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  • Affonso Nina: Brasil não pode perder o trem-bala do desenvolvimento tecnológico
    Para Affonso Nina, presidente-executivo da Brasscom, data centers são peças centrais no desenvolvimento econômico e social do Brasil. No mundo conectado, eles armazenam, processam e distribuem dados para empresas, governos e serviços de todos os portes. Hoje, porém, 60% do processamento em nuvem usado no país é feito no exterior, o que gera dependência e um déficit de cerca de US$ 7 bilhões na balança de tecnologia. O Brasil, diz ele, tem condições de virar esse jogo: matriz elétrica 87% renovável, sistema de energia interligado e posição geográfica estratégica.
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    54:28
  • Terras raras do Brasil; App ranqueia homens; ‘Novo RG’ explicado; Morango do amor vence o algoritmo
    O tema das terras raras voltou ao centro das discussões depois do tarifaço imposto por Donald Trump e do interesse da Casa Branca nesse recurso estratégico. O Brasil, vale lembrar, é dono da segunda maior reserva mundial desses minerais que são cruciais para três áreas que moldam o futuro imediato do planeta: chips de celulares, infraestrutura de data centers e transição energética. Segundo André Nunis, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), terras raras são 17 elementos usados em óptica e eletrônica, mas sobretudo na fabricação de superímãs fundamentais para produzir motores de carros elétricos, aviões, mísseis e turbinas eólicas. Hoje, a China concentra cerca de 90% do processamento global. Apesar da grande reserva, o Brasil ainda não domina as tecnologias necessárias para explorar e processar terras raras em escala comercial. Por enquanto, parte do que é extraído no país acaba exportada para a própria China, onde passa por todo o refinamento. Em paralelo, o Ministério de Minas e Energia promete apresentar políticas para garantir que essas riquezas sejam exploradas de forma sustentável e, sobretudo, que os ganhos fiquem no Brasil. Resta saber se o país conseguirá passar de fornecedor a protagonista nessa disputa.
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    54:35
  • Influenciador de inteligência artificial, Paulo Aguiar fala sobre processo criativo, IA na publicidade e no marketing
    Como a tecnologia tem influenciado a publicidade e qual é o papel da IA nisso tudo? Essa é a síntese da entrevista de Paulo Aguiar para o novo episódio do Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas. Após anos trabalhando como profissional criativo para empresas e agências de publicidade, hoje ele divide seu tempo entre consultorias sobre o uso da IA, cursos e geração de conteúdo autoral produzido com as mais variadas ferramentas.  Paulo considera a IA uma co-pilota, que pode acelerar a execução tanto de uma ideia boa como de uma ideia ruim. Por isso, mais do que desconfiar da tecnologia, o foco deve estar em descobrir como usá-la. A IA pode estar presente em todas as etapas do processo criativo,  da pesquisa à produção de vídeos, e quanto mais material original for oferecido, mais a ferramenta estará apta a colaborar com resultados menos genéricos e pasteurizados.
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    52:46
  • Grok, de Musk, vai à guerra; Pix e gov.br: 5 inovações do Brasil; o novo ChatGPT; Nvidia dobra Trump
    A xAI, empresa de Elon Musk, chamou atenção com o lançamento do Grok, sua única e polêmica aposta em inteligência artificial. Apresentado como uma alternativa “politicamente incorreta” aos modelos tradicionais, o Grok se destacou em testes de benchmark e, mais recentemente, firmou um contrato com o Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver soluções em segurança militar. O projeto reflete a própria trajetória de Musk na IA: após sair da OpenAI em conflito com Sam Altman, ele fundou a xAI, atraiu grandes investimentos do Vale do Silício e recrutou especialistas de peso. Batizado também de TruthGPT, o Grok foi criado para defender uma liberdade de expressão irrestrita — o que logo gerou controvérsia, especialmente após uma versão do modelo elogiar Hitler. Inicialmente integrado ao X (ex-Twitter), o Grok tenta se descolar dessa imagem e aposta em novos formatos de monetização. Um deles é o plano SuperGrokHeavy, que cobra US$ 300 por mês para acesso ao modelo de raciocínio — valor superior ao de outras plataformas. A IA também oferece uma função de “companhia digital”, moldando uma personalidade capaz de criar vínculos com o usuário. Ainda que o Grok avance por um território já explorado pelas demais ferramentas de IA, ambição característica de Musk sempre pode trazer surpresas.
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    47:26
  • Gabriela de Queiroz, ex-Microsoft, fala sobre demissões, corrida da IA e as mentiras das Big Tech
    Gabriela de Queiroz chegou ao Vale do Silício há treze anos com um objetivo bem direto: aprender os termos técnicos da sua área em inglês. Desde então, trilhou um caminho intenso: foi cientista de dados, passou por várias startups e mergulhou de vez no universo da inteligência artificial durante sua passagem pela IBM. Quando a IA ganhou os holofotes em 2022, ela já estava na Microsoft, onde liderou um time voltado ao uso da tecnologia por estudantes. Depois, encarou outro desafio: tinha apenas três meses para mudar a percepção dos fundadores de startups do Vale sobre a Microsoft, ou seja, convencê-los a olhar para a empresa com outros olhos e a usar seus produtos. Deu tão certo que o trabalho foi escalado de São Francisco para o mundo. Mesmo assim, Gabriela acabou demitida, junto com outras 6 mil pessoas, no primeiro dos dois cortes mais recentes realizados pela Big Tech. Na visão dela, ironicamente, quem foi cortado era justamente gente altamente qualificada, com um nível técnico que a IA ainda está longe de alcançar. “É uma parte bem humana”, resume. Para Gabriela, a IA ainda não provocou grandes mudanças nos bastidores da Microsoft. A empresa tem apostado nos produtos com inteligência artificial, mas quando se olha para dentro, muitos processos seguem mecânicos e burocráticos. Um exemplo está nos relatórios de despesas com cartões corporativos em viagens, que continuam sendo feitos manualmente. Em contrapartida, existe sim uma pressão para que os funcionários conheçam e aprendam a usar as ferramentas para turbinar a produtividade. Mas, segundo ela, a tal “guerra do código”, com big techs disputando quem gera mais linhas com IA, tem mais a ver com ganhar espaço na mídia do que com resultados reais. O que mudou, de fato, foi a imagem da Microsoft no mercado. A empresa, que por muito tempo ficou à margem da conversa sobre inovação, agora é reconhecida como uma das protagonistas quando o assunto é IA. Ainda não lidera o jogo, mas entrou no radar. Para Gabriela, a chegada de Donald Trump à presidência representou um retrocesso nos avanços que o setor de tecnologia vinha conquistando na área de diversidade e inclusão. Um dos impactos mais visíveis foi o fechamento de organizações criadas para apoiar a entrada de grupos minorizados no setor. Sem o apoio financeiro das big techs, muitas dessas iniciativas perderam força e acabaram encerrando suas atividades. Ela também percebeu mudanças no dia a dia das empresas: atitudes machistas, que pareciam ter ficado no passado, voltaram a aparecer com mais frequência. Enquanto a Microsoft seguiu tocando seus projetos voltados para diversidade, empresas como o Google e a Salesforce chegaram a se posicionar publicamente, sinalizando um novo rumo — menos comprometido com a inclusão.O avanço das tecnologias e o envolvimento cada vez mais profundo dos mais jovens com a IA tem acendido um sinal de alerta para Gabriela. Segundo ela, muitos têm dificuldade de construir raciocínios mais complexos, e a interação entre as pessoas já não é mais como antes da popularização das ferramentas de IA. Há, inclusive, uma percepção preocupante entre jovens criadores de startups de que os humanos - e suas conexões - seriam dispensáveis. Ainda assim, dois mundos coexistem no Vale do Silício. De um lado, o impulso pela inovação e a pressa em liderar o desenvolvimento tecnológico; de outro, em pequenas rodas, resiste a necessidade de discutir ética, limites e governança. O problema, segundo Gabriela, é que essa discussão ainda é frágil, e frequentemente atropelada pela euforia da “corrida do ouro” da inteligência artificial.
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    51:54

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