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Coluna Atílio Bari

Atilio Bari
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  • Shakespeare, os ódios e as intolerâncias
    Na coluna desta quarta-feira (08), Atílio Bari comenta a nova montagem de “O Mercador de Veneza”, texto de William Shakespeare, no Teatro Tuca. A trama acompanha Antônio, personagem vivido por César Baccan, um mercador que contrai uma dívida com o agiota judeu Shylock, interpretado por Dan Stulbach. Como garantia, Shylock exige uma libra da carne de Antônio, a ser cortada pelo agiota, de qualquer parte do corpo. O contrato desencadeia um julgamento dramático, colocando em pauta temas como justiça e preconceito.Na Inglaterra do século 17, marcada por um antissemitismo que essencialmente expulsou os judeus do país na época, Shakespeare criou o famoso discurso pronunciado por Shylock, que ainda hoje aflora discussões sobre intolerância religiosa. Na corte de Veneza, ele diz: “Sou um judeu. Um judeu não possui mãos, órgãos, sentidos, afeições, paixões, como todos os cristãos? Se um judeu ofende a um cristão, o que faz o cristão? Vingança. E se um cristão nos ultraja, não nos vingamos?”.O colunista conclui levantando a dúvida: “Afinal, o que vale mais: o contrato ou a vida de uma pessoa? O preconceito, de ambos os lados, os leva a um grau de desumanização. E por trás de tudo, o dinheiro como alavanca das ações”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    5:12
  • O show de La Bengell no Brasil em Revista
    Na coluna desta quarta-feira (01), Atílio Bari comenta o musical “Norma Bengell, o Brasil em Revista”, em cartaz no Teatro Sesi-SP. O texto narra a trajetória da célebre atriz, cantora, compositora, roteirista e cineasta, vivida no palco por Amanda Acosta. A artista, como define Atílio, foi uma musa do cinema e do teatro brasileiros, tendo atuado em mais de 40 filmes e em mais de 20 produções teatrais.  O colunista destaca os pontos de enfoque da peça, que, segundo ele, “aborda os momentos mais marcantes da vida dessa atriz de personalidade forte e de atitudes corajosas. Seus embates com a ditadura militar, seu engajamento nas questões de gênero, bem como as dificuldades que enfrentou durante a vida e a carreira. E seus relacionamentos, com os atores Alain Delon, Gabrielle Tinti e outros, vários outros”.O espetáculo tem música ao vivo e reúne um elenco com nomes como Leticia Coura, Luciana Carnieli e Paulo de Pontes. A direção é de Aimar Labaki, também autor do texto. Atílio encerra afirmando que a montagem é “uma merecida homenagem a essa figura controversa, símbolo de uma época, e um registro da história do nosso país a partir dos anos de 1950”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h. *Estagiária sob supervisão de Cirley Ribeiro. MTB 832/SC
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  • A importância do teatro voltado para crianças
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari fala sobre o teatro infantil, gênero que ele define como “uma ponte entre o mundo real e o universo da imaginação”. “Nestes tempos em que as telas dominam a atenção dos pequenos desde a mais tenra idade, o teatro oferece uma experiência viva, sensorial e humana. Ele não apenas tem o dom de divertir, encantar e seduzir, como também é transformador, pelo poder de gerar identificação, em que a criança se transporta para as situações que acontecem em cena, espelha-se nelas, pensa sobre elas.”O colunista destaca grandes nomes das artes cênicas, como o russo Constantin Stanislavski, mundialmente conhecido pelo seu sistema de atuação para atores e atrizes, e defensor da ideia de que “o teatro para crianças deve ser como o de adultos, só que melhor”. Atílio também cita o casal brasileiro Tatiana Belinky e Julio Gouveia, percussores do teatro infantil feito com dignidade e respeito. Autora dos sucessos “Pluft, o Fantasminha” e “A Bruxinha Que Era Boa”, a mineira Maria Clara Machado também foi lembrada.Dado o tema, não poderiam ser deixadas de lado as produções da TV Cultura. Clássicos como “Castelo Ra-Tim Bum”, “Cocoricó” e “Mundo da Lua” e constituem, na opinião de Atílio, o melhor da produção brasileira para crianças e jovens. Ele encerra chamando atenção para uma versão para o palco de outro programa infantil de grande sucesso: o “Quintal da Cultura”. O espetáculo “A Incrível Viagem do Quintal”, em cartaz até setembro no Teatro Liberdade, apresenta os personagens Osório, Dorotéia, Ludovico e Ofélia em uma viagem pelas cinco regiões do país em busca de um RG perdido. No caminho, eles se deparam com as manifestações artísticas, os costumes e a cultura popular de cada lugar.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    7:10
  • O impagável “Terror de comédia” de Conde Drácula
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari fala sobre “Drácula – um terror de comédia”, texto de Gordon Greenberg e Steven Rosen adaptado para os palcos brasileiros. O ator Tiago Abravanel dá vida ao semi-morto Conde Drácula. Nascido de narrativas populares do século XV, o vampiro apareceu pela primeira vez na obra do escritor irlandês Bram Stoker, no século XIX. Desde então, a figura foi reproduzida, parodiada e homenageada incontáveis vezes na cultura pop.No espetáculo dirigido por Ricardo Grasson e Heitor Garcia, a história do corretor de imóveis que procura o taciturno conde para fechar um grande negócio se repete, mas com um tom diferente. “As confusões e trapalhadas que acontecem em cena levam a comédia às raias dos antigos e impagáveis pastelões – uso esse termo com cuidado e muito respeito por esse estilo de comédia, em que o ator é um elemento fundamental para que tudo funcione como uma maquininha de gerar riso”, na definição de Atílio.Para o colunista, a obra, que se assemelha a adaptações como o satírico “Drácula, morto, mas feliz”, de Mel Brooks, e “Draculinha”, peça infantil de Carlos Queiroz Telles, é “uma comédia com letras maiúsculas, que cumpre magnificamente a sua proposta de levar o público às gargalhadas”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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    5:14
  • O “Bom Ladrão” de Padre António Vieira na atualidade
    Na coluna desta quarta-feira, Atílio Bari volta a mencionar o Padre António Vieira, um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória. “Diante de uma audiência formada por figuras proeminentes da corte, juízes, ministros e que tais, Padre Vieira desatou o verbo e pôs-se a falar de ladrões e de seus roubos, e concluía afirmando, com ironia, que “roubar pouco é crime, mas roubar muito é grandeza”, diz o colunista.O religioso afirmava que “roubar sem ter poder faz o pirata, roubar com poder faz o Imperador”, em crítica à corrupção e à impunidade, especialmente entre as elites e autoridades da época. “Há os ladrões que roubam uma pessoa, surrupiam um pescado na feira ou um leite em pó no mercado, e se arriscam por isso. E há os ladrões que pilham as cidades, os estados, o país, e pouco lhes acontece, ou nada. Na época de Vieira, o ladrão sem poder era enforcado, o ladrão com poder mandava enforcar”.Atílio chama a atenção de governantes corruptos, desviadores do dinheiro público, funcionários espertinhos e fornecedores mal-intencionados: “acautelai-vos, porque Vieira garante que as vossas vidas após a morte serão entre labaredas, pois roubais daqueles que não têm poder. Ao invés de cuidarem dos seus rebanhos, como os pastores, os roubam, como os lobos”.Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura, e também participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.O "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e pelo aplicativo Cultura Play, de segunda a sexta-feira, às 10h.
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