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Coluna Atílio Bari

Atilio Bari
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  • A importância cultural da Páscoa, ovos e coelhos
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari percorre a história da Páscoa desde seus primórdios, muito antes de ser relacionada à cultura cristã. O colunista destrincha o simbolismo da tradição de presentear as crianças com ovos de chocolate e da figura do coelho nas festividades. O colunista aponta que o ovo sempre foi associado à fertilidade e à renovação. Os persas trocavam ovos pintados à mão na antiguidade, costume que também era praticado na China e se espalhou pelo mundo. Os de chocolate, entretanto, nasceram em uma fábrica numa pequena comuna na Suíça: “François Callier fabricava chocolates de alta qualidade e, talvez tenha sido ele o responsável pelo prestígio que os suíços continuam tendo nesse segmento até hoje. Callier inventou as fôrmas ovais e criou essa mania que se espalhou por todos os cantos do planeta”.Entre coelhos associados à Ostera, deusa germânica da fertilidade, do amor e do renascimento, e a incorporação desses elementos no cristianismo, sinalizando a nova vida após a ressurreição de Cristo, Atílio fala também sobre o cenário atual e a percepção de valor atribuída ao chocolate no período: “O capitalismo sabe que é uma data especial, que existe uma tradição, e, portanto, todo mundo acaba comprando, fica difícil ficar de fora”. Ele encerra afirmando que: “O que importa mesmo é que a gente não esqueça da história daquele homem que dedicou a vida pelo bem dos seus semelhantes”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    5:55
  • Oswald de Andrade, o mau selvagem
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari comenta a agitada vida de Oswald de Andrade, poeta, escritor, ensaísta e bon-vivant. O célebre autor de Pau-Brasil tem uma biografia nas livrarias. “Mau Selvagem”, de Lira Neto, é um retrato cuidadoso das aventuras e desventuras do biografado.Figura de destaque na Semana de Arte de 1922, Oswald tinha uma índole rebelde, afiliou-se ao Partido Comunista e foi preso algumas vezes: “Seus primeiros escritos, que traziam um caráter mais transgressor, foram duramente criticados, e quanto mais criticados eram, mais ele provocava, mais ele transgredia”.O colunista, por fim, destaca a obra biográfica: “Um título que evidencia a sua discordância com o Bom Selvagem, o índio de José de Alencar que se alia ao colonizador. Oswald preferia o mau, o que devora e engole o colonizador (...) E é também o retrato de uma época, de uma elite e de uma intelectualidade às quais Oswald pertenceu, agitou e ao mesmo tempo renegou”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    5:17
  • O mundo dos rios de leite de Antônio Conselheiro
    Na coluna desta quarta-feira,Atílio Bari fala sobre a peça “Restinga de Canudos”, da Cia. do Tijolo. O espetáculo retrata a vida e a cultura da comunidade fundada pelo beato Antônio Conselheiro, que enfrentou a recém proclamada República em defesa de sua terra e estilo de vida. Atílio comenta a passagem de Euclides da Cunha pela região, que resultou em um dos maiores clássicos da literatura brasileira, “Os Sertões”, publicado em 1902: “[Euclides] viu o sertão e o sertanejo, viu a miséria, viu a luta desigual entre aquela população humilde, religiosa, valente, contra os fuzis e os canhões (...) Ele afirma: Canudos não se rendeu. Foi massacrada, no primeiro crime cometido pela República brasileira”.O colunista encerra o episódio exaltando a obra: “A companhia reconstrói no palco a vida pulsante de Canudos, com suas rezas, festas e trabalho, através do olhar de duas professoras do vilarejo e dos poetas sertanejos, beatos, indígenas (...) Retratados de maneira dura, mas sem perder a poesia jamais”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximaa da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    7:26
  • A força e a vitalidade de quem não se entrega, não
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari comenta a peça “Não me entrego, não! ”, monólogo do ator Othon Bastos em cartaz no Sesc 14 Bis. O ator de 91 anos — mais de 70 destes vividos nos palcos — contempla a vida e a resiliência usando sua própria trajetória como pano de fundo.Atílio destaca o papel do espetáculo como um manifesto de resistência da arte do teatro “num país onde a cultura avança e recua, sempre aos solavancos, tratada como artigo de menor importância num mercado que favorece o entretenimento digestivo para um público cada vez menos exigente”.O colunista chama atenção para as sensibilidades do ator no palco, emocionando a plateia com, nas palavras de Atílio: “sua expressividade magistral, sua dicção impecável, sua vitalidade que dá um olé na cronologia. Em cena, ele tem a idade que quiser”. E encerra afirmando: “É simplesmente imperdível!”. Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    7:19
  • Os gênios da geração perdida sobem ao palco
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari fala sobre o espetáculo “Gertrude, Alice e Picasso”, drama que retrata a efervescência cultural da década de 1920 e o relacionamento entre as escritoras Gertrude Stein e Alice B. Toklas e o pintor e escultor Pablo Picasso, nas palavras do colunista: “expoentes da chamada ‘geração perdida’, que viveu os horrores da Primeira Guerra Mundial e se viu desorientada ao término do conflito”.Atílio dá destaque à figura original e provocativa de Gertrude: “Apaixonada pela literatura, escreveu livros num estilo peculiar e inventivo, uma espécie de literatura cubista, que foram pouco lidos e menos ainda compreendidos, mas que se tornaram referências e estimulo para inúmeros escritores”.O colunista também comenta a performance do elenco, em especial, a de Bárbara Bruno, intérprete de Gertrude, papel interpretado anteriormente pela mãe, Nicette Bruno: “[Ela] dá corpo, gestos, olhares e inquietação à Gertrude, saboreia as palavras dessa mecenas intelectual, com sua pronuncia lapidada ao longo de 50 anos de carreira, legítima representante de uma extensa e admirável linhagem de gente do teatro”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    6:21

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