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Cantinho da Psicóloga: áudios dos nossos Blogposts

Cantinho da Psicóloga
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  • Síndrome do ninho cheio: quando os filhos adultos não saem de casa
    A ideia de "ninho vazio" é bem conhecida: pais que enfrentam sentimentos de solidão e perda quando os filhos deixam o lar. Mas existe uma outra realidade, cada vez mais comum, chamada síndrome do ninho cheio. Nela, os filhos adultos permanecem morando com os pais, muitas vezes sem previsão de saída. Esse fenômeno, embora possa parecer confortável ou conveniente no início, traz implicações emocionais, sociais e psicológicas que merecem atenção. O que é a síndrome do ninho cheio A síndrome do ninho cheio refere-se à convivência prolongada de filhos adultos na casa dos pais, em uma fase da vida em que já se esperaria maior independência. Então, ao contrário de períodos transitórios, como quando alguém fica em casa durante os estudos, esse fenômeno costuma se estender indefinidamente. Embora não seja considerado um transtorno psicológico, o termo descreve um conjunto de sentimentos e desafios que podem surgir dessa situação, como sobrecarga dos pais, dificuldades de autonomia para os filhos e tensões nas relações familiares. Em muitas sociedades tradicionais, era comum que várias gerações morassem juntas sob o mesmo teto. A família extensa garantia apoio mútuo, partilha de responsabilidades e segurança financeira. No entanto, com a modernização, urbanização e valorização da independência individual, especialmente no Ocidente, criou-se a expectativa de que os filhos adultos deixem a casa dos pais para construir suas próprias vidas. No Brasil, esse movimento ganhou força nas últimas décadas do século XX, quando a busca pela autonomia pessoal e pela formação de novos lares se tornou parte do projeto de vida. Porém, nas últimas duas décadas, fatores econômicos, culturais e emocionais levaram a um aumento expressivo de filhos adultos permanecendo mais tempo na casa dos pais. Essa realidade está longe de ser exclusiva do Brasil. Em países da Europa e nos Estados Unidos, o fenômeno também tem crescido. Em Portugal e na Itália, por exemplo, não é incomum que filhos morem com os pais até os 30 anos ou mais. Já no Japão, existe até um termo para descrever filhos adultos solteiros que vivem indefinidamente com os pais: "parasite singles". Por que os filhos adultos permanecem em casa As razões para o prolongamento dessa convivência são múltiplas e refletem tanto fatores externos quanto internos. Dificuldades financeiras O aumento do custo de vida, os salários muitas vezes insuficientes e o preço elevado de moradia são fatores decisivos. Muitos jovens optam por permanecer com os pais até conquistar maior estabilidade. Por exemplo, um recém-formado pode preferir juntar dinheiro antes de alugar um imóvel, adiando a saída de casa. Instabilidade no mercado de trabalho Carreiras mais competitivas e empregos temporários dificultam a independência. O receio de não conseguir sustentar um lar sozinho mantém muitos adultos na casa da família. É comum que jovens aceitem estágios ou contratos temporários sem se sentirem seguros para arcar com as responsabilidades de morar sozinhos. Laços emocionais e dependência afetiva Em algumas famílias, existe uma forte ligação emocional que dificulta o afastamento. Os filhos podem sentir medo de decepcionar os pais ou de enfrentar a solidão. Casos em que a mãe ou o pai exercem papel superprotetor também reforçam essa permanência. Conforto e comodidade Morar com os pais geralmente significa menos responsabilidades práticas, como pagar contas, cozinhar ou cuidar da casa. Essa comodidade pode prolongar a permanência. Um exemplo clássico é o filho adulto que, mesmo trabalhando, prefere destinar o salário apenas para lazer, viagens e consumo, sem precisar arcar com custos domésticos. Mudanças culturais Em algumas culturas, é comum que os filhos permaneçam por mais tempo na casa dos pais, seja até o casamento ou até terem plena estabilidade. No entanto, quando isso se transforma em dependência, pode se tornar prejudicial, pois adia experiências fundamentais para o crescimento pessoal. Os impactos psicológicos da síndrom...
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  • Hábitos que afetam sua saúde mental (e passam despercebidos)
    Cuidar da saúde mental é um processo contínuo, mas muitas vezes deixamos de perceber pequenos hábitos que influenciam diretamente nosso bem-estar emocional. Não se trata apenas de grandes acontecimentos, traumas ou pressões evidentes: o dia a dia também esconde armadilhas silenciosas que podem minar a qualidade de vida. Hábitos que passam despercebidos e prejudicam a saúde mental O cérebro humano funciona como uma engrenagem delicada, que responde às nossas escolhas diárias. Rotinas, pensamentos e até mesmo atitudes aparentemente inofensivas podem, quando acumuladas, gerar estresse, ansiedade, depressão ou desgaste emocional. Logo, é importante lembrar que não existe um hábito "neutro": cada decisão tem um impacto, seja ele positivo ou negativo. Por isso, observar a si mesmo é o primeiro passo para cultivar uma vida mental mais saudável. Muitas vezes não associamos a insônia, a dificuldade de concentração ou o mau humor a determinados comportamentos que já fazem parte da nossa rotina. Veja alguns costumes que podem estar te afetando completamente: 1. Uso excessivo de redes sociais As redes sociais podem ser uma ferramenta poderosa de conexão, mas também são uma das maiores fontes de comparação social. Por exemplo, o hábito de checar constantemente notificações ou de rolar infinitamente o feed pode provocar sentimentos de inadequação, inveja e ansiedade. Isso ocorre porque a maior parte dos conteúdos é editada e idealizada, criando uma sensação de que a vida dos outros é sempre melhor. Além disso, a dependência digital pode reduzir o tempo de sono, prejudicar relacionamentos presenciais e afetar a produtividade no trabalho ou nos estudos. 2. Dormir mal e negligenciar o descanso Muitos associam a falta de sono apenas ao cansaço físico, mas ela tem efeitos profundos sobre a saúde mental. A privação de sono está ligada, por exemplo, ao aumento da irritabilidade, dificuldade de concentração, alteração no humor e até maior predisposição a transtornos como depressão e ansiedade. Dormir mal, ainda que por poucas horas a menos do que o necessário, pode se acumular ao longo do tempo e comprometer o equilíbrio emocional. 3. Não estabelecer limites pessoais Dizer "sim" a tudo, assumir responsabilidades além da conta e não respeitar o próprio espaço são atitudes comuns, mas altamente desgastantes. Pessoas que não estabelecem limites acabam sobrecarregadas, com a sensação de que nunca conseguem dar conta de tudo. Isso gera estresse crônico e pode levar a episódios de burnout. Estabelecer limites saudáveis não significa egoísmo, mas sim autocuidado. Saber recusar convites, dividir responsabilidades e priorizar o próprio bem-estar são atitudes fundamentais. 4. Alimentação desbalanceada O que comemos influencia diretamente o funcionamento do cérebro. Por exemplo, uma dieta pobre em nutrientes, rica em ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas pode aumentar a fadiga mental, dificultar a regulação do humor e impactar negativamente a concentração. Por outro lado, alimentos ricos em fibras, vitaminas, minerais e proteínas de qualidade estão associados ao fortalecimento da saúde mental. 5. Falta de atividade física A ausência de movimento corporal prejudica não apenas a saúde física, mas também a mental. O exercício físico regular libera endorfina, dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados à sensação de prazer, motivação e bem-estar. Logo, quando negligenciamos a prática, ficamos mais suscetíveis a quadros de desânimo, ansiedade e baixa autoestima. 6. Isolamento social O ser humano é naturalmente social. Mesmo pessoas mais introvertidas precisam de conexão genuína com outras para manter uma boa saúde mental. O hábito de se isolar, seja por comodidade, vergonha ou falta de tempo, pode intensificar sentimentos de solidão, tristeza e ansiedade. Assim sendo, ter uma rede de apoio, mesmo pequena, é essencial. 7. Pensamentos autocríticos em excesso A autocrítica pode ser útil em pequenas doses, ajudando no autodesenvolvimento. Porém...
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  • 9 dicas para não sofrer mais com a procrastinação
    Todos nós, em algum momento da vida, já procrastinamos, seja por uma questão física ou psicológica, não é mesmo? Até aí, nada demais! O problema é quando a procrastinação, isto é, o ato de adiar a realização de atividades, se torna um hábito diário, que passa, inclusive, a fazer parte da personalidade do indivíduo. Diante disso, ser uma pessoa que procrastina, muito embora ofereça uma imediata sensação de alívio pelo adiamento de determinada atividade, pode se transformar em uma fonte de ansiedade e angústia, por sempre estar atrasado e ter que atuar sob pressão. Por esses e outros prejuízos, preparamos este conteúdo com várias dicas para você vencer a procrastinação e melhorar a sua autoestima e outros aspectos emocionais. Confira! Como superar a procrastinação? A seguir, listamos algumas dicas práticas e úteis de como vencer a procrastinação: 1. Crie uma lista de tarefas A organização é o primeiro passo para parar de procrastinar. Por isso, crie uma lista com todas as tarefas que você precisa resolver diariamente e semanalmente. Enumere a partir de uma ordem de prioridade, em que as atividades mais importantes sejam finalizadas primeiro. Assim, à medida em que você for concluindo cada tarefa, dê um check para conseguir visualizar o que foi concluído e o que ainda precisa ser feito. Essa é uma forma de ter um controle maior do seu tempo. Apesar de ser uma dica simples, essa é uma boa saída para organizar a sua rotina e evitar a procrastinação. 2. Estipule um tempo para cada tarefa Tendo bem claro quais são as tarefas que você precisa realizar, o próximo passo é definir um tempo para cada uma. Algumas são mais longas e outras demandam menos tempo. Nesse sentido, faça uma análise de cada uma delas para adicionar uma média de minutos/horas e, assim, conseguir planejar o seu dia. Além de evitar que você procrastine, essa importante medida te torna mais produtivo e gera um estímulo maior para alcançar as metas e cumprir as tarefas. 3. Elimine as distrações Uma das causas da procrastinação é justamente os diferentes estímulos que causam a distração. Não é incomum, por exemplo, passar horas nas redes sociais enquanto as atividades vão se acumulando e sendo adiadas. Por isso, é importante eliminar as distrações, como deixar o celular em outro cômodo na hora do trabalho (ou no silencioso, se ele tiver que ficar por perto), manter a televisão desligada e/ou solicitar educadamente aos moradores da sua casa - se o trabalho for home office - que não o interrompam durante o serviço. Todas essas medidas ajudarão a manter o foco e, assim, evitar a procrastinação. 4. Encontre aquilo que te motiva Descobrir quais são as coisas que te motivam também é muito importante para obter a força de vontade necessária para realizar as atividades que você precisa. Se, por exemplo, você tem o desejo de alcançar um cargo de liderança na empresa em que trabalha ou quer ter uma estabilidade financeira para oferecer melhores condições à sua família, então terá uma boa motivação para não atrasar as suas entregas do serviço. Por meio de cada objetivo e motivação, será possível evitar a procrastinação. Utilize essa estratégia como sua aliada! 5. Realize pausas ao longo do dia Não, você não leu errado! Realizar algumas pausas ao longo do dia é importante justamente porque um dos motivos da procrastinação é o cansaço. Erroneamente, achamos que qualquer intervalo é um ato de procrastinar. No entanto, quando o assunto é descansar e repor as energias, essa deve ser uma prioridade para conseguir ser produtivo até o final do dia. Desse modo, quando você estiver organizando a sua lista de tarefas e estipulando o tempo para a realização de cada uma, lembre-se de incluir pequenos intervalos de 10 a 20 minutos. Durante esse período, você pode tirar um cochilo, caminhar, ouvir uma música ou simplesmente levantar para esticar as pernas, por exemplo. Essa é uma estratégia para não procrastinar, mas também para manter o autocuidado. 6. Recompense suas conquistas A motivação ...
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  • Por que oferecer a terapia como um benefício na sua empresa?
    Oferecer terapia como benefício na empresa é uma forma estratégica de cuidar da saúde mental dos colaboradores e, ao mesmo tempo, melhorar o desempenho da equipe. Convém mencionar que, com o aumento de casos de estresse, ansiedade e burnout no ambiente corporativo, esse apoio tem se tornado cada vez mais necessário. Entenda, neste artigo, como funciona a terapia como benefício, seus impactos e como implementá-la na sua empresa. O que é o vale-terapia? O vale-terapia é um benefício corporativo que oferece aos colaboradores acesso a sessões de psicoterapia com profissionais qualificados. Assim, ele pode ser custeado total ou parcialmente pela empresa, funcionando como uma forma de cuidado com a saúde emocional dos funcionários. Semelhante ao vale-alimentação ou o plano de saúde, o vale-terapia pode ser: Um reembolso mensal para sessões com psicólogos. Um crédito em plataformas de atendimento online. Uma parceria com clínicas ou profissionais conveniados. Dessa forma, esse benefício demonstra que a empresa se importa com o bem-estar da equipe e está atenta às demandas emocionais que impactam diretamente o ambiente de trabalho. Quais são os benefícios para os funcionários do vale-terapia? Oferecer terapia como benefício na empresa impacta diretamente a qualidade de vida dos colaboradores, pois o acesso facilitado ao acompanhamento psicológico fortalece o bem-estar emocional de forma geral. Abaixo separamos os principais benefícios que o vale-terapia proporciona aos funcionários: Redução do estresse e da ansiedade O acesso regular à terapia ajuda o colaborador a lidar com pressões, demandas e conflitos do dia a dia. Isso reduz os níveis de estresse e ansiedade, promovendo maior equilíbrio emocional e prevenindo sintomas mais graves, como crises de pânico ou esgotamento físico e mental no ambiente de trabalho. Prevenção de problemas emocionais A psicoterapia tem um papel essencial na prevenção de transtornos como depressão, burnout e insônia. Isso porque, ao permitir que o colaborador fale sobre suas dificuldades com um profissional, o vale-terapia atua como uma ferramenta de prevenção contínua. Melhora do desempenho profissional Funcionários emocionalmente saudáveis conseguem se concentrar melhor, desempenhar as tarefas com mais facilidade e lidar com prazos e responsabilidades com mais equilíbrio. O resultado é uma maior produtividade e a entrega de resultados com mais qualidade, mesmo em contextos de pressão ou mudança organizacional. Fortalecimento da autoestima e autoconhecimento A terapia favorece o desenvolvimento pessoal, ajudando o colaborador a identificar suas capacidades, limites e emoções. Isso fortalece a autoestima, melhora a tomada de decisões e contribui para relações interpessoais mais saudáveis no trabalho e fora dele, além de gerar mais motivação e senso de propósito. Acolhimento em momentos difíceis Problemas pessoais, perdas ou mudanças importantes impactam diretamente o bem-estar no trabalho. Portanto, ter acesso à terapia nesse contexto possibilita o enfrentamento desses momentos com mais segurança, evitando que questões externas interfiram negativamente na rotina e nas relações dentro da empresa. Quais são os benefícios para a empresa de oferecer a terapia como benefício? Investir em terapia como benefício na empresa não é apenas uma ação de cuidado com o colaborador, é também uma estratégia inteligente para fortalecer a cultura organizacional, melhorar o clima e obter melhores resultados. Por isso, separamos abaixo os principais ganhos para a empresa que adota essa prática: Redução de afastamentos por saúde mental Problemas emocionais estão entre as principais causas de afastamento no trabalho. Dessa forma, com o vale-terapia, a empresa reduz esse risco, previne quadros mais graves e diminui custos com licenças médicas e rotatividade de pessoal. Aumento da produtividade e foco Funcionários que recebem apoio psicológico lidam melhor com pressões e mantêm o foco nas tarefas. O resultado é uma equipe mais p...
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  • Adolescência tardia: por que o amadurecimento emocional está sendo adiado?
    A adolescência é um período de intensas transformações físicas, cognitivas e emocionais. Tradicionalmente, ela era compreendida como a transição da infância para a vida adulta, ocorrendo entre os 12 e os 18 anos. No entanto, nas últimas décadas, pesquisadores, psicólogos e educadores vêm observando um fenômeno crescente: a adolescência tardia. São jovens que, mesmo na faixa dos 20 ou 30 anos, ainda apresentam comportamentos típicos da adolescência. Então, o amadurecimento emocional, que outrora era esperado ao final da adolescência tradicional, agora parece estar sendo adiado. O que é a adolescência tardia? A adolescência tardia é uma extensão do período de transição entre a infância e a vida adulta, marcada por uma demora no desenvolvimento emocional, na autonomia e na assunção de responsabilidades típicas da vida adulta. Embora biologicamente o indivíduo seja adulto, muitos ainda mantêm atitudes, expectativas e padrões de comportamento que remetem à adolescência. Esse conceito não é uma invenção recente. Por isso, a psicologia do desenvolvimento já vem identificando há algum tempo a emergência de uma nova fase intermediária, que alguns chamam de "adultescência" ou "emerging adulthood", termo criado pelo psicólogo Jeffrey Arnett. Mudanças sociais e culturais que influenciam esse fenômeno O atraso no amadurecimento emocional não pode ser entendido sem considerar o contexto social e cultural em que vivemos. Então, as últimas décadas trouxeram transformações profundas nas estruturas familiares, no mercado de trabalho e nas formas de socialização. Essas mudanças impactam diretamente o modo como os jovens se desenvolvem e constroem suas identidades. A adolescência tardia, portanto, não é um simples capricho geracional, mas um reflexo de um mundo que também mudou. A pressão e as exigências do mercado de trabalho Antigamente, era comum que os jovens começassem a trabalhar cedo e assumissem responsabilidades familiares ainda na juventude. Hoje, com a exigência crescente de formação acadêmica, especializações e experiências diversas, o ingresso pleno no mercado de trabalho ocorre cada vez mais tarde. Esse cenário prolonga a dependência financeira dos pais e adia projetos de vida como sair de casa, casar ou ter filhos. A autonomia, portanto, fica comprometida, o que afeta diretamente o amadurecimento emocional. O papel da família na manutenção da dependência A estrutura familiar também contribui para a adolescência tardia. Muitos pais, em vez de promoverem a independência de seus filhos, acabam por reforçar comportamentos de dependência. Essa superproteção, embora bem-intencionada, impede que os jovens desenvolvam habilidades essenciais para a vida adulta, como resiliência, responsabilidade e capacidade de tomar decisões. Além disso, em muitos lares, a ideia de "criança eterna" é alimentada, com os pais tratando filhos adultos como se ainda fossem adolescentes, o que gera uma dificuldade real de se verem como adultos, além de gerar traumas. As redes sociais e o narcisismo juvenil O uso intensivo das redes sociais criou um ambiente em que o reconhecimento externo se tornou um dos principais validadores da autoestima. Por isso, muitos jovens constroem identidades digitais idealizadas, buscando curtidas e aprovação constante. Esse cenário favorece o desenvolvimento de um narcisismo juvenil, em que o outro é visto mais como espelho do que como sujeito. Esse padrão relacional superficial dificulta o amadurecimento emocional, já que o processo exige enfrentamento de frustrações, reconhecimento das próprias limitações e a construção de vínculos mais profundos. As características da adolescência tardia Os indivíduos que vivenciam uma adolescência prolongada geralmente compartilham algumas características comuns, que ajudam a entender por que esse período se estende tanto. Essas características não são necessariamente patológicas, mas apontam para desafios no desenvolvimento que precisam ser acolhidos e trabalhados. Dificuldade em assumir re...
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Sobre Cantinho da Psicóloga: áudios dos nossos Blogposts

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