Desde o período colonial, as manifestações artísticas da população negra e indígena são criminalizadas no Brasil. Um problema que está longe de pertencer ao passado: até hoje, principalmente o funk e o rap continuam sendo alvo de repressão e censura. Em 13 de maio de 2025, foi instaurada em São Paulo a CPI dos Pancadões, que trata os bailes funk como problema de segurança pública, ignorando o aspecto cultural e social desses eventos. Assim como as chamadas “leis anti-Oruam”, que tentam silenciar artistas do rap e do funk sob a justificativa de apologia ao crime. No Pauta Pública desta semana, o jornalista e antropólogo Spensy Pimentel analisa esse processo de perseguição à cultura periférica e mostra como o movimento hip-hop, que completou 40 anos no Brasil, segue sendo uma ferramenta de pertencimento, consciência política e resistência. Autor do “Livro Vermelho do Hip-Hop”, Spensy defende que essas manifestações artísticas refletem a luta por espaço e dignidade para uma população que foi historicamente marginalizada. Ouça o episódio completo e comente o que achou do tema. Não esqueça também de seguir e curtir o Pauta Pública no seu tocador favorito.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.Quem faz o Pauta: ● Apresentação e entrevista: Andrea Dip● Roteiro e produção: Stela Diogo e Rafaela Oliveira● Edição e Mixagem Final: Pedro Pastoriz● ID Visual: Tayná Gonçalves● Coordenação de podcast: Sofia Amaral● Coordenação de Redes Sociais: Lorena Morgana● Chamadas e teasers: Ethieny Karen● Site: Guilherme Silva e Raphaela Ribeiro● Trilha original composta por Pedro Vituricontato:
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