Aqui ninguém perde tempo, é direto ao ponto. O podcast do GLOBO, publicado de segunda a sexta-feira às 6h, aborda os principais temas do Brasil e do mundo, para...
Desafios do Banco Central e a revolução dos pagamentos digitais| E AGORA, BRASIL?
O contexto atual de transformações econômicas, políticas e tecnológicas exige uma discussão profunda sobre o papel dos Bancos Centrais e sobre a evolução das formas de dinheiro e meios de pagamento. São temas essenciais para entendermos as dinâmicas financeiras que impactam na vida de cada cidadão e nas estratégias nacionais e globais para a estabilidade e o crescimento econômico. Nesta edição do E AGORA, BRASIL?, a quinta e última de 2023, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, falou sobre o que esperar sobre o dinheiro no futuro, o PIX, o anúncio do DREX e como é possível alinhar segurança às novas tecnologias. A política monetária brasileira também foi tema da conversa, que teve mediação de Míriam Leitão, colunista do GLOBO, e Alex Ribeiro, colunista do Valor Econômico. Este episódio de Podcast é um resumo do debate. O E AGORA, BRASIL? é uma realização dos jornais O GLOBO e Valor Econômico, com patrocínio do Sistema Comércio através da CNC, do Sesc, do Senac e de suas federações.
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30:36
As 'caravanas federativas' e as eleições municipais de 2024
A menos de um ano das eleições municipais, governo e oposição deixam à mostra suas estratégias para garantir o maior número possível de governos locais e comandos de Câmaras Municipais. No caso do governo federal, o Palácio do Planalto tem usado os meses finais de 2023 para estreitar suas relações pelo país. Um instrumento para isso é a chamada "caravana federativa", formada por representantes de ministérios e órgãos públicos, que tenta levar serviços e orientações aos municípios e, em consequências, pavimentar a relação com os políticos locais.
A resposta da oposição, capitaneada pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, foi imediata. O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, barrou a participação de filiados nos atos do governo federal, depois que vários de seus aliados foram vistos nos comícios. O Planalto, por sua vez, nega que a iniciativa tenha caráter eleitoral, apontando que o objetivo oficial é facilitar o trabalho da burocracia local e destravar projetos.
O objetivo do PL é ambicioso para 2024: conquistar mais de mil prefeituras pelo país, mas ainda não se sabe qual papel o ex-presidente Bolsonaro terá na campanha. Ele é alvo de uma série de processos, incluindo os relacionados aos ataques de 8 de janeiro em Brasília, e ainda não se sabe a extensão dos danos à imagem dele e da própria oposição.
Já o PT tentará se recuperar do mau desempenho em 2020, quando não elegeu nenhum prefeito de capital e conseguiu apenas 183 municípios, ficando atrás de dez outros partidos. A prioridade é ter candidatos próprios em municípios com mais de 100 mil habitantes, porém também sinalizou que vai apoiar aliados em capitais como Rio, onde o apoio deve ser a Eduardo Paes (PSD), São Paulo, com apoio a Guilherme Boulos (PSOL), e Recife, com o atual prefeito, João Campos (PSB).
Nesta quarta-feira, o último Ao Ponto analisa as ações de Lula na tentativa de ampliar sua base de apoio entre os municípios, e também como a oposição pretende reagir. No episódio, o repórter Bruno Góes, da sucursal de Brasília, explica o que são as caravanas federativas, e o cientista político e professor do Insper, Carlos Melo, destaca a importância das votações municipais, especialmente para o chamado Centrão.
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25:44
A guerra Israel x Hamas e os impactos na eleição nos EUA
Já se passou um mês desde o início do conflito entre Hamas e Israel, uma guerra que provocou mais de dez mil mortos, dezenas de milhares de feridos e que, além de ameaçar a segurança regional do Oriente Médio, deve produzir seus impactos também na eleição presidencial nos Estados Unidos. A votação acontece daqui a um ano, e, neste momento, o cenário mais provável é de uma disputa entre o presidente Joe Biden, democrata, e o republicano (e ex-presidente) Donald Trump, repetindo o cenário da última eleição. para uma revanche da última eleição.
Israel é um dos poucos temas de política externa que rende ou tira votos nos Estados Unidos, e Biden vem demonstrando apoio aos israelenses, seja através de declarações públicas, envio de armas e a fuga de uma pauta que vem ganhando corpo mundo afora: um cessar-fogo na Faixa de Gaza. E ao mesmo tempo em que ele consolida essa posição pró-Israel, o discurso da Casa Branca não agrada eleitores progressistas e de algumas parcelas da população, como os árabes-americanos, que deram apoio maciço a Biden em 2020.
A guerra é mais uma questão em uma longa lista de alertas dentro da campanha do democrata, a começar pela economia. O Bidenomics, como o presidente vem se referindo às suas ações, não entusiasma os americanos, e é fator crucial no derretimento de sua candidatura nas pesquisas. No fim de semana, uma pesquisa do New York Times mostrou Biden atrás de Trump em cinco dos seis estados mais decisivos na disputa pela Presidência dos EUA — em 2020, ele venceu nestes estados.
Do lado republicano, Trump, que deve ser o indicado do partido, se apresenta como o candidato "mais pró-Israel", e frequentemente destaca suas ações quando presidente, como a mudança da embaixada para Jerusalém. Contudo, algumas falas depois do início do conflito, como as críticas ao Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, levantaram algumas questões entre seus apoiadores. Isso sem contar a longa lista de problemas dele com a Justiça.
O Ao Ponto desta terça-feira discute os impactos da guerra entre Israel e Hamas nas eleições do ano que vem nos EUA. E quem detalha até que ponto o conflito pode ser decisivo na hora do voto, um ano antes da eleição, é Carlos Gustavo Poggio professor do departamento de ciência política, do Berea College, nos Estados Unidos.
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24:58
Os bastidores da entrevista exclusiva de Janja ao Globo
Diante de um governo em que as mulheres são minoria nos cargos de destaque, Rosângela Lula da Silva, a Janja, tem tentado ressignificar o papel da primeira-dama. A paranaense de União da Vitória com frequência se pronuncia sobre temas prioritários do Planalto, e chegou a ser apontada pelo jornal frânces Le Monde como uma "vice-presidente" informal" de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mas essa influência e presença na vida pública também resultaram em críticas, vindas de adversários de Lula, das redes sociais e até de integrantes do próprio governo. Mas isso não parece intimidá-la, tampouco interfere nas suas próprias pautas sociais e políticas. Uma dessas iniciativas é a luta contra o feminicídio — no dia 31 de outubro, Lula sancionou uma lei lei que cria uma pensão especial para filhos e dependentes, menores de 18 anos, de mulheres vítimas desse crime.
Apesar de ser uma figura pública de destaque, Janja não costuma dar entrevistas à imprensa — uma das poucas exceções foi para a repórter Jeniffer Gularte, para a revista ELA, do GLOBO. Uma conversa na qual ela contou alguns dos detalhes desses pouco mais de dez meses no Palácio da Alvorada, dos desafios enfrentados nesse período e revela alguns detalhes de sua vida particular com Lula.
No Ao Ponto desta segunda-feira, Jeniffer Gularte conta os bastidores da conversa com Janja, ocorrida no Palácio da Alvorada e que teve um ensaio fotográfico assinado por Bob Wolfenson. Ela fala ainda sobre como Janja encara temas espinhosos, como a divulgação de fake news em redes sociais, o papel das mulheres no governo Lula e também como usa a moda como forma de transmitir mensagens sobre causas por ela defendidas.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Filipe Barini, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade.
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30:55
A regulamentação (ou não) do cigarro eletrônico no Brasil
Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes ou pods, voltaram a protagonizar debates de saúde pública e até de política tributária: a venda está proibida no Brasil desde 2009 pela Anvisa, mas não é difícil encontrar equipamentos e insumos em lojas especializadas, e seu consumo está em alta no país. A Anvisa já discute uma reavaliação da decisão de 14 anos atrás, e escuta argumentos de todos os lados, incluindo da indústria do tabaco e associações médicas. No ano passado, o corpo técnico da Anvisa orientou manter a proibição, e existe a expectativa de que seja realizada uma consulta pública até o fim deste ano
Pelo lado político, tramita no Senado um projeto de lei (PL), de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos - MS), que propõe o estabelecimento de regras para produzir, vender, importar e exportar os vapes — um argumento para a defesa do texto é o impacto nas contas públicas, uma vez que seria uma importante fonte de arrecadação. Segundo estimativas, o valor anual poderia superar os R$ 2 bilhões.
Os defensores da regulamentação dos vapes alegam que ele é menos nocivo do que os cigarros tradicionais, e até usam decisões de agências de outros países, como do Reino Unido, para defender essa posição. Contudo, esse argumento é refutado por especialistas e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Entidades médicas também se posicionam contra o texto — a Associação Médica Brasileira (AMB), declarou que a proposta é um "desserviço aos cidadãos".
No Ao Ponto desta sexta-feira, o repórter Bernardo Yoneshigue faz uma análise dos planos para regulamentar (ou manter a proibição) os cigarros eletrônicos no Brasil, e traz os principais argumentos dos especialistas da Anvisa, de organizações médicas e do setor tabagista.
Aqui ninguém perde tempo, é direto ao ponto. O podcast do GLOBO, publicado de segunda a sexta-feira às 6h, aborda os principais temas do Brasil e do mundo, para que você compreenda tanto os desafios da economia e os trâmites da política, quanto as inovações tecnológicas e a efervescência cultural. É muito?
Os jornalistas Carolina Morand e Filipe Barini, apresentadores do AO PONTO, encaram o desafio. A cada episódio eles recebem convidados para uma conversa sobre os acontecimentos mais relevantes do dia.