Foi uma longa jornada: da razão kantiana à revolta camusiana. Da crença no progresso à erosão do sentido e ao anúncio de uma liberdade radical. Em nosso cotidiano seguimos fazendo os gestos da existência: somos funções, carreiras, amigos, filhos e muitos outros personagens. Mas quem somos nós? Quem somos, além de nossos nomes, sobrenomes ou currículos? Há algum momento em que nos autorizamos a uma experiência pura da existência, desvinculada de adjetivos ou reflexões? Ou somos reféns constantes desde baile de máscaras que chamamos de sociedade? Hoje nossos devaneios são com alguns nomes novos neste podcast, porém não menos impactantes: Nishida Kitarō, Keiji Nishitani, Yukio Mishima e Osamu Dazai. Apreciem sem moderação!
--------
33:53
--------
33:53
Existencialismo, parte IV: filosofia dos limites
O que significa ser livre? A liberdade tem limites? Se sim, de onde surgem os limites? São exteriores ou interiores à pessoa? Constatar que "a existência precede a essência" é um passo para a liberdade, mas quais os custos reais de ser livre? A filosofia existencialista culmina em uma filosofia dos limites: reconhecer a própria liberdade é entender as consequências das próprias escolhas e ser capaz de limitar a si mesmo. Mergulhemos juntos na filosofia do absurdo, de Albert Camus, refletida a partir do principal impulso à liberdade humana: a revolta.
--------
43:28
--------
43:28
Existencialismo, parte III: a existência precede a essência
O copo que você está usando tem um propósito: ele deve levar líquidos até você. E se você utilizá-lo como arma, como peso de papel ou como vaso, ele seguirá tendo um propósito pré-determinado. Mas e você? Qual o seu propósito? Você possui uma essência ou você simplesmente existe, sem um sentido objetivo? Para Jean Paul Sartre, “a existência precede a essência”. Venha comigo para a terceira parte da série Existencialismo, em que exploraremos os pensamentos de Sartre e Simone de Beauvoir à luz da fenomenologia do século XX.
--------
39:53
--------
39:53
Existencialismo, parte II: e se a vida não tiver sentido?
A pergunta não é “qual o sentido da vida?”, mas “e se a vida não tiver um sentido?” Diante desta pergunta existe uma certeza: a angústia. Este desconforto que habita cada um de nós e que parece nunca silenciar. Neste episódio, a segunda parte da série Existencialismo, exploro as relações de Søren Kierkegaard e de Friedrich Nietzsche com o sentimento de angústia e, principalmente, seus desdobramentos para a reflexiva existência humana. Dar o salto ou superar?
--------
45:35
--------
45:35
Existencialismo, parte I: a crise da razão kantiana
O Existencialismo questiona não apenas qual é o sentido da vida, mas, principalmente, se a vida de fato tem um sentido. E a partir desta questão incorremos em outra: e se não tiver sentido, por que seguimos? Nesta série de cinco episódios exploraremos a trajetória do Existencialismo: de seus nascimento, através do questionamento sobre a racionalidade humana, até a sua explosão entre os séculos 19 e 20. Muitas louças serão lavadas e provavelmente você vai faxinar a casa toda, pois partiremos de Kant e Schopenhauer, passando por Kierkegaard, Nietzsche, Sartre, Beauvoir, Camus e, por fim, falaremos sobre dois existencialistas japoneses do século 20, inéditos neste podcast e cujos nomes vocês saberão em breve. Erga as mangas, coloque o fone, dê o play e bora pra mais um desconforto existencial!
E aí, já lavou a louça hoje? Já deu aquela ajeitada na casa? Não? Então pega o fone de ouvido, aperte o play e garanta já a sua crise existencial na companhia do filósofo, historiador e apaixonado por doguinhos, @yuri_socrates. Um podcast focado em reflexões filosóficas sobre a vida, seus dramas, medos e angústias. Garanto, a cada episódio, uma dose confortável de desconforto existencial!