Powered by RND

Deu Tilt

UOL
Deu Tilt
Último episódio

Episódios Disponíveis

5 de 95
  • IA nos investimentos; US$ 1 tri da OpenAI; ChatGPT x Android; IA do Facebook escolherá seu novo amor
    Cerca de 13% das pessoas que investem já usam ferramentas genéricas de inteligência artificial. Mas essa não é a primeira vez que a tecnologia muda o mercado financeiro. Lá atrás, os primeiros computadores já tinham transformado as operações. Depois veio a internet, que abriu espaço para que qualquer pessoa investisse de casa, os famosos home brokers. Agora, entramos numa nova fase. A IA é capaz de analisar dados, dar dicas e até sugerir onde investir. O mercado de consultoria robótica já movimenta mais de 61 bilhões de dólares, e deve crescer até seis vezes nos próximos anos. Mas nem tudo são flores, ou rendimentos. Especialistas alertam: há uma diferença enorme entre um analista experiente que usa o ChatGPT como copiloto e alguém totalmente leigo pedindo para a IA escolher ações. As ferramentas podem ser boas fontes para organizar informações e gerar insights, mas não devem ser vistas como oráculos financeiros. Elas não preveem o futuro, e o ideal é usá-las para entender o mercado, não para tentar adivinhar resultados. No meio dessa onda, ainda surgiram muitas empresas dizendo usar inteligência artificial em seus produtos... mas sem usar de verdade. É o chamado AI washing: vender a ideia de um serviço inteligente só para surfar na hype da IA. Há tanto investimento em inteligência artificial que, às vezes, as notícias parecem sempre as mesmas. E no centro de tudo, quase sempre, está a OpenAI. O volume das negociações já ultrapassa 1 trilhão de dólares, quase metade do PIB do Brasil, que gira em torno de 2,2 trilhões. É tanto dinheiro circulando que a linha entre parceria e concorrência ficou difusa. A OpenAI, por exemplo, uma hora é cliente, outra fornecedora, depois parceira das mesmas empresas com as quais compete. Está ao mesmo tempo em negócios com a Nvidia, Oracle, AMD e Broadcom. Enquanto isso, a Nvidia anuncia acordo com a Intel, e a Meta fecha parceria com o Google e a Corewave. O dinheiro vai e volta num ciclo quase hipnótico: uma empresa financia a outra, que reinveste na concorrente, e tudo se retroalimenta. Esse vai e vem preocupa o mercado, porque uma depende da outra para sustentar negócios bilionários. Mas pra isso se manter, a IA precisa entregar o retorno prometido, e ainda não está claro se isso vai acontecer. Algumas empresas já estão freando o uso da tecnologia ou descobrindo que ela não é necessária em tantos projetos quanto parecia. A inteligência artificial é o motor da economia americana hoje, mas só o tempo vai dizer se estamos vendo uma revolução ou o crescimento de uma bolha. A OpenAI anunciou uma nova integração do ChatGPT com outros aplicativos e chamou a novidade de “conversando com apps”, uma forma de mostrar que a ferramenta agora quer falar com o mundo lá fora. Um dos exemplos mais práticos dessa integração é o Spotify: o usuário pede uma playlist dentro do ChatGPT e a IA cria e salva direto na conta dele no app de música. Mas a estratégia da OpenAI vai muito além disso, e revela a verdadeira disputa da vez. A corrida entre as big techs de inteligência artificial já não é por quem tem o modelo mais poderoso, e sim por quem vai conseguir criar o ecossistema mais completo, aquele que mantém o usuário dentro da sua plataforma. O sonho da OpenAI é se transformar num sistema operacional da inteligência artificial, atraindo desenvolvedores para criar produtos voltados diretamente às pessoas. Enquanto isso, o Gemini, do Google, segue outro caminho e aposta nas empresas. A OpenAI, por outro lado, mira no público final. Quer estar na sua rotina, no seu celular e, de preferência, em todas as suas conversas..
    --------  
    50:56
  • ‘TikTok made in USA’; China diz 'Não’ à Nvidia; Brasil regula redes; Meta Vibes e ChatGPT Pulse
    A disputa nos Estados Unidos para forçar o TikTok a ser controlado por um americano ou alguém de um país aliado está prestes a ganhar um desfecho. O app foi banido ainda no governo Biden, mas a proibição nunca se concretizou de fato. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz explicam como uma ordem executiva de Donald Trump pode liberar de vez o aplicativo em solo norte-americano, já que a operação do aplicativo deve passar às mãos de empresas americanas ou de países aliados. Entre os nomes cotados estão Larry Ellison (Oracle), Rupert Murdoch (Fox News), Michael Dell, a empresa Silver Lake Partners e o fundo Andreessen Horowitz, este último o único com experiência real em inovação, com investimentos em mídias sociais como Roblox, Facebook e Twitter. O impasse está no algoritmo do TikTok, considerado o grande valor da plataforma por ter sido capaz de conectar usuários e conteúdo e, com isso, desafiar o monopólio das outras redes sociais. A China o classifica como tecnologia estratégica, o que dá ao governo poder de veto sobre qualquer negociação que o envolva. Restam também dúvidas práticas sobre como essa possível transação resolverá questões como a governança de dados e a interoperabilidade do aplicativo. Essas perguntas e muitas outras só devem ser respondidas em janeiro de 2026, quando vence o prazo para a conclusão das negociações. Até lá, evidente mesmo é o caminho percorrido pelo governo dos EUA para criar um “TikTok made in USA” e que lembra as táticas chinesas de outros tempos, como a que levou o Google a sair da China.
    --------  
    49:58
  • A outra regulação das big techs: Cade com poder para vigiar impacto sobre rivais
    No novo episódio, Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, trata dos planos do governo Lula de transformar o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no vigia das grandes empresas de tecnologia, uma espécie de "xerife das big tech". Para explicar as adaptações, o programa recebeu Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do Cade. Segundo ele, as leis tradicionais de defesa da concorrência não dão conta da velocidade dos mercados digitais, onde empresas crescem rápido, formam oligopólios e concentram poder. Para enfrentar o problema, o governo Lula enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 4675/25, que define critérios para monitorar grupos tecnológicos bilionários, como Alphabet (Google), Meta e Microsoft. Um desses quesitos para ser enquadrado na nova regra é o efeito de rede: plataformas com muitos usuários atraem ainda mais gente, fazendo com que qualquer nova função tenha alta adesão e impacte serviços concorrentes imediatamente. Hoje, o Cade só age após suspeitas de abuso, em processos que podem levar anos, mas o PL quer inverter a lógica e obrigar as empresas a terem seus produtos e serviços avaliados antes de serem lançados. Em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), contou que o projeto de lei do governo Lula (PL 4675/25) que transforma o Cade no 'xerife das big tech' não copia legislações estrangeiras, como dizem os críticos: prevê que o Cade negocie com cada grupo econômico obrigações adequadas para cada um.
    --------  
    37:40
  • China x futilidade; Nova lei: idade na internet; Morte do Windows 10; o chat secreto Spotify
    A China decidiu enquadrar o Rednote, rede social apelidada de “Instagram chinês”. O motivo? O excesso de memes feitos por IA, fofocas de celebridades e o famoso brain rot, ou seja, aquele tipo de conteúdo considerado fútil que, segundo as autoridades, “apodrece o cérebro”. O curioso é que a bronca não foi direcionada somente para a plataforma, mas também para os executivos responsáveis por ela, que serão alvo de sanções. A mensagem é clara: em vez de empurrar bobagens, as redes devem priorizar conteúdos educativos, informacionais e que promovam o bem-estar do usuário e da sociedade. Não se trata exatamente de censura, já que ninguém está proibindo a circulação de memes, mas sim de uma tentativa de enquadrar a atuação das big techs dentro do que é considerado socialmente saudável pelo governo chinês. Enquanto isso, no Ocidente, as plataformas seguem surfando na lógica de prender atenção a qualquer custo, mesmo que seja com dancinhas, fofocas ou vídeos cada vez mais curtos. O debate vai além da China. No Brasil e nos EUA, também já vimos governos pressionando empresas. Ao serem colocadas contra a parede, as plataformas costumam alegar que tudo gira em torno das decisões e preferências dos usuários, mas a questão é: até onde vai a liberdade de escolha de quem está nas redes se a circulação de conteúdos fica totalmente a cargo dos algoritmos?
    --------  
    43:18
  • Google no Modo AI; A web em declínio; Epidemia de links falsos; Reunião de voz do WhatsApp
    O Google já percebeu que os hábitos de busca mudaram com a chegada dos chatbots, e a resposta foi lançar o Modo IA. Diferente do IA Overview, ele funciona como uma conversa direta: o usuário pergunta, a ferramenta busca em toda a web e entrega um resumo pronto. A promessa é encurtar o caminho da pesquisa, mas isso muda tudo. Antes os links levavam o usuário até o produtor de conteúdo, agora, a informação é mastigada pelo próprio Google, sem que o clique aconteça. Dados oficiais falam em tráfego “estável”, mas sem indicar para onde ele vai. A impressão é que parte desse acesso migra dos sites para dentro da IA. Na prática, o Google se exime de responsabilidade com quem produz conteúdo, ao criar uma plataforma que suga material de terceiros sem remunerá-los. A conta sobra para os editores, que precisam inventar formas de driblar a queda no tráfego e continuar atraindo público. Para o consultor e colunista de tecnologia Guilherme Ravache, essa discussão envolve também direitos autorais. Afinal, o conteúdo de terceiros não é usado apenas no treinamento, mas também na própria inferência da IA, quando gera respostas rápidas sem qualquer pagamento ao autor. Isso muito mais no Deu Tilt, com os apresentadores Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz.
    --------  
    50:20

Mais podcasts de Tecnologia

Sobre Deu Tilt

Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.
Site de podcast

Ouça Deu Tilt, IA Sob Controle - Inteligência Artificial e muitos outros podcasts de todo o mundo com o aplicativo o radio.net

Obtenha o aplicativo gratuito radio.net

  • Guardar rádios e podcasts favoritos
  • Transmissão via Wi-Fi ou Bluetooth
  • Carplay & Android Audo compatìvel
  • E ainda mais funções

Deu Tilt: Podcast do grupo

Aplicações
Social
v7.23.9 | © 2007-2025 radio.de GmbH
Generated: 10/22/2025 - 6:00:02 AM