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  • #173: Rosa Moraes: como uma virada após os 40 anos a transformou na maior referência da gastronomia brasileira
    No novo episódio do podcast Mulheres Reais, apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin, a chef e educadora Rosa Moraes mostra que nunca é tarde para recomeçar. Hoje reconhecida como uma das maiores personalidades da gastronomia no país e vencedora do Prêmio Paladar 2025 na categoria Profissional Excepcional da Cidade de São Paulo, Rosa construiu uma trajetória marcante - iniciada apenas aos 42 anos de idade. Antes de se tornar um nome fundamental na história da boa mesa, ela era ceramista e vivia em São Paulo. A reviravolta veio em 1989, quando se mudou com o marido e os três filhos pequenos para a Califórnia. “Eu não conseguia ficar parada. Comecei a cozinhar para eles e a estudar gastronomia. A Califórnia era um celeiro de alimentos orgânicos, e isso me encantou”, relembra. O que começou como curiosidade virou paixão e, depois, carreira. Rosa passou a escrever sobre gastronomia para revistas brasileiras.De volta ao país, recebeu um convite inesperado e decisivo: criar o primeiro curso superior de gastronomia do Brasil, na Universidade Anhembi Morumbi. “Nunca tinha trabalhado com o meio acadêmico. Achei que fosse uma loucura, mas topei. E isso mudou tudo”, conta. Hoje, aos 68 anos, Rosa é embaixadora de Gastronomia e Hospitalidade da Ânima Educação e presidente do The World’s 50 Best Restaurants no Brasil e América Latina. Mais do que formar chefs, ela se orgulha de ter ajudado a profissionalizar o setor e abrir caminho para outras mulheres. “No início, as cozinhas eram dominadas por homens. Hoje temos nomes como Helena Rizzo e Manu Buffara, o que me enche de orgulho.” Rosa acredita que o futuro da gastronomia está na simplicidade com propósito.
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    16:14
  • #172: Claudia Cottini: “É surpreendente e emocionante trazer à tona músicas maravilhosas que permaneceram invisíveis apenas por terem sido escritas por mulheres”
    A soprano Carla Cottini, uma das vozes brasileiras de maior destaque internacional, não apenas percorre os palcos do mundo com interpretações de Mozart, Verdi e outros compositores consagrados: ela também carrega uma reflexão crítica sobre o papel da mulher no universo lírico. “A ópera retrata a realidade. Muitas peças revelam como as coisas mudaram — e também como não mudaram”, afirmou no episódio do Mulheres Reais.Nascida em São Paulo e vencedora do prêmio Revelação no concurso Maria Callas, Cottini construiu uma trajetória que a levou de musicais no Brasil a papéis de protagonista em teatros europeus. Mas, ao longo desse percurso, deparou-se com um repertório que, em suas palavras, evidencia marcas históricas de desigualdade. “Em muitas obras, as mulheres aparecem como submissas, trágicas ou sedutoras, reforçando uma lógica patriarcal. Revisitar esses papéis é sempre a chance de questionar e ressignificar essas representações”, destacou. Para Cottini, essa leitura crítica não anula a potência do gênero operístico. Pelo contrário, a soprano vê na música uma possibilidade de resistência e transformação: “Quando Mozart metaforiza a crítica social em suas óperas, abre espaço para que hoje possamos ampliar essas camadas de leitura. É muito poderoso transformar no palco aquilo que, séculos atrás, já era uma denúncia contra o machismo e a desigualdade de classes”.Além da carreira como solista, Cottini investe em projetos que dão voz a compositoras brasileiras esquecidas pela história. Ao lado do pianista Ricardo Ballestero, grava obras inéditas de mulheres que nunca tiveram suas composições registradas. “É surpreendente e emocionante trazer à tona músicas maravilhosas que permaneceram invisíveis apenas por terem sido escritas por mulheres”, disse. A maternidade e a formação em psicanálise também atravessam seu olhar artístico, reforçando o compromisso com uma escuta atenta e feminina.O podcast Mulheres Reais é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível semanalmente em todas as plataformas de áudio.
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    15:38
  • #171: A semana acaba e eu nem vejo. Pra você o tempo também está passando mais rápido?
    Com o piloto automático ativado para tentar dar conta de tudo, cresce percepção de aceleração do tempo. Resgatar fatos do passado pode nos trazer alguns insights sobre essa corrida maluca. Carolina Ercolin e Luciana Garbin conversam sobre o tema.O podcast Mulheres Reais está disponível semanalmente em todas as plataformas de áudio.
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    12:37
  • #170: A síndrome da boazinha: como a postura de agradar pode travar a carreira das mulheres
    Neste episódio do Mulheres Reais a especialista em aceleração de carreira Alli Bertotti alerta para os efeitos nocivos da chamada “síndrome da boazinha” no ambiente de trabalho. O comportamento de buscar agradar, assumir múltiplas tarefas e esperar reconhecimento espontâneo, explica, acaba funcionando como um verdadeiro teto de vidro: as mulheres se sobrecarregam, mas permanecem invisíveis nos processos de promoção e de aumento salarial. Segundo Bertotti, essa postura leva muitas profissionais a se tornarem “tarefeiras fazedoras”, acumulando funções além do escopo do cargo sem a devida valorização. O resultado é frustração, estagnação na carreira e diferença salarial ainda maior em relação aos homens. “O corporativo não recompensa apenas esforço; ele exige estratégia”, afirma. Para romper esse ciclo, Bertotti defende práticas como negociar salários, alinhar expectativas com gestores e assumir os próprios méritos, em vez de atribuir todos os resultados ao coletivo. Ela também recomenda ousadia para disputar vagas de liderança mesmo sem atender a todos os requisitos — algo que os homens fazem com frequência.O podcast Mulheres Reais é apresentado por Carolina Ercolin e Luciana Garbin e está disponível semanalmente em todas as plataformas de áudio.
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    12:18
  • #169: Dani Brandi: de voz do Waze à única mulher no comando de um telejornal policial
    Conhecida pela voz marcante que já guiou motoristas no Waze e em outros serviços e aplicativos, Dani Brandi hoje ocupa um espaço relevante na televisão brasileira: é a única mulher à frente de um telejornal policial em TV aberta no fim de tarde. Apresentadora do Tá na Hora, no SBT, ela combina a experiência no rádio e na publicidade com uma abordagem diferenciada das notícias de violência. “Não imaginava estar nesse lugar. Quando aconteceu, percebi que era um enfrentamento cultural. As pessoas não estavam acostumadas a ver uma mulher tratando de assuntos policiais”, disse, em entrevista ao podcast Mulheres Reais. Brandi afirma que busca transmitir as notícias com firmeza, mas também com reflexão e proximidade: “Eu não grito, prefiro conduzir de um jeito que faça o público pensar. É uma comunicação popular, que acolhe”. A jornalista também traz para a tela sua vivência pessoal com a violência doméstica, que acompanhou na infância: “Sempre que relato um feminicídio, lembro da minha mãe, grávida, apanhando do meu pai. Isso me marca e reforça a importância de falar todos os dias sobre o tema”.Antes da TV, Dani construiu carreira no rádio e em locuções comerciais. Sua voz ficou famosa não apenas nos aplicativos de navegação,como o Waze, mas também em shoppings, centrais de atendimento e até em elevadores. “Na época, eu só pensava na sobrevivência. Só mais tarde entendi a dimensão do que fazia”, conta. Hoje, ela se vê como parte de uma transformação lenta, mas necessária: “É possível fazer jornal policial sendo mulher, sem cair em estereótipos. O poder da fala feminina sempre existiu — agora precisa ser reconhecido”.
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    18:54

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Sobre Mulheres Reais

As jornalistas Luciana Garbin e Carolina Ercolin trazem foco para as questões femininas na sociedade atual.
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