Freud explica ou Freud implica? Já passou da hora da psicanálise descer de sua “torre de marfim” e se tornar mais acessível (no sentido mais amplo do termo).
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No novo episódio do Psicanálise de Boteco, discutimos o conceito de "solidão essencial" de Winnicott e como ele se diferencia da ideia de "retorno ao inorgânico" de Freud. Nesse sentido, evidenciamos que a “capacidade de estar só” é uma conquista maturacional que, quando integrada, tem o potencial de transformar nossa relação com o silêncio.
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46:05
Caos e controle: como sobreviver a dezembro?
Nesse episódio, exploramos a loucura do mês de dezembro - quando todos parecem mergulhar em uma corrida contra o tempo. Discutimos como o caos de fim de ano está enraizado em pressões sociais e culturais, alimentando a necessidade de “encerrar ciclos” antes do dia 31.
Relacionamos essas dinâmicas com conceitos psicanalíticos, como o supereu e o desejo de controle, que muitas vezes nos levam a buscar um fechamento simbólico para aliviar angústias internas.
Para fechar, indicamos livros e filmes que ampliam essa discussão, oferecendo uma pausa reflexiva para o caos de dezembro.
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40:28
A capacidade de acreditar
Neste episódio, falamos sobre a ideia de “acreditar em”, preconizada por D. W. Winnicott.
Afinal, o que é necessário para acreditarmos em nós mesmos? Será que, antes disso, precisamos que alguém acredite em nosso potencial até que possamos desenvolver essa capacidade por conta própria?
Para enriquecer essa reflexão, recorremos ao livro Natureza Humana (Winnicott, 2024) e dialogamos com algumas ideias de Byung-Chul Han.
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37:27
A tirania da autocobrança
Nesse episódio, exploramos a relação entre a psicanálise e a autocobrança, um fenômeno que atravessa a vida contemporânea. Discutimos como o Supereu, essa instância interna que Freud descreveu como a voz da crítica, pode se transformar em um tirano que exige perfeição constante - sobretudo quando tomamos como referência as exigências impostas pelo neoliberalismo.
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41:13
Sobre o fim de uma análise
Como se termina uma análise? Qual é o momento certo de interromper um processo analítico? Por que a gente precisa realizar esse trabalho de luto que, por vezes, é tão doloroso? Usando as teorias de Freud, Klein e Winnicott, discutimos essas questões e outros assuntos neste episódio. Ah, também compartilhamos alguns trechos do último capítulo do livro “Poemas de amor no divã”.
Freud explica ou Freud implica? Já passou da hora da psicanálise descer de sua “torre de marfim” e se tornar mais acessível (no sentido mais amplo do termo).
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio