O regresso de Sócrates, o “animal feroz”, e lei da nacionalidade “feita com os pés”
O episódio desta quinta-feira não tinha na agenda o anúncio de venda de parte da TAP, mas não evita o assunto. Luís Montenegro fez saber que sairia do Conselho de Ministros ao meio-dia para fazer uma declaração e acabou por anunciar a reprivatização de 49,9% da TAP. Também disse que acredita que vai haver muitos interessados e que haverá detalhes mais tarde. Uma das questões que se nos colocou foi: o que é que isto pode significar no futuro? Não nos adiantámos muito no tema, porque haverá mais pormenores sobre a operação depois desta gravação. Na próxima semana realiza-se o debate do estado da nação, o que fará com que o episódio do Poder Público seja apenas libertado na sexta-feira para já reflectir este importante momento parlamentar. Nesta altura já sabemos que alguns temas vão ficar pelo caminho por causa das férias e um deles é a Lei da Nacionalidade. Neste episódio falamos sobre isso e sobre o papel que os vários partidos tiveram (e estão a ter nos temas ligados à imigração e aos estrangeiros). Nos últimos dias assistimos ao regresso do "animal feroz", cognome que muitas vezes foi dado a José Sócrates (até pelo próprio). Sócrates não regressou à política, mas pela atitude desafiadora que tem tido em tribunal, parece pensar que regressou ao poder. O episódio não termina sem o nosso momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Egos e inimizades nas presidenciais e a guerra entre Montenegro e a Transparência
Este é o Poder Público de 3 de Julho e a conversa vai andar muito em torno de presidenciais, saídas para o PS, votações do Parlamento e Spinumviva. Nos últimos dias a corrida a Belém conheceu mais dois capítulos: 1) Augusto Santos Silva comunicou que não será candidato e 2) o major general Isidro Morais Pereira (um habitué nos comentários televisivos) admitiu que pode vir a concorrer a Belém. Ao sair da corrida, Santos Silva disse que espera “uma candidatura independente mas agregadora”, uma declaração que pode ser interpretada de vários ângulos diferentes. Vamos falar sobre isso. Mas vamos tentar também perceber qual será o melhor caminho para José Luís Carneiro, o novo líder do PS eleito com mais de 90% dos votos. Além de presidenciais e de PS, antecipamos um dia que vai ser muito importante na Assembleia da República: amanhã será provavelmente o dia em que o PSD vai fazer a sua primeira aliança significativa com o Chega, neste caso em matérias relacionadas com imigração. Será mesmo assim? O Governo ainda está a ter reuniões com vários partidos sobre este assunto, mas o PS já fechou a porta a entendimentos caso a lei se mantenha como está o que significa que pode só restar uma aproximação a André Ventura (que também impôs condições). É o que se verá amanhã. Ainda esta semana, o caso Spinumviva parece ter voltado à vida e não foi por iniciativa de nenhum partido. Desta vez foi a Entidade para a Transparência que fez saber que o primeiro-ministro se opôs à consulta da sua declaração de rendimentos ou pelo menos de parte dela: a verdade há-de estar no meio das duas versões dos factos. O certo é que se deu uma troca de argumentos muito pouco habitual entre estes dois órgãos. Será que o caso da empresa familiar de Montenegro ainda chamusca um primeiro-ministro que já foi a eleições com este caso no encalce, que venceu essas eleições em que o PS passou para o lugar de terceiro partido mais votado e que continua a recusar dar acesso à lista de clientes? Não terminamos o episódio sem o momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Defesa e imigração: da contabilidade criativa ao Alfa e Ómega do país
O Poder Público é o espaço semanal de troca de ideias sobre política sob a forma de um podcast. Desta vez, e como o episódio foi gravado um dia depois da entrevista de Luís Montenegro à RTP, esse é um tema que ocupou bastante tempo de conversa. As novidades em matéria de IRS eram definitivamente a mensagem mais clara que o primeiro-ministro queria passar, mas houve outros temas e incógnitas: como aumentar os gastos em defesa; quem será parceiro preferencial do Governo e que nova reforma do Estado é esta que nos é agora prometida. Todos esses temas vieram à conversa, assim como, a situação do PS, que está prestes a ter uma eleição interna para escolher o novo líder: e só há um candidato que é José Luís Carneiro. Temos pela frente mais de um mês de Poder Público, uma vez que o podcast costuma interromper durante as férias do Parlamento, antes do final de Julho. Por enquanto, ainda volta para a semana. O final do episódio tem, como sempre, o momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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A reforma do Estado como chapéu e o silêncio ensurdecedor de Montenegro
Na semana em que o Governo tomou posse e José Luís Carneiro oficializou a candidatura à liderança do PS, o Poder Público explora as pistas deixadas ― ou não ― por Luís Montenegro, os avisos de Marcelo Rebelo de Sousa e o PS que aí vem. Um episódio com passagem pelo 10 de Junho, pelas celebrações e não só, num dia que acabou marcado pelos insultos dirigidos ao imã de Lisboa e pelas agressões ao actor Adérito Lopes, por um grupo de neonazis. A política e o ambiente político estão a contribuir para que episódios desta natureza se repitam? É uma derrota para Marcelo, que muito alertou para os populismos e extremismos, sair neste contexto político e social? Porquê o silêncio do primeiro-ministro, a quem não se ouviu ainda uma condenação? E do candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo, que preferiu destacar um “momento de união”? O final do episódio tem, como sempre, o momento Público & Notório.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Montenegro dá voto de confiança aos ministros e Gouveia e Melo não quer ser Marcelo
Este Poder Público foi gravado no rescaldo do anúncio dos nomes do novo Governo, mas apenas dos ministros — os secretários de Estado serão revelados durante a tarde desta quinta-feira, antes da tomada de posse, marcada para as 18h. Será mesmo um novo Governo? Que balanço fazemos? Que sinais políticos foram dados? Este é o prato principal deste episódio que também acabará por dedicar algum tempo de conversa às presidenciais cuja data se pensava já estar fechada, 25 de Janeiro, mas que pode ser antecipada para dia 18, como disse Marcelo Rebelo de Sousa na inauguração da Feira do Livro de Lisboa. É mais uma das várias incógnitas neste dossiê. No capítulo das presidenciais, a entrevista de Gouveia e Melo e o seu mandatário nacional (Rui Rio), o anúncio de António José Seguro de que em breve apresentará a sua candidatura e as incógnitas António Vitorino, Augusto Santos Silva e Sampaio da Nóvoa são os temas comentados. O episódio acaba com o momento Público & Notório, mas lembre-se: foi gravado antes de sabermos os nomes dos secretários de Estado do Governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.