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  • Totens e tabus: tudo é culpa da cultura?
    Este episódio se inscreve na temporada “O sexual na polis”,onde nos perguntamos como o desejo, o amor, o gozo, o conflito e a diferença atravessam a vida coletiva. E hoje, partimos de uma provocação que também dá nome ao episódio: “Totens e tabus: tudo é culpa da cultura?”Há mais de um século, Freud escrevia Totem e Tabu, buscandoentender como a cultura se constitui a partir de pactos, interditos e renúncias. No centro dessa hipótese, está um acontecimento traumático — um crime fundador, um gesto de transgressão que funda não apenas a lei, mas também o mal-estar que acompanha a própria experiência de viver em sociedade.A cultura nasce, portanto, de uma ferida. Uma ferida quejamais cicatriza completamente, porque no coração dos laços sociais pulsa algo que não se domestica: o desejo, a violência, o sexual, a ambivalência entre amor e ódio, entre pertencimento e exclusão.Mas será que os totens e tabus de ontem ainda operam hoje?De que modo os interditos, os pactos, as normas e os fantasmas que sustentam a vida coletiva estão se reorganizando na contemporaneidade? O que hoje não se pode desejar, dizer, viver? E, sobretudo, que novos tabus estão sendo produzidos em nome de ideias de progresso, de liberdade ou de pertencimento?Para nos ajudar a atravessar essas questões, recebemosMichel Alcoforado, antropólogo, comunicador, colunista e apresentador do podcast Tudo é culpa da cultura, e a colega Marina Massi, psicóloga, psicanalista da SBPSP que, assim como nós, investiga as ressonâncias do mal-estar na cultura, os efeitos da norma sobre o desejo e os modos como o sujeito se engendra nesse campo tensionado entre lei, gozo e laço social.
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    1:27:24
  • Maternidades, literatura e piscanálise
    Mães que são filhas, mães de filhas que são mães, mulheresque não querem ser mães, mães solo, mães em situação de vulnerabilidade, mães que perderam seus filhos, mães de muitos filhos,mães de um único filho, mães que sempre quiseram ser mães, mães pressionadas pela idealização damaternidade, mães que odeiam a maternidade… Na época de Freud, a maternidade era vista como um sinal dematuridade sexual e emocional da mulher, afinal o único destino cultural previsto para as mulheres era o casamento. A capacidade de ter filhos e cuidar deles era uma expressão da feminilidade alcançada. Assim, nos escritos de Freud, a maternidade é concebida como uma dimensão central da feminilidade, articulando sexualidade, identificações e cuidado.  Quais são as maternidades possíveis hoje? Como a clínica escuta as mães e seus dilemas? Como a cultura, o feminismo e os arranjos familiares contemporâneos colocam em questão a visão clássica da maternidade? E ainda: como a literatura — com sua capacidade de nomear o indizível, de atravessarafetos e criar mundos — pode trazer alguma luz para as sombras dessa experiência? Para conversar sobre as maternidades não como destino, mascomo experiências vivas, singulares, marcadas por desafios, ambivalências e invenções, convidamos as escritoras Rhaina Ellery e Rafaela Degani.
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    1:06:05
  • A tal masculinidade, hoje.
    O atual crescimento de discursos e atuações ultraextremistas, marcados, entre outros, por pautas anti-mulheres e anti-LGBTQIA+, destaca uma urgência: precisamos compreender os impactos psíquicos na construção da masculinidade atual.  O recente debate global desencadeado pela sérieAdolescência, da Netflix, evidenciou o bombardeio da ciberviolência nos caminhos da subjetivação de crianças e adolescentes. Fóruns como o dos Incels, uma rede de partilha de homens frustrados em seu “direito ao sexo” que pregam aculpabilização das mulheres por seu fracasso sexual, definido-as como oportunistas, interesseiras e superficiais, ganham proporções assustadoras, resultando, em algumas situações, em assassinatos, comumente feminicídios, tal como visto na série.  Nesse sentido, a “Machosfera” constitui-se como um universomasculino radicalizado na internet que migra para o plano da ação. Seus integrantes tanto defendem a violência contra mulheres, quanto propagam a inveja de homens que têm relacionamentos bem-sucedidos. No campo da pesquisa acerca desses fenômenos atuais,conceitos como "masculinidade tóxica", “masculinidade frágil” e“masculinidade Queer” nos fornecem elementos para pensarmos a masculinidade em uma perspectiva atual. Quais os principais desafios de “tornar-se homem”? O que a psicanálise pode oferecer? O que os psicanalistas têm a dizer sobre esse tema?  No programa de hoje recebemos Gary Barker, Doutor emPsicologia do desenvolvimento infanto-juvenil, e Dora Tognolli, psicanalista.
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    1:14:01
  • Violência contra as mulheres
    Em Psicologia das massas e análise do eu, Freud afirma “primeiro cedemos nas palavras, e depois, pouco a pouco, também na coisa.” Começamos a pensar neste episódio de hoje a partir dessa afirmação. Desejávamos, sem eufemismos, falar da violência contra a mulher e incluir no nosso espectro de pensamento as mulheres mais diversas: de todas as classes sociais, brancas, negras, indígenas, refugiadas, estrangeiras, velhas e jovens, lésbicas, bissexuais, homossexuais, transexuais e com seus corpos magros, gordos, marcados por alegrias e tristezas, rugas, tatuagens e cicatrizes. Mas nesse ponto já nos deparamos com um paradoxo: tentar algum tipo de homogeneização sobre a palavra mulher, é um primeiro marcador de violência. Quando colocamos tudo no mesmo saco, desconsideramos a construção subjetiva - o “tornar-se mulher”.A Psicanálise - disciplina nascida através do útero das ditas histéricas - mulheres que diante da violência sofrida não tinham outro remédio senão desenvolver sintomas – ainda não se apropriou de forma definitiva do tema, e muitas vezes psicanalistas desavisados podem utilizar fórmulas e padrões prontos para pensar sobre gênero.Diante desta limitação, uma conversa em um podcast pode ter potência ao legitimar a violência como restrição ao acesso aos bens concretos, mas também gostaríamos de oferecer bens simbólicos como conceitos e ideias que contribuam na construção de um teto de palavras, que por não fazerem concessões, podem funcionar como mais teias nesse grande teto feminista que abriga as mulheres.“Violência contra a mulher” é tema deste programa que faz parte da temporada o Sexual na Polis. E para conversar conosco convidamos a feminista criminalista Carmen de Campos e a psicanalista Susana Muszkat.
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    1:19:10
  • Corpos sem corpo: o mundo virtual hoje
    O tema do uso dos aparelhos celulares nas escolas têm sido um ponto de debate atual no Brasil. Há um projeto de lei em trâmite que visa regulamentar e limitar o uso de celulares nas escolas brasileiras.  Esse projeto conta com um posicionamento favorável do Ministério da Educação.   De fato, na contemporaneidade, as telas têm sido onipresentes nas vidas de crianças e adultos. Atentos às consequências dessa hiper exposição na população mais jovem, alguns países já possuem legislação que limita ou até proíbe totalmente o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas, como é o caso da França, Holanda e China. A Austrália proibiu acesso às redes sociais por menores de 16 anos.   Nesse contexto, acompanhamos casos de sofrimento psíquico devido ao uso abusivo dos celulares ou pela abstinência do uso desses aparelhos. O vício de crianças e jovens em celulares e a ansiedade gerada pela falta de uso do celular já tem um nome: a nomofobia.   Quais as consequências a longo prazo para as novas gerações, nascidas no caldo cultural da onipresença das telas? O que a psicanálise tem a ofertar em perspectivas para esse debate?   Para conversar conosco sobre “Corpos sem corpo” convidamos o filósofo Thiago Gruner e a psicanalista Cris Vasconcelos.  
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    1:13:52

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Sobre Mirante

Este é o MIRANTE, um podcast para ouvir psicanalistas e pensadores de outros campos debatendo temas relevantes no nosso cotidiano contemporâneo. O MIRANTE é do Observatório Psicanalítico e pertence à Federação Brasileira de Psicanálise (Febrapsi). Venha conosco nessa viagem de olhar o mundo a partir do mirante da psicanálise!
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