Para que servem as Humanidades na educação de hoje?
As engenharias, as ciências empresariais e as disciplinas na área da saúde dominam as estatísticas do ensino superior. A pressão para o investimento nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) para benefício dos indicadores de produtividade, exclui as Humanidades do panorama prioritário da formação superior. Com a necessidade de incluir mais inovação e criatividade nos processos produtivos, o termo STEM passou a STEAM ao incluir as Artes na fórmula revista por diversas correntes formativas. Mas as Humanidades parecem longe do foco da educação superior, sobretudo quando o foco está na empregabilidade e na competitividade. Que falta fazem afinal as Ciências Humanas? Os saberes medem-se hoje apenas por critérios de utilidade? Como reforçar a importância das Humanidades num contexto de prevalência de cursos e estudantes de Ciências? Para este debate são convidados os professores universitários Carlos Fiolhais e Jorge Vaz de Carvalho.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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48:06
O que está a mudar na indústria do espetáculo?
A inflação também deixou a sua marca nos custos de produção dos festivais, desde os cachets dos artistas ao preço da energia consumida.Grandes artistas mundiais têm apostado em digressões menos extensas e mais localizadas, cortando intermediários e controlando cadeias de produção.Hoje, as grandes estrelas não são apenas os músicos, mas também os humoristas e apresentadores de podcast, num contexto digital onde a inteligência artificial pode levar a perdas bilionárias para os trabalhadores e criadores, e a receitas a subir em flecha para as empresas.O espetáculo deve continuar. Mas como?Vale a pena ouvir o que têm a dizer os convidados deste primeiro episódio do ano: Vasco Sacramento, agente artístico e organizador de espetáculos, e o músico Nuno Gonçalves, fundador dos «The Gift».O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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54:12
O que pensam os portugueses sobre a imigração e os imigrantes?
Como têm evoluído as atitudes dos portugueses face à imigração? Que relação existe entre essas atitudes e o posicionamento partidário dos portugueses? A insatisfação com as diferentes dimensões da sociedade portuguesa está ligada a atitudes negativas em relação aos imigrantes?A Fundação Francisco Manuel dos Santos publica um barómetro com a perspetiva dos portugueses sobre a imigração, que dá resposta a estas e outras questões.Para o comentar, o Da Capa à Contracapa recebe Pedro Góis, diretor científico do Observatório das Migrações e António Brito Guterres, especialista em Estudos Urbanos e gestor de projetos comunitários e territoriais. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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Controlo excessivo dos filhos: uma nova «pandemia»?
Os relatos ganham volume na Europa, nos Estados Unidos e até na China. Chamam-lhes «pais-helicóptero», «limpa-neves», «bulldozers» ou «tigres». Há várias definições que descrevem estilos e atitudes parentais marcadas pela forte proteção e intervenção na vida social e escolar dos filhos, mesmo na maioridade.Quando é que o acompanhamento intenso da atividade dos filhos deixa de ser saudável para o crescimento equilibrado das crianças e jovens? A resposta está no estímulo à autonomia desde idades mais tenras? Com que ajudas podem os pais contar? E que estratégias podem ser seguidas pelos próprios jovens?Para este debate, chamamos a psicoterapeuta Ana Moniz e a psicóloga Maria Amélia Amorim. O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
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44:56
Para onde caminha a maior democracia e o mais populoso país do mundo?
Com 1450 milhões de pessoas, a Índia é o país com maior população do mundo e uma das cinco maiores economias do planeta. Numa altura em que a China e os EUA polarizam o poder mundial, que estratégia global tem este gigante do Sul da Ásia? Para onde caminha a maior democracia do mundo, que conjuga as desigualdades e as discriminações com um poder económico e tecnológico de ressonância global? E como deve a Europa olhar para a Índia?Para o debate, chamamos Carlos Gaspar, investigador do Instituto Português de Relações Internacionais e Constantino Xavier, investigador do Centre for Social and Economic Progress (CSEP) em Nova Deli.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.