Respondendo Perguntas #1: Ética e clínica no digital
Estreiamos hoje o nosso novo quadro “Respondendo Perguntas”, em que escolhemos uma das muitas (e maravilhosas) perguntas que vocês mandaram na caixinha para responder com profundidade e, claro, um pouquinho de bom humor.Neste primeiro episódio, a pergunta foi direta e certeira: “Como manter um trabalho ético e coerente com a psicanálise e ainda lidar com as pressões do campo digital? Já fomos criticados por isso? Isso afetou a clínica?”Spoiler: a resposta é mais complexa do que sim ou não; e envolve desejo, limites, atravessamentos e bastante análise pessoal.
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Autocuidado ou autocobrança?
Neste episódio, nós nos perguntamos: quando o autocuidado vira, na verdade, autocobrança? Partindo das nossas vivências e da escuta clínica, refletimos sobre como o discurso do bem-estar tem se transformado em mais uma exigência de desempenho. A psicanálise nos ajuda a distinguir o gesto genuíno de cuidado daquele que apenas repete uma norma social.
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Notas sobre a hipocrisia
Nesse episódio, refletimos sobre o quanto é difícil sustentar coerência num mundo que recompensa a aparência. E o quanto a hipocrisia, muitas vezes, se veste de boas intenções para manter privilégios intactos. Para tanto, contamos com a participação da nossa querida amiga psicanalista Jaquelyne Rosatto Melo (@conversadepsicanalista).
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O isolamento social e a saúde mental
Nesse episódio, conversamos sobre os riscos do isolamento. A partir das ideias de Freud e Winnicott, refletimos sobre como o afastamento pode ser, às vezes, necessário - mas, quando se torna modo de existir, deixa de ser proteção e vira adoecimento. Isolar-se permanentemente é tentar negar aquilo que nos constitui desde sempre: a nossa condição relacional.Dá o play e vem pensar com a gente sobre o que nos sustenta... e o que nos adoece.
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49:23
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A era da desafetação
Vivemos tempos em que sentir virou quase um excesso. No episódio de hoje, discutimos o empobrecimento afetivo da vida contemporânea: pessoas que não se comovem, que evitam o sofrimento a qualquer custo, que trocam o silêncio pela performance constante. A partir de Freud, Ferenczi, Winnicott e Byung-Chul Han, conversamos sobre como resistir à indiferença generalizada e por que, apesar de tudo, ainda vale a pena se afetar.
Freud explica ou Freud implica? Já passou da hora da psicanálise descer de sua “torre de marfim” e se tornar mais acessível (no sentido mais amplo do termo).
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio