Há democracia sem memória? - com Amelinha Teles
Enquanto um ex-presidente, defensor da ditadura, ganha espaço na mídia para falar sobre democracia, o Pauta Pública desta semana segue um caminho diferente. A entrevista dessa semana aborda a importância de reconhecer os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) e como essas atrocidades ainda afetam a sociedade brasileira. Para falar sobre o tema, entrevistamos Amelinha Teles, jornalista, escritora e ativista dos direitos humanos, sobrevivente das torturas do regime militar e fundamental na condenação do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o único militar declarado oficialmente como torturador. Amelinha, reflete sobre sua trajetória, a importância de reconhecer os crimes da ditadura, e a necessidade da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos como ferramenta da sociedade para a construção de um país democrático. Sem memória, verdade e justiça, não há democracia.Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.====Já está no ar Caso K - A história oculta do fundador da Casas Bahia. Neste segundo episódio O crediário da exploração revelamos como funcionava o esquema de exploração sexual, de menores de idade, que ocorria dentro da própria empresa. Um esquema que, pela investigação, durou ao menos 30 anos e contava com a colaboração de alguns de seus funcionários.