
COMO COMER A MELHOR CEIA DE NATAL
25/12/2025 | 59min
VEM!https://apoia.se/manualdodesespero

COMO NÃO SE SENTIR UM IMPOSTOR
18/12/2025 | 53min
Seja legal. Apoie o MANUAL! https://apoia.se/manualdodesesperoNeste episódio do Manual do Desespero, Vitor Soares e Alexandre Nickel entram de cabeça na síndrome do impostor — sem autoajuda fácil, sem discurso motivacional de palco e sem fingir que todo mundo “merece tudo”. A conversa passa por insegurança profissional, criação de conteúdo, mérito, sorte, ansiedade, performance social e aquela sensação constante de estar ocupando um lugar que talvez não fosse “pra você”.O episódio cruza experiências pessoais com referências da psicologia e da filosofia, incluindo dados sobre a prevalência da síndrome do impostor, o conceito de ignorância pluralista e a leitura de Sartre sobre comportamento performativo em O Ser e o Nada. Também rola a clássica distinção entre “ter síndrome do impostor” e, em alguns momentos da vida, ser o impostor mesmo — sem romantização.Entre provocações, discordâncias e exemplos bem concretos do mercado criativo, o papo tenta responder perguntas difíceis:quem sofre mais com a síndrome? quem nunca teve? quando a autocrítica vira ferramenta — e quando vira sabotagem? e por que tanta gente competente se sente uma fraude enquanto tanta gente ruim dorme tranquila?Um episódio sobre trabalho, identidade, insegurança e o teatro social que todo mundo finge não estar encenando.

COMO NÃO SER UM RED PILL DESGRAÇADO
11/12/2025 | 53min
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COMO NÃO SER UM IDIOTA NO CINEMA
04/12/2025 | 49min
Ir ao cinema não é só “ver um filme” — é fugir da própria cabeça por duas horas, com ar-condicionado no talo e um balde de pipoca inflacionado na mão. Nesse episódio, eu e Vitor desmontamos a experiência cinematográfica: por que a sala escura vira lugar seguro, como o cinema vira memória afetiva de infância e por que, mesmo quando o filme é meia-boca, a sessão ainda pode salvar o dia.A gente fala de tudo que realmente muda a tua experiência: escolher o filme pelo teu clima ou pela roleta russa do horário, poltrona certa (inclusive os lugares da frente que ninguém pega e são ótimos), IMAX vs 3D “coisa fascista”, cadeira que treme, pipoca doce com salgada na proporção correta, xixi estratégico antes do filme e o limite entre reagir ao filme e virar comentarista de mesa de bar no meio da sessão. Tem cinema vazio, cinema lotado de nerd chorando no Homem-Aranha e a sessão perfeita com pouca gente, som bom e tela gigantesca.Também entra a parte das “regras não escritas”: mexer no celular é inaceitável, spoiler é falta de caráter, discutir o filme depois é obrigatório e usar o cinema como autocuidado é quase terapia barata. No final, a ideia é simples: se você olhar pra ir ao cinema como um ritual de cuidado com a cabeça, e não só um passatempo qualquer, até filme ruim em musical pode virar uma boa lembrança. E se quiser manter esse podcast vivo (diferente do 3D), cola em: https://apoia.se/manualdodesespero

COMO LIDAR COM INVEJA
27/11/2025 | 51min
Lembrando que o INVEJOSO RUIM (realmente horrível) é aquele que não apoia o podcast:https://apoia.se/manualdodesesperoNeste episódio, a gente parte de um fun fact improvável: NVIDIA, a gigante das placas de vídeo, tem nome de “inveja” em latim — e daí mergulha de cabeça nesse sentimento que ninguém gosta de admitir. A conversa passa por “olho gordo”, mal olhado, sal grosso jogado pra trás pra acertar o espírito da inveja no olho, e a frase do Leandro Karnal: “a inveja é o único pecado envergonhado”. Todo mundo se orgulha da própria raiva ou avareza, mas ninguém diz com tranquilidade “eu sou invejoso”.A partir daí, a gente destrincha a diferença entre inveja, cobiça e ressentimento: querer ter algo x desejar que o outro perca, e como isso pode virar motor de ação ou implosão da própria vida. Falamos de Alan de Botton, proximidade (você não inveja o Neymar, inveja o primo), redes sociais como fábrica de inveja, comparação política entre esquerda e direita e até como muitas vezes você vive hoje tentando agradar uma versão antiga de si mesmo. A inveja entra como ferramenta de autodiagnóstico: o que exatamente no outro te dispara gatilho? Dinheiro, status, afeto, reconhecimento?No final, o episódio vira quase um mini-guia prático: quando faz sentido transformar inveja em inspiração (correr atrás, estudar, dançar melhor) e quando o melhor é se afastar, levar pra terapia e cavar a origem desse nó lá na infância. A gente fala de vulnerabilidade, de como admitir certos ciúmes e frustrações aproxima mais do que afasta, e fecha com aquele convite pra você olhar pra quem você “tem inveja” e usar isso como mapa de onde sua vida talvez precise mudar — em vez de só torcer pro barco do seu primo afundar.



MANUAL DO DESESPERO