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Leitura de Ouvido

Podcast Leitura de Ouvido
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Leitura de Ouvido

LP Lucas & Daiana Pasquim
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Leitura de Ouvido vai além do audiolivro, é o podcast que transforma linhas em ondas sonoras, criado por Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. Contos e poesias, naci... Veja mais
Leitura de Ouvido vai além do audiolivro, é o podcast que transforma linhas em ondas sonoras, criado por Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. Contos e poesias, naci... Veja mais

Episódios Disponíveis

5 de 167
  • Leandro Gomes de Barros - A Filha do Pescador (cordel)
    “A filha do pescador” é um poema em literatura de cordel, do escritor nordestino Leandro Gomes de Barros (1865-1918). O enredo se passa na Palestina, onde o pescador Amon encontra, num dia de tormenta, um berço com uma menina bebê, correndo pelas águas. Salva-a do mau tempo e de um lobo, leva-a para sua cabana e cria a bebê, com sua mulher Agarina, alimentando-a com leite de cabra, por três anos e meio. Chamaram a bebê de Argentina, por ter a cor muito alva. Amon e Agarina foram seus padrinhos de batismo, criando-a como pai e mãe. A menina recebe a proteção do sultão da Palestina e com sua inteligência avançada aprende tudo muito rápido. Até que um dia, o destino vai revelar, em trama épica, o passado da menina enquanto demonstra sua sagacidade e coragem, para salvar aqueles para quem sente amor. O fato é despertado por um sinal em seu corpo, uma rosa, igual a da família real. Ela jurou a Amon morrer honrada e assim vai sucedendo. E salva quem o salvou. Seu poema é construído com métricas e rimas AB AB e respectivas, do começo ao fim, o que demonstra a alta qualidade literária de Leandro Gomes de Barros. São 40 minutos de audio-drama, no qual se é fisgado pelo desenrolar acelerado da história. Lemos direto do livreto de cordel, que contêm 42 páginas e pode ser encontrado em preto e branco, na íntegra, em domínio público. Leandro Gomes de Barros foi um poeta com visão empreendedora, na confecção e distribuição desses folhetos, o que foi decisivo para o desenvolvimento do gênero da literatura brasileira. Boa leitura! Camisetas do LdO: ⁠https://umapenca.com/leituradeouvido/⁠ Apoie pela chave PIX: [email protected] Apoie pelo financiamento coletivo: ⁠https://apoia.se/leituradeouvido⁠ Entre em contato: [email protected] Instagram e Facebook: ⁠@leituradeouvido⁠ Direção e narração: ⁠@daianapasquim⁠ Padrinho: ⁠@miltonhatoum_oficial⁠ Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: ⁠@LPLucas⁠ Uma produção ⁠@rockastudios
    26/05/2023
    1:05:14
  • Lima Barreto - O Homem que Sabia Javanês (reedição)
    “O Homem que sabia javanês” é um dos contos mais magistrais da literatura brasileira escrito por Lima Barreto (1881-1922) e publicado na Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro, no dia 20 de abril de 1911. Foi o 11º Episódio do Leitura de Ouvido, lá no comecinho de nossa história, quando ainda não tínhamos notas de rodapé. Por isso, resolvemos revisitar essa trajetória e, no mês de aniversário de Lima, ele nasceu há 142 anos, no marco de 13 de maio. E claro, fizemos os devidos debates sobre esse texto que faz uso de dois gêneros: o contador de histórias e o picaresco. É uma descontraída conversa entre dois amigos num bar, Castelo, o pícaro; e Castro, que o escuta enquanto compartilham uma cervejinha. O pícaro é qualificado como uma personagem de condição social humilde, sem ocupação certa, vivendo de expedientes, a maioria dos quais escuso. Ele é o anti-herói por excelência e, assim, é dotado de uma filosofia de vida assaz particular: é materialista, primitivo, desleal, manifestando inclinação para a fraude e a vadiagem. Castelo é tudo isso e muito mais. Lima Barreto morreu há cem anos, quando o Brasil completava o centenário da Independência e seu texto segue muito atual. Boa leitura! Camisetas do LdO: ⁠https://umapenca.com/leituradeouvido/⁠ Apoie pela chave PIX: [email protected] Apoie pelo financiamento coletivo: ⁠https://apoia.se/leituradeouvido⁠ Entre em contato: [email protected] Instagram e Facebook: ⁠@leituradeouvido⁠ Direção e narração: ⁠@daianapasquim⁠ Padrinho: ⁠@miltonhatoum_oficial⁠ Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: ⁠@LPLucas⁠ Uma produção ⁠@rockastudios
    19/05/2023
    38:36
  • Machado de Assis - Queda que as Mulheres têm para os Tolos
    “Queda que as mulheres têm para os tolos” é um livro que ficou conhecido como de estreia de Machado de Assis (1839-1908), em 1861, contudo, origina-se de um ensaio satírico em francês, do escritor e advogado belga Victor Hénaux (1822-1896): De l'amour des femmes pour les sots. O ensaio traduzido foi publicado por Machado em A Marmota, Rio de Janeiro, 19, 23, 26 e 30/04 e 03/05/1861. No mesmo ano, saiu o livro completo, mencionando o escritor brasileiro como tradutor, mas sem se referir ao texto ou autor originais. O imbróglio foi elucidado, de fato, no século XXI, por ocasião do centenário da morte de Machado, quando as pesquisadoras da Unicamp Ana Cláudia Suriani da Silva e Eliane Fernanda Cunha Ferreira prepararam, cuidadosamente, uma edição bilíngue. Lado a lado, o ensaio traz ideias controversas e explora o arquétipo feminino e masculino, descobrindo, as causas de as mulheres amarem os insensatos. O termo “sottise” (tolice) é traduzido por Machado como “Toleima”. A elucidação do texto original não só fomenta o debate antigo a respeito da originalidade e da imitação na literatura, como também nos revela a gênese da estética literária que será predominante em Machado em todas as suas obras. Um exemplo é a “Advertência" que costuma abrir suas produções, e em 1858 já fora usado por Victor Hénaux como “Avertissement”. As notas de rodapé desse episódio estão imperdíveis e transitam por essas e outras questões da meditação estética machadiana. Boa leitura! Camisetas do LdO: https://umapenca.com/leituradeouvido/ Apoie pela chave PIX: [email protected] Apoie pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido Entre em contato: [email protected] Instagram e Facebook: @leituradeouvido Direção e narração: @daianapasquim Padrinho: @miltonhatoum_oficial Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @LPLucas Uma produção @rockastudios
    12/05/2023
    47:45
  • Lição Póstuma - Carmen Dolores (conto)
    “Lição Póstuma” é um conto de Carmen Dolores (1852-1920), principal pseudônimo para Emília Moncorvo Bandeira de Mello manifestar ao mundo suas ideias. Conta a história de Madalena, que perde a amiga de infância Valentina. Ambas estavam com 46 anos. A partir do esquife, “Madalena meditava com melancolia”. A essa idade, as mulheres do início do século XX consideravam-se estar na “segunda fase”, com os filhos casados e tornando-se avós. Assim morrera Valentina. Mas a face da defunta abalou a alma de Madalena, que resolve ter “direito à própria vida”, ela reflete e conclui que precisa deixar a sua marca pessoal. Entre outras coisas, o breve conto passa a limpo o próprio papel de mãe. O clima do texto reflete a época que a autora vivia: a Belle Époque tropical. A verdadeira identidade de Carmen Dolores levou anos para ser revelada. Na sociedade carioca da época surgiam rumores e a crescente curiosidade em descobrir quem era essa mulher que escrevia. Assim, viúva e tendo perdido o filho homem mais velho, ela sustentou a família "com a sua pena". Foi jornalista, romancista, contista e dramaturga, ela se dedicou também à poesia e à crítica. Era uma conferencista do meio intelectual carioca do início do século XX. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: [email protected] Apoie pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido Entre em contato: [email protected] Instagram e Facebook: @leituradeouvido Direção e narração: @daianapasquim Padrinho: @miltonhatoum_oficial Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @LPLucas Uma produção @rockastudios
    05/05/2023
    33:51
  • A Ressuscitada - Emilia Pardo Bazán (conto)
    “A ressuscitada” (1908) é um conto, dos mais de seiscentos, criados pela condessa espanhola Emilia Pardo Bazán (1851-1921). Este, conta a história de dona Dorotea de Guevara, casada e mãe de dois filhos, de 9 e 11 anos, que desperta em sua cripta, após ter sido chorada e enterrada por seus entes queridos. Ela ressente a “alegria de existir” e faz o que pode para retornar à sua casa, quando desperta entre quatro círios e a revoada de um morcego. Contudo, não necessariamente, reencontra o carinho dos seus. No conto naturalista de Emilia a narradora descreve o espanto e o susto de seus entes queridos, uma vez que dona Dorotea “regressara do país misterioso”. Além da enorme produção jornalística, produziu riquíssima criação literária, com contos, poesia, teatro, ensaios, lírica, biografias, livros de viagem e crítica. Entre a sua vasta obra literária, é mais reconhecida pelo romance "Los pazos de Ulloa" de 1886 e o ensaio literário "La cuestión palpitante" de 1883. Logo, a condessa de Pardo Bazán, nobre e aristocrata, ficou conhecida como romancista, jornalista, ensaísta, crítica literária, poetisa, tradutora, dramaturga, editora, catedrática e conferencista espanhola. Ela foi a introdutora do Naturalismo na Espanha. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: [email protected] Apoie pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido Entre em contato: [email protected] Instagram e Facebook: @leituradeouvido Direção e narração: @daianapasquim Padrinho: @miltonhatoum_oficial Direção, edição, trilha de abertura e arte de capa: @LPLucas Uma produção @rockastudios
    28/04/2023
    37:03

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Sobre Leitura de Ouvido

Leitura de Ouvido vai além do audiolivro, é o podcast que transforma linhas em ondas sonoras, criado por Daiana Pasquim e Lucas Piaceski. Contos e poesias, nacionais e internacionais, em domínio público. Gravação do texto interpretado em áudio drama e com sonorização cinematográfica. Crítica literária descontraída sobre o texto, escola literária e autor, ao final do episódio. Todas as sextas-feiras, um novo episódio. Boa leitura! Apoie pela chave PIX: [email protected] ou pelo financiamento coletivo: https://apoia.se/leituradeouvido
Site de podcast

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