E aí, já lavou a louça hoje? Já deu aquela ajeitada na casa? Não? Então pega o fone de ouvido, aperte o play e garanta já a sua crise existencial na companhia d...
Como você se sentiria se fosse condenado a reviver a sua vida repetidas vezes, com os problemas e as alegrias, com os medos e os sorrisos? Você aceitaria ter que viver novamente tudo o que já viveu? Ou você veria esta condenação como uma horrível punição? Esta pergunta, elaborada por Friedrich Nietzsche no século XIX, representa o malabarismo humano do cotidiano, que vagueia entre duas possibilidades: determinismo e liberdade. E neste primeiro episódio de 2025 exploraremos os impactos destas questões sobre a forma como observamos e conduzimos a vida.
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35:26
A importância de ritualizar a vida
Tem muito pouco na vida que importa. Mas é este pouco que pode trazer algum significado a todo o resto. E sempre que constatamos a brevidade da existência, imediatamente buscamos algum local, alguma pessoa, algum hábito que nos traz segurança. Estes laços que se repetem maquinalmente podem, sim, trazer desconfortos, porém a vida sem estas dores seria mais vazia do que uma trajetória esgotada pela isenção de sofrimentos. Hoje o papo é com Heidegger e Han.
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25:07
Graça Infinita
Você consegue imaginar um entretenimento tão perfeito que as pessoas morreriam diante dele, ou cena tão instigante que você trocaria tudo e abdicaria até de quem você é para vê-la? Vivemos todos os dias a Graça Infinita, de uma tal forma que não mais imaginamos nossas vidas sem este colo maternal, porém, enquanto assistimos nos degradamos e nos isolamos. Venha comigo e com David Foster Wallace para uma lavada de louças regada a muita acidez diante do mundo vicioso em que vivemos.
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34:34
Angústia: o mais valioso dos sentimentos
“Diante de um precipício, o que mais assusta a pessoa não é a possibilidade de cair.” Esta é uma das descrições mais precisas de um sentimento comum a todos nós: a angústia. Aquele aperto no peito, aquela insegurança diante do imenso leque de possibilidades, aquela dor em pensar no “e se” que a memória revive. Hoje a nossa viagem é com o filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, com um foco especial na sua obra “O conceito de angústia” e, claro, sempre com aquela dose de crítica existencial que você e eu amamos.
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38:38
Filosofar é perceber o óbvio
Para que serve a filosofia? “Para NADA”, muitos diriam. “Para aprendermos sobre o passado”, diriam outros. “Para aprendermos sobre ética e moral”, também dizem por aí. Todas estas respostas estão erradas, pois a Filosofia satisfaz a uma sensação muito mais simples (e menos nobre) do que o melhoramento do mundo ou a lapidação da vaidade humana através do acúmulo de informações. No episódio de hoje estabeleço o diálogo entre pensadores que descrevem a ânsia humana por perceber aquilo que já está diante de nós. Venha comigo e Albert Camus para mais uma pilha de louças regadas a muita crise existencial!
E aí, já lavou a louça hoje? Já deu aquela ajeitada na casa? Não? Então pega o fone de ouvido, aperte o play e garanta já a sua crise existencial na companhia do filósofo, historiador e apaixonado por doguinhos, @yuri_socrates. Um podcast focado em reflexões filosóficas sobre a vida, seus dramas, medos e angústias. Garanto, a cada episódio, uma dose confortável de desconforto existencial!