No episódio que encerra esta temporada, José Eduardo encontra Paulo Miyada, diretor artístico do Instituto Tomie Ohtake, para uma conversa sobre a relação entre as várias partes do território percorridas ou imaginadas neste podcast. Em um diálogo franco e revelador, refletem sobre os sentidos desta jornada e apontam caminhos para pensar arte, cultura e memória no Brasil contemporâneo.
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5. A transformação: um visionário e uma comunidade
No Museu do Marajó, José Eduardo descobre como a consciência sobre a própria cultura e o território transformaram a vida na pequena cidade de Cachoeira do Arari, no interior da ilha. Em conversa com líderes comunitários, conhecemos a história desse museu, criado por iniciativa do então padre jesuíta italiano Giovanni Gallo nos anos 1970, e que hoje é gerido e tocado pela associação de moradores, em parceria com o governo do estado.
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4. Na ilha de Marajó: caminho das águas
José Eduardo viaja ao Pará para explorar a rica cultura da ilha de Marajó – que se revela um arquipélago – e suas manifestações únicas, como o carimbó, a pajelança cabocla e a cerâmica ancestral. Em andaças e conversas com uma pesquisadora, um artista e dois professores do território, emergem histórias de pertença, resistência e preservação da memória. Entre espiritualidade, arte e diversidade, o episódio desvela as camadas culturais e as contradições que fazem do Marajó um reflexo fascinante do Brasil.
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3. As pontes: quando o território se conecta
As pontes reais e simbólicas que ligam Itaparica ao resto do mundo. Conheça a história do Instituto Sacatar, uma das residências artísticas mais antigas da América do Sul, que recebe pessoas de várias partes do mundo. Descubra como a história de um ex-escravizado, caçador de baleias, se conecta com a vida do grande artista Mestre Didi e sua atuação no culto aos egunguns. E como uma ponte pode mudar a vida na ilha.
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1. Ponto de partida: Salvador
Como partes do nosso território podem dar novos sentidos ao todo do Brasil? Diretamente do Subúrbio Ferroviário de Salvador, o pesquisador e professor José Eduardo Ferreira Santos embarca numa viagem pela arte, cultura e memória em diferentes ilhas do país. Desde a ilha que ele próprio construiu na periferia da capital baiana, até Itaparica e Marajó. O ponto de partida é o Acervo da Laje, espaço museal que reúne a iconografia e as belezas produzidas no território, como contraponto ao estigma da violência.
Uma viagem entre arte, cultura, memória e território. Acompanhe o professor José Eduardo Ferreira Santos nesta jornada que começa no Subúrbio Ferroviário de Salvador, no Acervo da Laje, e passa por Itaparica e Marajó. Uma busca pelo que essas partes de terra cercadas por água têm a dizer sobre o todo que é o Brasil.