Existencialismo, parte II: e se a vida não tiver sentido?
A pergunta não é “qual o sentido da vida?”, mas “e se a vida não tiver um sentido?” Diante desta pergunta existe uma certeza: a angústia. Este desconforto que habita cada um de nós e que parece nunca silenciar. Neste episódio, a segunda parte da série Existencialismo, exploro as relações de Søren Kierkegaard e de Friedrich Nietzsche com o sentimento de angústia e, principalmente, seus desdobramentos para a reflexiva existência humana. Dar o salto ou superar?
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Existencialismo, parte I: a crise da razão kantiana
O Existencialismo questiona não apenas qual é o sentido da vida, mas, principalmente, se a vida de fato tem um sentido. E a partir desta questão incorremos em outra: e se não tiver sentido, por que seguimos? Nesta série de cinco episódios exploraremos a trajetória do Existencialismo: de seus nascimento, através do questionamento sobre a racionalidade humana, até a sua explosão entre os séculos 19 e 20. Muitas louças serão lavadas e provavelmente você vai faxinar a casa toda, pois partiremos de Kant e Schopenhauer, passando por Kierkegaard, Nietzsche, Sartre, Beauvoir, Camus e, por fim, falaremos sobre dois existencialistas japoneses do século 20, inéditos neste podcast e cujos nomes vocês saberão em breve. Erga as mangas, coloque o fone, dê o play e bora pra mais um desconforto existencial!
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IAs e a ilusão de empoderamento
Não. O ser humano não pensa tão rapidamente quanto acredita pensar. O pensamento demora e leva horas, dias, semanas ou mais tempo. E isso se deve ao fato de que não vivemos apenas pensando, mas experienciando o mundo. E é através da soma entre pensamento e experiência que efetivamente criamos uma obra, seja ela escrita, visual ou sonora. Mas em uma era de banalização da informação e da explosão das IAs, incorremos em algo muito pior do que não produzir nada: produzimos demais, porém apenas obras vazias, cópias de cópias. Vivemos uma ilusão de que podemos, ainda que estejamos com as mãos e as mentes atrofiadas.
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Todo amor é platônico
Segundo o mito dos andróginos, os seres humanos estão fadados a vagarem pelo mundo procurando por algo ou alguém que lhe falta. Isto, para Platão, é o amor: uma ausência, um vazio que tentamos preencher. Mas será que esta ausência é algo necessariamente ruim? Ou será que é justamente desta ausência que precisamos para entendermos o que é a vida? Bora, que hoje o teu coraçãozinho de pedra vai sentir!
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Quais os limites éticos das IAs?
Se eu posso, será que eu devo? Esta é uma das principais perguntas do campo conhecido por "filosofia ética", em que investigamos os alcances e limites das nossas ações, bem como suas repercussões. As inteligências artificiais entraram para este debate recentemente, uma vez que afetam diretamente inúmeros campos humanos, como as produções artísticas e de conhecimento, a temporalidade e, principalmente, a ideia de produtividade. Pois bem, venham comigo e meus amigos Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Byung Chul Han e, inclusive, Immanuel Kant para um papo acerca dos limites éticos da IAs.
E aí, já lavou a louça hoje? Já deu aquela ajeitada na casa? Não? Então pega o fone de ouvido, aperte o play e garanta já a sua crise existencial na companhia do filósofo, historiador e apaixonado por doguinhos, @yuri_socrates. Um podcast focado em reflexões filosóficas sobre a vida, seus dramas, medos e angústias. Garanto, a cada episódio, uma dose confortável de desconforto existencial!