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Mundo Político - TV Assembleia de Minas

Podcast Mundo Político - TV Assembleia de Minas
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais
Programa de entrevistas sobre política da TV Assembleia de Minas Gerais. O jornalista Marco Antonio Soalheiro conversa com quem sabe tudo sobre o assunto em Min...
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5 de 568
  • Professor Jorge Souto Maior - Debate: O fim da escala de trabalho 6X1
    Alvo de uma PEC em tramitação no Congresso e plataforma de campanha vitoriosa nas eleições municipais, o assunto mobilizou trabalhadores nas redes sociais, ganhou musculatura nas últimas semanas e despertou reações divergentes nos meios político e empresarial. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o jurista e professor de Direito do Trabalho, da USP, Jorge Souto Maior, considera importante que o tema tenha surgido e ganhado força de forma espontânea. Explica que constitucionalmente a jornada máxima do brasileiro é de 8 horas/dia e 44 horas semanais, mas na prática do empregador, ela se torna o mínimo normal. O jurista defende a redução para 36 horas. Argumenta que os acidentes de trabalho que resultam em morte ou amputação, são fruto de jornadas excessivas em um ambiente de trabalho agravado pela pressão psíquica e o medo permanente da perda do emprego. Na opinião do professor, o governo Lula deve abraçar a causa. Sobre os inúmeros argumentos contrários, entre eles o desemprego, Jorge Souto Maior defende que é preciso insistir na pressão para aprovação da PEC porque os direitos trabalhistas conquistados ao longo da história sempre enfrentaram, cada qual a seu tempo, resistências do empresariado.
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    29:24
  • Cientista político Bruno Bolognesi - A força e o futuro do centrão no Congresso
    O grupo suprapatidário é hoje hegemônico e forte nas duas Casas do Parlamento. O cientista político e professor da UFPR e pesquisador do Grupo de Investigação de Partidos e Sistemas Partidários na Associação Latino-americana de Ciência Política, Bruno Bolognesi, conversa com Marco Antonio Soalheiro no Mundo Político. Bolognese explica que o centrão 2.0 está preocupado com ganhos individuais, que é mais pragmático do que no passado. “Uma estrutura fisiológica que trabalha em causa própria buscando a reeleição”. O professor destaca os papéis do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e do ex-presidente Jair Bolsonaro, na consolidação e fortalecimento do grupo. E chama a atenção para o fato de o conjunto de partidos ter como principal característica a liberação das bancadas nas votações, o que fragiliza a base do governo, em grande parte composta pelo centrão. O professor ainda comenta o peso das emendas para o empoderamento dos parlamentares e a importância das reformas eleitorais recentes neste contexto. E prevê que o centrão será o fiel da balança nas eleições de 2026.
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    29:11
  • Prefeita de Contagem Marília Campos - Após a eleição, o futuro do PT e de Minas
    Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a prefeita reeleita pela 4ª vez em Contagem, Marília Campos, fala dos esforços para que os municípios da região metropolitana da capital atuem em conjunto, inclusive com a participação do governo do Estado, de forma a encontrar soluções comuns. Ela cita problemas históricos como as barreiras da mobilidade urbana e o gargalo das especialidades médicas. Marília fala das razões que a levaram a vitória em Contagem, apesar do antipetismo e da polarização, e diz que prevaleceram os interesses da população. A prefeita critica a estratégia do PT de proliferar candidatos sem condição de vitória em 2024 e acredita que a legenda precisa pensar uma estratégia para Minas em 2026. Defende que o PT busque uma frente ampla em torno de um candidato de centro e cita como opção o atual senador por Minas e presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco. Sobre Lula como candidato à reeleição, a prefeita lembra que o PT fará um debate interno neste fim de ano e que o partido terá de construir a candidatura de Lula que, por sua vez, dependerá da articulação de uma frente ampla, formada a partir de muito diálogo com os mais diversos setores.
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    29:05
  • Cientista política Helcimara Telles - O avanço da extrema-direita entre os jovens
    Estudos no Brasil e no exterior apontam uma crescente identificação dos jovens com ideologias radicais de direita. Tendência que representa grandes desafios para partidos e instituições democráticas. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a cientista política e professora da UFMG, Helcimara Telles, reflete que um do pilares da crença na democracia são os partidos que, ano após ano, não fazem as entregas que prometem à população. A professora diz que sem referência e crenças, os jovens são atraídos pelo discurso antissistema e por igrejas que, ao contrário, acolhem e oferecem propostas de futuro, ocupam na periferia o lugar do Estado e têm projeto político. Ao contrário de grupos progressistas que não conseguem oferecer um projeto para os pobres e não brancos das periferias. Numa referência à pesquisa que desenvolveu em 2010, Helcimara Telles afirma que em 14 anos os jovens brasileiros se tornaram mais conservadores e avessos às instituições.
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    28:06
  • Socióloga Gisele Agnelli - Os rumos do EUA sob Donald Trump
    O republicano volta ao comando do país a partir do dia 20 de janeiro de 2025. Trump derrotou a democrata kamala harris por larga margem no colégio eleitoral e também no voto popular. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a socióloga especializada em ciências políticas, Gisele Agnelli, considera uma série de fatores, entre eles a inflação de alimentos, como “não se via há 40 anos” nos EUA e a alta dos juros imobiliários. Ela pontua que a melhora da macroeconomia ao longo do atual governo, não chegou à economia real. Também pondera que a vitória de Trump ainda pode ser reputada à comunicação horizontalizada dos influenciadores e algorítimos nas redes sociais, à narrativa do republicano que lincou o custo de vida à “ameaça da imigração” e à falta de empregos. E ainda destaca o componente emocional eficaz da campanha “fazer a América grande novamente”. Gisele Agnelli acredita que, mesmo com maioria no Congresso, Trump terá dificuldades para governar em um ambiente super polarizado. Que o republicano vai testar o tecido da democracia até o limite, se aliar a líderes autocráticos e levar a política ambiental do país ao retrocesso. Com o Brasil, avalia que o próximo presidente estadunidense terá um relação protocolar,fria e de não alinhamento.
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    26:17

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