Divergências empacam PL Antifacção / PGR pede condenação dos Kids Pretos
No 3 em 1 desta terça-feira (11), o destaque foi o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), que deve se reunir com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski (PSB), para discutir o Projeto de Lei (PL) Antifacção. O governo deve apoiar o texto se o relator, Guilherme Derrite (Progressistas), retirar a Polícia Federal da proposta. O deputado Lindbergh Farias (PT) sinalizou que aceita o aumento de penas, caso o relator faça essa alteração. Reportagem de Victoria Abel.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a condenação de todos os réus do “núcleo de ações coercitivas” do plano golpista que buscava manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota em 2022. Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, os acusados — entre eles militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal — agiram com “disposição homicida e brutal”, planejando ataques contra Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, em um contexto de “aberta violência” que ameaçou a estabilidade do país.
Caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja preso, ele deve ficar em um Batalhão Militar, conhecido como “Papudinha”, segundo informações de bastidores. Em paralelo, o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento do núcleo dos “kids pretos”, acusados de planejar assassinatos de autoridades como o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula (PT). Reportagem de Janaína Camelo.
O ministro Flávio Dino cobrou providências da Polícia Federal após um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar falhas no repasse de emendas a Organizações Não Governamentais (ONGs). O magistrado afirmou que os relatórios revelam um quadro crítico de fragilidade. Reportagem de Janaína Camelo.
Durante o programa Direto ao Ponto, o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, afirmou que uma eventual candidatura do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ao governo estadual “depende de Tarcísio”. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é visto como o principal articulador dessa aliança política. Reportagem de Misael Mainetti.
A Anistia Internacional criticou o que chamou de “bullying climático” dos Estados Unidos durante a COP30, afirmando que o evento não pode abrir espaço para o negacionismo. Em paralelo, nos EUA, repercute a informação de que um veto da Suprema Corte ao tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump poderia custar mais de US$ 3 trilhões. Reportagem de Eliseu Caetano.
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