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Histórias para ouvir lavando louça

Podcast Histórias para ouvir lavando louça
ter.a.pia
Histórias reais, de gente como a gente, para você ouvir e se inspirar enquanto da uma geral na sua cozinha. Um podcast do ter.a.pia!

Episódios Disponíveis

5 de 188
  • Casamos no hospital duas semanas antes do meu esposo falecer
    O que você faria se soubesse que o tempo de vida do amor da sua vida está acabando? O Clark viveu essa realidade ao lado de Fabalo, com quem dividiu 4 anos de pura conexão e felicidade antes de serem surpreendidos por um diagnóstico terminal. Os dois se conheceram em um aplicativo, mas logo perceberam que foram feitos um para o outro. Entre os momentos inesquecíveis, a primeira viagem juntos a Porto Seguro marcou o início de uma história intensa. Foi lá que Fabalo pediu Clark em noivado, ao som de "Quando bate aquela saudade", de @rubelrubelrubel. Mas os planos foram atravessados quando Fabalo começou a sentir dores intensas e foi internado com suspeita de hérnia. O que seria uma cirurgia simples, deu lugar uma notícia difícil. Não era hérnia, mas um câncer em estágio terminal. A partir desse momento, a vida do casal se transformou em uma corrida contra o tempo. Clark largou o trabalho para estar 100% ao lado de Fabalo, e juntos decidiram aproveitar cada segundo que tinham. Entre internações e tratamentos paliativos no @hospitaldeamor, eles encontraram espaços para sorrir, amar e viver. Em meio a essa luta silenciosa, a equipe médica sugeriu a ideia dos dois casarem. O amor deles merecia ser celebrado mesmo que o "para sempre" tivesse um prazo terreno. O hospital se transformou em salão de festas: pacientes, enfermeiros e médicos se tornaram testemunhas de uma união que transcendia a dor. Cercados de amor, os dois disseram “sim”. Duas semanas depois do dia mais feliz da vida deles, Fabalo partiu nos braços do Clark, aos 24 anos. A dor da perda foi imensa, mas também veio acompanhada de gratidão por ter vivido um amor tão profundo. Para encontrar um novo significado pra vida, Clark decidiu cursar enfermagem. Cada aula, cada experiência no hospital, é uma maneira de honrar a memória de Fabalo e transformar a dor em cuidado com o outro. Nesse processo de altos e baixos, Clark aprendeu que a morte, mesmo dolorosa, também pode ser uma forma de cura. Revivendo essa história, ele percebe que teve o privilégio de viver um amor que muitos sonham, mas poucos têm a sorte de encontrar.
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    8:08
  • Minha esposa apoiou quando eu assumi ser uma mulher trans
    Carol cresceu ouvindo o pai dizer que se tivesse um filho gay, expulsaria de casa. O medo das ameaças, muitas delas feitas com uma arma na mão, a fez esconder sua identidade de gênero e performar uma masculinidade que não a representava. Dez anos atrás, Carol conheceu Jéssica pelo Twitter. Jéssica tomou a iniciativa, convidando-a para sair. A conexão foi imediata e, com o tempo, Carol percebeu que Jéssica enxergava algo que ela mesma tentava reprimir. Uma frase mudou tudo: "Pessoas cis nunca pensam que são trans. Mas pessoas trans eventualmente pensam que são trans". Quando Jéssica perguntou se ela já havia pensado nisso, Carol respondeu sem hesitar: "Sim, penso todo dia." Duas semanas depois, Carol decidiu que nunca mais sairia de casa sem ser quem realmente era. Em junho de 2021, no Dia dos Namorados, Carolina nasceu. A transição trouxe desafios, incluindo o medo da rejeição e a dúvida sobre conseguir um emprego, mas o apoio de Jéssica foi essencial. Dois meses depois, Carol estava empregada e, finalmente, se sentia viva. O casamento para as duas era um sonho distante até que a @casa1 promoveu um casamento coletivo. Em dezembro de 2023, ao lado de outros casais LGBTQIA+, Carol e Jéssica oficializaram sua união. O evento reafirmou que afeto é um direito, algo que elas vivem todos os dias. Ser um casal lésbico já chama atenção, mas um casal em que uma das pessoas é trans atrai ainda mais olhares. Muitos assumem que são irmãs ou amigas, negando o amor que existe ali. Mas Carol faz questão de afirmar sempre que a Jéssica é sua esposa, sim. Para ela, isso precisa ser dito em voz alta. No fim, o amor que Carol e Jéssica compartilham ultrapassa qualquer olhar alheio. Elas sabem que a luta ainda é diária, mas vivem cada momento com a certeza de que escolheram construir um futuro onde possam ser livres. Porque mais do que resistir, elas existem, e existir com amor é um ato revolucionário. Compre o livro do ter.a.pia "A história do outro muda a gente" e se emocione com as histórias : https://amzn.to/3CGZkc5 Tenha acesso a histórias e conteúdos exclusivos do canal, seja um apoiador http://apoia.se/historiasdeterapia
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    5:27
  • Gerei a filha da minha amiga
    A Mariana e a Débora são amigas desde a infância, mas se tornaram mais próximas na faculdade. Após anos tentando engravidar, Débora descobriu um câncer de colo do útero que impossibilitava uma gestação. Mari, sabendo do sonho da Débora em se tornar mãe, não pensou duas vezes: ela se tornaria barriga solidária para realizar o sonho da amiga. Antes de se oferecer para gerar o bebê da amiga, Mariana acompanhou todas as fases da vida da Débora. Namoro, casamento, e depois, o luto silencioso pela maternidade que parecia ser um sonho impossível. Quando a Débora tentou fertilização in vitro com a irmã durante três tentativas, sem sucesso, Mariana e seu marido, decidiram oferecer ajuda. Eles iriam gestar o bebê da Débora. Por não serem parentes, elas precisaram de aprovação do Conselho Regional de Medicina e passaram por um processo burocrático necessário. Quando receberam a autorização, a transferência do embrião foi quase mágica. Mariana sentiu que daria certo, e 15 dias depois, o teste confirmou: Débora e o marido estavam grávidos! Desde o início, Mariana fez questão de reforçar que o bebê era de Débora. Nos exames, nas consultas, ela apenas acompanhava. Em 16 de outubro de 2023, Maria Júlia nasceu e junto nascia a mãe Débora. Hoje, as famílias seguem presentes uma na vida da outra. Maria Júlia cresce cercada de amor e carinho. Mariana se tornou madrinha da menina e reforça que apenas emprestou sua barriga. “Vi meus amigos sofrendo para ter um filho e, se eu podia ajudar, por que não faria isso?" O Oxxo é o parceiro que está apresentando a história da Mariana no podcast e, assim como ela tava ali para a Débora quando a amiga mais precisou, o Oxxo também está sempre pertinho para salvar a gente no dia a dia. Saiba mais em http:/instagram.com/oxxobrasil. O Histórias para ouvir lavando louça é um podcast do ter.a.pia apresentado por Alexandre Simone e Lucas Galdino. Para conhecer mais do ter.a.pia, acesse ⁠⁠⁠⁠historiasdeterapia.com⁠⁠⁠⁠. Edição: Fábio Nariz Roteiro: Luigi Madormo
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    27:12
  • Dona Jacira: Me livrei de um casamento ruim para reconstruir minha vida
    Jacira cresceu acreditando que a vida podia ser diferente, mas encontrou barreiras que pareciam impossíveis de passar. O primeiro namoro veio cedo e com ele a violência. O cara passou a persegui-la, a ameaçá-la depois que ela negou se relacionar sexualmente com ele. Foi nessa época que Miguel apareceu em sua vida. Ele era amigo dos irmãos dela e um dia defendeu Jacira do namorado. Naquele momento, Miguel se tornou um príncipe. Com apenas 13 anos, ela decidiu se casar com ele, que tinha 17. Imaginava que o casamento traria liberdade, mas a realidade foi outra. Ele foi se tornando mais um peso, alguém que dependia dela para tudo. As mulheres ao seu redor tinham marcas no corpo, seus maridos tinham outras mulheres e Jacira passou a considerar isso normal. Seus sonhos não tinham espaço naquela realidade. Com 14 anos, Jacira já tinha 2 filhas. O pouco que ganhava mal cobria as necessidades básicas. Foi nessa época que encontrou alívio na música. Rita Lee, Bethânia... Elas cantavam, e Jacira pensava: se alguém canta, é porque existe. Ela queria existir também. Sem perceber, ela passou 8 anos naquela vida. Quando se deu conta, não tinha uma mesa inteira, nem fogão, nem cama. Só o essencial para sobreviver, seus 4 filhos e um casamento falido. Até que um dia ela disse: basta. Seguir sozinha não era algo fácil, mas não era impossível. Sua mãe também foi mãe solo. Outras tantas também eram. E ainda assim, o mundo seguia em frente. Algumas pessoas lhe diziam que precisava estudar, e foi o que ela fez. Terminou o ensino fundamental, correu para fazer enfermagem, se formou aos 30 anos. Foi assim que Jacira entendeu que o crescimento vem quando se deixa certas coisas para trás. Amigos que não agregam, relações que só sugam, casamentos ruins. Ela refletia todos os dias sobre o que fazia sentido. Sua vida nunca foi sobre sorte, mas sobre persistência. Sabia que não poderia pagar uma faculdade para os filhos, mas garantiria que eles nunca passassem fome. Com o tempo, sua casa foi tomando forma, se tornando o lar que ela merecia. Hoje, Jacira não pode ser rotulada apenas como a mãe de um cantor famoso. É mulher, escritora, alguém que construiu sua própria existência, apesar de todas as dificuldades. Sua vida não foi sobre esperar um príncipe, mas sobre aprender que ela mesma sempre foi a sua melhor salvação.
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    8:15
  • A primeira vez que beijei minha esposa foi no velório dela
    Por medo do preconceito, o primeiro beijo em público que Dora deu em sua esposa, Silvia, foi no velório dela.  Dora sempre viveu uma vida moldada pelas expectativas dos outros. Casou-se jovem, aos 19 anos, com um homem, e dessa união teve uma filha.  Certo dia, uma mulher deu em cima dela. Foi nesse momento que Dora percebeu algo novo, uma sensação diferente. Antes mesmo de se separar do marido, Dora cedeu à curiosidade e ao desejo, vivendo sua primeira experiência com outra mulher. Foi libertador. Depois disso ela se separou. Algum tempo depois, em uma sala de bate-papo da UOL destinada a mulheres lésbicas, Dora conheceu Silvia, que usava o apelido Raio de Sol.  Elas conversaram durante horas na madrugada, até trocarem telefones. Quando finalmente se encontraram pessoalmente, Dora sentiu seu coração disparar ao vê-la pela primeira vez. Desde aquele dia, nunca mais se separaram. Mas o medo do preconceito estava sempre presente. As duas andavam pelas ruas sem poder segurar as mãos, se diziam amigas. Dora sentia o peso de viver escondida. Apesar do medo, construíram uma história de amor que durou 13 anos. Silvia era o centro do mundo de Dora, mas o destino tinha outros planos. Certo dia, Dora recebeu a notícia que ninguém quer receber: Silvia havia desmaiado na escola onde trabalhava e não resistiu. O mundo desabou. O amor da sua vida havia partido sem aviso. No velório, cercada por amigos, colegas e familiares, Dora sentiu uma coragem que nunca tivera antes. Aproximou-se do caixão, olhou para Silvia e, pela primeira vez, beijou sua esposa em público. Naquele instante, não importava mais o que os outros pensassem. Era apenas ela e Silvia. Um beijo de despedida, mas também de libertação. A partida de Silvia trouxe reflexões profundas para Dora. Ela percebeu o quanto o medo havia limitado sua felicidade, o quanto deixara de viver plenamente por receio do julgamento alheio. Foi nesse momento que decidiu mudar.  Aos 72 anos, Dora não esconde mais quem é. Diz com orgulho que é uma mulher lésbica e idosa. Hoje, ela vive livre e sem medo, inspirando todos ao seu redor com sua história.
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    7:47

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