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  • 82: O homem que quase destruiu o mundo (duas vezes) - REPRISE
    Episódio publicado originalmente em 14 de dezembro de 2022.No começo do século passado, um homem chamado Thomas Midgley revolucionou a indústria automotiva. Na época, ele trabalhava para uma empresa de engenharia que prestava serviço para a General Motors. Midgley descobriu que, ao adicionar uma pequena quantidade de chumbo na gasolina, os motores ganhavam muito em potência e em eficiência, e quebravam menos.A descoberta permitiu carros maiores e mais confortáveis. Ajudou a criar os Estados Unidos das autoestradas e a moldar o fascínio do mundo inteiro pelos automóveis. Mas, ao mesmo tempo, envenenou o planeta com um metal pesado e nocivo à saúde humana.Anos mais tarde, ainda trabalhando para a GM, Midgley fez outra descoberta que revolucionaria a indústria. Ele foi o primeiro a usar o gás clorofluorcarbono na refrigeração. Os carros ganharam aparelhos de ar-condicionado, as casas ganharam geladeiras mais seguras e a humanidade ganhou latinhas de aerosol.Como consequência, o céu sobre a Antártica ganhou um buraco na camada de ozônio que tornou o câncer de pele e outras doenças mais comuns.A partir das invenções de Thomas Midgley, este episódio reflete sobre o impacto muitas vezes nocivo que nossas invenções causam no planeta. E sobre a postura da humanidade diante de questões atuais, como as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.Mergulhe mais fundo⁠Breve história de quase tudo⁠⁠Prometheans in the Lab: Chemistry and the Making of the Modern World (em inglês)⁠⁠Cautionary Tales – The inventor who almost ended the world (podcast em inglês)⁠⁠Radiolab - Heavy Metal (podcast em inglês)⁠⁠Ozone Crisis: The 15-Year Evolution of a Sudden Global Emergency (em inglês)⁠⁠Joe Farman (1930–2013)⁠⁠Susan Solomon and Stephen Andersen on Saving the Ozone Layer (podcast em inglês)⁠Episódios relacionados⁠08: Bem-vindo ao churrasco do apocalipse⁠⁠29: E se a gente fosse índio?⁠Entrevistados do episódio⁠Alberto Setzer⁠Graduado em engenharia mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, com mestrado em engenharia ambiental - Technion Institute of Technology, doutorado em engenharia ambiental - Purdue University (1982) e pós-doutorado no Joint Research Center/EEC. Pesquisador do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.⁠Giovana Girardi⁠Jornalista de ambiente e ciência. Repórter e apresentadora do podcast ⁠Tempo Quente.⁠Ficha técnicaTrilha sonora tema: ⁠Paulo Gama,⁠Mixagem: ⁠João Victor Coura⁠Design das capas: ⁠Cláudia Furnari⁠Concepção, produção, roteiro, edição e apresentação: ⁠Tomás Chiaverini⁠Trilha incidental: Blue Dot
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    1:04:39
  • 151: Playboys do tráfico
    Longe das favelas, fora do alcance da polícia que mata pelas costas, existe uma classe especial de traficantes. Os transportadores de drogas. Geralmente são jovens, ricos que entram no crime pela aventura, fazem milhões e raramente são pegos.Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado em 2023, apontou o perfil dos réus processados por tráfico de drogas no Brasil. A maioria dos acusados tem no máximo 30 anos , cursou somente até o ensino fundamental e é composta por pessoas não brancas. Um terço das abordagens que levou essas pessoas a serem acusadas foi motivado por um "comportamento suspeito" notado durante o patrulhamento da polícia.Esse "perfil" do traficante brasileiro foi perpetuado por novelas, imprensa, e, em especial, operações policiais - que valem-se desse imaginário do traficante para a promoção de massacres e assassinatos sem direito a julgamento nas periferias.Mas, muito longe das favelas e do ambiente da "guerra às drogas", estão criminosos que movimentam quilos de cocaína e enormes quantias em dinheiro. No livro Nobres traficantes (Zahar), o jornalista Bruno Abbud conta como jovens ricos entram para o tráfico em busca de adrenalina, e como eles recebem um tratamento muito diferente da polícia e do judiciário - mesmo quando são pegos.Mergulho mais fundoNobres traficantes: Histórias da elite no crime (link para compra)Entrevistado do episódioBruno AbbudJornalista e escritor, autor de Nobres traficantes: Histórias da elite no crime (Zahar).Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Leitura adicional: Priscila PastreMixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
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    1:00:17
  • 150: Episódio de pica
    Neste episódio falamos sobre a obsessão masculina com o tamanho do pênis e sobre como a objetificação do falo em tempos de redes sociais impacta este fenômeno.A parte mais sensível de um homem é seu pênis. Por meio dele é possível performar masculinidade - como Jair Bolsonaro fez ao se autodenominar "imbroxável" -, ou atacar a moral de um inimigo.  O ex-presidente Barack Obama, vencedor do Nobel da Paz, se prestou a caçoar do tamanho do pênis de Donald Trump em um comício da campanha democrata em 2024.Estudos mostram que essa é uma questão global: 55% dos homens estão insatisfeitos com o tamanho dos próprios pênis. O dado é compreensível, mas se torna irônico quando o mesmo estudo aponta que 85% das mulheres estão satisfeitas com o tamanho do que os parceiros têm a oferecer.Diante disso, partimos em busca de respostas para algumas das maiores questões envolvendo o órgão sexual masculino? Como ele funciona afinal? Tamanho é documento? Como são as cirurgias que prometem ganhos estéticos e funcionais? E qual é o impacto de se associar pênis pequenos à falhas de caráter?Mergulho mais fundoO homem não existe: masculinidade, desejo e ficção (link para compra)Entrevistado do episódioLigia DinizDoutora em literatura pela Universidade de Brasília (UnB), professora de teoria da literatura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), crítica literária e escritora. Autora do livro "O homem não existe", editora Zahar.Rafael SiqueiraMédico urologista, autor do livro "Tamanho é documento".Bayard Fischer SantosEx-médico urologista responsável pelo recorde mundial de aumento peniano no Guinness Book, o livro dos recordes. Hoje, atua como advogado.Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Leituras adicionais: Lígia DinizMixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
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    1:04:46
  • 149: O antropólogo de mocassins
    Neste episódio, a gente conta como o antropólogo Michel Alcoforado passou 15 anos infiltrado no mundo das elites econômicas brasileiras e saiu de lá com o livro que se tornaria um dos maiores sucessos editoriais de 2025.No recém-lançado Coisa de Rico (Todavia), Michel Alcoforado mostra como os super ricos brasileiros usam iates, quadros, vinhos, mansões e mocassins para se diferenciar. Mostra como essas “coisas de rico” servem ao mesmo tempo para criar identidade e para manter os pobres mortais (ou mortais pobres) do lado de fora.Mostra como os novos ricos penam para entrar nesse mundo de champagne e caviar. E como os ricos tradicionais penam para mostrar que estão ali desde sempre, que o lugar deles é natural e não resultado de um sistema social cruel e desigual.Mas, para mostrar tudo isso, o Michel teve de se infiltrar nesse mundo, teve de mudar a própria imagem e até a própria personalidade. Teve de se tornar Michel Alcoforado, o antropólogo do luxo. Esse episódio fala sobre a jornada do Michel que deu origem ao Coisa de Rico.Mergulho mais fundoCoisa de rico - a vida dos endinheirados brasileiros (link para compra)Entrevistado do episódioMichel AlcoforadoDouto em antropologia social, palestrante, comentarista da Rádio CBN e apresentador do podcast É Tudo Culpa da Cultura.Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
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    1:06:22
  • 148: A infame escola de golpes
    Este episódio de Escafandro, o primeiro feito em parceria com a Agência Lupa, conta como estelionatários ensinam golpes online, sob vista grossa das plataformas de mídias sociais. O número de estelionatos no Brasil não para de crescer. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, de 2025, a quantidade de casos registrados aumentou mais de 400% desde 2018. De acordo com uma pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um a cada três brasileiros foi vítima de algum golpe digital no último ano. Mas, nessa apuração exclusiva, a Lupa descobriu que o crescimento dos golpes digitais não é orgânico, apenas. Não são só golpistas copiando golpistas. Existem escolas de golpe online que ensinam técnicas das mais diversas. Como clonar um cartão, como usar esse cartão sem ser pego, como configurar sites falsos, como burlar o reconhecimento facial e assim por diante.Boa parte desses cursos, e dos golpes que eles ensinam, ocorre em plataformas como o TikTok, o Instagram e o YouTube, além de aplicativos de mensagem como WhatsApp e Discord. As grandes empresas de tecnologia, por sua vez, não parecem empenhadas em coibir esse tipo de prática.Episódios relacionados#31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro#90: Era uma vez um Google bonzinho#133: Inteligência artificial artificialEntrevistados do episódioCezar Bueno de LimaDoutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor do livro “Jovens em Conflito com a lei: liberdade assistida e vidas interrompidas”.Alessandro HirataProfessor de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Fernanda VicentiniProfessora de conteúdo e redes sociais dos cursos de Pós-Graduação e MBA da ESPM.Luiz Augusto Filizzola D’Urso Advogado especialista em cibercrimes e professor de Direito Digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV), David Marques Sociólogo e coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.Ficha técnicaPauta, produção e reportagem: Gabriela SoaresEdição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e apresentação: Tomás Chiaverini  
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    54:35

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Sobre Escafandro

Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada.
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