Pesquisadores da Escola Politécnica, ligados ao RCGI (Research Centre for Greenhouse Gas Innovation), desenvolveram um eletrolisador sem membrana. O dispositivo é usado na eletrólise, processo que transforma a água em hidrogênio, um combustível amplamente utilizado como combustível de transporte, na propulsão de foguetes e cápsulas espaciais, fabricação de aço, fertilizantes e em outras aplicações industriais.
O hidrogênio é famoso pela sua capacidade de armazenamento e potencial energético. Quando o processo da eletrólise é realizado utilizando energia de fontes renováveis, temos então o “hidrogênio verde”; há quem diga que o hidrogênio verde é a energia do futuro. Além da possibilidade de ser produzido a partir de energias renováveis, o hidrogênio não emite gás carbônico durante seu uso.
A descoberta do eletrolisador sem membrana visa a reduzir o custo de produção do hidrogênio verde, ditado principalmente pelo custo da energia utilizada em sua produção. “Uma das dificuldades que existem é a questão da eficiência dos eletrolisadores, da durabilidade. Uma das abordagens é você tentar se livrar da membrana de separação, que é um foco de aumento de custo, de ineficiência. Você desenvolver um eletrolisador eficiente, sem membrana, você acaba reduzindo o gasto do eletrolisador. Comercialmente mais viável”, explica Vitor Bortolin, engenheiro e pesquisador do RCGI.
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