de explodir. Também compartilha com alguém que também luta contra a raiva e fala para essa pessoa que ela não está sozinha. E se a raiva está destruindo seus relacionamentos, procure ajuda profissional. A terapia funciona e você não precisa sofrer sozinho. Respira comigo uma última vez. Inspira Um. Dois. Três. Quatro. Segura Um. Dois. Três. Quatro. Solte um. Dois. Três. Quatro. Você tem controle. Você pode sentir a raiva sem ser destrutivo. A raiva passa e eu acredito que você é capaz de controlar essa raiva. Até a próxima vez que você precisar. E muitíssimo obrigado por ter ficado até aqui.
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    14:04
  • #32 - Ouça Quando Estiver Com Medo
    (00:00:00) Introdução: Exercício de Respiração para Ativar o Freio Biológico da Ansiedade (00:00:44) Este Não é um Episódio Normal: Como Encontrar um Porto Seguro no Pânico (00:01:33) A Chave: O Medo é Real, Mas o Perigo Iminente Não é (00:01:43) Luta ou Fuga: Como Seu Corpo Reage a uma Ameaça Percebida (Não Real) (00:02:05) Estudo de Stanford: 85% das Coisas Que Causam Ansiedade Nunca Acontecem (00:02:32) Afirmações de Segurança: "Estou Com Medo, Mas Estou Seguro Agora" (00:03:05) Separe Sensação de Perigo: O Sentimento é Desconfortável, Não é Perigoso (00:03:20) Identificando o Pensamento Catastrófico que Alimenta o Medo (00:03:48) A Ansiedade Se Alimenta do "E se..." Distorcido (TCC) (00:04:21) Pausa e Nomeação: Crie Distância do Medo (Você Não É Ele) (00:04:34) Testando a Realidade: O Falso Alerta de "Ataque Cardíaco" (Ansiedade vs. Fato) (00:05:07) Testando o Pensamento: Por Que a "Vergonha" Passa Rápido (Preocupação Alheia) (00:05:40) O Medo de Enlouquecer: Ansiedade Não Causa Loucura, Causa Desconforto (00:06:11) Reestruturação Cognitiva: Por Que os Fatos São Mais Gentis que os Medos (00:06:22) Substituição: Do Catastrófico ao Realista – "Vai Passar, Já Passei Por Isso" (00:07:46) "Obrigado Pelo Alerta": O Que Dizer ao Cérebro Ansioso (Nova Estrutura Neural) (00:08:02) Ancoragem Física: Pressione os Pés no Chão para Voltar ao Presente (00:09:33) Verdades Essenciais: Medo Não é Fraqueza – Ansiedade é uma Onda que Desce (00:10:38) Encerramento: Terapia Funciona – Você Não Precisa Sofrer Sozinho Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjudaSite | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTokTranscrição: Ei, eu sei, você está com medo agora? Seu coração está acelerado, Sua respiração está curta. Talvez você sinta até um aperto no peito. Eu sei. Mas você não está em perigo. Respira fundo comigo agora. Inspira pelo nariz. Um. Dois. Três. Quatro. Segura um. Dois. Três. Quatro. Solta pela boca. Um. Dois. Três, quatro. Pronto! Você acabou de ativar o freio biológico para a ansiedade. Se você está ouvindo isso agora, provavelmente você está num momento de muito medo. Talvez seja ansiedade, talvez seja pânico. Talvez seja até um medo de algo que vai acontecer. Este não é um episódio normal. Este é um porto seguro e nos próximos minutos eu vou te guiar para fora desse medo. Eu sou o Renan Daniel e hoje eu vou te ajudar a diferenciar alarme falso de perigo real. Salve esse episódio e ouve quando o medo apertar, prometo que vai ajudar. Respira comigo novamente. Primeiro deixe eu te dizer algo. O medo que você está sentindo é real, mas o perigo não é. Seu corpo está reagindo como se estivesse em um perigo mortal. Coração acelerado, respiração rápida, músculos tensos. Isso é resposta de luta ou fuga? Mas aqui está a verdade O seu corpo está reagindo a uma ameaça percebida e não uma ameaça real. Um estudo de Stanford mostrou algo crucial oitenta e cinco por cento das coisas que nos causam ansiedade nunca acontecem. Ou seja, o seu cérebro está te protegendo de um perigo que provavelmente não existe. Então vamos fazer isso agora. Respire fundo e repete mentalmente comigo Eu estou com medo, mas não estou em perigo agora. Meu corpo está reagindo, mas eu estou seguro neste momento. Este sentimento é desconfortável, mas não é perigoso. Pronto, você acabou de separar sensação de perigo. Agora vamos identificar o pensamento catastrófico que está alimentando esse medo. Quando você está ansioso, sua mente prevê catástrofes. Eu vou ter um ataque cardíaco. Eu vou passar vergonha. Eu vou perder o controle. Algo terrível vai acontecer. Estes pensamentos catastróficos não são previsões, são medos. A TCC ensina que a ansiedade se alimenta do ICI. Distorcidos? Então vamos pausar isso agora. Pensa no ICI que está mais alto na sua cabeça, aquele cenário terrível que não pára. Identifica Ele dá um nome para ele. Ah, e se eu tiver um ataque cardíaco? Ah, e se eu passar vergonha? Só identifica sem julgar. E pronto, você criou distância. Você não é o medo. Você está observando o medo. Respira novamente. Agora vamos testar esse pensamento contra a realidade. Se o pensamento é eu vou ter um ataque cardíaco. Você já sentiu isso antes? O que aconteceu? Você já teve essa sensação? E teve ataque cardíaco? Não foi ansiedade. Seu coração está acelerado porque o seu corpo acha que precisa correr de um leão, mas não tem um leão. Viu? Não é ataque cardíaco, é a ansiedade. Se é, eu vou passar vergonha Quantas pessoas vão lembrar disso daqui uma semana? As pessoas estão preocupadas e ocupadas com seus próprios medos. E mesmo que percebam, provavelmente vão esquecer em horas ou até minutos. Viu? Não é catástrofe. É um momento desconfortável que vai passar se. E eu vou perder o controle. Você já perdeu o controle de verdade? Mesmo nos momentos mais ansiosos, você enlouqueceu? Não. Você sentiu que ia, mas não enlouqueceu. Ansiedade não causa loucura, Causa desconforto, viu? Você não vai enlouquecer. Você está com medo de enlouquecer. Agora respira fundo. O medo não sumiu, mas perdeu aquela certeza absoluta. E os fatos são sempre mais gentis do que os medos. Agora nós vamos substituir aquele pensamento catastrófico por um mais realista. Se era, eu vou ter um ataque cardíaco agora e meu coração está acelerado porque eu estou ansioso. Isso é desconfortável, mas não perigoso. Já passei por isso antes e sempre passou. Repete comigo. Meu coração está acelerado, mas eu estou seguro. Isso vai passar. Se era, eu vou passar vergonha agora e eu posso me sentir desconfortável. Mas isso não é catástrofe. As pessoas não vão lembrar. Isso passa. Repete. Posso me sentir desconfortável, mas não é catástrofe. Se era, eu vou perder o controle. Agora é eu. É só sensação. Ansiedade não causa loucura. Eu já passei por isso antes e sempre voltei ao normal. Repete. É só sensação. Eu não vou enlouquecer. Eu estou no controle. Sente como isso acalma? Você acabou de dizer para o seu cérebro Obrigado pelo alerta. Mas não tem um leão aqui. É treino. Assim como um músculo. Respire fundo novamente. Agora eu vou te trazer para o presente de uma forma física, porque a ansiedade te joga para o futuro, mas você só existe agora. E agora você está seguro. Pressione os seus pés no chão com força. Sente o peso e sente a solidez. Você está aqui, firme. Aperte suas mãos uma na outra. Sente a pressão. Você está no seu corpo presente. Olhe ao redor e nomeie cinco coisas que você vê. Diz. A cor. Parede branca Cadeira marrom. Isso traz sua mente para o agora. Coloque as mãos no peito e sinta o seu coração. Ele está batendo. Você está vivo. Você está aqui. Agora diga Eu estou aqui. Eu estou agora, e eu estou seguro. Pronto. Você voltou para o presente. O futuro catastrófico perdeu o poder e isso já é uma vitória. Antes de você voltar, deixa eu te falar algumas verdades sobre o medo. Medo não é fraqueza. É um sistema de sobrevivência, às vezes exagerado, mas a intenção é te proteger. Você não vai enlouquecer. Milhões de pessoas sentem isso. E todas sobrevivem. Você também vai. E você não está sozinho. Este pico de ansiedade vai passar. Ansiedade é como uma onda sobe e desce, mas sempre desce. Você é mais forte que o medo. Você está ouvindo isso agora, no meio do medo. E isso é coragem. Você está seguro agora? Não tem perigo real neste momento. Só desconforto e desconforto. Você aguenta. Se esse episódio ajudou, houve de novo. Quando o medo voltar, cada vez vai ficar mais fácil sair dessa situação. Compartilha com alguém que luta com ansiedade e diz Você não está sozinho. E se a ansiedade atrapalha sua vida, procure ajuda profissional. Terapia funciona. Você não precisa sofrer sozinho. Respira fundo pela última vez. Inspira Um, dois, três, quatro. Segura um, dois, três, quatro. Solta um, dois, três, quatro. Você está seguro. Você vai ficar bem. O medo passa e eu acredito que você é capaz. Até a próxima vez que você precisar. E muitíssimo obrigado por ter ficado até aqui.
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    11:31
  • #31 - Ouça Quando Estiver Triste
    (00:00:00) Introdução: Exercício de Respiração para Acalmar o Sistema Nervoso (00:00:30) Este é um Espaço Seguro: Onde Procurar Refúgio na Tristeza (00:01:00) A Reestruturação Cognitiva da TCC para Desarmar Pensamentos (Sem Jargão) (00:01:42) Validação Emocional: Por que Sua Dor é Real e Você Não Está Exagerando (00:02:17) A Ciência: Validar a Tristeza Reduz a Intensidade em 40% (00:02:47) Afirmações de Cuidado: "Está Tudo Bem Estar Triste" – Sentir-se Humano (00:03:21) Identificando o Pensamento Automático que Piora a Tristeza (00:03:56) A TCC e o Cérebro: Pensamentos Distorcidos Criam Sentimentos Distorcidos (00:04:25) Pausa e Nomeação: Como Criar Distância do Pensamento (Você Não é Ele) (00:05:22) Questionando a Realidade (Eu Sempre Estrago Tudo?): Testando a Palavra "Sempre" (00:06:07) Questionando a Palavra "Ninguém": Por que o Pensamento "Ninguém se Importa" Cai (00:06:44) Questionando a Palavra "Nunca": Como Sua Capacidade de Sobreviver Prova o Contrári o (00:07:31) O Pensamento Perdeu Força: Por Que a Realidade é Mais Gentil que a Mente Triste (00:07:54) Substituição: Do Pensamento "Eu Estrago Tudo" para "Eu Cometo Erros, Mas Também Acer to" (00:08:26) Substituição: Do "Ninguém se Importa" para "Eu Me Importo Comigo" (00:09:15) Reestruturação Neural: Como Criar um Caminho Novo no Cérebro (Treino de Músculo) (00:09:51) Ancoragem Sensorial: Técnica para Voltar ao Presente (O Poder do Agora) (00:10:04) Exercício: As 5 Coisas que Você Vê – Ancorando a Mente no Aqui e Agora (00:11:37) Verdades Essenciais: Você é Mais Forte do Que Acha e Vai Ficar Bem (00:12:24) Encerramento: Tristeza é um Visitante e a Importância de Buscar Terapia Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjudaSite | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTokTranscrição: Hey, respira fundo comigo agora. Inspira pelo nariz Um, dois. Três, quatro. Segura um. Dois. Solta pela boca Um. Dois. Três. Quatro, cinco, seis. Pronto. Você acabou de dar ao seu corpo algo que ele precisava. Se você está ouvindo isso agora, provavelmente você está num momento difícil. Talvez esteja deitado na cama sem conseguir dormir. Talvez esteja sentado no banheiro, fugindo de tudo por cinco minutos. Talvez esteja tentando não chorar no carro antes de entrar em casa. Eu sei. E está tudo bem. Este não é um episódio normal. Este é um espaço seguro. Então, nos próximos minutos eu vou te guiar para uma técnica da TCC chamado reestruturação cognitiva, mas sem jargão, sem teoria. Só eu e você. E pensamentos que precisam ser desarmados. Eu sou o Renan Daniel e hoje eu vou te ensinar nada. Eu vou apenas te lembrar de verdades que você esqueceu. Quando a tristeza cobriu tudo. Salve esse episódio! Houve uma vez por dia. Quando o peso apertar, prometo que vai ajudar. Respira comigo de novo. Primeiro deixa eu te dizer algo que talvez ninguém tenha te dito hoje o que você está sentindo é real e faz sentido. Você não está exagerando. Você não está sendo fraco. Você não está fazendo tempestade em copo d'água. Seus sentimentos são válidos, sua dor é real e você não precisa se justificar porque está mal. Às vezes a tristeza tem motivo claro, perda, decepção, fracasso, solidão. Às vezes ela simplesmente está ali, sem motivo, óbvio. E isso também é válido. Um estudo de dois mil e dezassete mostrou algo muito importante validar suas próprias emoções. Simplesmente reconhecer Eu estou triste e está tudo bem. Estar triste reduz a intensidade do sentimento em quarenta por cento em poucos minutos. Então vamos fazer isso agora. Respire fundo e repete mentalmente comigo Eu estou triste e está tudo bem. Estar triste. Eu não preciso estar bem o tempo todo. Sentir isso não me torna fraco. Me torna humano. E pronto. Acabou de validar suas próprias emoções, tendo a sua própria experiência. Isso já é cuidado. Agora vamos fazer algo da TCC identificar o pensamento automático que está piorando tudo. Quando você está triste, sua mente não fica quieta. Ela começa a narrar e geralmente narra algo assim Eu sempre estrago tudo. Ninguém realmente se importa comigo. Eu nunca vou conseguir. Eu sou um fracasso. As coisas nunca melhoram. Esses são pensamentos automáticos, distorcidos. Na verdade, são Interpretações da sua mente, muitas vezes cansada. A TCC desenvolvida nos anos sessenta. Ensina que pensamentos criam sentimentos e pensamentos distorcidos criam sentimentos distorcidos. Então vamos pausar essa narração agora pensa no pensamento que está mais alto na sua cabeça agora aquela frase que não pára de se repetir. Identifica ela. Dá um nome para ela. Ah, esse é o pensamento. Eu sempre estrago tudo. Ah, esse é o. Ninguém se importa comigo. Só identifica sem julgar, sem lutar contra. Pronto. Ao nomear, você criou distância entre você e o pensamento. Você não é o pensamento. Você está observando o pensamento. Respira de novo. Agora vamos questionar esse pensamento. Não para pensar positivo. Para testar se ele é verdade. Se o pensamento é. Eu sempre estrago tudo. Vamos testar sempre. Literalmente. Sempre ou algumas vezes. Pense em uma coisa só. Uma coisa que você não estragou. Pode ser algo simples. Você acordou hoje? Não estragou isso. Você está respirando? Não estragou isso. Você teve coragem de ouvir esse episódio não estragou isso, viu? Sempre. Já caiu? Não, sempre. Às vezes. Se o pensamento é, ninguém se importa comigo. Vamos testar. Ninguém. Literalmente. Zero pessoas. Pense em uma pessoa. Pode ser de longe. Pode ser do passado. Pode ser alguém que nem que você nem fala mais que, mas que já demonstrou que se importa uma vez que seja. Aquele amigo que mandou uma mensagem na semana passada, sua mãe, sua avó, aquela pessoa que sorriu para você no trabalho, viu? Ninguém já caiu. Não, ninguém. Na verdade, não tantas pessoas quanto eu gostaria neste momento. Se o pensamento é, eu nunca vou conseguir. Vamos testar? Nunca. Você tem certeza absoluta do futuro? Pense em uma coisa só. Uma coisa que você achava que nunca ia conseguir e conseguiu aprender a ler. Você conseguiu passar na escola? Você conseguiu sobreviver a dias difíceis que já passaram? Você conseguiu? Viu? Nunca. Já caiu, Não é? Nunca e ainda não. Mas posso. Agora respira fundo. Sente a diferença. O pensamento não sumiu, mas ele perdeu força porque você testou ele contra a realidade. E a realidade é sempre mais gentil do que os pensamentos quando você está triste. Agora vamos substituir aquele pensamento distorcido por algo mais realista e compassivo. Não é para pensar positivo, fingido e pensar de forma equilibrada. Se era, eu, sempre estrago tudo. Agora é. Eu cometo o erro. Erros às vezes, como todo ser humano, E também faço coisas certas, repeti mentalmente. Eu cometo o erro às vezes e também faço coisas certas. Se era. Ninguém se importa comigo agora e nem todas as pessoas se importam como eu gostaria. Mais algumas se importam e eu me importo comigo, repete. Algumas pessoas se importam e eu me importo comigo. Se era, eu nunca vou conseguir agora. E eu ainda não consegui, mas posso tentar de novo. Eu já consegui coisas mais difíceis antes. Repete. Eu ainda não consegui, mas posso tentar. Eu sou capaz. Sente como isso muda algo dentro do peito? Não é mágica. É reestruturação neural. Você acabou de criar um caminho novo no seu cérebro. E quanto mais fizer isso, questionar pensamentos distorcidos, substituir por pensamentos equilibrados, mais automático o caminho saudável fica. É treino como músculo, sabe? Respira de novo. Agora vamos trazer para o presente. Por que a tristeza te joga para o passado ou para o futuro? A partir do arrependimento ou do medo? Mas você só existe agora. Vamos fazer uma técnica de ancoragem sensorial. Olhe para cinco coisas que você vê ao seu redor. Olhe em volta. Nomeie mentalmente cinco coisas. Pode ser parede, cadeira, celular, luz, qualquer coisa. Agora, quatro coisas que você sente no seu corpo. Pés no chão. Roupa na pele. Ar entrando no nariz. Agora, três coisas que você ouve pode ser sua própria respiração. Barulho na rua. Vento. Silêncio. Agora, duas coisas que você cheira pode ser perfume o ar. O travesseiro, a sala. Agora, uma coisa que você pode saborear pode ser o gosto na boca, pode ser lembrar o sabor de algo bom. E pronto. Você está aqui, agora, presente. A tristeza pode estar junto, mas você está aqui, vivo, respirando, e isso já é uma vitória. Antes de você voltar para o seu dia ou para sua noite, deixa. eu te falar algumas verdades. Você não precisa estar bem agora, mas você vai ficar bem. Talvez não hoje, talvez não amanhã, mas vai. Você não está sozinho. Milhões de pessoas ouviram esse episódio sentindo exatamente o que você sente. Você faz parte de algo maior. Você é mais forte do que acha. Você sobreviveu a cem por cento dos seus piores dias até agora. Isso não é sorte, é força. Esse sentimento vai passar. Tristeza não é permanente. É um visitante. Pode demorar, mas ela vai embora. Você merece cuidado. Inclusive o seu próprio cuidado. Se esse episódio te ajudou, nem que seja um por cento, Ouve de novo amanhã e depois de amanhã, até virar automático. Compartilha com alguém que também está lutando. Às vezes, só saber que não está sozinho já ajuda. E se precisar de ajuda profissional, procura terapia. Não é luxo, é cuidado essencial. E não tem vergonha nenhuma nisso. Respira a última vez comigo Inspira. Um. Dois. Três. Quatro. Segura um. Dois. Solta um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis. Você vai ficar bem. Eu acredito em você. Até a próxima vez que você precisar. Muitíssimo obrigado.
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    13:43
  • #30 - Por Que Você Trabalha Até Se Destruir?
    (00:00:00) Introdução: A Armadilha da Autoexploração Voluntária e a Culpa por Parar (00:00:23) O Dado da OMS: Burnout Afeta 30% – Não por Chefes, Mas por Nós Mesmos (00:00:45) Vício em Trabalho: Por Que Ambição É uma Prisão Disfarçada? (00:01:35) O Conceito Central: A Sociedade do Cansaço e o Filósofo Byung-Chul Han (00:02:27) Esgotamento Moderno: Você Virou Seu Próprio Carrasco (00:02:48) O Salto: Da Sociedade Disciplinar (Limite Externo) para a do Desempenho (Interno) (00:03:14) A Reviravolta: A Frase "Você Consegue" é a Nova Forma de Opressão (00:03:52) A Voz Interna: "Você Não Está Fazendo o Suficiente" (O Patrão Invisível) (00:04:25) Chave: Cansaço Crônico Não é Preguiça, é Burnout de Quem Nunca Para (00:04:46) As Correntes Invisíveis: Ser Simultaneamente Escravo e Senhor no Trabalho (00:05:14) História Pessoal: A Dificuldade de Equilíbrio e a Cobrança Obsessiva (00:06:45) O Complexo da Culpa: Descansar é um Sinal de Fracasso (Medo de Limites) (00:07:59) A Diferença Crucial: Trabalhar por Necessidade vs. Autoexploração Voluntária (00:08:19) Estudo de Stanford: Produtividade Cai Bruscamente após 50 Horas (Sendo Compulsivo) (00:09:01) O Perigo da Positividade Tóxica: "Basta Querer" Te Convence que a Culpa é Sua (00:09:36) Sinal 1: A Culpa por Descansar (Sentir-se Improdutivo ao Parar) (00:09:46) Sinal 2: A Meta que Nunca Chega (Nunca é o Suficiente) (00:09:55) Sinal 3: Identidade Igual a Trabalho (Quem Você É Fora do que Produz?) (00:12:06) Estratégia 1: O Ritual do Basta – Estabeleça um Horário Fixo para Parar (00:12:30) Estratégia 2: Crie uma Lista de Não-Produtividade Semanal (Aceite o Ócio) Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjudaSite | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTokTranscrição: Deixa eu te falar. Você já trabalhou até ficar doente e ainda assim se sentiu culpado por parar? Sabe aquela vozinha interna dizendo Você poderia ter feito mais? Mesmo quando você já deu tudo de si, sabe o que pode estar acontecendo? Você caiu na armadilha mais cruel da nossa sociedade moderna a auto exploração voluntária. E aqui está o dado que valida essa dor. A OMS. Em dois mil e vinte e dois, ela afirmou que o burnout afeta até trinta por cento dos trabalhadores globalmente. Mas não é porque chefes exploram. Mas sim porque nós mesmos nos exploramos voluntariamente, com um sorriso no rosto. Mas antes de começar, eu preciso te contar algo. Eu tenho uma tendência muito grande a ser viciada em trabalho. E de verdade, hoje eu percebi que isso não é motivo nenhum de orgulho. É uma prisão disfarçada de ambição. Sabe, eu normalmente me cobro muito e muitas vezes eu tenho que ficar ali, zelando ativamente pela minha saúde para que a produtividade não comece a interferir, né? Porque eu sinto que nunca é o suficiente e nos próximos sete minutos você vai descobrir o porque que eu descobri que isso não é força, mas sim um tipo de adoecimento sistemático. Mas vamos lá. Eu sou o Renan, estudante de psicologia e hoje eu vou te falar sobre um conceito brutal de um filósofo que o nome dele é. É muito difícil que oriental, mas eu vou tentar, tá? Chama Byung Chuan, mas o livro dele é um livro bem famoso que se chama Sociedade do Cansaço, onde a ideia é que o indivíduo ele se explora voluntariamente através do excesso de positividade e também da autoexigência. Então já salva esse episódio porque eu vou te revelar três sinais de que você está se auto explorando. É uma técnica para você quebrar esse ciclo e lá no final vou explorar o porquê você consegue, o porque. A frase você consegue. Virou a frase mais perigosa do século. Então fica comigo. Então vamos direto ao ponto, tá? O esgotamento moderno. Ele não vem da opressão externa. Ele vem de você se tornar o nosso próprio carrasco, né? Você se torna seu próprio carrasco. E esse filósofo sul coreano que que escreveu esse livro. Então ele publicou uma análise devastadora, porque ele fala que nós vivemos numa sociedade do desempenho onde não há mais limite externo. Então, a ideia é que hoje você não é mais explorado por um pacto, por um patrão. Você se auto explora acreditando que pode sempre mais. E aqui vem uma reviravolta que ninguém te conta. A ideia de sim, você consegue. Da cultura do empreendedorismo e autoajuda, né? É uma nova forma de opressão, né? E antes alguém naturalmente te obrigava a trabalhar. Agora você mesmo se obriga e acha que isso é, de alguma forma, um tipo de liberdade. Então o autor, ele explica para gente que nós passamos da sociedade disciplinar, onde o poder vinha de fora, para a sociedade do desempenho, onde o poder acaba vindo de dentro, né? Então você não tem mais um chefe gritando, mas você tem uma voz, na verdade. E essa voz, ela é interna, sussurrando assim você não está fazendo o suficiente. E o pior, você adoece achando que a culpa é sua. Então você começa Eu não me organizei bem, Eu não fui produtivo bastante. Muitas vezes eu falhei. Mas você não falhou, sabe? Foi o sistema que te convenceu a ser seu próprio explorador. Então aqui está a metade do tesouro que eu te prometi lá no início. Você não é preguiçoso quando está cansado. Você está esgotado de se explorar vinte e quatro por sete sem perceber. É cansaço crônico. Não é falta de disciplina, é burnout de quem nunca pára porque não é suficiente, sabe? Pensa assim, né? Na escravidão antiga, nós tínhamos correntes visíveis. A auto exploração moderna. Ela tem correntes que são, na verdade, invisíveis. Então você simultaneamente é o escravo e o senhor e não percebe porque te ensinam a chamar isso de ambição. Mas agora deixa eu te contar a minha história, né? Então, como eu falei para vocês, eu tenho muita dificuldade em encontrar esse equilíbrio com o trabalho. Eu demorei anos para admitir isso, sabe? Principalmente porque isso é socialmente aceito e muitas vezes até celebrado. Olha como é dedicada, olha como se esforça. Olha como é produtivo. Mas ninguém te fala Olha, ele está se destruindo, sabe? É o trabalho compulsivo, né? É quando eu não estou falando aqui, trabalhar somente fisicamente. Muitas vezes a gente sai do trabalho, mas a gente ainda tá trabalhando mentalmente, né? Pensando em projetos, resolvendo problemas, planejando próximas tarefas. E aí você vai se cobrando obsessivamente. Nunca é o suficiente. Putz, se eu fiz dez tarefas, eu deveria ter feito doze. Eu poderia ter trabalhado mais x horas. E essa voz interna que eu tenho? Ela muitas vezes não é motivadora, né? Ela é mais para tortura mesmo assim, sabe? E eu fui obedecendo ela por anos, achando que isso era ser forte. Isso era ser dedicado, ser profissional. Até o meu corpo começar a gritar, né? E principalmente através de duas formas Tem tanto gritar na saúde mental quanto gritar na saúde física mesmo, né? Então. Mas mesmo assim eu continuava ali. Só mais esse projeto, só mais essa semana, só mais sabe? Mais um negocinho? É o mais complexo disso que eu lembro assim, de me sentir culpado quando eu parava. Então, como se descansar fosse um sinal de fracasso, como ter limites fosse fraqueza. E é exatamente isso que o autor ele descreve, né? Ele fala que o indivíduo que se explora voluntariamente através do excesso de excesso e positividade. Essa ideia de você consegue, você é capaz, só depende de você. Cria se um ciclo de auto exigência infinita. E é curioso porque não tinha um chefe gritando comigo, falando faz isso, faz aquilo. Eu era essa figura do chefe, né? Isso é muito curioso, né? E talvez você vive isso agora. Sabe, às vezes você trabalha mesmo doente, não tira férias, responde mensagem às vinte e três horas, acorda já pensando em trabalho, se sente culpado por descansar e acha que isso é, de certa forma, um tipo de profissionalismo. E eu sei o que você pode estar pensando. Mas, Renan, eu preciso trabalhar muito, tenho muitas contas, eu tenho responsabilidades, não posso parar. E eu entendo perfeitamente, tá? Mas a principal diferença é trabalhar muito por necessidade. É uma coisa se auto explorar voluntariamente, porque nunca é o suficiente, é outra coisa completamente diferente. Eu aprendi isso na marra, tá? Um estudo de dois mil e vinte e um da Universidade de Stanford mostrou algo assim brutal. A produtividade cai drasticamente após cinquenta horas semanais. Então, trabalhar setenta horas não produz mais do que cinquenta horas. Só destrói mais a sua saúde, né? Então você não está sendo produtivo, você está sendo compulsivo. E o autor? Ele fala muito sobre isso. Nesse livro. Ele explica que o mecanismo psicológico. Então, na sociedade do desempenho, você internaliza o opressor. Então não precisa mais de um patrão externo, porque você se tornou o seu próprio patrão, e esse patrão que você cria para você não é nada bonzinho. Muitas vezes até muito cruel. É a positividade tóxica que a gente vê por aí. Não vários conteúdos. Ela alimenta isso. A ideia de você consegue, basta querer. Seja a melhor versão de si. Tenho certeza que você ouviu isso só umas dez vezes. Só hoje. Só no Instagram, né? Então tudo isso te convence. Se você falhar, a culpa é sua, nunca de um sistema que muitas vezes está insustentável, sabe? E voltando ao gancho inicial sobre os três sinais de que você está se auto explorando, aqui vão eles. A primeira a culpa por descansar. Então você não consegue parar de parar sem se sentir improdutivo, sabe? A segunda é aquela meta que nunca chega. Por mais que você faça, nunca é o suficiente. E a terceira é a identidade. Igual a trabalho, então você simplesmente não sabe mais quem você é fora do que você produz. Então, quando alguém te pergunta quem você é, você não sabe dizer sem falar sua profissão, por exemplo, né? Tipo, é engraçado, a gente começa a falar, por exemplo Ah, eu sou o Renan, sou publicitário. A gente já vai para esse lugar, né? Então, se você tem um desses três, você provavelmente tem que seguir um ligar, um sinal de alerta, né? É justamente dessa coisa da auto exploração voluntária. Então, faltam dois minutos agora para a técnica para quebrar esse ciclo. Então faz assim já salva esse episódio agora tá bom? Então. Recapitulando tá. O esgotamento moderno ele não vem da opressão externa, ele vem da auto exploração interna. A ideia de você consegue virou a frase mais cruel que a gente tem hoje. É cansaço crônico. Não é pregui
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  • #29 - Como Trabalhar Sem Perder Sua Alma?
    (00:00:00) Introdução: O Peso no Peito – Trabalho Sem Sentido e a Perda da Alma (00:00:23) O Dado Chocante: 87% dos Trabalhadores Estão Desengajados ou Infelizes (00:00:43) A Pergunta Perturbadora: Você Passará 1/3 da Sua Vida Sem Significado? (00:01:07) A Chave: Trabalho Sem Propósito é Sobrevivência Disfarçada de Carreira (00:02:02) Propósito Não é Ter o Emprego dos Sonhos: É Encontrar Sentido no Que Já Faz (00:02:12) Estudo de Michigan: Propósito Aumenta Satisfação em 64% e Reduz Burnout (00:02:47) A Reviravolta: Propósito é Construído Ativamente, Não Descoberto (00:03:09) Exemplo dos Faxineiros de Yale: Missão vs. Limpar o Chão (Saúde Mental 300% Melhor) (00:03:45) Chave Central: Não Mude o Emprego, Mude a Lente pela Qual Você Enxerga (00:04:30) História Pessoal: O Vazio do Ciclo Entregar-Bater Meta-Repetir (00:05:21) Gratidão Forçada Não Preenche o Vazio Existencial (A Armadilha) (00:05:33) A Ressignificação: Desenvolver Pessoas Traz Mais Propósito do Que Vender Coisas (00:06:12) Trabalho como Veículo: Usar o Cargo Atual para Realizar o Que Importa (00:07:37) As 3 Dimensões de Significado no Trabalho (Pesquisa de Stanford) (00:07:46) Significado 1: Impacto Direto (Melhorar a Vida de Clientes, Colegas ou Comunidade) (00:08:00) Significado 2: Crescimento Pessoal (Desenvolver Habilidades e Evoluir) (00:08:10) Significado 3: Conexão Humana (Construir Vínculos Reais) (00:10:25) Estratégia 1: Mapeie Seu Significado Oculto (Liste os 3 Tipos) (00:10:55) Estratégia 2: Reescreva a Descrição Pessoal do Seu Trabalho (Tarefa vs. Impacto) (00:11:58) Pergunta Final: O Que Você Mudaria para Trazer um Pedaço de Propósito para o Trabalho? Podcast de Psicologia, o seu refúgio semanal para desvendar os segredos da mente humana. Apresentado por Renan Daniel, estudante de Psicologia, este podcast é a sua caixa de ferramentas psicológicas para uma vida mais plena, consciente e com propósito. Aqui, a psicologia não é apenas teoria; é a base para estratégias acionáveis e cientificamente comprovadas que você pode aplicar no seu dia a dia. #PodcastdePsicologia #Psicologia #Autoconhecimento #SaudeMental #DesenvolvimentoPessoal #AutoAjudaSite | Youtube | Spotify | Apple Podcasts | Amazon Music/Audible | Deezer | Instagram | TikTokTanscrição: Deixa eu te falar. Você já acordou para trabalhar e sentiu aquele peso no peito pensando É só isso? Eu vou fazer isso pelos próximos trinta anos. Sabe aquela sensação de que o trabalho virou só um meio de pagar as contas, mas perdeu completamente o sentido? Sabe o que aconteceu? Você caiu na armadilha que oitenta e sete por cento dos trabalhadores caem. Segundo um estudo realizado em dois mil e vinte e dois, em cento e quarenta e dois países, apenas treze por cento das pessoas se sentem engajadas no trabalho. O resto está no piloto automático ou, pior, ativamente infeliz. E aqui está a primeira pergunta perturbadora você vai passar um terço da sua vida fazendo algo que não tem significado nenhum para você. Mas antes de começar, eu preciso te contar algo importante. Não sei se você sabe, eu não sou um psicólogo formado. Eu trabalho com publicidade e teve um momento em que eu estava ali entregando e entregando, Entregando e me sentindo completamente vazio até descobrir que o trabalho sem propósito não é trabalho. É simplesmente sobrevivência disfarçada de carreira. E nos próximos minutos você vai descobrir como encontrar significado, mesmo em trabalhos comuns. Então, eu sou Renan Daniel, estudante de Psicologia. E hoje eu vou te mostrar como eu encontrei propósito no meu trabalho. Quando eu percebi que desenvolver pessoas importava mais do que vender coisas. E como você pode aplicar isso a sua realidade? Então já salva esse episódio, porque eu vou revelar três tipos de significado no trabalho. É uma técnica para ressignificar o que você faz. E no final, porque vou falar? Porque o propósito não é sobre seguir sua paixão, mas sim sobre algo muito mais acessível. Então fica comigo. Bom, vamos direto ao ponto, né? E trabalho com propósito. Não é sobre ter um emprego dos sonhos, é sobre encontrar significado no que você já faz. Um estudo de dois mil e dezanove, especificamente na Universidade de Michigan, mostrou algo revolucionário Pessoas que enxergam propósito no trabalho têm sessenta e quatro por cento maior chance de mais satisfação profissional e cinquenta por cento menos risco de burnout. Independente do salário ou cargo. Mas aqui está uma reviravolta que ninguém te conta. Propósito não está lá fora esperando você descobrir. Propósito é algo que você constrói ativamente através da forma como você interpreta e executa o seu trabalho. Tem uma professora de Yale que estudou isso em dois mil e um com faxineiros de um hospital, mesmo cargo, mesmo salário. Mas alguns viam como trabalho, viam um trabalho como limpar o chão olhando para tarefa. Outros viam como ajudar pacientes a se curarem em um ambiente limpo, ou seja, uma missão. Sabe qual foi o resultado? Os que enxergavam missão tinham saúde mental melhor, relacionamentos mais fortes e satisfação profissional até trezentos por cento maior. Mesma função, significados diferentes, vidas completamente diferentes. Então aqui está logo a metade do tesouro que eu te prometi. Você não precisa mudar de emprego para ter propósito. Você precisa mudar a lente pela qual você enxerga o que já faz. E isso não é autoengano positivo, é ressignificação psicológica real. Mas vou fazer assim, ó. Deixa eu te contar a minha história. Mas primeiro vamos lá. Eu trabalho com publicidade. Então, eu não sou psicólogo formado. Como eu falei aqui, eu sou um estudante de psicologia. Eu estudo psicologia porque a psicologia me interessa, mas não é meu ganha pão. Meu ganha pão é outro. E teve um momento, né? Alguns anos atrás, que eu estava preso num ciclo assim que me sufocava. Entregar, integrar metas, campanhas, clientes, fechar negócio, bater meta, repetir no papel tava indo bem assim. E resultado acontecendo, o dinheiro entrando. Mas eu acordava todo dia com aquele vazio. É só isso. Eu vou passar os próximos trinta anos vendendo o produto X para pessoa Y, que muitas vezes nem precisa daquilo de verdade, né? Eu me sentia um robô executando ali muitas vezes uma tarefa. Executo a tarefa, recebo salário, pago contas, executo mais tarefas sem alma, sem propósito, só sobrevivência financeira disfarçada de carreira. E o pior eu me culpava porque eu pensava assim Eu deveria estar grato por ter um emprego. Tem gente desempregada, Para de reclamar, sabe? E mais e mais Gratidão, né? Forçada não preenche esse vazio existencial. Até que algo mudou. Não o emprego, mas a minha lente sobre aquilo. Eu comecei a perceber que dentro do meu trabalho tinha algo que me acendia de verdade, sabe? Desenvolver pessoas. Quando eu treinava ali um estagiário, quando ajudava um colega a resolver um problema complexo, sabe? Quando eu vi alguém crescer profissionalmente por causa de algo que eu ensinei, isso me dava uma energia, me dava um significado. Então eu comecei a fazer uma escolha consciente, sabe? Mesmo tendo que vender, né? Porque esse é o meu trabalho. Eu dediquei uma boa parte para o que realmente importava ali dentro para mim. Que era desenvolver pessoas através do processo. Eu não mudei de emprego, não larguei a publicidade para seguir minha paixão, sabe? Não ressignifique. Mas ressignifique o que eu já, já fazia E de repente eu o trabalho. Ele foi parando de se tornar um fardo e acabou se tornando um veículo para eu realizar aquilo que fazia sentido para mim. Eu não estava mais só vendendo, sabe? Eu estava mudando completamente o significado e, naturalmente, a minha saúde. Isso afetou radicalmente a minha saúde mental também, né? E até comecei a fazer meu trabalho bem melhor. Então, talvez você viva isso agora, né? É um trabalho que paga as contas, mas esvazia a alma, sabe? Acordo pensando mais um dia. Isso. Fim de semana é só uma fuga temporária da segunda feira, sabe? Sei que você pode estar pensando Pô, Renan, mas meu trabalho não tem nada de significativo, é mecânico e chato, Não tem como ressignificar. E eu entendo que alguns trabalhos são mais difíceis mesmo de encontrar sentido, sabe? Mas aqui está a verdade, tá? Até nos trabalhos mais difíceis de encontrar esse sentido existem três tipos de significado que você pode construir. Um estudo de dois mil e dezoito da de Stanford. Ele identificou três dimensões de propósito no trabalho. A primeira é o significado por impacto direto. Então, tipo assim o seu trabalho melhora a vida de alguém. Seja cliente, colega, comunidade. Tenta olhar para isso segundo o significado por crescimento pessoal. Então você desenvolve habilidades, aprende, evolui. E o terceiro é o significado por conexão humana. Então você constrói vínculos reais com pessoas. E aqui está o insight brutal você não precisa dos três, apenas um já vai sustentar. E todo trabalho tem pelo menos um desses. Sabe, É só procurar bastante. No meu caso, especificamente, eu consegui atingir dois com o exemplo que eu usei para vocês. No caso dos faxineiros que eu comentei aqui de Yale, era impacto. Então é ambiente limpo, salva vidas. Não era um impacto para outras pessoas. No seu caso, pode ser qualquer um dos três que mencionei, sabe? Então procura ativamente. Faltam dois minutos para as técnicas de ressignificação, mas salva esse episódio, senão você vai acabar perdendo isso que eu falei agora e perdendo o que eu vou falar mais para frente. Então recapitulando, tá. Propósito não, no trabalho não é sobre emprego dos sonhos. É sobre ressignificar o que você já faz a mesma função, lentes diferentes, igual a vida diferente e todo trabalho tem pelo menos um dos três tipos de significado impacto, crescimento ou conexão. Isso se conecta perfeitamente com o episódio, porque você tem tudo e ainda não é feliz. Lembra que falamos sobre felicidade vir de vínculos e saúde mental, não de conquistas externas? Se aplica o trabalho também. Propósito não vem de cargo ou salário. Vem de como você se relaciona com o que faz e com quem trabalha. Se você ouviu aquele episódio, aplicou. As técnicas, né? Agora, adicione um momento de propósito do trabalho na sua lista. Vale revisitá la. Se você não entendeu, se você ouviu, revisita e se você não ouviu, putz, depois desse já vai para lá, porque, olha, vale muito a pena. Então, falando das três práticas que eu prometi aqui, baseadas em estudos de Stanford e Yale. Bom, a primeira mapeie seu significado oculto. Então pegue papel e caneta e escreva. Meu trabalho tem significado por aí. Você lista pelo menos uma coisa de cada categoria. Igual eu falei, né? Impacto, Crescimento, Conexão. Se encontrar um em qualquer categoria, você já vai ter uma âncora de propósito ali. Então foque intencionalmente nisso, t
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