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Observatório Psicanalítico
Este é o MIRANTE, um podcast para ouvir psicanalistas e pensadores de outros campos debatendo temas relevantes no nosso cotidiano contemporâneo. O MIRANTE é d...

Episódios Disponíveis

5 de 40
  • Corpos sem corpo: o mundo virtual hoje
    O tema do uso dos aparelhos celulares nas escolas têm sido um ponto de debate atual no Brasil. Há um projeto de lei em trâmite que visa regulamentar e limitar o uso de celulares nas escolas brasileiras.  Esse projeto conta com um posicionamento favorável do Ministério da Educação.   De fato, na contemporaneidade, as telas têm sido onipresentes nas vidas de crianças e adultos. Atentos às consequências dessa hiper exposição na população mais jovem, alguns países já possuem legislação que limita ou até proíbe totalmente o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas, como é o caso da França, Holanda e China. A Austrália proibiu acesso às redes sociais por menores de 16 anos.   Nesse contexto, acompanhamos casos de sofrimento psíquico devido ao uso abusivo dos celulares ou pela abstinência do uso desses aparelhos. O vício de crianças e jovens em celulares e a ansiedade gerada pela falta de uso do celular já tem um nome: a nomofobia.   Quais as consequências a longo prazo para as novas gerações, nascidas no caldo cultural da onipresença das telas? O que a psicanálise tem a ofertar em perspectivas para esse debate?   Para conversar conosco sobre “Corpos sem corpo” convidamos o filósofo Thiago Gruner e a psicanalista Cris Vasconcelos.  
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    1:13:52
  • Corpos nas cidades
    Em 1923, Freud afirmou que o ego é sobretudo corporal. Com isso, ele demarcou que no corpo se inscrevem significados por onde o Eu poderá se constituir. A partir desse corpo, o sujeito inicia uma troca permanente e única com o mundo. A relação do corpo com a cidade é paradoxal. Os corpos, que ocupam a cidade, podem se invisibilizar ao se converterem em extensões de, por exemplo, automóveis-próteses, ou ao se tornarem padronizados, controlados e disciplinados. Por outro lado, conseguem se ampliar, se exibir, se visibilizar, ao caminhar de maneira singular e criativa a pé pelas ruas. Cada caminhar imprime uma gestualidade, performa uma cidade única, e é mobilizado de forma singular pela cidade. Por meio dos corpos dos indivíduos que a habitam, a cidade se faz. A cidade, assim, se confunde com os corpos, é um espaço público de produção de subjetividades. A depender dos afetos que circulam ela pode construir e ao mesmo tempo destruir subjetividades. Ela regula encontros, oferece palco a existências de alguns e cria muros para outros tantos excluídos. Como viver a cidade? Como experimentá-la? Como pensar os corpos na cidade? Para conversar conosco sobre “Corpos na Cidade” convidamos o bailarino René Sato e a psicanalista Marina Miranda.
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    1:06:15
  • Envelhecer nas cidades
    Embora o aumento da população idosa seja uma realidade perceptível em todo o mundo, com um aumento expressivo na expectativa de vida, há uma contradição: ao mesmo tempo em que a população envelhece, há um culto para que se mantenha jovem a qualquer custo. Neste contexto, a passagem do tempo pode ser vivida de forma dramática, pois fica atrelada às inúmeras perdas inerentes ao envelhecer. Lutos são feitos no decorrer do envelhecimento, tanto físicos quanto psíquicos, que demandam aos ditos “velhos”, reelaborar a própria história. Pensar a velhice, portanto, requer falar de corpo, temporalidade e finitude. Em “A nova ciência da longevidade”, a gerontóloga Rose Anne Kenny, por meio de suas pesquisas, preconiza variáveis que favorecem uma longevidade sadia. São elas: a amizade, o alívio do estresse, o riso, garantir a qualidade do sono, boa alimentação, atividade física, ter um propósito de vida e uma atitude positiva diante dela. Quanto mais cedo abordarmos esses fatores de risco que influenciam o processo de envelhecimento mais reservas poderemos acumular quanto à capacidade do corpo e do cérebro, e maior a probabilidade de retardar os efeitos deletérios desse processo, conforme a especialista. Sabemos, no entanto, que no Brasil nem todas as pessoas consideradas idosas tem essa possibilidade, e isso passa por fatores econômicos, sociais, políticos e culturais que podem tolher as possibilidades para os idosos. Se as pessoas envelhecem, também envelhecem as cidades, e este desafio é travado em conjunto no espaço urbano. Ambos constroem histórias, deixam registros sobre a passagem do tempo e deixam legados. Um dos grandes desafios é manter a sociabilidade, e para isso são necessárias condições que viabilizem a presença e a inclusão de idosos no espaço urbano. No entanto, sabemos que essas possibilidades de circulação e ocupação dos espaços acabam sendo limitadas em boa parte das cidades brasileiras. O que desejam as pessoas mais velhas que buscam análise pela primeira vez, depois de se aposentarem ou mesmo após terem realizado grande parte dos projetos que movem um ser humano na vida? O que buscam os analistas que se dedicam a esse contingente de pacientes idosos? E o que buscam para si analistas que nunca se aposentam? As cidades de hoje ofereceriam essas possibilidades de vida saudável para todos? As cidades oferecem redes de sociabilidade para aquelas pessoas que não tem família, vivem só? A psicanalista Beth Mori da FEBRAPSI conversa sobre o tema “Envelhecer nas cidades” com a escritora Rosiska Darcy de Oliveira e a psicanalista Cibele Brandão
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    1:16:13
  • Diversidade na Polis: Sexual e Gênero, hoje
    A psicanálise tem se colocado como uma obra aberta aos discursos de nossa época? A produção de Judith Butler e Paul Beatriz Preciado são referências atuais nos estudos sobre o sexual. A crítica que fazem é direcionada ao regime binário da diferença sexual e o privilégio da universalidade em um mundo patriarco-colonial. O projeto freudiano procurou uma matriz universal que desse conta do psiquismo humano, independentemente da cultura em que se constitui, por meio de categorias e conceitos. A universalidade de suas ideias pode ter contribuído para uma patologização dos corpos. Diante de mudanças profundas nas relações, a epistemologia do regime da diferença sexual em dois sexos e hierárquicos com o qual a psicanálise trabalha entrou em crise. Como fazer para manter a psicanálise trabalhando, saindo de eventuais posturas de um modo hostil de fazer ciência que aprendemos como absolutas e universais? Para conversar sobre “Diversidade na Polis: Sexual e gênero, hoje”, Beth Mori conversa com Gui Teixeira e Rodrigo Lage. Gui Teixeira é comunicadora e designer, formada em Diversidade nas Organizações pela Escola Aberje de Comunicação e atua na área de comunicação da consultoria Mais Diversidade. Se considera não binária e utiliza pronomes ela/dela. Rodrigo Lage é psicanalista, membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Psiquiatra e mestre em ciências pelo Instituto de Psiquiatria da USP.
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    1:18:57
  • A criança e as cidades contemporâneas
    A psicanálise considera que o infantil não abandona o adulto: nossos amores e ódios, medos, saudades, fantasias e desejos têm raízes na criança que fomos. Levando em conta a criação freudiana de que a personalidade se forma a partir das fases pelas quais passa a sexualidade infantil, Jean Laplanche estuda o modo como os adultos interferem nesse desenvolvimento e traz a ideia da situação antropológica fundamental, onde há uma assimetria entre adulto e criança, o adulto implantando, a partir da sua sexualidade inconsciente, o sexual no incipiente aparelho psíquico da criança. Entre outras questões que nos impactam atualmente, a infância tem sido muito afetada pela hiperconectividade. No livro “A geração ansiosa”, o psicólogo americano Jonathan Haidt defende que a “infância baseada no brincar” foi substituída por uma “infância baseada no celular”, o que tem gerado inúmeras dificuldades emocionais, entre elas ansiedade, nos jovens da atualidade. Atentos a essa questão, existem movimentos que buscam combater o uso excessivo de celulares por crianças e adolescentes. Interpeladas pela sedução tecnológica das telas e redes sociais virtuais, há no atual contexto nas cidades condições de acolhimento para o lúdico, para o desenvolvimento da criatividade, para as brincadeiras com outras crianças? Como considerar a polis contemporânea nas relações entre adultos e crianças e do lugar dado ao infantil? Para conversar conosco sobre a criança nas cidades atuais, convidamos o pedagogo Paulo Focchi e a psicanalista Marina Bilenky.
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    1:21:36

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Sobre Mirante

Este é o MIRANTE, um podcast para ouvir psicanalistas e pensadores de outros campos debatendo temas relevantes no nosso cotidiano contemporâneo. O MIRANTE é do Observatório Psicanalítico e pertence à Federação Brasileira de Psicanálise (Febrapsi). Venha conosco nessa viagem de olhar o mundo a partir do mirante da psicanálise!
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