Oi, meu nome é Natália Sousa, sou jornalista, roteirista, escritora e comunicadora. Viciada em autoconhecimento, conversas profundas e mergulhos internos (mesmo...
S06EP255 - Dar lugar à ansiedade, ao tempo e o cansaço
Ela dizia que tinha anotado todas as preocupações com o futuro em um papel grande. E com preocupação, ela estava se referindo a coisas que ela estava pensando excessivamente, mas que ainda não tinham acontecido e que, sequer, ela sabia se iam acontecer.
Ela pegou esse papel com todas as preocupações que ela tinha escrito, e foi dividindo em pequenos pedacinhos. Então cada pedacinho de papel tinha uma preocupação. E aí a cada semana, ela pegava uma preocupação do potinho e se perguntava: isso é um problema hoje? Se é, como eu resolvo? Se não é, não há solução para aquilo que não é um problema ainda. E ela voltava pro potinho o papel.
E eu amei essa história que eu ouvi por três motivos. Eu conto eles nesse episódio e algumas coisas mais sobre ansiedade, preocupação e ruminação. Cê vem? Nessa quarta-feira no @spotify
edição: @valdersouza1 identidade visual: @amandafogacatexto: @natyops
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Publicidade: Escola Britânica de Artes Criativas e TecnologiaCupom de R$300 reais de desconto: coisas300Link: https://ebac.me/4ec9faCurso que eu faço: Roteiro para Cinema, TV e Games
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Citei no episódio:
Thais GodinhoCanal Vida Organizada no YoutubeTrilha Sonora:Written In Stone - Victor Lundberg
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43:34
S06EP254 - Quem sou eu com tempo livre?
Quem sou eu quando não estou sobrecarregada? Quem sou eu quando eu não estou ocupada? Quem sou eu quando eu tenho tempo livre?
Essa perguntas me surgiram há algumas semanas, quando eu tava lavando a louça. Eu tinha acabado de entregar um projeto grande e tinha sobrado um tempo livre na minha rotina e na minha vida. E eu finalmente podia fazer qualquer coisa nas horas que tinham sobrado.
A contradição é que eu tinha esperando muito por esse momento e quando ele chegou eu não fazia ideia do que fazer com ele. O que fez me perguntar: se tudo que eu sei sobre mim, é sobre minha versão sobrecarregada, como eu vou lutar por uma vida que não seja guiada por isso?
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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Trilha sonora: Call Me out Tiger
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35:56
S06EP253 - É preciso confiar no caminho
Anos atrás eu li uma reportagem sobre uma skatista que tinha conseguido muitos títulos, a @karenjonz. Ela construiu uma carreira admirável e foi percursora em muitos sentidos, mas quando perguntavam para ela, qual conselho daria para quem queria começar, ela dizia: aprenda a cair. Porque a maior parte do tempo, é isso que vai acontecer.
Na época, eu sofria com um perfeccionismo paralisante e a ideia de naturalizar a queda e a falha - inclusive esperando por elas, foi uma janela que se abriu na minha cabeça e nunca mais fechou.
Foi isso uma das primeiras coisas que me lembrei quando, mês passado, meu perfeccionismo deu pane no meu corpo e se transformou em procrastinação.
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Trilha sonora: Pangea By Garden Friend
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44:40
S06EP252 - Autocuidado é insistência
Autocuidado é insistência, porque é a gente que vai precisar encontrar um novo jeito de organizar a rotina, depois dos últimos três modelos terem dado errado. É insistência, porque tem partes nossas que resistem a fazer mudanças que são necessárias. É insistência porque tem lados nossos que não querem abrir mão do que faz mal.
Autocuidado é insistência porque às vezes você vai ficar um mês sem fazer exercício por falta de tempo e de vontade, e vai precisar aprender a voltar. E é insistência, porque tem um lado nosso crítico e idealista, que vai dizer que o ideal é o único vale, do contrário melhor desistir. E autocuidado é insistir que o bom é, na verdade, o possível. Mais do que isso: é entender rápido quando o plano A fracassou para ir pro plano B.
Autocuidado é, antes de tudo, o compromisso de fazer o melhor para si e a insistência em replanejar a rota, quantas vezes forem necessárias.
É por aí que vai o episódio dessa quarta, no Spotify, cê vem?
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Referências:
"Você só está demorando porque é para você" - Sofia Oliveira - Instagram: Sofidisse
Thais Godinho - Canal Vida Organizada
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28:53
S06EP251 - Viver é também se perder
Eu tinha 12 anos quando me perdi no personagem pela primeira vez. A professora tinha passado, como prova de fim de ano, uma peça de teatro. O meu papel era ser uma jogadora de vôlei que era sequestrada, pouco antes de um campeonato importante começar.
Ensaiamos um monte e tava tudo indo bem na cena. Mas no momento da policial entrar pra resolver o sequestro, ela se escondeu atrás da cortina. E eu vendo aquilo, entre desespero e ímpeto de salvadora, entrei em cena de novo pra salvar o rolê.
Sequestrada fui resolver meu próprio sequestro. Haha. Esses dias, lembrei dessa cena de novo. Não a toa. Me perdi completamente no personagem - esse que a gente usa na vida real - e pedi pra Natália criança pegar na minha mão.
É por aí que vai o episódio dessa semana, cê vem?
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Oi, meu nome é Natália Sousa, sou jornalista, roteirista, escritora e comunicadora. Viciada em autoconhecimento, conversas profundas e mergulhos internos (mesmo quando desconfortáveis), criei o Para dar Nome às Coisas para ser uma mesa de bar na web. Aqui compartilho histórias que eu vivi e que eu só contaria numa mesa de boteco, no sofá de casa ou num divã de psicanalista - de um jeito honestão e em primeira pessoa. A cada play você vou te guiar por uma viagem sobre medo, fracasso, coragem, recomeço, dor e tudo o mais que atravessa uma vida viva.