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  • Aline Bei: criar uma avó literária
    Aline Bei é uma escritora, mas é também uma febre. Com um estilo de prosa poética bem marcado, seu texto é recorrentemente usado em citações na internet e seus leitores são do tipo que não conseguem largar os livros, devorados em pouco tempo. No centro de seu novo livro, “Uma Delicada Coleção de Ausências”, que acaba de ser lançado pela Companhia das Letras, está a relação de uma neta com a avó que a criou. É sobre esse tema, os avós, e o livro que falamos com Aline Bei nesta edição do Podcast da Semana.“Comecei a escrever o livro a partir da inquietação inicial de uma relação de uma avó e uma neta, uma relação que tivesse sempre essa questão de um tempo que não se une, uma distância que nunca vai se curar”, conta Bei na entrevista a Gama. “Alguma coisa de duas mulheres em pontas tão diferentes da vida, que desejam um tanto estar mais perto, mas que tem essa questão geracional que, em alguma medida, as separa.”Nascida em São Paulo, em 1987, Bei é formada em letras pela PUC de São Paulo e em artes cênicas pelo Célia Helena Centro de Artes e Educação. Fez ainda pós-graduação em escritas performáticas pela PUC do Rio. É autora de três romances, que involuntariamente formaram uma trilogia: “O Peso do Pássaro Morto”, vencedor do prêmio São Paulo de Literatura (2017); “Pequena Coreografia do Adeus”, finalista do prêmio Jabuti (2022); e “Uma Delicada Coleção de Ausências”, lançado neste ano. Os três fazem parte do catálogo da Companhia das Letras.“Eu sou uma grande curiosa das humanidades. Então, eu adoro construir personagens com camadas que são complexas, que vão trazer pontos de vista que, às vezes, inclusive, se contradiz”, afirma na entrevista.Nesta edição do podcast da semana, Bei conta sobre como criou a personagem da avó do seu livro mais recente, quais as referências que usou para conceber essa avó literária — de Doris Lessing a Agnès Varda —, e sobre como prefere imaginar a usar a sua própria vida para criar suas histórias. "O modo como eu escrevo sempre descolada da minha biografia, isso não quer dizer que eu não use emoções, porque não são muito as coisas que me aconteceram, mas o modo como eu absorvi as coisas que me aconteceram me aproximam às vezes das minhas personagens."A escritora também fala sobre a proximidade com os leitores, sobre como recebe as críticas e o que espera de sua hipotética versão avó.
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    31:25
  • Hugo Ferreira: adolescência hoje
    Pesquisador explica as razões dos altos números de casos de ansiedade e depressão nos adolescentes e traz a importância do olhar atento de pais e cuidadores
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    33:13
  • Gregório Duvivier: investigar palavras
    Quanta história uma única palavra carrega, há quantos milhões de anos ela começou a ser usada e por que, do nada, uma palavra se torna desgastada, perde a força, perde o charme, ninguém aguenta mais ouvir falar dela? Esses e outros questionamentos estão na cabeça de Gregório Duvivier e conduzem a peça “O Céu da Língua", que investiga a origem das palavras de língua portuguesa e já foi exibida nas principais capitais do país, e também em Portugal. O espetáculo segue em cartaz."As palavras são um prazer gratuito, lúdico e que une gerações. Todo ser humano que eu conheço gosta de brincar com as palavras", diz o convidado deste episódio do Podcast da Semana, da Gama.Duvivier, 39, é ator, escritor, poeta, roteirista, humorista, um dos criadores dos programas "Porta dos Fundos"e "Greg News". Entre outros projetos, é autor de livros como "A Partir de Amanhã eu Juro que a Vida Vai ser Agora" (7 Letras, 2008); "Ligue os Pontos: poemas de amor e big bang" e "Put some Farofa"(Companhia das Letras, 2013 e 2014 ).Na conversa com Gama, o carioca lista as coisas que ele ama e odeia na poesia e no teatro, conta foi chegar a um formato de peça que reunisse todos os seus interesses e fala do futuro da escrita em tempos de Inteligência Artificial. "A Inteligência Artificial me deprime profundamente, sobretudo a maneira como ela lida com linguagem. Ela produz textos que para mim são o exemplo do que tem de pior em geral -- que é aquele suco de obviedade, um processador de tudo que já foi dito", afirma.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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    25:54
  • Fabrício Corsaletti: viajar na própria cidade e na literatura
    O que você faz quando não dá para viajar nas férias? O poeta Fabrício Corsaletti sabe como dar um jeito: ele viaja dentro da própria cidade. Escolhe um bairro, se hospeda em um hotel da região e conhece a fundo aquele pedacinho de cidade. Desta forma, já viajou à Barra Funda e à Liberdade, bairros de São Paulo, onde vive. Corsaletti é o convidado da edição do Podcast da Semana sobre viagem e férias e conta essas e outras histórias no episódio.“Sair de casa, ver o mundo, voltar com a cabeça abarrotada de imagens, sons e uns fiapos de sentido tem sido toda a minha fé nos últimos 30 anos”, escreve Corsaletti, em “Um Milhão de Ruas” (Editora 34, 2025), que reúne contos, crônicas e poemas. Na entrevista, ele fala sobre como a escrita de viagem aparece neste e em outros livros seus, como “Engenheiro Fantasma” (Companhia das Letras, 2022), “São Sebastião das Três Orelhas” (Círculo de Poemas, 2023) e “Golpe de Ar” (Editora 34, 2009). Nascido em Santo Anastácio (SP), além da capital, já morou em Buenos Aires e sempre aproveita uma viagem de trabalho para conhecer bem uma cidade.“Tem uma ideia meio preconceituosa com o turismo, o turista é o viajante meio bobo, que vê tudo superficialmente, e o viajante seria o turista que vê tudo em profundidade. (...) Já o poeta é o cara que vê o mundo pela primeira vez”, diz Corsaletti na entrevista.“Essas três figuras — o turista, o viajante, o poeta — se confundem, e o ideal é você conseguir pegar um pouco de cada um, poder conhecer lugares, se aprofundar nos lugares que você conhece, na sua própria cidade. No meu caso, tentar transformar isso em literatura”, afirma a Gama.Na entrevista ao Podcast da Semana, Corsaletti conta o que gosta de fazer nas viagens, como guarda as memórias e as utiliza depois em sua escrita, e fala dos bares que ele encontra no meio do caminho. Para ele, são como joias urbanas.“Os bares são joias incrustadas nas cidades, como aquele pomar em que o Aladim entra e colhe 40 baldes de joias preciosas. Os bares para mim são isso, você está andando em uma cidade que você não conhece muito bem e, de repente, você entra em uma porta e está nessa coisa ambígua, que é privada, mas também é pública, que é um bar.”Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima
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    33:57
  • Renan Quinalha: LGBTQIAPN+, novos desafios para a comunidade
    No mês do orgulho LGBTQIAPN+ é importante celebrar a força dessa população e tudo o que foi conquistado até agora. Mas ainda há o que ser alcançado em um país que está entre os que mais matam pessoas LGBT+ no mundo, que lida com uma realidade de direitos ainda frágeis e que segue vulnerável às disputas políticas e aos discursos de ódio. "De um lado, uma comunidade que conseguiu muita visibilidade e reconhecimento nos últimos anos, inclusive com reconhecimento formal de direitos. E, de outro, a gente vê ainda uma violência persistente", diz Renan Quinalha, entrevistado deste episódio do Podcast da Semana, da Gama.Quinalha é professor de Direito da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), autor de “Contra a Moral e os Bons Costumes: a ditadura e a repressão à comunidade LGBT" (Companhia das Letras, 2021), "Movimento LGBTI+: Uma breve história do século XIX aos nossos dias" (Autêntica, 2022), entre outros livros. É colunista da revista "Quatro Cinco Um".Na conversa com Gama, o pesquisador explica por que os direitos LGBT não estão garantidos, lista o que ainda falta conquistar, fala do filme "Homem com H" (2025), sobre Ney Matogrosso, e traz um panorama da realidade dessa população no Brasil e no mundo. "Nós precisamos de uma vida digna, em sentido amplo, em todas as suas esferas", diz.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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"Podcast da Semana" traz todo domingo um bate-papo de 30 minutos com um convidado sobre o assunto da semana da Gama Revista.
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