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A Saúde é Coletiva

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  • #32 Como a violência e o medo impactam a saúde pública?, com Jacqueline Muniz
    2025 foi o ano em que o Brasil viveu a operação policial mais letal de toda a sua história. Este é o assunto deste episódio do podcast “A saúde é coletiva”, da Abrasco. Para conversar com a gente sobre violência e segurança pública, convidamos a pesquisadora Jacqueline Muniz, professora do Departamento de Segurança Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF) e que ocupou funções dirigentes na área Segurança Pública no governo do Estado do Rio de Janeiro e Ministério da Justiça.Com mais de 30 anos de trajetória nessa área, Jacqueline desmonta as narrativas que alimentam o medo social, explica como a lógica da guerra orienta políticas públicas ineficazes e defende que não existe saúde coletiva sem segurança pública democrática e baseada em rotinas protegidas. “Segurança é rotina. Quando você sabota a rotina, você inviabiliza a vida das pessoas. O nosso problema não é falta de conhecimento. O nosso problema é político, e a nossa solução é política”, acrescenta.Vale lembrar que a Abrasco é uma das entidades ale lembrar que a Abrasco é uma das entidades que assinaram o ⁠“ “Manifesto por uma Segurança Pública cidadã!”, que repudia a operação policial realizada em 28 de outubro de 2025 no Rio de Janeiro. O documento alerta que os impactos da violência armada no estado “vão muito além das estatísticas de criminalidade” e que “desembocam em um problema de saúde pública”, pelas diversas maneiras como a violência corrói o cotidiano e a vida das pessoas. >>> Este é o último episódio da quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia. Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando lançarmos a quinta temporada, em 2026.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ Frente pela Vida repudia a violência e cobra transparência nas investigações das ações de segurança no Rio de Janeiro: https://abrasco.org.br/frente-pela-vida-repudia-a-violencia-e-cobra-transparencia-nas-investigacoes-das-acoes-de-seguranca-no-rio-de-janeiro/ >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    33:45
  • #31 Por que o SUS é um marco da democracia brasileira?, com Gastão Wagner Campos
    Em 2025, a Lei nº 8.080 de 1990, que regulamentou o Sistema Único de Saúde (SUS), completou 35 anos. A partir do artigo 196 da Constituição de 1988, que prevê a saúde como direito de todos e dever do Estado, e da Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990), o Brasil construiu o maior sistema público com acesso universal do planeta. O SUS promoveu uma revolução na atenção, promoção e prevenção em saúde, num país historicamente desigual e onde, até 1988, o acesso aos serviços de saúde era condicionado ao trabalho formal e contribuições previdenciárias. Trinta e cinco anos depois, mesmo sendo um marco democrático, quais desafios persistem? Fruto de lutas e movimentos, como da Reforma Sanitária, e da participação de diversos atores além da Abrasco, o SUS se mostra uma construção ainda em curso. É com uma dessas figuras que a equipe do podcast da Abrasco conversou para este episódio: o médico sanitarista e pesquisador Gastão Wagner de Sousa Campos. Além de ex-presidente da Abrasco, Gastão também é professor titular do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Se desconstruir a democracia, o SUS fica muito exposto”, declarou.  >>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 18 de novembro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: Evento ‘14º Abrascão’Lei nº 8.080 (1990)Lei nº 8.689 (1993)>>> Dica cultural do entrevistado:Livro ‘Escrever é humano -  Como dar vida à sua escrita em tempos de robôs’, de Sérgio Rodrigues (2025, Ed. Companhia das Letras)>>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    31:05
  • #30 Há saúde coletiva sem justiça socioambiental e climática?, com Neidinha Suruí
    Hoje a nossa convidada especial do podcast é a indigenista Ivaneide Bandeira Cardozo, mais conhecida como Neidinha Suruí. Há décadas, ela luta em defesa dos direitos humanos, da floresta e dos povos indígenas na Amazônia. Neidinha tem formação em História e é mestra em Geografia. É também fundadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. “A partir do contato com essa sociedade não-indígena, ela impõe ao indígena se vestir. E acaba com seu sistema alimentar porque introduz alimentação industrializada, e aí você fica viciado em açúcar, sal… E você adquire doenças, mas não tem dinheiro para tratar. E você ainda tem um processo de discriminação de vários lados e isso te atinge mentalmente”, conta ela.Neidinha Suruí, por conta dessa luta em defesa dos direitos humanos, é hoje uma das ativistas mais ameaçadas do país, e vive sob proteção do Estado. “O que não é muito fácil porque você não pode sair por aí com tranquilidade, porque você não sabe de onde vem o ataque”, explica.>>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 14 de outubro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    33:26
  • #29 Sem enfrentar as desigualdades, é possível garantir o direito à saúde no Brasil?, com Aline Rocha
    Há décadas, o Brasil é apontado como um dos países mais desiguais do mundo. O Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades 2025 traz um retrato atualizado dessa realidade, mostrando onde avançamos, onde paramos e onde, infelizmente, retrocedemos. Do total de 43 indicadores analisados, 25 registraram avanços.Esse relatório é produzido anualmente pelo Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, do qual a Abrasco faz parte. E este é o assunto central de mais um episódio do nosso o podcast “A saúde é coletiva”. Para conversar com a gente sobre esses números e também nos ajudar a traduzir o significado desses dados, entrevistamos  a coordenadora do Observatório Brasileiro das Desigualdades, Aline Rocha.Na área da saúde, por exemplo, o levantamento mostra que a taxa de óbitos por causas evitáveis aumentou entre 2021 e 2023, com homens e pessoas negras concentrando os piores resultados. Também a mortalidade até os 44 anos é mais alta entre homens negros, enquanto mulheres não negras vivem mais. “Nesse caso das mortes evitáveis, temos a necessidade de ações como o fortalecimento de promoção da saúde, de prevenção de doenças, de diagnóstico precoce, de tratamento oportuno e adequado justamente para dar conta dessas desigualdades no cuidado, nas barreiras de acesso, nas condições de vida. No final das contas a gente está sempre falando de garantir acesso a direitos.”Apesar de alguns avanços, os indicadores sociais revelam que o Brasil segue marcado por desigualdades regionais, afetando diretamente saúde, educação, segurança e condições de vida. “Nada disso está dado. Nem a democracia, nem a saúde. Então, os dois precisam ser defendidos e trabalhados diariamente nos espaços onde qualquer um esteja, por exemplo, no trabalho das organizações da sociedade civil”, conclui.>>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 14 de outubro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ >>> Dica cultural do entrevistado:Música “A cara do Brasil”, interpretada por Ney Matogrosso: https://tinyurl.com/s84zu4mv >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    30:00
  • #28 Cerrado em risco: por que o desmatamento é também questão de saúde?, com Maryellen Crisóstomo
    Neste episódio do podcast “A saúde é coletiva”, da Abrasco, vamos falar sobre um dos biomas brasileiros que mais tem sido devastado pelo avanço do agronegócio e sofrido graves  impactos por  mudanças climáticas: o Cerrado. Não por acaso trazemos este tema agora: 11 de setembro é o Dia Nacional do Cerrado, uma data que nos convida a refletir sobre a importância desse bioma, sua biodiversidade e o seu papel fundamental na regulação climática e na produção de água para o Brasil.E é justamente no Cerrado - mais especificamente em Brasília - que vai acontecer o nosso 14º Abrascão, de 28 de novembro a 3 de dezembro de 2025. E a justiça climática é um dos temas desta edição do nosso congresso.Por isso, convidamos para este episódio a jornalista Maryellen Crisóstomo, da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins, afiliada à Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq). “As mudanças climáticas, no estágio em que estão são mais uma violência contra os corpos negros, os corpos não-brancos que habitam o Cerrado brasileiro”. Ela é quilombola do território Baião, que fica no município de Almas (TO), é ativista climática na luta contra o racismo ambiental, é mestranda em Letras, além de ser graduanda em Direito. “Meu território está sendo explorado pela mineração, mas não perguntaram [para nós] em nenhum momento, não houve consulta [prévia]. Então, está em jogo a minha segurança física, minha segurança alimentar, a sobrevivência do meu território para que o mundo adote energia eólica às custas da minha família, da minha história”, conta.O Cerrado é o segundo maior bioma do país e abrange a região conhecida como Matopiba, uma das principais fronteiras agrícolas do país. Só em 2023, foram 1 milhão de hectares de mata desmatados no Cerrado, o que equivale a 1 milhão de campos de futebol. O dado é do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). >>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 09 de setembro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ >>> Dica cultural da entrevistada:YouTube da banda de rap quilombola “Realidade Negra”: https://www.youtube.com/@RealidadeNegra Livro “Mulheres quilombolas: territórios de existência negras femininas”, organizado por Selma dos Santos Dealdina (Jandaíra Editora): https://www.editorajandaira.com.br/mulheres-quilombolas >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    32:09

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Sobre A Saúde é Coletiva

“A saúde é coletiva” é o podcast da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia. A terceira temporada terá estreia no primeiro trimestre de 2025. Quinzenalmente, sempre às terças-feiras, uma entrevista inédita sobre pautas atuais da Saúde Coletiva e seus reflexos na política, economia, direito, cultura, entre outros. A cada episódio, você também confere dicas de filmes, livros ou músicas, a partir de recomendações dos entrevistados ou abrasquianos. Contato:[email protected] | Site: abrasco.org.br
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Generated: 12/5/2025 - 10:09:57 AM