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  • A História da Telefonia Móvel
    A transição da telefonia celular analógica (1G) para a digital (2G) foi crucial. O 1G sofria com baixa capacidade, insegurança (clonagem) e má qualidade de voz. A digitalização, impulsionada pela privatização no Brasil (1998), resolveu esses problemas. O 2G trouxe segurança robusta (criptografia), maior capacidade, melhor qualidade de áudio, e novos serviços como SMS. Houve paradoxalmente melhora na autonomia da bateria devido à eficiência de transmissão digital. Embora mais caros inicialmente, os celulares se democratizaram, tornando-se mais acessíveis e multifuncionais.
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    29:38
  • Conectando o Agro (Starlink x 4G x Wi-Fi x LoRa)
    Conectividade no Campo: O Imperativo para o Agronegócio Brasileiro: Diante de uma cobertura 4G rural de apenas 10%, a conectividade dedicada tornou-se crucial para o agronegócio brasileiro. Redes privadas são essenciais para destravar o potencial da Agricultura 4.0 (IoT, automação), oferecendo controle, segurança e performance que as redes públicas não garantem. O "Backbone" Satelital: Starlink para Áreas Isoladas: A Starlink é a solução primária para levar internet de alta velocidade a áreas remotas. Com kits a partir de R$ 1.800 e mensalidades em torno de R$ 236 por dados ilimitados, ela fornece o "backbone" de conexão essencial para a operação da fazenda. Distribuição Local: Wi-Fi vs. Rede Celular Privada: Para distribuir o sinal, o Wi-Fi de longo alcance é uma opção de menor custo para áreas menores e fixas, mas depende de linha de visada. Para grandes propriedades e aplicações de missão crítica com mobilidade (maquinário autônomo), a Rede Celular Privada (4G/5G) é a solução superior em confiabilidade e segurança. Arquitetura da Rede Privada e Conectividade IoT: Uma rede LTE privada consiste em um Core (EPC), estações rádio base (eNodeBs) e modems (CPEs) nos equipamentos. Para IoT, a arquitetura mais eficiente é híbrida, usando a rede LTE como "rodovia" para os dados coletados por sensores de baixo consumo de energia conectados via LoRaWAN. Desafios Regulatórios e Financeiros (ANATEL e TCO): A implementação exige uma licença de Serviço Limitado Privado (SLP) da ANATEL, um processo que leva de 2 a 3 meses. Financeiramente, o Custo Total de Propriedade (TCO) deve ser analisado, comparando o investimento inicial (CAPEX) com o modelo de serviço (OPEX), ambos com um Retorno sobre o Investimento (ROI) atrativo, estimado entre 18 e 36 meses. Implementação: Cronograma e Fornecedores no Brasil: Um projeto completo, do planejamento à operação, leva de 5 a 9 meses, sendo o licenciamento na ANATEL o caminho crítico. O mercado brasileiro possui um ecossistema maduro de fornecedores especializados no agronegócio, como Trópico, Furukawa, Nokia e Hughes. Conclusão e Recomendações Estratégicas: A conectividade dedicada é um investimento viável e de alto retorno. Recomenda-se iniciar com um projeto piloto para validar a tecnologia e o ROI. A escolha do parceiro correto e uma visão de longo prazo são cruciais para transformar a fazenda em uma plataforma de inovação e competitividade.Mais no blog: https://www.pontogeek.com.br/2025/06/29/conectando-o-agro/
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    21:55
  • Desvendando a comunicação das forças de segurança pública
    Os sistemas de comunicação crítica no Brasil estão em transição do analógico para o digital, garantindo segurança e qualidade de áudio. O padrão TETRA é amplamente adotado pela segurança pública devido ao seu custo de implementação 70% inferior ao P25, embora crie desafios de interoperabilidade. A ANATEL gerencia faixas de radiofrequência exclusivas para esses serviços. Enquanto forças de segurança usam sistemas comerciais, as Forças Armadas priorizam o desenvolvimento de sistemas soberanos (como o Link-BR2). O futuro é híbrido, integrando rádio móvel terrestre (LMR) com banda larga (LTE/5G) para dados multimídia e consciência situacional aprimorada. Rádios roubados são neutralizados por criptografia robusta, autenticação de rede e bloqueio remoto.
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    32:45
  • Desvendando a Radiofrequência
    A radiofrequência (RF) é a espinha dorsal da comunicação moderna, baseada nas ondas eletromagnéticas que transportam energia. A modulação é fundamental, alterando características da onda portadora (amplitude, frequência, fase) para codificar informações, existindo técnicas analógicas (AM, FM) e digitais (ASK, FSK, PSK, QAM, OFDM, DSSS).Diversas tecnologias utilizam RF: redes celulares (3G, 4G, 5G) para conectividade móvel e IoT; Wi-Fi para redes locais; Bluetooth para curto alcance; LoRa e Zigbee para IoT de baixo consumo; TV por satélite e Starlink para cobertura global; e sistemas como alarmes de carro e portão.Jammers são dispositivos que bloqueiam intencionalmente sinais ao sobrepor-se à frequência alvo, degradando a Relação Sinal-Ruído (SNR). Desenvolvidos militarmente para Guerra Eletrônica, são ilegalmente usados no setor civil para crimes (ex: roubo de cargas) ou interrupção de comunicações (ex: prisões, exames). No Brasil, a ANATEL proíbe jammers devido a graves riscos à segurança pública, como interferências em aviação e serviços de emergência.As contramedidas anti-jamming (ECCM) incluem agilidade de frequência, espectro espalhado e técnicas de antena (nulling, beamforming) para aumentar a resiliência do sinal. A Inteligência Artificial (IA) e a computação quântica estão transformando a guerra tecnológica no espectro eletromagnético, tornando os ataques e defesas mais sofisticados.
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    35:01
  • Como a internet chega até você
    Como a Internet Chega Até Você: A internet é uma vasta "rede de redes", não uma "nuvem mágica". Informações viajam em **pacotes**, que são divididos e remontados, usando protocolos como **TCP/IP** e **modulação** para transmitir dados via ondas ou luz. Provedores de Internet (ISPs): São os intermediários que fornecem acesso à internet. Operam em Tiers: **Tier 1** (globais, com backbone próprio), **Tier 2** (regionais, compram de Tier 1) e **Tier 3** (locais, servem o usuário final). Oferecem também Serviços de Valor Agregado (SVAs). Provedores no Brasil: Locais vs. Nacionais: O mercado brasileiro é dividido. Nacionais: (Vivo, Claro, TIM, Oi) Têm cobertura ampla, infraestrutura robusta (fibra, 4G/5G) e backbones próprios. Locais: Atuam regionalmente, focando em fibra óptica (FTTH). Compram transporte de dados de provedores maiores ou usam **Pontos de Troca de Tráfego (PTTs)**, o que pode resultar em menor latência. Equipamentos Chave: Central (Core): **OLTs** (gerenciam fibra), **Roteadores de Borda** (gerenciam tráfego global), **Switches** (conectam a rede). Distribuição (Rua): **Splitters Ópticos** (dividem o sinal) e **CTOs** (Caixas de Terminação Óptica, distribuem para clientes). Cliente Final (CPE): **ONU/ONT** (convertem sinal óptico) e **Roteadores Wi-Fi** (distribuem na casa). Outros: **Cabos de Fibra Óptica** (fio da internet moderna, transmitem por luz), Fusora de Fibra Óptica, Retificadoras e Bancos de Bateria. Métodos de Autenticação: **PPPoE** (exige login/senha, mais controle para o provedor) e **DHCP** (atribuição automática de IP, mais simples para o usuário). Caminho do Sinal: Do seu dispositivo ao roteador, depois à ONU/ONT, que envia o sinal à central do provedor via fibra. Nas CTOs, o sinal se ramifica para as casas. Switches e roteadores encaminham dados pela internet mundial até o destino. Cabos Submarinos: A Espinha Dorsal Global: Mais de 95% do tráfego internacional passa por **cabos submarinos**. Eles oferecem capacidade (terabits/s) e velocidade incomparáveis, latência mínima (5-20 ms) e alta confiabilidade. Apesar dos avanços, satélites (como Starlink) complementam, mas não substituem a fibra. Telefonia Celular: Internet no Bolso: A conectividade móvel utiliza "células" e **ERBs** (Estações Rádio Base). O celular se conecta à torre por ondas de rádio. As gerações (2G a 5G) oferecem velocidades crescentes (5G: até 10 Gbps, exige "small cells"). O **backhaul** (fibra, rádio, satélite) conecta a ERB ao núcleo da rede. Redes Móveis Locais: Montar uma rede móvel local para comercialização exige infraestrutura complexa (20-30 ERBs para 100 mil habitantes) e licenças da Anatel (SMP é caro). Custos totais podem variar de R$ 5 a R$ 10 milhões (sem SMP). Operação e Atendimento: Provedores locais oferecem atendimento personalizado e agilidade, superando nacionais em velocidade. Operadoras nacionais têm infraestrutura robusta e cobertura ampla, mas atendimento mais burocrático. O Futuro da Conectividade: Inclui o avanço do 5G (mais em centros urbanos), redes convergentes, automação/IA na gestão de rede e Serviços de Valor Agregado. O acesso universal à internet ainda é um desafio global.https://www.pontogeek.com.br/2025/06/14/como-a-internet-chega-ate-voce-desvendando-os-segredos-dos-provedores-e-da-infraestrutura-digital/
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    38:23

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