Podcast produzido pelo Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Mandioca e Fruticultura — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa...
Protetor solar reduz a queima de frutos e aumenta adaptação das plantas às mudanças climáticas
Neste episódio, trazemos uma novidade que vem beneficiar fruticultores de todo Brasil. Trata- se de um protetor solar para plantas. Experimentos em diversas localidades do País vêm validando esse insumo agrícola inovador nas culturas do abacaxi, banana, citros, mamão, manga e maracujá. Desenvolvido pela Embrapa em parceria com a indústria de biofertilizantes Litho Plant, o Sombryt BR será lançado em breve comercialmente. É uma alternativa nacional de produto caracterizado como protetor solar para aplicação na superfície das folhas e dos frutos, adaptado aos sistemas orgânico e convencional de cultivo. O objetivo é mitigar os efeitos de estresses térmicos e da irradiância solar em folhas e frutos e aumentar a resiliência das plantas e sua adaptação às mudanças climáticas. O pesquisador Mauricio Coelho, coordenador da rede de experimentos voltada para o desenvolvimento e validação do protetor solar, e o engenheiro-agrônomo Luciano Rastoldo, diretor da Litho Plant, empresa nacional localizada em Linhares, no EspíritoSanto, falam sobre o que é o produto, como foi desenvolvido e sua comprovada eficácia na proteção solar de diversas culturas.
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24:55
Laboratório da Embrapa na Bahia auxilia exportação de frutos de lima ácida para a União Europeia
O pesquisador e fitopatologista Francisco Laranjeira, chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura, e a fiscal agropecuária e coordenadora do Projeto Fitossanitário de Citros da Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia, Suely Brito, falam sobre uma novidade que vem beneficiar os citricultores baianos e de regiões próximas. O Ministério da Agricultura e Pecuária reconheceu recentemente o Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas (BA), como apto para emitir laudo para verrugose dos citros, doença fúngica que limita o envio de frutos de lima ácida Tahiti, popularmente conhecido como limão Tahiti, para a União Europeia devido à restrição fitossanitária para o fungo que causa a doença, praga considerada quarentenária, ou seja, ausente na região. Esse fungo não causa sérios danos à produção de limão. Entretanto, por ser uma praga quarentenária para a Europa, a detecção do patógeno em frutos exportados pelo Brasil resulta no descarte da carga e na notificação da interceptação por parte do órgão europeu ao Ministério. O laudo para verrugose passou, então, a ser obrigatório. É uma medida que o Ministério adotou para garantir a conformidade dos envios. Os entrevistados explicam o que é a verrugose e o que vem sendo feito na busca de soluções para as crescentes dificuldades do setor de exportação da fruta para a União Europeia.
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27:25
Instituições se unem no combate à mortalidade dos craveiros no Baixo Sul baiano
Embora a Embrapa Mandioca e Fruticultura não trabalhe diretamente com o cravo-da-índia, o centro de pesquisa tem o compromisso com o desenvolvimento regional, e o Baixo Sul da Bahia é uma das regiões prioritárias, onde o cravo tem grande importância econômica e social. Neste episódio, o professor Carlos Bragança, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e o diretor de Associativismo da Secretaria de Agricultura de Valença, José Velloso, fazem um panorama geral da cadeia produtiva do cravo, os principais desafios para o desenvolvimento da cultura, incluindo a questão fitossanitária, com destaque para uma doença fúngica que vem dizimando muitas plantações na região. Os fungos causadores dessa doença foram identificados pelo engenheiro-agrônomo Julielton Santos da Silva em sua tese de dourado. Ele também é um dos entrevistados deste episódio.
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30:50
Armadilhas sustentáveis ajudam a controlar importante praga da bananeira
Neste episódio, a pesquisadora Marilene Fancelli fala sobre formas de controle de uma das principais pragas da cultura da bananeira, um besouro mais conhecido como broca-do-rizoma ou moleque-da-bananeira. São armadilhas sustentáveis e de baixo custo que ajudam a controlar o inseto, que consistem em pedaços de pseudocaule ou de rizoma cortado de bananeiras já colhidas — rizoma é a parte que fica abaixo do solo. Ela explica como funcionam os diversos tipos de armadilhas. As mais conhecidas são do tipo queijo e telha,
que têm esses nomes devido ao formato. O inseto adulto é atraído pelos odores da planta, do pseudocaule ou do rizoma cortado. Marilene vai falar também sobre
as formas de controle e como evitar a reincidência.
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15:14
Umbuzeiro tem mercado em expansão e se torna boa opção para a agricultura familiar
O pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Nelson Fonseca e o engenheiro-agrônomo e professor Sérgio Donato, do campus de Guanambi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, trazem um panorama da situação da cultura do umbuzeiro, os principais desafios e as expectativas com o mercado em expansão. O umbuzeiro é uma fruteira nativa do bioma Caatinga, está distribuído por todo o Semiárido brasileiro, que abrange grande parte dos estados do Nordeste e parte do estado de Minas Gerais. Tem grande adaptação à escassez hídrica, com boa produtividade em locais sem irrigação, e vem despertando cada vez mais o interesse de agricultores familiares, principalmente com a difusão da tecnologia de propagação via enxertia de plantas que produzem frutos com massa acima de 70 gramas, os chamados "umbus gigantes". O negócio agrícola do umbu envolve a colheita, o beneficiamento e a comercialização do fruto, tendo grande potencial de exploração agroindustrial. Os frutos são muito apreciados para o consumo como fruta fresca ou processada sob forma de polpas, sucos, doces, picolés e sorvetes. Recentemente, têm sido introduzidos na chamada gastronomia brasileira, que reúne sabores típicos regionais.
Podcast produzido pelo Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Mandioca e Fruticultura — Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária. Traz entrevistas sobre pesquisas e ações de transferência de tecnologia relacionadas aos produtos trabalhados pela Unidade: abacaxi, banana, citros, mamão, manga, maracujá e mandioca.