Nesse episódio, conversamos sobre os riscos do isolamento. A partir das ideias de Freud e Winnicott, refletimos sobre como o afastamento pode ser, às vezes, necessário - mas, quando se torna modo de existir, deixa de ser proteção e vira adoecimento. Isolar-se permanentemente é tentar negar aquilo que nos constitui desde sempre: a nossa condição relacional.Dá o play e vem pensar com a gente sobre o que nos sustenta... e o que nos adoece.
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49:23
A era da desafetação
Vivemos tempos em que sentir virou quase um excesso. No episódio de hoje, discutimos o empobrecimento afetivo da vida contemporânea: pessoas que não se comovem, que evitam o sofrimento a qualquer custo, que trocam o silêncio pela performance constante. A partir de Freud, Ferenczi, Winnicott e Byung-Chul Han, conversamos sobre como resistir à indiferença generalizada e por que, apesar de tudo, ainda vale a pena se afetar.
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55:34
Uma análise sobre a série "Adolescência"
Um menino de 13 anos comete um crime brutal. Mas a pergunta que atravessa a série Adolescência (Netflix) não é quem fez isso?, e sim como permitimos que isso acontecesse?Nesse episódio, atravessamos o silêncio que precede o ato, o terror ao feminino descrito por Freud e Klein, e a ausência de escuta que marca nossa relação com os adolescentes. A partir da teoria de Winnicott, discutimos como a ausência de um ambiente suficientemente bom pode levar à atuação - quando o sofrimento, sem acolhimento, não encontra palavra e vira gesto.Esse episódio não é sobre uma série. É sobre todos nós. Sobre o que ainda não sabemos dizer. E sobre a urgência de aprender a escutar - antes que o silêncio se transforme em tragédia.
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53:02
A importância de comemorar
Por que comemorar importa? Nesse episódio, falamos sobre o valor dos rituais, das pequenas celebrações e da marcação do tempo - na vida, na clínica e na cultura. De Freud a Byung-Chul Han, passando por Klein e Winnicott, refletimos sobre como a comemoração pode ser uma forma de sustentar a existência, reconhecer conquistas e dar sentido ao que vivemos.
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43:59
A capacidade de contemplação
Nesse episódio, falamos sobre a capacidade de contemplação e como ela se perdeu em meio à hiperatividade do mundo contemporâneo. Com ajuda de Byung-Chul Han, Freud, Klein e Winnicott, discutimos o impacto da aceleração do tempo na subjetividade e a importância do ócio para a criatividade e a saúde mental. Também refletimos sobre como políticas públicas podem (ou não) contribuir para que o pensamento não seja engolido pela lógica da produtividade. No fim, deixamos uma provocação: você ainda consegue olhar para o nada sem se sentir culpado?
Freud explica ou Freud implica? Já passou da hora da psicanálise descer de sua “torre de marfim” e se tornar mais acessível (no sentido mais amplo do termo).
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio