

Telemedicina no Brasil: é regulamentada? Como funciona?
22/12/2025 | 8min
A telemedicina no Brasil deixou de ser apenas uma tendência para se tornar parte integrante dos cuidados em saúde. Com o avanço da tecnologia e a necessidade de soluções mais acessíveis, essa modalidade ganhou espaço e confiança entre profissionais e pacientes. No entanto, apesar da popularidade crescente, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre seu funcionamento, limites legais e benefícios. Então, neste artigo, vamos explicar o que é telemedicina, como ela funciona, se é realmente regulamentada no Brasil e em quais áreas pode ser aplicada! Boa leitura! O que é a telemedicina? A telemedicina é uma forma de atendimento médico feito a distância, usando a internet. Assim, com ela, o paciente pode conversar com um profissional de saúde por vídeo, áudio ou mensagens, sem precisar sair de casa. Portanto, é como uma consulta tradicional, mas feita pelo celular, computador ou tablet. Assim, esse tipo de atendimento é seguro, segue regras e pode ser usado para dar diagnósticos, fazer acompanhamentos, tirar dúvidas e até receitar medicamentos. No Brasil, a telemedicina ganhou força nos últimos anos e hoje já faz parte da rotina de muitos profissionais e pacientes, pois é prática, acessível e ajuda a levar cuidados de saúde para mais pessoas, mesmo em locais distantes. Como funciona esse tipo de atendimento? O atendimento por telemedicina acontece de forma simples e prática. Então, normalmente, o primeiro passo é agendar a consulta com o profissional da saúde, como faria normalmente se fosse presencial. Então, no dia e horário marcados, você acessa um link enviado pela clínica ou pela plataforma de atendimento usando o celular ou o computador. Durante a consulta, geralmente por vídeo, o profissional faz perguntas, escuta o paciente, analisa os sintomas e pode até avaliar exames. Se for necessário, ele pode prescrever medicamentos, emitir atestados ou solicitar novos exames. Tudo de forma digital e válida. Vale ressaltar que a maioria das plataformas de telemedicina são seguras e protegem os dados do paciente, garantindo sigilo e privacidade. A telemedicina no Brasil é regulamentada? Sim, a telemedicina no Brasil é regulamentada e passou a ser autorizada de forma mais ampla durante a pandemia de COVID-19, por meio da Lei nº 13.989/2020, que permitiu o uso desse tipo de atendimento enquanto durasse a crise de saúde pública. Depois disso, os conselhos profissionais começaram a criar regras mais claras e permanentes para o uso da telemedicina. Hoje, o Conselho Federal de Medicina (CFM) já regulamenta o atendimento médico a distância. O mesmo vale para outras profissões da saúde, como psicólogos, nutricionistas e fonoaudiólogos, cada um com normas específicas definidas pelos seus respectivos conselhos. Então, essas regras determinam como o atendimento deve ser feito, quais são os limites e o que é necessário para garantir a segurança e o sigilo do paciente. Ou seja, a prática da telemedicina é legal no Brasil, mas deve seguir orientações técnicas e éticas para proteger tanto o profissional quanto o paciente. O que pode e o que não pode na telemedicina? A prática da telemedicina no Brasil segue regras específicas para garantir segurança e qualidade no atendimento. Portanto, separamos abaixo o que é, ou não, permitido nesse tipo de consulta: O que pode: Realizar consultas, orientações e acompanhamentos a distância por vídeo, áudio ou chat. Emitir receitas médicas digitais com assinatura eletrônica válida. Fornecer atestados, pedidos de exames e encaminhamentos de forma online. Usar prontuário eletrônico para registrar o atendimento. Fazer atendimentos regulares ou de primeira vez, desde que sigam as normas do conselho da profissão. O que não pode: Realizar procedimentos que exigem exame físico, toque ou coleta presencial. Substituir totalmente o atendimento presencial em casos que exigem avaliação clínica direta. Atender fora do escopo profissional ou sem registro em conselho regional. Usar plataformas não seguras ou que não garantam o sigil...

Por que a rotina é importante para a qualidade de vida?
20/12/2025 | 6min
Uma pergunta muito comum no dia a dia de inúmeras pessoas é: por que a rotina é tão importante para a qualidade de vida? No artigo de hoje, você conseguirá compreender como manter uma rotina saudável e equilibrada pode impactar diretamente a nossa saúde, seja física, mental ou emocional. Boa leitura! Por que é importante uma rotina para ter qualidade de vida? Muito além dos benefícios físicos, a rotina é extremamente relevante para a saúde mental das pessoas, proporcionando mais qualidade de vida. A seguir, listamos alguns dos principais benefícios que uma rotina saudável pode nos proporcionar: Prevenção e/ou tratamento de doenças; Aumento da disposição e sensação de bem-estar; Aumento da imunidade; Maior expectativa de vida; Melhora nas relações interpessoais; Redução de dores no corpo; Estímulo positivo para memória e concentração; Mais produtividade no trabalho; Entre outros. Quando implementamos um estilo de vida saudável, podemos evitar muitos problemas relacionados à saúde. Como manter uma rotina saudável e equilibrada? Não há dúvidas: para manter uma rotina saudável, equilibrada e, consequentemente, atingir mais qualidade de vida, a prática regular de bons hábitos para o corpo e a mente são primordiais! Se você ainda não sabe como melhorar a sua rotina, conheça abaixo alguns hábitos simples, mas que são muito importantes para o cotidiano de qualquer pessoa: 1. Boa rotina de sono Um bom ciclo de sono está diretamente relacionado com o bem-estar dos indivíduos, já que é por meio das noites bem dormidas que podemos descansar o corpo e a mente. Durante o processo do sono, há uma regeneração das células corporais, o que demonstra a relevância de conseguir dormir bem para ter um sono reparador e, assim, obter mais disposição para as atividades do dia a dia. Logo, hábitos como evitar telas antes do horário de dormir, fazer refeições leves e realizar atividades relaxantes - a exemplo de ler livros - colaboram para que o ciclo de sono seja mais eficaz. 2. Manter uma alimentação saudável Alimentar-se bem dispensa comentários a respeito da sua importância, não é mesmo? De toda forma, é sempre bom lembrar que manter uma rotina adequada com a alimentação faz toda a diferença na relação corpo e mente. Assim, é preciso fazer as refeições com alimentos saudáveis, incluindo frutas, verduras, legumes, proteínas magras, grãos, cereais, entre outros. É igualmente importante evitar alimentos processados e priorizar uma alimentação balanceada ao longo do dia, fazendo uma divisão das refeições nos horários mais apropriados. 3. Hidratar-se bem com água O hábito de beber água é igualmente relevante para uma rotina saudável, especialmente porque grande parte do corpo humano é composta por este componente fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo (cerca de 70%). Ingerir a quantidade apropriada de água durante o dia colabora para evitar a desidratação, um problema sério e que pode expor o corpo a risco desnecessários. Uma dica interessante é que não devemos esperar sentir sede para beber água; o ideal é tomar pequenas quantidades, mas que sejam distribuídas ao longo de todo o dia. 4. Praticar atividades físicas Exercitar o corpo com frequência, além de fazer bem para a saúde física, é uma excelente opção para que a mente possa trabalhar bem, inclusive prevenindo condições de saúde mental como a ansiedade e a depressão. Ao realizar exercícios físicos, desde o mais simples - como alongamentos e caminhadas - até exercícios mais pesados - como musculação ou luta, é possível sentir benefícios em todo o corpo humano. Desta forma, pessoas fisicamente ativas geralmente possuem mais disposição, são produtivas, menos propensas ao surgimento de doenças e com diversas outras vantagens quando o assunto é saúde. 5. Priorizar relações saudáveis Cultivar bons relacionamentos, neste caso não se limitando aos amorosos, pode aumentar a satisfação das pessoas com relação à vida, proporcionando, assim, benefícios para a saúde mental como um todo. Não ...

A solidão na era digital
18/12/2025 | 7min
Recebemos mensagens a todo momento, curtidas em nossas fotos e convites para participar de grupos, lives e comunidades virtuais. No entanto, apesar dessa aparente proximidade, cada vez mais pessoas relatam sentir-se sozinhas, isoladas e desconectadas emocionalmente. Esse paradoxo - estar "conectado" e, ao mesmo tempo, "só" - se tornou um dos grandes temas da psicologia contemporânea. A solidão na era digital não é apenas uma questão de quantidade de interações, mas principalmente de qualidade. As relações mediadas por telas podem oferecer conforto, mas também podem gerar comparações, ansiedade e uma sensação constante de inadequação. O que é solidão na era digital? Solidão é um estado emocional complexo, diferente do simples fato de estar fisicamente sozinho. É possível se sentir solitário mesmo cercado de pessoas - e, na era digital, isso se tornou cada vez mais comum. A solidão na era digital ocorre quando as interações virtuais não conseguem suprir nossas necessidades de conexão genuína e pertencimento. Plataformas como redes sociais, aplicativos de mensagens e fóruns online foram criadas para aproximar as pessoas. No entanto, muitas vezes, elas produzem o efeito contrário. Em vez de fortalecer os vínculos, acabam reforçando sentimentos de exclusão, comparação e superficialidade nas relações. Sentir-se sozinho, nesse contexto, não significa apenas estar sem companhia. Significa sentir falta de uma conexão emocional real, aquela que permite sermos vistos, ouvidos e compreendidos de forma profunda. Como a tecnologia influencia nossas relações A tecnologia trouxe inúmeros benefícios: facilitou o contato à distância, possibilitou reencontros e ofereceu novas formas de expressão. Mas, ao mesmo tempo, também transformou profundamente a maneira como nos relacionamos. A ilusão da conexão constante Estar "sempre online" dá uma falsa sensação de proximidade. Podemos enviar mensagens, reagir a fotos e acompanhar a vida dos outros em tempo real. No entanto, isso não significa que estamos emocionalmente conectados. Curtir uma postagem ou trocar algumas mensagens não substitui o contato humano direto - o olhar, o tom de voz, o toque ou o silêncio compartilhado. Esse tipo de interação superficial pode gerar a sensação de que estamos incluídos, mas, no fundo, pode intensificar a solidão. Afinal, quanto mais consumimos a vida dos outros nas redes, mais sentimos que a nossa não é tão interessante, feliz ou digna de ser mostrada. O impacto das comparações sociais As redes sociais são, em grande parte, vitrines de vidas editadas. As pessoas compartilham seus melhores momentos, seus sorrisos e conquistas, raramente mostrando o que há por trás: as inseguranças, as tristezas e as frustrações. Quando nos comparamos com essas versões idealizadas da realidade, podemos sentir que estamos ficando para trás. Isso gera um ciclo de insatisfação e isolamento - quanto mais nos comparamos, mais nos afastamos, e quanto mais nos afastamos, mais solitários nos tornamos. Aqui, falta autocuidado e preservação da própria saúde mental. O medo de ficar de fora (FOMO) Outro fenômeno comum é o FOMO (Fear of Missing Out), o medo de estar perdendo algo. Esse sentimento surge quando vemos amigos reunidos, colegas em eventos ou pessoas que parecem aproveitar melhor a vida. O FOMO nos leva a buscar conexão o tempo todo, mas sem qualidade. É um tipo de relacionamento ansioso com a tecnologia: estamos presentes, mas não realmente conectados. Essa necessidade constante de estar atualizado e incluído pode causar exaustão emocional e intensificar a sensação de solidão. Os efeitos da solidão digital na saúde mental A solidão prolongada tem efeitos profundos na mente e no corpo. Diversos estudos apontam que ela está associada a altos níveis de estresse, ansiedade, depressão e até mesmo a doenças físicas. Na era digital, esses impactos se tornam ainda mais sutis, porque muitas vezes não percebemos que estamos nos isolando - acreditamos que estamos "interagindo", quando, na ver...

Infelicidade no trabalho: quando saber que é hora de mudar de emprego?
16/12/2025 | 7min
A infelicidade no trabalho é um assunto muito frequente no dia a dia dos trabalhadores. De forma geral, uma pessoa que se sente insatisfeita com o trabalho tende a vivenciar um sentimento de estagnação, além de estar sempre desmotivada. Se você se identificou com este tipo de situação, continue a leitura deste artigo! Nele, você conhecerá os sinais que indicam o momento adequado para buscar um novo rumo profissional. Confira! Como a infelicidade no trabalho pode impactar a qualidade de vida? Apesar de ser um problema comum e que muitas pessoas enfrentam, a infelicidade no trabalho tende a impactar de forma negativa a vida cotidiana, o que pode acontecer em qualquer profissão ou empresa. Isto porque, quando o indivíduo está infeliz com o seu emprego, ele está sujeito a ser menos produtivo, mais estressado, desanimado e até mesmo sobrecarregado. Por isso, é importante atentar-se aos sinais para conseguir resolver este problema, especialmente quando a saúde mental é afetada. Afinal de contas, nesses cenários, outras consequências podem surgir, como Burnout, ansiedade e depressão, agravando a situação do trabalhador. 9 sinais de que é hora de mudar de emprego Mudar de emprego não é uma atitude fácil de ser tomada, pois envolve inúmeros fatores na vida da pessoa, a exemplo da estabilidade financeira. Abaixo, listamos quais sinais são mais comuns quando o assunto é infelicidade no trabalho: 1. Desmotivação para ir trabalhar Este é um dos principais sinais que demonstram um alerta para a necessidade de ir em busca de uma nova oportunidade de emprego. Vale dizer que a baixa motivação para ir trabalhar vai muito além de um simples incômodo, já que esta situação chega a ser um grande peso na vida do profissional, pois a sua vida pessoal começa a ser atingida. Assim, se mesmo em atividades não relacionadas ao trabalho, só de pensar nele você já fica estressado, ansioso, infeliz e sem ânimo para ir trabalhar, há um indicativo de que precisa buscar uma nova oportunidade de emprego. 2. Sentimento de estagnação profissional Comece a observar se existem novas oportunidades de crescimento em sua empresa, ou seja, se é possível "subir de cargo" em seu trabalho. Do contrário, caso sinta que inexistam perspectivas de desenvolvimento em sua carreira profissional naquele emprego, sem opções para crescer e desenvolver-se dentro da instituição, é o momento de reavaliar seus objetivos. A sensação de que não há evolução no trabalho (profissionalmente falando) deve ligar um alerta no trabalhador e estimulá-lo a trilhar novos horizontes laborais. 3. Pouca produtividade A produtividade é um quesito essencial na rotina de qualquer trabalhador, não é mesmo? Portanto, quando o rendimento começa a cair, podem surgir inúmeros problemas ao empregado e até à empresa. Causas como falta de incentivo da instituição, sobrecarga na função exercida pela pessoa ou, ainda, problemas de comunicação interna podem levar à baixa produtividade. Quando isso acontece, é fundamental estar atento e buscar as causas que desencadearam a queda na produção, o que serve de alerta para identificar o momento de buscar um novo emprego. 4. Sentimento de desvalorização Nestas situações, por mais que o trabalhador se esforce, cumpra com suas funções e alcance as metas estipuladas, ele não obtém o reconhecimento que gostaria ou merecia. Daí surge a infelicidade, já que, ao se sentir desvalorizado dentro da empresa, a pessoa tende a também se sentir estagnada e sem ânimo para se esforçar. Vale a pena buscar um diálogo sincero com a instituição, tentar reverter este cenário de forma amigável. Mas, se ainda assim as coisas não melhorarem, é o momento de buscar novos ciclos profissionais. 5. Falta comunicação e engajamento com a equipe Sem dúvida alguma, a comunicação no ambiente de trabalho é essencial, seja com o empregador ou com outros membros da equipe. Isso porque, ao comunicar-se bem, o trabalho tende a fluir melhor. Do contrário, caso já não exista vontade de conversar, mesmo com rel...

Dor no peito: pode ser de origem emocional? Como identificar?
15/12/2025 | 8min
Sentir dor no peito é, para muitas pessoas, motivo imediato de preocupação. E não sem razão, afinal, esse sintoma está comumente associado a problemas cardíacos, o que naturalmente gera medo. No entanto, nem toda dor no peito indica uma condição física grave. Em diversos casos, essa sensação pode ter uma origem emocional, ligada a quadros de ansiedade, estresse ou até crises de pânico. Mas como diferenciar? Como saber se é hora de procurar um cardiologista ou um psicólogo? Neste artigo, vamos explorar as possíveis causas da dor no peito, inclusive as emocionais, e como identificá-las de forma mais consciente e segura. Confira! Quais são as causas da dor no peito? A dor no peito pode surgir por diversos motivos, que vão desde condições físicas até fatores emocionais. Entre as principais causas, destacam-se: Problemas cardíacos: infarto do miocárdio, angina, arritmias, miocardite e pericardite. Distúrbios pulmonares: pneumonia, bronquite, embolia pulmonar, pneumotórax e inflamações da pleura. Alterações gastrointestinais: refluxo gastroesofágico (DRGE), gastrite, úlcera, espasmos do esôfago. Doenças musculoesqueléticas: lesões ou inflamações nos músculos, ossos ou articulações da parede torácica. Condições neurológicas: compressão de nervos, como na hérnia de disco torácica ou neuralgias intercostais. Distúrbios psicossomáticos: ansiedade, estresse crônico, crises de pânico e outras manifestações emocionais. Traumas ou lesões: fraturas nas costelas, contusões ou pancadas no tórax. Uso de substâncias: efeitos colaterais de medicamentos, abuso de álcool, nicotina ou drogas estimulantes. Então a dor no peito pode ser emocional? Sim, a dor no peito pode ter origem emocional, e isso é mais comum do que se imagina. Situações de estresse intenso, ansiedade constante ou crises de pânico podem desencadear sensações físicas reais, como aperto, pontadas ou peso no peito, mesmo na ausência de qualquer problema cardíaco ou orgânico. Isso acontece porque o corpo responde ao estado emocional por meio de alterações fisiológicas, como tensão muscular, aceleração dos batimentos cardíacos e mudanças na respiração, o que pode gerar desconforto torácico. Embora não seja causada por uma lesão física, essa dor é legítima e merece atenção e cuidado. Como as emoções podem causar dor no peito? Ansiedade, estresse e outras emoções intensas têm impacto direto no corpo, e o peito costuma ser uma das regiões mais afetadas. Isso ocorre pois o sistema nervoso reage a situações emocionais como se fossem ameaças físicas, ativando o chamado estado de alerta. Assim, nessa resposta, o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol, provocando efeitos como: Aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, o que pode gerar sensação de aperto ou palpitação no peito. Tensão muscular, especialmente na região torácica, que causa dor ou desconforto ao respirar ou se mover. Respiração rápida e superficial (hiperventilação), que pode levar a formigamentos, sensação de sufocamento e dor torácica. Alterações no funcionamento gastrointestinal, que também podem irradiar desconforto para a região do tórax. Outro ponto é que o medo de que a dor esteja ligada ao coração costuma aumentar ainda mais a ansiedade, criando um ciclo difícil de interromper. Vale dizer, mais uma vez que, mesmo sem uma causa física grave, a dor é real e exige atenção, tanto do ponto de vista emocional quanto clínico. Como diferenciar a dor no peito de origem emocional daquela de origem física? Embora os sintomas possam ser parecidos, há algumas diferenças importantes entre a dor no peito de origem física e a dor provocada por fatores emocionais. A dor de origem física costuma surgir em situações específicas, como durante esforço físico ou logo após uma refeição pesada. Ela tende a ser mais intensa, contínua e pode se manifestar como um aperto forte, queimação ou sensação de peso no centro do peito. Em muitos casos, irradia para outras partes do corpo, como braços, pescoço ou costas. Já a dor n...



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