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Gama Revista
"Podcast da Semana" traz todo domingo um bate-papo de 30 minutos com um convidado sobre o assunto da semana da Gama Revista.

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5 de 244
  • Fernanda Queiroz: "O melhor momento para começar a fazer exercício físico é sempre agora"
    No topo da lista de resoluções de ano novo é comum que esteja a frase "começar a fazer exercício". Ter um corpo mais em forma, ser mais saudável. Mudar o estilo de vida é algo que muita gente planeja mas tem dificuldade de colocar em prática. Como escolher então por onde começar? "O exercício bom é aquele exercício que você faz. É muito mais fácil fazer alguma coisa que você gosta do que o que não gosta", afirma Fernanda Queiroz, personal trainer há quase 20 anos e entrevistada do Podcast da Semana. Para ela, o começo de um ano pode ser um marco eficiente para começar a fazer exercícios. Já para manter a rotina, um dos segredos é ter um amigo que nos incentive a seguir nos treinos, mesmo que essa pessoa interaja apenas à distância. O que não pode é se iludir pelo o que está nas redes sociais. "As pessoas estão ficando meio doidas de ficar se comparando, de querer um corpo que não é atingível, que não dá para ser construído naturalmente", afirma Queiroz. Conhecida por seu trabalho nas redes sociais e com formação em educação física pelas Faculdades Integradas de Santo André (Fefisa), Queiroz, que também é empreendedora do meio fitness (já criou vários aplicativos e treinos online), hoje tem atendido mais mulheres e especialmente gestantes e as que estão no puerpério. Ela faz um alerta sobre a volta da busca feroz pela magreza: "As pessoas que já eram magras estão muito mais magras", alerta.
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    32:51
  • Léo Galvão: "Eu gosto de fazer gente feliz"
    Uma boa festa tem que ter música, tem que ter diversidade, tem que ser em um lugar interessante e acessível e tem que ter algum motivo a ser celebrado. Essas são algumas das premissas para um festão segundo o relações públicas Léo Galvão, um piauiense de 35 anos que chegou em São Paulo há uma década e se tornou o RP mais requisitado por diferentes marcas, festivais e eventos. "Eu gosto de fazer gente feliz, tem uma hora que eu chego no canto, olho e está todo mundo dançando, todo mundo se jogando, todo mundo aproveitando. Fico tão realizado", diz em entrevista ao Podcast da Semana. Seu trabalho consiste, entre outras coisas, em fazer um evento acontecer -- na grande maioria das vezes pra uma marcas. Pra isso, ele precisa ter repertório pra saber quem são as pessoas que tem tudo a ver com essa festa, quem é o DJ ou a banda que vai fazer um clima legal acontecer. Como RP, precisa criar conexões, desejo, mapear tendências conhecer gente. Muita gente. Galvão se formou em publicidade e jornalismo em Teresina, onde nasceu e cresceu. É sócio da agência PBPR onde atende clientes de marcas de luxo, de bebida, eventos de de arte, de esporte como a Fórmula 1, os principais festivais de música do país, camarotes do Carnaval do Rio de Janeiro e São Paulo. E até eventos infantis. Na conversa com Gama, compartilha um pouco da sua rotina -- recheada de mais de 250 eventos por ano -- de como ele lida com a ansiedade e a pressão dos clientes. E a partir dessa experiência, dá a receita para fazer um festão, para conectar pessoas. Ele também analisa o momento dos influenciadores e dá um panorama do mercado de relações públicas nos dias de hoje. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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    36:39
  • Tamara Klink: Viver outras realidades
    A velejadora e escritora Tamara Klink, 27, passou oito meses em uma invernagem na Groenlândia, a bordo de seu veleiro. Ela chegou na região, ancorou o seu barco e esperou o mar ao seu redor congelar totalmente. Suportou temperaturas de -40oC e três meses sem luz solar. Com esse feito, se tornou a primeira mulher do mundo a passar um inverno sozinha, dentro de um barco (mas fora também), no Ártico. Antes, ela cruzou o Atlântico Norte, navegando de Paris, na França, até Recife, no Brasil. E, ainda na infância, viajou com sua família para a Antártica, em uma das expedições lideradas por seu pai, Amyr Klink, e na companhia de suas irmãs e a mãe, a fotógrafa, Marina Bandeira Klink. Viver isolada, trabalhando diariamente para sobreviver, transformou o jeito da Klink ver e estar no mundo. A leitura, a escrita e também os podcast sempre fizeram parte do seu cotidiano. Durante suas viagens, ela registrava seus sonhos e experiências. Esse material resultou em seus livros: "Mil Milhas" (2021) e "Um Mundo em Poucas Linhas" (2021) e também o infantil "Férias na Antártica" (2014), todos lançados pela Editora Peirópolis. Em 2024, lançou "Nós: o Atlântico em Solitário" (Companhia das Letras). Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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    41:36
  • Geni Núñez: Amor e não monogamia
    Quem segue a psicóloga, ativista indígena Guarani e escritora Geni Nuñez no Instagram reconhece que ela é uma voz importante na defesa da não monogamia. Geni escreve de maneira simples e direta sobre o tema, apresentando a filosofia dessa forma de se relacionar. O que ela também fez em livros. Em “Descolonizando Afetos — Experimentações sobre outras formas de amar” (Paidos, 2023), faz uma vasta pesquisa histórica e política da monogamia e apresenta a não monogamia como alternativa. Num passado pré-colonização, no Brasil, o comum era ser não monogâmico. Até que os portugueses chegaram e, com a catequização, instauraram a monogamia. A psicóloga, que tem doutorado no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina, escreve que “ser monogâmico era parte de um projeto de civilização. Outras práticas que fugissem desse modelo eram vistas como atrasadas, selvagens, como animalescas, como algo da ordem de uma heresia”. Trazendo a discussão pro século 21, Nuñez acha que a não monogamia entrou em debate mais acalorado por “uma certa crise dos paradigmas hegemônicos”. “A gente vê, por exemplo, debates sobre a questão ambiental, sobre as questões de gênero, sexualidade, a luta antirracista, a luta pelos direitos ao território. Tudo isso faz parte de um contexto político que, de alguma maneira, possibilita que alguns debates, que antes eram mais silenciados do que hoje, possam ter alguma reverberação.” Para a pesquisadora, a monogamia tem relação direta com uma moral cristã herdada da colonização. “O que a monogamia traz, junto de todo esse moralismo cristão que permanece no nosso território, é uma obsessão com a sexualidade”, afirma. “É difícil pensar que é uma escolha pessoal você decidir o que outra pessoa vai fazer da sexualidade dela. (…) A ideia de traição é referendada por aquilo que o outro fez do próprio corpo.” Em seu último lançamento, "Felizes por Enquanto: Escritos sobre outros mundos possíveis" (Planeta, 2024), Nuñez aborda o tema de forma ainda mais fácil, por meio de poemas. Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima
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    32:22
  • Thais Basile: Criação dos filhos
    Como criar conexão com os filhos, lidar da melhor maneira possível com as diferentes fases da infância quando estão todos sobrecarregados? Como manter a calma diante dos desafios da criação? “É preciso saber reparar as coisas, sem se afundar na culpa”, diz a Gama a psicanalista e especialista em psicopedagogia, Thais Basile. Basile acredita que é possível criar filhos fora da ideia de uma educação “tradicional”, muitas vezes baseada em gritos, ameaças, críticas e medo. É sobre esse tema que ela escreve em “Atravessando o deserto emocional: Os impactos de fazer parte de uma família” (Paidós, 2024), em que mostra como o que somos é causa e efeito dos cuidados que recebemos. Na conversa com o Podcast da Semana, da Gama, ela discute como fazer escolhas que melhorem o tempo que estamos com os filhos, trata da importância de lembrar da nossa infância e nomear o que vivemos — “É bom que a gente investigue também quais as transferências e projeções que a gente tá fazendo com essa criança”, diz — e, entre outros temas, trata da criação de vínculos na formação das crianças. Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic
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    24:02

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