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  • Justiça restaurativa: como ela pode mudar o destino de um menino?
    A série Adolescência está provocando comoção entre pais ao mostrar os impactos devastadores do assassinato de uma menina por um colega de 13 anos. A obra nos confronta com o choque, a confusão, a raiva e o desamparo – principalmente os dos pais do garoto. Está todo mundo falando da série. E a maior parte das conversas gira em torno da pergunta: como protegemos nossos filhos da raiva que circula na internet? Sim, a gente vai falar sobre isso em um outro episódio. Mas hoje o Mamilos quis aproveitar esse momento para olhar por outra perspectiva. Se a série tivesse focado apenas na dor da família da vítima, talvez a nossa única reação fosse querer que o menino apodrecesse na cadeia. Porque nós somos punitivistas – não importa se de esquerda ou direita, se progressistas ou conservadores. Se mexeu com um dos nossos, a gente quer punição. Mas Adolescência faz algo mais difícil: mostra também a imaturidade do menino, o sofrimento dos pais dele, a fragilidade da irmã. Uma família dilacerada. E então a pergunta muda: o que a gente faz com aquele menino? Com 13 anos, a vida dele acabou? Esse episódio é um convite a se abrir para uma conversa sobre Justiça Restaurativa – para além do “prender e jogar a chave fora”. Porque quando a gente reconhece o nosso filho na figura do agressor, será que não é hora de buscar outro caminho? Convidados Egberto de Almeida Penido: Membro do Comitê Gestor de Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça e do Grupo Gestor de JR do TJSP; Andrea Svicero: coordenadora e assistente social e integrante do grupo gestor de Justiça Restaurativa do TJSP (mais de 12 anos na área); Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    1:09:28
  • O que é carisma? Juliette responde!
    Poucas pessoas conseguem transformar um momento de exposição em um fenômeno cultural. Mas ela é a responsável por esse feito! De Campina Grande para os palcos do Brasil, ela saiu do BBB 21 como um verdadeiro furacão, arrebatando milhões de fãs, quebrando recordes e se tornando uma das figuras mais influentes do país. Advogada, maquiadora, campeã incontestável do reality e agora uma artista consolidada na música, sua trajetória é marcada pela autenticidade, força e um carisma que ultrapassa as telas. De lá pra cá, ela se tornou embaixadora de grandes marcas, lançou um álbum de estúdio que passeia por ritmos brasileiros e um projeto especial que celebra as raízes nordestinas. Ao mesmo tempo, lidou com os desafios da fama, fortaleceu sua relação com sua legião de fãs – os famosos “cactos” – e abriu seu coração para novos capítulos. Hoje, a gente recebe essa mulher que tem o molho para conversar mais sobre sua trajetória e claro, seu carisma. Seja bem vinda mais uma vez ao Mamilos, Juliette! _____ Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    1:01:01
  • Me apaixonei por uma IA, e agora?
    Relacionamentos entre humanos e máquinas já renderam personagens icônicos na ficção científica. A babá robô dos Jetsons, os carismáticos C3PO e R2D2 de Star Wars, a assistente virtual no filme HER, até os androides autoconscientes de Westworld. O ponto é que isso não é mais só imaginação. Com a evolução e popularização das IAs generativas com memória, como o Replika ou o Character.AI, essas relações já fazem parte da realidade.​ Em 2018, o japonês Akihiko Kondo casou-se com uma cantora holográfica chamada Hatsune Miku, numa cerimônia com direito a convidados, vestido de noiva (holográfico) e votos personalizados. Kondo se tornou uma espécie de símbolo daquilo que muitos ainda encaram com estranhamento: relações afetivas com entidades artificiais. Desde então, ele tem aparecido em documentários, dado entrevistas e defendido publicamente o direito de amar quem — ou o que — quiser. No outro pólo da discussão temos o caso do adolescente de 14 anos com Síndrome de Asperger cometeu suicídio, em 2024, após desenvolver uma relação intensa com um chatbot baseado na personagem Daenerys Targaryen, de Game of Thrones. A família processou a plataforma Character.AI, levantando debates sobre responsabilidade emocional, vulnerabilidade e os limites desse tipo de vínculo. O que essas notícias causam na gente? Na maioria das vezes, estranhamento, julgamento moral e medo. É possível ver de outra forma? Eu tive a oportunidade de assistir um painel reunindo três professores que pesquisam sobre o tema, e apresentaram uma abordagem muito provocativa. A professora Jamie Banks, especialista em relações humano-máquina e cognição social da Universidade de Syracuse falou que na prática, sempre humanizamos objetos. Quem nunca deu nome a um carro ou sentiu carinho por um utensílio antigo? Quando essa relação se transfere para um chatbot com rosto e memória, é natural que o vínculo pareça ainda mais real. Ela quebra estereótipos afirmando que as pessoas que se envolvem com essas IAs não estão confusas: sabem que não há ninguém do outro lado. Mas afirmam com convicção que os sentimentos vividos são reais.​ Jessica Szczuka, faz pesquisa com foco em sexualidade, afeto e dados empíricos sobre interações com tecnologia na NYU, e apresentou dados quantitativos com pessoas que dizem estar em relacionamentos românticos com bots. A grande surpresa? A solidão não aparece como fator determinante. O que se destaca é a capacidade de fantasiar. Gente que consegue imaginar cenas, jantares, passeios e até uma vida a dois com um agente artificial. O filósofo Neil McArthur, é diretor do Centro de Ética Aplicada da Universidade de Manitoba, no Canadá, convidou para uma mudança de paradigma.. Em vez de partir do “por que alguém faria isso?”, talvez seja mais interessante perguntar “por que não?”. Para ele, o estranhamento diante desses vínculos artificiais não é novo — é o mesmo ciclo que já aplicamos a qualquer afeto considerado fora da norma: primeiro julgamos, estigmatizamos, ferimos. Só depois, aos poucos, reconhecemos, ouvimos, entendemos e trabalhamos para quebrar o tabu. Ele questiona se não podemos mudar o ciclo dessa vez, e abordar essas relações com mais interesse, curiosidade e empatia. Claro, o painel não foi ingênuo. Houve alertas sobre o uso de dados sensíveis, os riscos de manipulação emocional e até o impacto de empresas encerrarem serviços abruptamente, como no caso do Replika, que, após uma atualização em dezembro de 2024, removeu a funcionalidade de role play erótico, causando uma sensação de perda e luto em muitos usuários que mantinham relações íntimas com seus companheiros virtuais. É a partir dessas provocações que a gente quer propor uma conversa hoje. e estamos em boa companhia: Luiz Joaquim Nunes: Consultor e professor de inteligência artificial, dados, psicologia ambiental e ética, com formação em matemática aplicada e em psicologia social. Dora Kaufman: Professora e pesquisadora dos impactos éticos e sociais da IA na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Anuncie no Mamilos ou contrate a consultoria Milos: [email protected] Saiba mais em Mamilos.me
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    57:38
  • Como Camila Fremder transformou noias em conteúdo de sucesso?
    Se tem alguém que sabe transformar paranoias em um conteúdo divertido e também construtivo, essa pessoa é Camila Fremder. Roteirista, escritora, podcaster e agora também nos palcos, ela construiu uma carreira brilhante fazendo exatamente o que todo mundo faz em silêncio: problematizando as pequenas e grandes questões da vida. Com seu humor afiado e sua autenticidade sem filtro, Camila conquistou um público fiel que se reconhece em suas noias e gargalha das próprias inquietações. Do sucesso do podcast É Noia Minha, que virou um verdadeiro confessionário coletivo, até seus livros já publicados (e imperdíveis), ela não apenas abriu espaço para conversas mais leves sobre ansiedade, mas também provou que rir de si mesmo pode ser um excelente conteúdo — e remédio. Hoje, a gente vai mergulhar no universo do podcast, que também é o nosso universo, encarar nossas noias e falar sobre as histórias cômicas da vida real (e da vida imaginária). No Mamilos de hoje: Camila Fremder! _____ FALE CONOSCO Email Instagram YouTube
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    1:00:24
  • Qual o impacto da memória na hora de amar de novo?
    A nostalgia tem um poder curioso: ela nos transporta para momentos que marcaram nossa história, trazendo à tona cheiros, músicas, palavras e, claro, pessoas. No amor, essa viagem ao passado pode ser tanto um refúgio quanto uma armadilha. O primeiro amor, por exemplo, costuma deixar marcas profundas – algumas doces, outras difíceis de apagar. Mas será que essas memórias moldam nossos relacionamentos de forma saudável? Ou acabamos carregando, sem perceber, expectativas e medos que já não fazem sentido? E quando o passado se torna um peso? Quando, em vez de aprender com as dores, criamos barreiras que nos impedem de viver o presente? Como evitar que as memórias de relacionamentos anteriores nos prendam a padrões que não funcionam mais? No episódio de hoje, vamos explorar o impacto das nossas memórias e entender como ressignificar essas lembranças pode liberar espaço para vivermos o presente. Com a gente nessa conversa: Joice Berth: Urbanista, escritora, psicanalista, consultora e curadora; Cintia Cristina Sanches: Psicóloga Clínica e Pesquisadora no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas FMUSP no PRO AMITI no setor de Amor Patológico e Ciúme Excessivo; _____ FALE CONOSCO . Email: [email protected]
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    58:25

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Bem-vindo ao Mamilos, um espaço pra gente conversar de peito aberto sobre tudo! Toda terça-feira é dia de mergulhar em polêmicas com o Mamilos Debate! Juntamos especialistas e perspectivas diferentes numa mesa redonda pra discutir temas que incomodam, provocam questionamentos e reflexões. Às quintas, vem tomar um café com a gente e conhecer pessoas incríveis em papos descontraídos. É a sua chance de passar um tempo gostoso, conhecendo melhor as pessoas que você admira e descobrindo os bastidores das suas trajetórias e visões de mundo. Estamos há 10 anos te ajudando a entender melhor a sociedade, o mundo e você mesmo. Vem com a gente? Contato: [email protected]
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