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Coluna Atílio Bari

Atilio Bari
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  • Dona Lola e uma história do humor brasileiro
    Na coluna desta quarta-feira (05), Atílio Bari comenta a peça “Dona Lola”, segundo espetáculo solo do ator Marcelo Médici, no qual homenageia as mulheres que foram fundamentais ao longo de seus 35 anos de carreira. Na peça, em cartaz até dezembro no Teatro Renaissance, a personagem principal tem a vida transformada ao se tornar um fenômeno das redes sociais com os vídeos postados pela neta.Atílio faz ode ao humor brasileiro, citando os precursores do gênero em nossas artes cênicas, nomes como Martins Penna, Arthur Azevedo e França Junior, que diversificaram o que se via nos palcos do século 19: dramalhões e comédias trazidas por companhias europeias, muitas vezes copiadas pelos elencos do Brasil. O colunista também traz à tona atores adorados pelo público: Francisco Correa Vasques, Procópio Ferreira, Oscarito, Grande Otelo e Dercy Gonçalves.Atílio enaltece ainda o humor radiofônico, marcado pelo sucesso de personagens e esquetes humorísticos de programas como o famoso PRK-30, transmitido pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, e o televisivo que revelou talentos como Ronald Golias, José Vasconcellos, Agildo Ribeiro, Costinha e, mais tarde, Chico Anysio com sua enorme galeria de personagens e o perspicaz Jô Soares.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção. O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    5:57
  • Gil e Chico, cronistas das nossas vidas
    Na coluna desta quarta-feira (29), Atílio Bari comenta dois espetáculos: “Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar”, em cartaz no Sesc Consolação, e “Olhos nos Olhos”, no Teatro Porto. O primeiro é calcado no universo musical de Gilberto Gil, principalmente no disco “Refazenda”, gravado poucos anos depois de seu retorno ao Brasil, depois do exílio em Londres. Já a segunda peça, um solo da atriz Ana Lúcia Torre, percorre uma parte da obra de Chico Buarque, entrelaçando as canções com momentos da vida da artista — que celebra 60 anos de estreia no teatro — e da vida do país.Nas palavras do colunista, “Jeca” é sobre “o retorno do protagonista às suas raízes, que são as próprias raízes do povo brasileiro. Nós também somos do mato, como o pato e o leão. Refazenda, reencontro, redescoberta de um povo que pode ser a semente de um novo tempo, um refazer, um revalorizar a vida, a cultura, as pessoas. Daí que a peça é uma espécie de celebração das nossas origens, e uma revisão emocionada das nossas mazelas, das nossas políticas, e das nossas esperanças”. Ele ainda complementa: “As canções do Gilberto Gil trazem em si uma crítica poética e muitas vezes metafórica das nossas estruturas sociais, com pitadas filosóficas e espirituais”.Já sobre “Olhos nos Olhos”, Atílio diz que “somos conduzidos às letras das canções. Sim, Ana Lúcia não canta, ela diz as letras, com paixão e intensidade, e a gente descobre uma amplidão de sentidos nas canções, tanto nas mais românticas como nas mais carregadas de críticas sociais ou políticas. Ana Lúcia utiliza cada uma delas para abordar momentos da sua vida e da sua trajetória artística, e suas reflexões sobre o teatro, a mulher, o amor...”Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    5:50
  • “A Máquina” e o amor que desafia o impossível
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari comenta a nova montagem do espetáculo “A Máquina”, texto de João Falcão baseado no romance homônimo de Adriana Falcão, em cartaz no Teatroiquè até dezembro. A obra narra o romance entre os protagonistas Karina e Antônio. Ele, com peças que recolhe de um ferro-velho, constrói uma máquina capaz de viajar no tempo para buscar o futuro e trazer para a sua amada. “Antônio é mais um desses amantes que desafia o impossível em nome do amor”, Atílio define.Na primeira versão, que foi aos palcos no ano 2000, a peça revelou os talentos, até então desconhecidos, de Lázaro Ramos, Vladimir Brichta e Wagner Moura, que convenceram o autor a revezar o papel do protagonista masculino entre quatro atores — incluindo seu sobrinho, Gustavo Falcão, que assina a codireção da nova montagem. Em 2025, o elenco é composto pelos atores do premiado coletivo Ocutá, contando com Alexandre Ammano, Bruno Rocha, Marcos Oli e Vitor Britto como os novos Antônios e Agnes Brichta — filha de Vladimir — intérprete de Karina.A encenação da versão atual acontece em um palco giratório, nas palavras do colunista, “como uma espiral de consciência, desejo, emoções e fantasias”, que complementa o ritmo vertiginoso e alucinante da peça. “Impossível sair do espetáculo sem se emocionar com essa história ao mesmo tempo singela na essência e sofisticada na forma, poética, humana como ela só. Universal, e muito, muito brasileira”, ele conclui.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    4:06
  • Os Mambembes e os sonhos que nos mantêm de pé
    Na coluna desta quarta-feira (15), Atílio Bari comenta “Os Mambembes”. A peça baseada em "O Mambembe", de Arthur Azevedo, está em cartaz em São Paulo até novembro, no Teatro Tuca. “A obra mergulha no universo dos artistas itinerantes, os mambembes, que enfrentam o preconceito, a miséria e o desprezo social com a força de quem carrega no peito o amor pela cena e pela vida errante nas estradas”, define o colunista.Atílio afirma que, em cena, uma trupe mambembe é mais do que apenas um grupo de atores — é uma família formada na luta, na dor e na alegria que os une. Quem carrega a responsabilidade de dar vida aos personagens que constituem essa dinâmica são alguns dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, entre eles: Claudia Abreu, Julia Lemmertz e Paulo Betti. Por fim, o colunista diz que o espetáculo, que pulsa com energia e humanidade, além de divertir, também emociona, “porque fala dos sonhos, aqueles sonhos que parecem tão pequenos para o mundo, mas que são o que mantêm de pé os sonhadores”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h. *Estagiária sob supervisão de Cirley Ribeiro. MTB 832/SC
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    4:26
  • Shakespeare, os ódios e as intolerâncias
    Na coluna desta quarta-feira (08), Atílio Bari comenta a nova montagem de “O Mercador de Veneza”, texto de William Shakespeare, no Teatro Tuca. A trama acompanha Antônio, personagem vivido por César Baccan, um mercador que contrai uma dívida com o agiota judeu Shylock, interpretado por Dan Stulbach. Como garantia, Shylock exige uma libra da carne de Antônio, a ser cortada pelo agiota, de qualquer parte do corpo. O contrato desencadeia um julgamento dramático, colocando em pauta temas como justiça e preconceito.Na Inglaterra do século 17, marcada por um antissemitismo que essencialmente expulsou os judeus do país na época, Shakespeare criou o famoso discurso pronunciado por Shylock, que ainda hoje aflora discussões sobre intolerância religiosa. Na corte de Veneza, ele diz: “Sou um judeu. Um judeu não possui mãos, órgãos, sentidos, afeições, paixões, como todos os cristãos? Se um judeu ofende a um cristão, o que faz o cristão? Vingança. E se um cristão nos ultraja, não nos vingamos?”.O colunista conclui levantando a dúvida: “Afinal, o que vale mais: o contrato ou a vida de uma pessoa? O preconceito, de ambos os lados, os leva a um grau de desumanização. E por trás de tudo, o dinheiro como alavanca das ações”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    5:12

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