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    Saúde vai acelerar registros para baratear canetas emagrecedoras, diz Padilha

    11/12/2025 | 36min

    O convidado do JR ENTREVISTA desta desta quarta-feira (10) é o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. À jornalista Tainá Farfan, ele fala sobre novos avanços na vacinação, políticas públicas prioritárias para o SUS, tensões políticas em Brasília e avaliações sobre o cenário eleitoral de 2026.Durante a entrevista, Padilha detalhou a chegada da primeira vacina 100% brasileira contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o Ministério da Saúde. De dose única e com proteção contra os quatro sorotipos, ela será distribuída inicialmente para pessoas mais velhas — começando pelos 59 anos e descendo progressivamente para faixas etárias inferiores — além de voluntários dos testes clínicos e profissionais de saúde, especialmente da atenção primária e pronto-socorro. O Butantan prevê 9 milhões de doses no primeiro semestre do próximo ano e 30 a 35 milhões no segundo. A Anvisa deve publicar o registro definitivo ainda esta semana, e a vacinação começará em janeiro, priorizando profissionais de saúde. O ministério também manterá a vacinação internacional para adolescentes de 14 a 16 anos, que exige duas doses.Na área de medicamentos e tecnologia, o ministro afirmou que o país está acelerando o processo regulatório para ampliar a oferta de canetas emagrecedoras produzidas no Brasil. Com o fim de patentes previsto para alguns medicamentos já no próximo ano, o governo espera redução de preços. O Ministério da Saúde, segundo ele, também financia estudos para avaliar a incorporação das canetas emagrecedoras no SUS, especialmente para pacientes na fila da cirurgia bariátrica.Sobre a política em Brasília, o ministro comentou o clima em torno da indicação de Jorge Messias ao STF (Supremo Tribunal Federal) e disse esperar uma retomada do diálogo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que recentemente elogiou ações do governo no Amapá. Padilha afirmou que o presidente Lula sempre buscou o diálogo com os chefes dos Poderes.Ao comentar o cenário eleitoral, Padilha avaliou a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência como uma tentativa de Jair Bolsonaro manter sua influência sobre uma direita que, na visão dele, está fragmentada. Ele defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve liderar uma frente ampla progressista em 2026, lembrando que o governo já inclui ministros de centro e centro-direita.O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

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    Brasil pode ter apagão mesmo com sobra de energia solar, alerta dirigente do setor

    04/12/2025 | 30min

    O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (3) é o presidente da ABRACE Energia, Paulo Pedrosa. Ao jornalista Yuri Achcar, ele fala sobre como o alto custo da energia no Brasil tem comprometido a competitividade da indústria, pressionado a inflação e afastado o país da oportunidade de se tornar um grande produtor de bens verdes e competitivos no mercado global.Ele defendeu a necessidade de reduzir subsídios, eliminar distorções e recuperar o papel do planejamento energético, que perdeu espaço para decisões políticas.Pedrosa também destacou que o consumidor precisa de melhor informação de preços — por exemplo, aproveitando horários de energia mais barata para lavar roupas ou utilizar eletrodomésticos.O presidente da ABRACE Energia falou também sobre um paradoxo pouco conhecido do setor elétrico brasileiro: o risco de apagão causado não pela falta, mas pelo excesso de energia. Segundo ele, “por incrível que pareça”, o país vive hoje uma ameaça de desligamento generalizado decorrente do desequilíbrio provocado pela entrada massiva de energia solar, sobretudo aquela gerada por painéis instalados em residências e comércios.Pedrosa explicou que o sistema elétrico opera sob uma regra rígida: a cada segundo, a energia produzida precisa ser exatamente igual à energia consumida. Qualquer descompasso entre geração e demanda — seja por falta, seja por sobra — compromete a estabilidade. No caso da energia solar distribuída, o problema ocorre quando há sol em abundância: “há tanto painel solar na casa das pessoas” que uma quantidade enorme de energia entra de forma simultânea na rede.Nesse cenário, o sistema pode sofrer um desequilíbrio súbito, comparável, segundo o presidente da ABRACE, a “tentar engolir muita água de uma vez só”. A energia que chega é maior do que o que a rede consegue absorver, e se a diferença for muito grande, “o sistema perde o equilíbrio e cai”. Para evitar isso, o operador nacional precisa agir rapidamente, ordenando o desligamento de hidrelétricas e termoelétricas, mesmo em situações em que essas usinas seriam importantes para garantir estabilidade.O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

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    Presidente da EBC diz que big techs lucram com desinformação e pede regulação urgente

    03/12/2025 | 31min

    O convidado do JR ENTREVISTA desta terça-feira (2) é o presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Andre Basbaum. Ao jornalista Yuri Achcar, ele fala sobre a missão da comunicação pública no Brasil, os desafios impostos pelas big techs, a necessidade de regulação do ambiente digital, os avanços tecnológicos da TV 3.0 e a conjuntura política no Congresso.Basbaum iniciou a entrevista explicando a missão central da EBC: garantir a todos os brasileiros o direito à comunicação, oferecendo conteúdo que contribua para o desenvolvimento do país e ajude as pessoas a melhorar de vida. Segundo ele, a comunicação pública ocupa um espaço que o setor privado muitas vezes não cobre por falta de interesse econômico, sendo decisiva para a democracia ao assegurar jornalismo profissional, diversidade e pluralidade. Sobre os desafios impostos pelas big techs, o presidente da EBC afirmou que o adversário não são as TVs abertas brasileiras, mas os “grandes conglomerados internacionais”. Segundo ele, as plataformas estrangeiras operam no país sem pagar a mesma carga tributária, sem remunerar a produção jornalística e ainda lucram com desinformação e crimes. Para Basbaum, é urgente proteger o conteúdo nacional e o audiovisual brasileiro, por meio de uma regulação clara e moderna. Ele reforçou que regulação não significa censura, mas sim organização.Basbaum alertou para os riscos da falta de regras, mencionando especialmente problemas ligados à segurança das crianças, como a adultização precoce e a circulação de conteúdos criminosos nas redes. Ele lembrou que veículos tradicionais têm responsabilidade legal e editorial, enquanto as plataformas ainda não contam com mecanismos suficientes para impedir violações graves, como crimes de pornografia.O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

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    ‘Não vamos recuar’, diz Boulos sobre embates com o Congresso

    29/11/2025 | 30min

    O convidado do JR ENTREVISTA desta sexta-feira (28) é o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos. À jornalista Tainá Farfan, ele fala sobre a relação do governo com o Congresso Nacional, a agenda econômica, as políticas sociais prioritárias do Planalto e os desafios políticos rumo a 2026.Logo no início da conversa, Boulos classificou como “absurda” e “vergonhosa” a derrubada de parte dos vetos do presidente Lula à lei do licenciamento ambiental. Ele afirmou que a medida representa “passar a boiada” para atender “interesses escusos”, e chamou atenção para o fato de que a decisão ocorreu menos de uma semana após o Brasil sediar a COP 30. O ministro também criticou outras ações do Congresso — como a aprovação da chamada PEC da Blindagem na Câmara (proposta posteriormente derrubada pelo Senado) e a rejeição à medida provisória alternativa ao aumento do IOF — apontando que todas fazem parte de um clima de “crise e instabilidade” entre os poderes.Apesar das tensões, Boulos disse que o governo mantém disposição para dialogar — papel que atribuiu à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann — mas ressaltou que o Planalto não recuará de suas pautas e não cederá a “chantagens” ou “pressões”. “Acredito que possa se chegar a um bom termo, porque acho que é o que interessa para o povo brasileiro. Mas o governo não vai recuar das suas pautas. Essa ideia de estabelecer uma chantagem, uma pressão para fazer o presidente Lula recuar dos seus compromissos, isso não funcionou até aqui e não vai funcionar. O presidente Lula foi eleito por 60 milhões de brasileiros e representa a maioria do povo brasileiro. Não se pode atuar dessa forma”, afirmou. Na área econômica, o ministro destacou a aprovação unânime da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, compromisso que, segundo ele, estava no programa de governo. Sobre indicações institucionais, o ministro avaliou que a rejeição de Jorge Messias ao STF (Supremo Tribunal Federal) seria “fora de cogitação”, lembrando que a prerrogativa é do presidente da República e que a última rejeição ocorreu há 131 anos, no governo Floriano Peixoto. Ao comentar o cenário eleitoral de 2026, o ministro defendeu a construção de uma frente ampla em torno da reeleição de Lula e enumerou três pautas que considera fundamentais para o próximo governo: o fim da escala 6x1 de trabalho, a regulamentação dos direitos de trabalhadores de aplicativos e a taxação dos “BBBs” — bilionários, bancos e bets. Sobre a possibilidade de tarifa zero no transporte público, disse que o tema precisa de amplo estudo, já que o custeio nacional é complexo.O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

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    Senacon alerta para fraudes na Black Friday e cobra responsabilidade de plataformas

    27/11/2025 | 31min

    O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (26) é o secretário Nacional do Consumidor, Paulo Henrique Pereira. Ao jornalista Yuri Achcar, ele fala sobre a proteção do consumidor no ambiente digital, os riscos e desafios da Black Friday, a responsabilidade das plataformas de e-commerce e as ações do governo para enfrentar problemas como bets ilegais, suplementos falsificados, superendividamento e questões envolvendo setores regulados.Durante a entrevista, Pereira destacou que a Black Friday, embora tenha se consolidado como uma data relevante para o comércio brasileiro, nasceu com uma experiência considerada “péssima”. Ele lembrou que os consumidores, nas primeiras edições, sentiam falta de descontos reais, o que levou ao apelido de “Black Fraude”, marcado pelo famoso “tudo pela metade do dobro”. Nos últimos anos, segundo ele, tanto lojistas quanto consumidores amadureceram, mas os riscos de golpes permanecem — especialmente em um mês em que o público está mais suscetível a ofertas tentadoras.O secretário detalhou as formas clássicas de fraude: preços artificialmente elevados antes da promoção, descontos falsos, fretes excessivos e links fraudulentos criados para enganar consumidores e capturar dados sensíveis, como informações de cartão de crédito. Segundo ele, enganar sobre o preço viola o direito à informação e pode gerar desde multas até a cassação do direito de exercer a atividade comercial.Pereira reforçou que todos os direitos do consumidor permanecem válidos, mesmo em compras com desconto — como o direito ao arrependimento de 7 dias e à troca ou devolução em caso de defeito. Para orientar o público, o governo criou um manual de proteção para a Black Friday, com dicas para verificar preços, fretes e links suspeitos.O secretário reforçou a importância dos canais de reclamação, como o consumidor.gov.br — fundamental para orientar políticas públicas —, além dos Procons, que classificou como fundamentais e eficientes, e de instrumentos privados de resolução de conflitos.O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no RecordPlus.

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Sobre Podcast JR Entrevista

O JR Entrevista é um programa multiplataforma em que apresentadores e repórteres entrevistam figuras de destaque dos três poderes. O programa é gravado nos estúdios da RECORD Brasília, e é transmitido pelo canal do Jornal da Record no YouTube, pelo portal R7, pela Record News e pelo PlayPlus.
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