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  • Grok, de Musk, vai à guerra; Pix e gov.br: 5 inovações do Brasil; o novo ChatGPT; Nvidia dobra Trump
    A xAI, empresa de Elon Musk, chamou atenção com o lançamento do Grok, sua única e polêmica aposta em inteligência artificial. Apresentado como uma alternativa “politicamente incorreta” aos modelos tradicionais, o Grok se destacou em testes de benchmark e, mais recentemente, firmou um contrato com o Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver soluções em segurança militar. O projeto reflete a própria trajetória de Musk na IA: após sair da OpenAI em conflito com Sam Altman, ele fundou a xAI, atraiu grandes investimentos do Vale do Silício e recrutou especialistas de peso. Batizado também de TruthGPT, o Grok foi criado para defender uma liberdade de expressão irrestrita — o que logo gerou controvérsia, especialmente após uma versão do modelo elogiar Hitler. Inicialmente integrado ao X (ex-Twitter), o Grok tenta se descolar dessa imagem e aposta em novos formatos de monetização. Um deles é o plano SuperGrokHeavy, que cobra US$ 300 por mês para acesso ao modelo de raciocínio — valor superior ao de outras plataformas. A IA também oferece uma função de “companhia digital”, moldando uma personalidade capaz de criar vínculos com o usuário. Ainda que o Grok avance por um território já explorado pelas demais ferramentas de IA, ambição característica de Musk sempre pode trazer surpresas.
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    47:26
  • Gabriela de Queiroz, ex-Microsoft, fala sobre demissões, corrida da IA e as mentiras das Big Tech
    Gabriela de Queiroz chegou ao Vale do Silício há treze anos com um objetivo bem direto: aprender os termos técnicos da sua área em inglês. Desde então, trilhou um caminho intenso: foi cientista de dados, passou por várias startups e mergulhou de vez no universo da inteligência artificial durante sua passagem pela IBM. Quando a IA ganhou os holofotes em 2022, ela já estava na Microsoft, onde liderou um time voltado ao uso da tecnologia por estudantes. Depois, encarou outro desafio: tinha apenas três meses para mudar a percepção dos fundadores de startups do Vale sobre a Microsoft, ou seja, convencê-los a olhar para a empresa com outros olhos e a usar seus produtos. Deu tão certo que o trabalho foi escalado de São Francisco para o mundo. Mesmo assim, Gabriela acabou demitida, junto com outras 6 mil pessoas, no primeiro dos dois cortes mais recentes realizados pela Big Tech. Na visão dela, ironicamente, quem foi cortado era justamente gente altamente qualificada, com um nível técnico que a IA ainda está longe de alcançar. “É uma parte bem humana”, resume. Para Gabriela, a IA ainda não provocou grandes mudanças nos bastidores da Microsoft. A empresa tem apostado nos produtos com inteligência artificial, mas quando se olha para dentro, muitos processos seguem mecânicos e burocráticos. Um exemplo está nos relatórios de despesas com cartões corporativos em viagens, que continuam sendo feitos manualmente. Em contrapartida, existe sim uma pressão para que os funcionários conheçam e aprendam a usar as ferramentas para turbinar a produtividade. Mas, segundo ela, a tal “guerra do código”, com big techs disputando quem gera mais linhas com IA, tem mais a ver com ganhar espaço na mídia do que com resultados reais. O que mudou, de fato, foi a imagem da Microsoft no mercado. A empresa, que por muito tempo ficou à margem da conversa sobre inovação, agora é reconhecida como uma das protagonistas quando o assunto é IA. Ainda não lidera o jogo, mas entrou no radar. Para Gabriela, a chegada de Donald Trump à presidência representou um retrocesso nos avanços que o setor de tecnologia vinha conquistando na área de diversidade e inclusão. Um dos impactos mais visíveis foi o fechamento de organizações criadas para apoiar a entrada de grupos minorizados no setor. Sem o apoio financeiro das big techs, muitas dessas iniciativas perderam força e acabaram encerrando suas atividades. Ela também percebeu mudanças no dia a dia das empresas: atitudes machistas, que pareciam ter ficado no passado, voltaram a aparecer com mais frequência. Enquanto a Microsoft seguiu tocando seus projetos voltados para diversidade, empresas como o Google e a Salesforce chegaram a se posicionar publicamente, sinalizando um novo rumo — menos comprometido com a inclusão.O avanço das tecnologias e o envolvimento cada vez mais profundo dos mais jovens com a IA tem acendido um sinal de alerta para Gabriela. Segundo ela, muitos têm dificuldade de construir raciocínios mais complexos, e a interação entre as pessoas já não é mais como antes da popularização das ferramentas de IA. Há, inclusive, uma percepção preocupante entre jovens criadores de startups de que os humanos - e suas conexões - seriam dispensáveis. Ainda assim, dois mundos coexistem no Vale do Silício. De um lado, o impulso pela inovação e a pressa em liderar o desenvolvimento tecnológico; de outro, em pequenas rodas, resiste a necessidade de discutir ética, limites e governança. O problema, segundo Gabriela, é que essa discussão ainda é frágil, e frequentemente atropelada pela euforia da “corrida do ouro” da inteligência artificial.
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    51:54
  • O novo abismo digital; Medo do desemprego pela IA?; Os vídeos racistas do Google; Bets engolem YouTube e WhatsApp
    Abismo digital é o termo usado para descrever a desigualdade entre os países na capacidade de desenvolver inteligência artificial. Hoje, 32 nações concentram praticamente toda a infraestrutura computacional do planeta. Nesse episódio do Deu Tilt, o podcast para humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz discutem um estudo da Universidade de Oxford que aponta que a segunda onda de investimentos em IA pode agravar esse abismo, com as Big Techs injetando US$ 320 bilhões em infraestrutura somente em 2025. Diante desse panorama, surge uma pergunta crucial: vale a pena investir recursos públicos para sustentar uma infraestrutura dominada por outros países? O debate se conecta diretamente ao Plano Nacional de Data Centers, que prevê renúncias fiscais para atrair investimentos no setor. A questão é: quem se beneficia dessa política? E como garantir que ela contribua para a soberania digital brasileira? A nova edição da pesquisa global da Ipsos sobre a presença da tecnologia  na vida das pessoas trouxe uma mudança interessante: os brasileiros estão cada vez menos assustados com a inteligência artificial. A edição de 2025 do estudo indica que, apesar de uma queda no otimismo, o medo da IA também está diminuindo. Realizado desde 2023, o estudo deste ano trouxe dados interessantes sobre a relação dos habitantes de 30 países com as ferramentas. No Brasil, parece que o contato mais frequente com as ferramentas ajudou a quebrar parte da sensação de ameaça sentida em anos anteriores. Um bom exemplo disso aparece na preocupação com o mercado de trabalho: a quantidade de brasileiros que temem perder o emprego para a IA caiu de 57%, em 2024, para 43%. Ou seja: o hype baixou, o susto também. Com a IA fazendo cada vez mais parte da rotina, o olhar sobre ela está ficando mais realista. A MediaMatters revelou que o TikTok vem sendo invadido por vídeos racistas e antissemitas gerados com o Veo 3, a nova ferramenta de inteligência artificial do Google que produz vídeos hiper-realistas. Muitos desses conteúdos carregam a própria marca d’água do Veo 3, o que escancara a fragilidade dos filtros que deveriam impedir esse tipo de produção — tanto por parte da IA quanto da plataforma que os distribui. Mesmo com as promessas das empresas de que existem barreiras para conter abusos, os “guard rails” claramente não estão dando conta do recado. E isso levanta duas questões urgentes: como essas ferramentas geram conteúdos discriminatórios tão facilmente? E por que o TikTok permite que eles circulem? O cenário expõe não só os limites técnicos dessas IAs, mas também a necessidade urgente de regulações que responsabilizem as big techs pelo conteúdo criado e veiculado por seus usuários. As bets ocupam hoje o segundo lugar em número de acessos a sites no Brasil, perdendo apenas para o Google. É o que mostra uma pesquisa da SimilarWeb, que levou em conta as 193 bets legalizadas no país. Entre janeiro e maio deste ano, o número de acessos pulou de 55 para 68 milhões. Vale ressaltar que 67,8% desses acessos são feitos de forma direta, o que mostra que as bets conseguiram pregar suas marcas (e seus sites) nas cabeças dos brasileiros, às custas de muitos contratos publicitários com influenciadores e jogadores de futebol. A fidelização do público deve aumentar a partir da liberação do Google que as Bets disponibilizam seus aplicativos no Google Play. #DeuTilt #T02E28
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    50:39
  • Veo 3 engana com vídeos super realistas; A computação quântica para além das promessas; SEO com os dias contados?; IA ajuda na paquera
    Vídeos criados por inteligência artificial têm gerado emoção e controvérsia nas redes sociais. Com realismo impressionante, as imagens produzidas pelo Veo 3 enganaram muitos usuários — que juravam estar assistindo a cenas reais. Mas como diferenciar o que é autêntico do que foi gerado por IA? Apesar das estratégias das empresas de tecnologia para sinalizar conteúdos sintéticos, identificar vídeos produzidos por inteligência artificial ainda é um desafio. Esse episódio do Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, traz 11 dicas para ajudar você a reconhecer vídeos que parecem reais, mas não são. A questão é: quanto tempo ainda vai levar até que a própria IA aprenda a não deixar rastros? Embora ainda esteja em estágio experimental, a computação quântica vem avançando em direção a aplicações mais práticas, e até mesmo comercializáveis. Não por acaso, a ONU declarou 2025 como o Ano da Computação Quântica. Grandes empresas do setor já estão dando passos importantes nessa linha. A IBM, uma das pioneiras na área, anunciou planos para lançar até 2029 um computador quântico tolerante a falhas. Já a Microsoft revelou a descoberta de um novo estado da matéria, que pode viabilizar a criação de qubits mais estáveis e com menos erros.
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    50:40
  • David Li, ‘embaixador da inovação da China’, fala sobre Janja x TikTok, EUA x China e a IA chinesa
    A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, causou uma saia justa por pedir ajuda ao presidente chinês, Xi Jinping, para conter o TikTok, durante a última viagem do presidente Lula à China. A visão dos chineses sobre regulação passa longe da polêmica gerada aqui no Brasil, ainda que envolva uma plataforma pertencente a uma empresa do país. “Nós também proibimos o TikTok na China”, diz David Li, pesquisador pioneiro chinês e diretor do Laboratório de Inovação Aberta de Shenzhen. De passagem pelo Brasil para participar do 5º Congresso Brasileiro de Internet, promovido pela Abranet, Li falou com exclusividade ao Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, sobre Janja, o equilíbrio entre soberania e liberdade para regular plataformas digitais e o que a China, uma ditadura, fez a respeito. O programa, apresentado por Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz, conta com a participação de Carla Araújo, chefe da sucursal do UOL em Brasília.
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    52:29

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Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.
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