Ser mulher é a coisa mais perigosa do mundo. Uma conversa sobre o medo que a gente aprende a sentir cedo demais, sobre as memórias que nunca curam totalmente, sobre toda raiva que denuncia a impotêcia e sobre as violências que seguem marcando a experiência de-ser-mulher-no-mundo. Falo também do cuidado possível, do acolhimento e de como proteger o corpo e a mente quando tudo pesa demais.
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ele tem inveja de você
Para o homem invejoso, reconhecer a mulher como um sujeito pleno (com desejos, independência, sonhos...), representa uma ameaça ao próprio senso de poder e seguraça. Ele não espera suas vitórias, ele torce para que você erre, tropece, desista. Ele se incomoda com a sua esperança, com a sua ambição, com as suas conquistas. Ele quer a conveniência do amor, mas não quer você inteira. Ele vai competir, trair, sabotar, humilhar, pra tentar compensar a sensação de inferioridade que ele carrega consigo.
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você não é tão importante
há um alívio silencioso em perceber que o mundo não gira ao nosso redor. nem tudo é sobre você. as pessoas esquecem, a vida segue, ninguém tá reparando tanto e talvez você nem seja tão importante assim!!! existe muita paz em sair do palco, em não precisar sustentar uma performance de relevância o tempo todo. a insignificância não é um castigo, mas um retorno ao que é real. recolher-se à própria insignificância é um exercício de humildade e descanso.ah, antes de ir embora, aproveita para me dizer o que você achou desse episódio, lá no @catharinerosas!!! e por favor, se tiver gostado desse papo, me avalia aqui com cinco estrelinhas? é a forma mais fácil e legal de incentivar meu trabalho! um beijo e até o proximo ep :)
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a mulher fácil de amar
Um mergulho nas expectativas silenciosas que moldam o amor feminino e as mulheres fáceis de amar: doces, pacientes, compreensivas, disponíveis, sem nunca pedir demais. Que saibamos acolher as ausências, entender os silêncios e traduzir o que o outro não consegue dizer. Mas o preço disso é alto demais. Uma conversa sobre o quanto essa narrativa faz com que agente confunda amor com domínio, ‘facilidade’ com autoabandono e conveniência. E sobre o que muda quando a mulher deixa de tentar ser adorável e começa a se permitir ser inteira.antes de ir embora, aproveita para me dizer o que você achou desse episódio, lá no @catharinerosas!!! e por favor, se tiver gostado desse papo, me avalia aqui com cinco estrelinhas? é a forma mais fácil e legal de incentivar meu trabalho! um beijo e até o proximo ep :)
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29:40
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o paradoxo da liberdade
na vida adulta, ninguém mais vai te impedir de se destruir. e ninguém mais vai te obrigar a se cuidar. de repente, você pode tudo: gastar, comer, amar, se perder, fugir. vivemos numa sociedade que confunde hedonismo com autocuidado. quando, na verdade, liberdade e autocuidado, em muitos momentos, é se proteger de si mesma. de "eu mereço" em "eu mereço", a gente vai se perdendo de quem a gente deveria ser. viver sem limites não é o mesmo que ser livre.
eu me chamo Catharine Rosas, sou psicóloga e espero que você encontre no nosso clube, um espaço seguro e acolhedor para conversas autênticas e inspiradoras. o Messy Girls Club é um podcast criado para mulheres! nos episódios falaremos sobre relacionamentos, autoconhecimento, empoderamento, autoestima, mídias digitais e atualidades! você encontra mais conteúdos no instagram: @catharinerosas