Foi uma longa jornada: da razão kantiana à revolta camusiana. Da crença no progresso à erosão do sentido e ao anúncio de uma liberdade radical. Em nosso cotidiano seguimos fazendo os gestos da existência: somos funções, carreiras, amigos, filhos e muitos outros personagens. Mas quem somos nós? Quem somos, além de nossos nomes, sobrenomes ou currículos? Há algum momento em que nos autorizamos a uma experiência pura da existência, desvinculada de adjetivos ou reflexões? Ou somos reféns constantes desde baile de máscaras que chamamos de sociedade? Hoje nossos devaneios são com alguns nomes novos neste podcast, porém não menos impactantes: Nishida Kitarō, Keiji Nishitani, Yukio Mishima e Osamu Dazai. Apreciem sem moderação!
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Existencialismo, parte IV: filosofia dos limites
O que significa ser livre? A liberdade tem limites? Se sim, de onde surgem os limites? São exteriores ou interiores à pessoa? Constatar que "a existência precede a essência" é um passo para a liberdade, mas quais os custos reais de ser livre? A filosofia existencialista culmina em uma filosofia dos limites: reconhecer a própria liberdade é entender as consequências das próprias escolhas e ser capaz de limitar a si mesmo. Mergulhemos juntos na filosofia do absurdo, de Albert Camus, refletida a partir do principal impulso à liberdade humana: a revolta.
E aí, já lavou a louça hoje? Já deu aquela ajeitada na casa? Não? Então pega o fone de ouvido, aperte o play e garanta já a sua crise existencial na companhia do filósofo, historiador e apaixonado por doguinhos, @yuri_socrates. Um podcast focado em reflexões filosóficas sobre a vida, seus dramas, medos e angústias. Garanto, a cada episódio, uma dose confortável de desconforto existencial!