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A Saúde é Coletiva

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  • #31 Por que o SUS é um marco da democracia brasileira?, com Gastão Wagner Campos
    Em 2025, a Lei nº 8.080 de 1990, que regulamentou o Sistema Único de Saúde (SUS), completou 35 anos. A partir do artigo 196 da Constituição de 1988, que prevê a saúde como direito de todos e dever do Estado, e da Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990), o Brasil construiu o maior sistema público com acesso universal do planeta. O SUS promoveu uma revolução na atenção, promoção e prevenção em saúde, num país historicamente desigual e onde, até 1988, o acesso aos serviços de saúde era condicionado ao trabalho formal e contribuições previdenciárias. Trinta e cinco anos depois, mesmo sendo um marco democrático, quais desafios persistem? Fruto de lutas e movimentos, como da Reforma Sanitária, e da participação de diversos atores além da Abrasco, o SUS se mostra uma construção ainda em curso. É com uma dessas figuras que a equipe do podcast da Abrasco conversou para este episódio: o médico sanitarista e pesquisador Gastão Wagner de Sousa Campos. Além de ex-presidente da Abrasco, Gastão também é professor titular do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Se desconstruir a democracia, o SUS fica muito exposto”, declarou.  >>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 18 de novembro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: Evento ‘14º Abrascão’Lei nº 8.080 (1990)Lei nº 8.689 (1993)>>> Dica cultural do entrevistado:Livro ‘Escrever é humano -  Como dar vida à sua escrita em tempos de robôs’, de Sérgio Rodrigues (2025, Ed. Companhia das Letras)>>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    31:05
  • #30 Há saúde coletiva sem justiça socioambiental e climática?, com Neidinha Suruí
    Hoje a nossa convidada especial do podcast é a indigenista Ivaneide Bandeira Cardozo, mais conhecida como Neidinha Suruí. Há décadas, ela luta em defesa dos direitos humanos, da floresta e dos povos indígenas na Amazônia. Neidinha tem formação em História e é mestra em Geografia. É também fundadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. “A partir do contato com essa sociedade não-indígena, ela impõe ao indígena se vestir. E acaba com seu sistema alimentar porque introduz alimentação industrializada, e aí você fica viciado em açúcar, sal… E você adquire doenças, mas não tem dinheiro para tratar. E você ainda tem um processo de discriminação de vários lados e isso te atinge mentalmente”, conta ela.Neidinha Suruí, por conta dessa luta em defesa dos direitos humanos, é hoje uma das ativistas mais ameaçadas do país, e vive sob proteção do Estado. “O que não é muito fácil porque você não pode sair por aí com tranquilidade, porque você não sabe de onde vem o ataque”, explica.>>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 14 de outubro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    33:26
  • #29 Sem enfrentar as desigualdades, é possível garantir o direito à saúde no Brasil?, com Aline Rocha
    Há décadas, o Brasil é apontado como um dos países mais desiguais do mundo. O Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades 2025 traz um retrato atualizado dessa realidade, mostrando onde avançamos, onde paramos e onde, infelizmente, retrocedemos. Do total de 43 indicadores analisados, 25 registraram avanços.Esse relatório é produzido anualmente pelo Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, do qual a Abrasco faz parte. E este é o assunto central de mais um episódio do nosso o podcast “A saúde é coletiva”. Para conversar com a gente sobre esses números e também nos ajudar a traduzir o significado desses dados, entrevistamos  a coordenadora do Observatório Brasileiro das Desigualdades, Aline Rocha.Na área da saúde, por exemplo, o levantamento mostra que a taxa de óbitos por causas evitáveis aumentou entre 2021 e 2023, com homens e pessoas negras concentrando os piores resultados. Também a mortalidade até os 44 anos é mais alta entre homens negros, enquanto mulheres não negras vivem mais. “Nesse caso das mortes evitáveis, temos a necessidade de ações como o fortalecimento de promoção da saúde, de prevenção de doenças, de diagnóstico precoce, de tratamento oportuno e adequado justamente para dar conta dessas desigualdades no cuidado, nas barreiras de acesso, nas condições de vida. No final das contas a gente está sempre falando de garantir acesso a direitos.”Apesar de alguns avanços, os indicadores sociais revelam que o Brasil segue marcado por desigualdades regionais, afetando diretamente saúde, educação, segurança e condições de vida. “Nada disso está dado. Nem a democracia, nem a saúde. Então, os dois precisam ser defendidos e trabalhados diariamente nos espaços onde qualquer um esteja, por exemplo, no trabalho das organizações da sociedade civil”, conclui.>>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 14 de outubro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ >>> Dica cultural do entrevistado:Música “A cara do Brasil”, interpretada por Ney Matogrosso: https://tinyurl.com/s84zu4mv >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    30:00
  • #28 Cerrado em risco: por que o desmatamento é também questão de saúde?, com Maryellen Crisóstomo
    Neste episódio do podcast “A saúde é coletiva”, da Abrasco, vamos falar sobre um dos biomas brasileiros que mais tem sido devastado pelo avanço do agronegócio e sofrido graves  impactos por  mudanças climáticas: o Cerrado. Não por acaso trazemos este tema agora: 11 de setembro é o Dia Nacional do Cerrado, uma data que nos convida a refletir sobre a importância desse bioma, sua biodiversidade e o seu papel fundamental na regulação climática e na produção de água para o Brasil.E é justamente no Cerrado - mais especificamente em Brasília - que vai acontecer o nosso 14º Abrascão, de 28 de novembro a 3 de dezembro de 2025. E a justiça climática é um dos temas desta edição do nosso congresso.Por isso, convidamos para este episódio a jornalista Maryellen Crisóstomo, da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins, afiliada à Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq). “As mudanças climáticas, no estágio em que estão são mais uma violência contra os corpos negros, os corpos não-brancos que habitam o Cerrado brasileiro”. Ela é quilombola do território Baião, que fica no município de Almas (TO), é ativista climática na luta contra o racismo ambiental, é mestranda em Letras, além de ser graduanda em Direito. “Meu território está sendo explorado pela mineração, mas não perguntaram [para nós] em nenhum momento, não houve consulta [prévia]. Então, está em jogo a minha segurança física, minha segurança alimentar, a sobrevivência do meu território para que o mundo adote energia eólica às custas da minha família, da minha história”, conta.O Cerrado é o segundo maior bioma do país e abrange a região conhecida como Matopiba, uma das principais fronteiras agrícolas do país. Só em 2023, foram 1 milhão de hectares de mata desmatados no Cerrado, o que equivale a 1 milhão de campos de futebol. O dado é do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). >>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 09 de setembro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ >>> Dica cultural da entrevistada:YouTube da banda de rap quilombola “Realidade Negra”: https://www.youtube.com/@RealidadeNegra Livro “Mulheres quilombolas: territórios de existência negras femininas”, organizado por Selma dos Santos Dealdina (Jandaíra Editora): https://www.editorajandaira.com.br/mulheres-quilombolas >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    32:09
  • #27 Existência negra e saúde: como o racismo gera desigualdades persistentes?, com Muniz Sodré
    Hoje chamamos um dos maiores pensadores do Brasil para discutir o racismo e suas consequências. Nosso entrevistado especial do Podcast “A saúde é coletiva”, da Abrasco, é o sociólogo e pesquisador Muniz Sodré, referência internacional na área da comunicação . “Os corpos raciais foram sempre aqueles postos a trabalhar, suscetíveis à escravização. A racialização dos corpos se faz pela diferença de um padrão de branquitude universal, que a Europa instituiu. Portanto, a diferença de um corpo racial e um corpo social se mantém hoje e ultrapassa a condição dita negra”, comenta.Sodré é professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) , imortal da Academia de Letras da Bahia desde 2019 e atualmente colunista da “Folha de S. Paulo”. Ele já escreveu dezenas de livros, entre eles as obras “Pensar Nagô” e “Fascismo da Cor: uma radiografia do racismo nacional”, ambas à venda na Livraria da Abrasco na loja online ou na física que fica no Campus Manguinhos da Fiocruz, no prédio da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), no Rio de Janeiro. Para ele, para avançar no combate ao racismo, é preciso ter interlocução com quem está nos territórios nacionais e inovar no discurso. “A atitude progressista passa pela comunicação progressista, pela comunicação da não-violência. O discurso é chave. Por que a direita cresceu tanto no país? Porque encontrou chaves discursivas, que podem ser enganadoras, mas são chaves”, opina.>>> Esta é a quarta temporada do podcast “A saúde é coletiva”, uma iniciativa da  Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia.Novos episódios às terças-feiras alternadas.>>> Siga nosso canal no seu tocador de podcast preferido para ser notificado quando publicarmos novos conteúdos. O próximo episódio vai ao ar em 9 de setembro de 2025.Gostou do episódio? É o apoio de cada pessoa associada que nos permite seguir produzindo conteúdos como estes! Associe-se à Abrasco e fortaleça a Saúde Coletiva!  Acesse: https://abrasco.org.br/associe-se/ >>> Saiba mais: https://abrasco.org.br/iniciativas/a-saude-e-coletiva-o-podcast-da-abrasco/14º Abrascão: https://saudecoletiva.org.br/ >>> Dica cultural do entrevistado:Documentário “3 Obás de Xangô”, dirigido por Sérgio Machado (2024; 77 minutos). Trailer oficial: https://www.youtube.com/watch?v=KgsxWarT3Ls >>> Ficha técnicaRoteiro, narração, edição e sonorização (Rádio Tertúlia): Beatriz Pasqualino. Coordenação: Ártemis Caldeira Brant e Thiago Barreto (Abrasco), e Beatriz Pasqualino.Comunicação e pesquisa (Abrasco): Daniel Lyra-Queiroz e Letícia Maçulo. Relacionamento e Marketing (Abrasco): Clara Alonso e Rafaela Pinheiro.Projeto Gráfico: Estúdio Massa. Apoio de locução (Rádio Tertúlia): Joana Côrtes.
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    26:08

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Sobre A Saúde é Coletiva

“A saúde é coletiva” é o podcast da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), com produção da Rádio Tertúlia. A terceira temporada terá estreia no primeiro trimestre de 2025. Quinzenalmente, sempre às terças-feiras, uma entrevista inédita sobre pautas atuais da Saúde Coletiva e seus reflexos na política, economia, direito, cultura, entre outros. A cada episódio, você também confere dicas de filmes, livros ou músicas, a partir de recomendações dos entrevistados ou abrasquianos. Contato:[email protected] | Site: abrasco.org.br
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Generated: 11/5/2025 - 9:20:16 AM